quarta-feira, março 27, 2013

Tim Keller: Contextualização Bíblica.

 
Keller utiliza 3 textos para falar sobre a relação entre a bíblia e a cultura, primeiro Romanos 1 e 2 que provê a base da contextualização, embora alguns aspectos da cultura podem ser aceitos, devemos examiná-los a luz das Escrituras. A segunda passagem, 1 Coríntios 9, fala da motivação da contextualização, nos lembrando da flexibilidade e sermos aptos a adaptarmos a mensagem do evangelho. Terceiro, em 1 Coríntios 1, a bíblia nos dá uma formula para a contextualização que equilibra a afirmação e o confronto da cultura.

ROMANOS 1 E 2 E A NATURZA MISTA DA CULTURA.
Toda cultura é um conjunto de bons e maus elementos. Procura responder a certas questões sobre porque estamos aqui? Quais são as coisas mais importantes na vida? O que está errado com o mundo?  Nenhuma cultura é neutra,mesmo que certas posturas não sejam conscientes. Romanos 1 e 2 mostra que todos pecamos e caímos da glória de Deus, tanto judeus como gentios estão perdidos. Os pagãos fizeram da sensualidade, um ídolo,enquanto os judeus fizeram de sua justiça moral, como cada cultura, eles olham para algo além de Deus para justificar e salvar a eles. O texto bíblico coloca que todos os seres humanos possuem um conhecimento primdordial de Deus, como está 2:14-15, há uma revelação geral ou graça comum, um conhecimento não-salvífico de Deus, presente de alguma forma em toda cultura. Este é um conhecimento geral de que existe Deus.
Romanos 1:18-25 nos dá uma visão dinâmica e balanceada de como a revelação geral (ou graça comum) acontece na vida das pessoas. Vemos que a verdade foi suprimida, mas ela continua em nós, a realidade da natureza de Deus e nossa obrigação para com ele continua presente em nós. A revelação geral não são apenas princípios estáticos,  é a insistente pressão da verdade de Deus em nossa consciência.
Cada cultura humana é uma complexa mistura de verdades brilhantes, meia verdades e resistências à verdade. Cada cultura terá um discurso de idolatria com ela. E, ainda assim, cada cultura terá um testemunho da verdade de Deus nela. Deus dá bons dons de sabedoria, talento, beleza, habilidade sem olhar para o mérito, Ele deixa como sementes para enriquecer, abrilhantar e preservar o mundo, sem este entendimento de cultura, cristãos tenderão a pensasr que eles podem viver auto-suficientes, isolados das contribuições daqueles que estão no mundo. Sem uma apreciação da graça de Deus disposta na cultura, cristão poderão lutar para entender porque não-cristãos, por vezes, excedem cristãos em sua prática moral, sabedoria e habilidade. A doutrina do pecado significa que como crentes nunca seremos tão bons como a nossa cosmovisão nos mostra que deveríamos. E ao mesmo tempo, a doutrina da nossa criação como imagem de Deus,  e um entendimento da graça comum, nos lembra que não crentes nunca são tão ruins quanto sua falsa visão de mundo gostaria que fossem.
O relacionamento com a cultura deve ser de um desfrutar crítico e um cuidado apropriado, devemos desfrutar dos insights e a criatividade das pessoas e culturas, reconhecer e celebrar as expressões de justiça, sabedoria, verdade e beleza em cada cultura, contudo, com cuidado, porque aquilo foi distorcido pelo pecado, em particular, o pecado da idolatria.  Todas as culturas contém elementos de luz e trevas.  Tanto culturas tradicionais como liberais.
Um entendimento coerente do evangelho, cristãos são salvos mas pecadores, da imagem de Deus, pessoas estão perdidas mas elas refletem a natureza de Deus, e da graça comum, todas as pessoas suprimiram a verdade sobre Deus, mas elas ainda ouvem ou sabem isto, nos provê um entendimento da cultura, nos dá base para a contextualização
PRIMEIRO CORINTIOS 9 E A FLEXIBLIDADE DIANTE DA CULTURA.
Paulo fala sobre o escândalo, a pedra de tropeço, e providencia como um caso de estudo um  conflito na igreja de Corinto. Os cristãos judeus, por vezes, compravam carne depois dela ter sido usada em um cerimônia para ídolos, os judeus sabiam que os ídolos não eram nada, e então, acreditavam que não havia nada de errado em comer essa carne. Os cristãos gentios, contudo, ficaram apavorados com isto, como antigos pagãos, eles não poderiam comer esta carne sem sentirem espiritualmente afetados- 1Co 8.7-, e ao ver os irmãos judeus fazendo isto livremente.
Paulo responde que os judeus estavam certos teologicamente, a carne não tinha problemas, e os cristãos gentios tinham uma consciência fraca controlada por tabus culturais – 1Co 8:4-5.  Ainda assim, Paulo fala os crentes judeus, que chama de fortes, não devem usar sua liberdade cultural nesta situação, eles devem se refrear de comer a carne, para remover a pedra de tropeço – 1 Co 8.9-12 dos irmãos gentios. Adaptação cultural é vista aqui como uma expressão de amor. Mais tarde, em 1 Co 10:32 – 11:1, Paulo explica isto em uma forma de princípio, em áreas que a Bíblia nos deixa livres, quando nos estamos no ministério cristão, devemos constantemente engajar numa adaptação cultural- refreando de certas atitudes e comportamentos para remover pedras de tropeço desnecessárias do caminho das pessoas com uma percepção cultural distinta. Por exemplo, talvez nós tenhamos que nos abster de alguma música particular, roupa, comida e práticas não essenciais e conceitos que podem destratar ou repulsar as pessoas de uma clara percepção do evangelho. Semelhantemente, quando a bíblia não fala, não devemos elevar as normas relativas humanas para absolutos.
Toda cultura tem bons e maus elementos nela, se numa nova cultura, algum aspecto não compromete o evangelho em si, e deixa mais acessível para os outros, não há razão para adaptar-se a este elemento por cortesia e amor, mesmo se não é sua preferência.
Uma contextualização apropriada significa causar o escandâlo correto – aquele que o evangelho impõe aos pecadores. e remover todos os desnecessários. Este é o motivo para a contextualização.
PRIMEIRO CORINTIOS 1 E O EQUILÍBRIO BIBLICO.

O texto em análise é 1Co 1:22-25, os judeus queriam sinais miraculosos e os gregos, sabedoria.  Aqui Paulo assume a natureza mista da cultura, ele fala com os gregos confrontando-os sobre seu ídolo cultural, a sabedoria. A cultura grega colocava alto valor na filosofia, para os gregos a salvação não viria através do ensino, mas do crucificado. Para a cultura judaica, os maiores valores eram outros, Paulo os coloca como sinais miraculosos, poder e força, a cultura judaica é bem prática, valoriza ações e resultados,  para eles, a salvação que vem da crucificação é fraca e ineficaz. Um messias deveria sobrepujar os romanos, um salvador fraco e sofredor não fazia sentido algum para os judeus.
Enquanto o cristianismo ofende cada cultura de maneiras distintas, também leva as pessoas à Cristo e sua obra de modos diferentes. Os gregos viram na cruz a sabedoria perfeita, sendo possível para Deus sendo tanto o justo como justificador daqueles que creram nele. E os judeus, viram na cruz o verdadeiro poder, significa que nossos mais poderosos inimigos foram derrotados, o pecado, a culpa e a morte.
Paulo aplioca o evangelho para confrontar e completar cada sociedade e sua base cultural narrativa.  Ele confronta cada cultura sobre seus ídolos, e ainda assim, positivamente aponta suas aspirações e seus valores supremos, ele usa a cruz para desafiar a corrida por inteligência dos gregos e a justiça dos judeus. Mostrando que Cristo é a verdadeira sabedoria que os gregos procuravam, e a verdadeira retidão que os judeus queriam.  O argumentação de Paulo não é completamente confrontadora e nem toda afirmativa.  Ele revela as contradições fatais e a idolatria escondida nas culturas e aponta para a resolução que só pode ser encontrada em Cristo. Esta é a básica fórmula para a contextualização.
O DISCURSO DE PAULO EM ATOS.
Keller retoma que já vimos que há uma natureza mista na cultura e uma necessidade de adaptar a mensagem da Bíblia para um contexto cultural específico. No livro de Atos, vemos Paulo contextualizando, comunicando o evangelho para grupos de pessoas diferentes.
Em Atos 13:13-43, em Antioquia, Paulo fala para crentes – judeus, prosélitos e tementes a Deus – gentios que ainda não tinham sido circuncidados-.  Em Listra, Atos 14:6-16, ele fala com camponeses politeístas. Em Atenas, Atos 17:16-34, ele fala com pagãos sofisticados que abandonaram sua crença em deuses literais e agora buscam visões filosóficas – Estoicismo ou Epicurismo-. Em Atos 20:16-38, ele fala com anciões cristãos em Mileto. Em Atos 21:27- 22:22, em Jerusalém, ele fala judeus hostis. E, finalmente, em Atos 24-25, em Cesaréia, ele fala com Felix, Festus e Herodes Agripa, elites governamentais.
Em cada caso, Paulo faz uma apresentação distinta do evangelho, devemos lembrar que os relatos bíblicos dos discursos são fragmentos, em Atos 17, ele é interrompido antes de terminar sua mensagem.  Com este cuidado em mente, podemos ver certos padrões em sua comunicação pública. Com os crentes na bíblia, ele cita as escrituras e João Batista, com os pagãos, ele fala da revelação geral e da grandeza da criação.
Quando fala sobre o pecado, Paulo é claro em sua mensagem para os judeus que a Lei não pode justificá-los – Atos 13.39. Com os pagãos, ele se volta contra os ídolos para mostrar que Deus é a verdadeira fonte de alegria – Atos 14.15-17.  Paulo varia o uso da emoção e da razão, seu vocabulário, suas ilustrações, suas figuras de discurso conforme a sua audîência.
Há muitas formas de apresentação do evangelho em Atos, mas elas têm algo em comum. A existência de um desafio epistemológico, as pessoas estão ouvindo que seu entedimento de Deus e de sua realidade estão errados. Os judeus não estão compreendendo as Escrituras e os gentios não estão entendendo a criação e seus instintos. Há apenas um Deus verdadeiro que criou todas as coisas, que é poderoso e bom – Atos 13.16-22; 14.17)
Existe também um desafio pessoal em relação ao pecado e engano dos ouvintes, os judeus estão tentando observar a lei e os pagãos estão criando idolos. Um grupo está preso na auto-justiça e outro na idolatria convencional. Mas, ambas as audiências estão tentando salvar a si mesmas e fracassam. Com os pagãos, Paulo enfatiza a ressurreição para provar que Jesus é o divino Salvador que veio a este mundo e com os judeus, Paulo demonstra que as promessas da aliança foram cumpridas no Messias sofredor.

OS APELOS DA BÍBLIA.
Pessoas conservadores tendem a colocar o julgamento mais forte que a Bíblia e pessoas mais liberais, tendem a pintar um Deus mais amoroso que está revelado. Pessoas de diferentes culturas e diferentes temperamentos raciocionam de forma distinta.  Carson coloca oito motivações para usarmos quando falamos com não crentes, Keller simplificou em seis categorias no livro:
1. algumas vezes o apelo vem do medo do julgamento e da morte.
2. algumas vezes, o apelo vem de Deus para um desejo de se livrar do peso da culpa e da vergonha – Gl 3.10-12
3. Algumas vezes, o apelo vem de Deus para apreciarmos sua verdade atraente.
4. Algumas vezes, o aplo vem de Deus para satisfazermos nossos anseios existenciais. – João 4
5. Algumas vezes, o aplo vem de Deus para nos ajudar com alguma problema – Mt. 9.20-21
6. Alguma vezes, o apelo para Deus vem de um desejo de amado -

sábado, março 09, 2013

Estante lida (novembro-dezembro)


“Reading isn't the opposite of doing, it's the opposite of dying.” 

 Will SchwalbeThe End of Your Life Book Club

Coloquei algumas metas para 2013, como sempre a primeira das metas é ler e ler bem mais do que o ano passado. Por falar nele, eu tinha me proposto a compartilhar a experiência da leitura, colocando todo mês, os livros que li e comprei e alguma coisa sobre eles.

Então, antes de cumprir uma nova promessa, vou retomar uma antiga, passar a limpo os meses de outubro até o fim de 2012. Num próximo post, até hoje.

Livros comprados:

Every Good Endeavour de Timothy J. Keller
Center Church de Timothy J. Keller
Gospel in Life de Timothy J. Keller
Creature of The Word de Matt Chandler, Eric Geiger e Josh Patterson
O Poder dos Hábitos de Charles Duhigg
A Noite da Arma de David Carr
Cristo e Cultura: uma releitura de D.A. Carso
Gospel: Recovering the Power that made Christianity Revolutionary de J.D. Greear
The Circle Marker de Mark Batterson
Red Letter Revolution de Shane Clairborne e Tony Campolo
O Supremo Propósito de Deus de D.Martyn Lloyd-Jones
Sermões Evangelísticos de D. Martyn Lloyd-Jones
Bonhoeffer, o mártir de Craig Shane
Nem Monge, nem executivo de Paul Freston
Deus joga dados?  de John Houghton


Livros Lidos :
Entre novembro e dezembro
  • Cristologia: como falar sobre Jesus hoje de Ralf K. Wüstenberg
  • Os Desafios de Jesus de N.T. Wright
  • Gone Girl de Gillian Flynch
  • Seguindo Jesus de N.T. Wright
  • Por que a ciência não consegue enterrar Deus de John Lennox
  • A Vida que Satisfaz de Carlos McCord




1. Os Desafios de Jesus e Seguindo Jesus de N.T. Wright. (Editora Palavra)

O primeiro é um livro de apologética e o segundo é um livro devocional. Quem leu N.T.Wright, se depara com um escritor cristão que não tem nada a ver com qualquer outro. Seu pensamento é único. 

Em OS DESAFIOS DE JESUS, Tom Wright busca responder alguns desafios:

1. Como a que lugar pertencer Jesus no mundo judaico de seus dias?
2. Qual era o seu propósito com a pregação do Reino?
3. Qual era o propósito da morte de Jesus?
4. O que aconteceu na páscoa?
5. Como tudo isto se relaciona com os dias atuais?

Sobre o reino, tudo que fazemos como cristãos está baseado na conquista de Jesus, na sua inauguração do reino de Deus, e esta fundação serve como modelo para nós, como Jesus foi para Israel, assim a igreja deve ser para o mundo.

Sobre a cruz, "Ele cria que ele mesmo era aquele que sofreria o destino de Israel. Ele era o Messias, que tomaria para si o destino da nação. Ele havia anunciado o julgamento de YHWH sobre uma nação recalcitrante; agora, como com os profetas dos dias passados, eles planejavam matá-lo. Jesus havia declarado que o caminho do Reino era um caminho de paz, de amor e de cruz. Lutar a guerra com as armas do inimigo significava perder já nos princípios e na prática. Jesus determinou o que seria a sua missão, como vocacionado para representar Israel, perder a batalha no lugar da nação. Isso significava Israel se tornando luz  não apenas para si mesma- os mártires macabeus pensavam apenas em termos da libertação de Israel- mas para todo o mundo" (p.103)

Sobre a deidade de Jesus, "o ministério de Jesus era entendido como uma manifestação da Palavra de Deus, criadora, restauradora, com poder de cura, evidente na criação e prometida pelos profetas como meio através do qual a restauração viria sobre a terra" (p.129).

Sobre a páscoa, Wright começa dizendo que ressurreição está na base para o batismo, a justificação, ética, esperança futura tanto para o homem como para o mundo.

"Na cruz e na ressurreição de Jesus nós encontramos a resposta: o Deus que fez o mundo é revelado em termos de um amor que se doa, um amor que não pode ser colocado em questão por nenhuma hermenêutica pós-moderna; é revelado em um "eu" que se encontra quando se entrega; em uma história que nunca foi manipulativa, mas sempre existiu para curar e restaurar; em uma realidade que pode ser verdadeiramente conhecida, e quando conhecida, revela uma nova dimensão de amor e possibilidade de ser amado" (p.193)

Em SEGUINDO JESUS, Wright compôs o livro em duas partes, a primeira Olhando para Jesus, ele comenta a presença de Jesus em alguns livros da bíblia. Na segunda parte Sacrifício Vivo, fala sobre alguns aspectos da vida e obra de Jesus.

"Se Jesus estivesse esperando que jamais nos envolvêssemos em algo errado, ele não colocaria aquela cláusula na oração do Pai Nosso" p.97

2. Cristologia: Como falar hoje de Jesus  de Ralf K.  Wustenberg (Editora Sinodal)

O livro quer responder perguntas inquietantes, porque crer em Cristo não nos faz intolerante? por que não é pura fantasia? como Deus amoroso se concilia com a morte de seu filho? como Jesus pode redimir todas as pessoas? As respostas que ele propõe   são bem diversificadas, é um livro interessante para conhecermos diversas respostas para tais perguntas, mas é difícil de ler e, assim, a resposta, às vezes, fica mais complicada que a pergunta.


3. GONE GIRL  de Gillian Flynch

“It’s a very difficult era in which to be a person, just a real, actual person, instead of a collection of personality traits selected from an endless Automat of characters.” 

Gone Girl é um romance policial escrito por duas vítimas e autores, é um excelente livro escrito por Gillian Flynch, você tem que ir até o fim mesmo para saber no que vai dar.


O livro é narrado pelos dois personagens principais do livro, Nick e Anne Dunne, um casal que ao completar 5 anos de casamento, a esposa simplesmente desaparece, deixando vestígios que teria sido morta. Ao longo do livro, as mentiras de Nick vão o complicando e um provável diário de Anne também vai narrando o outro lado da história.

É um bom suspense, porque além de uma bela trama, morreu ou não morreu, matou ou não? A gente nunca pode confiar em nenhum dos dois narradores.


Vale a pena ler a resenha do NYT sobre o livro:
http://www.nytimes.com/2012/05/30/books/gone-girl-by-gillian-flynn.html?_r=0

Sem dúvida, é a MELHOR FICÇÃO QUE LI ANO PASSADO.

4. A vida que satisfaz de Carlos McCord (Editora Inspire)

É um dos melhores livros que li na vida, já o li tantas vezes, escrito pelo meu irmão, amigo, mestre e mentor Carlos McCord, andei postando capítulo por capítulo, clique aqui


"Todo dia preciso me reconhecer como morto pra essas coisas e vivo para Deus. Minha satisfação agora está nele somente, não importa quem me procure para fazer uma oferta. Acredito que é por causa do amor e da sua misericórdia que Deus permite esse teste contínuo no nosso viver. O desejo dele é que a certeza de nossa incapacidade de viver longe do Senhor se transforme em uma convicção muito profunda. Também deseja que refutemos a doutrina satanica que diz: Deus não é suficiente" p. 155