Os levitas eram descendentes de Levi, um dos doze filhos de Jacó. Eram a única tribo de Israel que não tinha terra em Canaã. Ao invés de trabalharem a terra,eles tinha que viver e trabalhar para o tabernáculo e na adoração a Deus - eles eram sustentados com dízimos e ofertas do resto do povo - Nm 18:20-24. Os sacerdotes eram levitas que descendiam de Arão (Nm 3:10), enquanto que o resto dos levitas assistiam aos sacerdotes no serviço do tabernáculo. Os levitas eram considerados por Deus como consagrados para este serviço e ministério (Nm 3:5-13) e tinha uma responsabilidade especial de serem santos.
O que seria uma concubina? Um segunda esposa adquirida por compra ou como cativa de guerra, e era permitido numa sociedade poligâmica. Uma concubina era essencialmente uma escrava que não era uma prostituta, mas também não era uma esposa no sentido completo do termo. Era uma esposa de segunda classe. É por isto que nesta passagem o levita é chamado de senhor de sua concubina (Jz 19:27), mas também de seu marido (19:3). Enquanto que Deus deixa claro no começo e no ensino de Jesus que o casamento é somente entre um homem e uma mulher, muitos crentes tiveram muitas esposas e concubinas contrariando o propósito de Deus. Mas, em toda a história bíblica, vemos que a poligamia causou diversos danos e dores nas famílias sem exceção. O que vemos aqui em Juízes é que um levita, que deveria permanecer santo, foi moldado pela cultura pagã em torno, comprando uma concubina e tratando-a como uma peça de sua propriedade.
Naquela
época não havia rei em Israel. Aconteceu que um levita que vivia nos
montes de Efraim, numa região afastada, tomou para si uma concubina, que
era de Belém de Judá.
Mas ela lhe foi infiel. Deixou-o e voltou para a casa do seu pai, em Belém de Judá. Quatro meses depois,
seu marido foi convencê-la a voltar. Ele tinha levado o seu servo e dois jumentos. A mulher o levou para dentro da casa do seu pai, e quando seu pai o viu, alegrou-se.
O sogro dele, pai da moça, o convenceu a ficar ali; e ele permaneceu com eles três dias; todos eles comendo, bebendo e dormindo ali.
No quarto dia, eles se levantaram cedo, e o levita se preparou para partir, mas o pai da moça disse ao genro: "Coma alguma coisa, e depois vocês poderão partir".
Os dois se assentaram para comer e beber juntos. Mas o pai da moça disse: "Eu lhe peço que fique esta noite, e que se alegre".
E, quando o homem se levantou para partir, seu sogro o convenceu a ficar ainda aquela noite.
Na manhã do quinto dia, quando ele se preparou para partir, o pai da moça disse: "Vamos comer! Espere até a tarde! " E os dois comeram juntos.
Então, quando o homem, com a sua concubina e com o seu servo, levantaram-se para partir, o seu sogro, pai da moça, disse outra vez: "Veja, o dia está quase acabando, é quase noite; passe a noite aqui. Fique e alegre-se. Amanhã de madrugada vocês poderão levantar-se e ir para casa".
Não desejando ficar outra noite, o homem partiu rumo a Jebus, isto é, Jerusalém, com dois jumentos selados e com a sua concubina.
Juízes 19:1-10
Mas ela lhe foi infiel. Deixou-o e voltou para a casa do seu pai, em Belém de Judá. Quatro meses depois,
seu marido foi convencê-la a voltar. Ele tinha levado o seu servo e dois jumentos. A mulher o levou para dentro da casa do seu pai, e quando seu pai o viu, alegrou-se.
O sogro dele, pai da moça, o convenceu a ficar ali; e ele permaneceu com eles três dias; todos eles comendo, bebendo e dormindo ali.
No quarto dia, eles se levantaram cedo, e o levita se preparou para partir, mas o pai da moça disse ao genro: "Coma alguma coisa, e depois vocês poderão partir".
Os dois se assentaram para comer e beber juntos. Mas o pai da moça disse: "Eu lhe peço que fique esta noite, e que se alegre".
E, quando o homem se levantou para partir, seu sogro o convenceu a ficar ainda aquela noite.
Na manhã do quinto dia, quando ele se preparou para partir, o pai da moça disse: "Vamos comer! Espere até a tarde! " E os dois comeram juntos.
Então, quando o homem, com a sua concubina e com o seu servo, levantaram-se para partir, o seu sogro, pai da moça, disse outra vez: "Veja, o dia está quase acabando, é quase noite; passe a noite aqui. Fique e alegre-se. Amanhã de madrugada vocês poderão levantar-se e ir para casa".
Não desejando ficar outra noite, o homem partiu rumo a Jebus, isto é, Jerusalém, com dois jumentos selados e com a sua concubina.
Juízes 19:1-10
Naquela
época não havia rei em Israel. Aconteceu que um levita que vivia nos
montes de Efraim, numa região afastada, tomou para si uma concubina, que
era de Belém de Judá.
Mas ela lhe foi infiel. Deixou-o e voltou para a casa do seu pai, em Belém de Judá. Quatro meses depois,
seu marido foi convencê-la a voltar. Ele tinha levado o seu servo e dois jumentos. A mulher o levou para dentro da casa do seu pai, e quando seu pai o viu, alegrou-se.
O sogro dele, pai da moça, o convenceu a ficar ali; e ele permaneceu com eles três dias; todos eles comendo, bebendo e dormindo ali.
No quarto dia, eles se levantaram cedo, e o levita se preparou para partir, mas o pai da moça disse ao genro: "Coma alguma coisa, e depois vocês poderão partir".
Os dois se assentaram para comer e beber juntos. Mas o pai da moça disse: "Eu lhe peço que fique esta noite, e que se alegre".
E, quando o homem se levantou para partir, seu sogro o convenceu a ficar ainda aquela noite.
Na manhã do quinto dia, quando ele se preparou para partir, o pai da moça disse: "Vamos comer! Espere até a tarde! " E os dois comeram juntos.
Então, quando o homem, com a sua concubina e com o seu servo, levantaram-se para partir, o seu sogro, pai da moça, disse outra vez: "Veja, o dia está quase acabando, é quase noite; passe a noite aqui. Fique e alegre-se. Amanhã de madrugada vocês poderão levantar-se e ir para casa".
Não desejando ficar outra noite, o homem partiu rumo a Jebus, isto é, Jerusalém, com dois jumentos selados e com a sua concubina.
Juízes 19:1-10
Mas ela lhe foi infiel. Deixou-o e voltou para a casa do seu pai, em Belém de Judá. Quatro meses depois,
seu marido foi convencê-la a voltar. Ele tinha levado o seu servo e dois jumentos. A mulher o levou para dentro da casa do seu pai, e quando seu pai o viu, alegrou-se.
O sogro dele, pai da moça, o convenceu a ficar ali; e ele permaneceu com eles três dias; todos eles comendo, bebendo e dormindo ali.
No quarto dia, eles se levantaram cedo, e o levita se preparou para partir, mas o pai da moça disse ao genro: "Coma alguma coisa, e depois vocês poderão partir".
Os dois se assentaram para comer e beber juntos. Mas o pai da moça disse: "Eu lhe peço que fique esta noite, e que se alegre".
E, quando o homem se levantou para partir, seu sogro o convenceu a ficar ainda aquela noite.
Na manhã do quinto dia, quando ele se preparou para partir, o pai da moça disse: "Vamos comer! Espere até a tarde! " E os dois comeram juntos.
Então, quando o homem, com a sua concubina e com o seu servo, levantaram-se para partir, o seu sogro, pai da moça, disse outra vez: "Veja, o dia está quase acabando, é quase noite; passe a noite aqui. Fique e alegre-se. Amanhã de madrugada vocês poderão levantar-se e ir para casa".
Não desejando ficar outra noite, o homem partiu rumo a Jebus, isto é, Jerusalém, com dois jumentos selados e com a sua concubina.
Juízes 19:1-10
JUÍZES 19:1-10: Aconteceu também, naqueles dias em que não havia rei em Israel, que houve um homem levita, que, peregrinando aos lados da montanha de Efraim, tomou para si uma mulher concubina, de Belém de Judá. 2 Porém a sua concubina adulterou contra ele, e foi dele para casa de seu pai, a Belém de Judá, e esteve ali alguns dias, a saber, quatro meses. 3 E seu marido se levantou e partiu após ela, para lhe falar conforme o seu coração e para tornar a trazê-la; e o seu moço e um par de jumentos iam com ele, e ela o levou à casa de seu pai, e, vendo-o o pai da moça, alegrou-se ao encontrar-se com ele. 4 E seu sogro, o pai da moça, o deteve e ficou com ele três dias; e comeram, e beberam, e passaram ali a noite. 5 E sucedeu que, ao quarto dia pela manhã, madrugaram, e ele levantou-se para partir; então, o pai da moça disse a seu genro: Conforta o teu coração com um bocado de pão, e depois partireis. 6 Assentaram-se, pois, e comeram ambos juntos, e beberam; e disse o pai da moça ao homem: Peço-te que ainda esta noite queiras passá-la aqui, e alegre-se o teu coração. 7 Porém o homem levantou-se para partir, mas seu sogro o constrangeu a tornar a passar ali a noite. 8 E, madrugando ao quinto dia pela manhã para partir, disse o pai da moça: Ora, conforta o teu coração. E detiveram-se até já declinar o dia e ambos juntos comeram. 9 Então, o homem levantou-se para partir, ele, e a sua concubina, e o seu moço; e disse-lhe seu sogro, o pai da moça: Eis que já o dia se abaixa, e já a tarde vem entrando; peço-te que aqui passes a noite; eis que já o dia vai acabando; passa aqui a noite, e que o teu coração se alegre; e, amanhã de madrugada, levantai-vos a caminhar, e vai-te para a tua tenda. 10 Porém o homem não quis ali passar a noite, mas levantou-se, e partiu, e veio até defronte de Jebus (que é Jerusalém), e com ele o par de jumentos albardados, como também a sua concubina.Aconteceu também, naqueles dias em que não havia rei em Israel, que houve um homem levita, que, peregrinando aos lados da montanha de Efraim, tomou para si uma mulher concubina, de Belém de Judá.
COMO ELA DEIXOU ELE.
Ela fez duas coisas. Primeiro, ela foi infiel para com ele. Literalmente, o hebraico diz que ela fez de meretriz. Segundo, ela deixou ele e retornou para sua família. A razão que sabemos é que ela era muito distante dele e deixou seu mestre- o que não era permitido naquela sociedade. Ela estava com raiva e desgostosa com ele. Isto não causa surpresa. Uma concubina era uma coisa pior que as amantes modernas. Hoje, se um homem tem uma amante, mas se recusa a assumir ela ou casar com ela, ambos tem suas vidas em separado e tem a oportunidade de ver outras pessoas. Mas, uma concubina não era uma esposa, mas era propriedade de seu amante.
QUANTO TEMPO ELE ESPEROU PARA IR ATÉ ELA.
O atraso do levita é uma evidência de que a afeição dele por ela não era muito forte. Ele, evidentemente, não queria ela de volta, por raiva ou indiferença, mas começou a sentir desejo por tê-la de novo. Mais um vez, vemos que esta relação é dirigida por paixões, não por um compromisso mútuo como num casamento real.
POR QUE ELA RETORNOU PARA ELE?
Pelo que vemos o levita foi à sua família com um burro sem montaria para ela e tentou persuadir ela. É interessante que nada que ele diz a mudou. Não há referência para sua resposta exceto que ela tomou ele quando encontrou seu pai. Não ouvimos nada que aconteceu a casa do pai, o texto simplesmente diz que o homem saiu com sua concubina (vs.10).
O pai estava com medo da pena de adultério, que poderia levar a morte e a desgraça de sua família. A pressão para que a concubina voltasse foi enorme. O pai não permitiu que ela ficasse. Esta mulher é simplesmente um objeto, um pedaço da propriedade que produz favores sexuais para seu senhor. Não é um relacionamento pessoal.
JUIZES 19:11-25: Estando, pois, já perto de Jebus, e tendo-se já declinado muito o dia, disse o moço a seu senhor: Caminhai agora, e retiremo-nos a esta cidade dos jebuseus e passemos ali a noite. 12 Porém disse-lhe seu senhor: Não nos retiraremos a nenhuma cidade estranha, que não seja dos filhos de Israel; mas passaremos até Gibeá. 13 Disse mais a seu moço: Caminha, e cheguemos a um daqueles lugares e passemos a noite em Gibeá ou em Ramá. 14 Passaram, pois, adiante e caminharam, e o sol se lhes pôs junto a Gibeá, que é cidade de Benjamim. 15 E retiraram-se para lá, para entrarem a passar a noite em Gibeá; e, entrando ele, assentou-se na praça da cidade, porque não houve quem os recolhesse em casa para ali passarem a noite. 16 E eis que um homem velho vinha à tarde do seu trabalho do campo; e era este homem da montanha de Efraim, mas peregrinava em Gibeá; eram, porém, os homens deste lugar filhos de Benjamim. 17 Levantando ele, pois, os olhos, viu a este passageiro na praça da cidade; e disse o velho: Para onde vais e de onde vens? 18 E ele lhe disse: Passamos de Belém de Judá até aos lados da montanha de Efraim, de onde sou, porquanto fui a Belém de Judá; porém, agora, vou à casa do SENHOR, e ninguém há que me recolha em casa, 19 ainda que há palha e pasto para os nossos jumentos, e também pão e vinho há para mim, e para a tua serva, e para o moço que vem com os teus servos; de coisa nenhuma há falta. 20 Então, disse o velho: Paz seja contigo; tudo quanto te faltar fique ao meu cargo; tão somente não passes a noite na praça. 21 E trouxe-o a sua casa e deu pasto aos jumentos; e, lavando-se os pés, comeram e beberam. 22 Estando eles alegrando o seu coração, eis que os homens daquela cidade (homens que eram filhos de Belial) cercaram a casa, batendo à porta; e falaram ao velho, senhor da casa, dizendo: Tira para fora o homem que entrou em tua casa, para que o conheçamos. 23 E o homem, senhor da casa, saiu a eles e disse-lhes: Não, irmãos meus! Ora, não façais semelhante mal; já que este homem entrou em minha casa, não façais tal loucura.24 Eis que a minha filha virgem e a concubina dele tirarei para fora; humilhai-as a elas e fazei delas o que parecer bem aos vossos olhos; porém a este homem não façais loucura semelhante.25 Porém aqueles homens não o quiseram ouvir; então, aquele homem pegou da sua concubina e lha tirou para fora; e eles a conheceram, e abusaram dela toda a noite até pela manhã, e, subindo a alva, a deixaram.
O pai da concubina é um exemplo normal da hospitalidade do Oriente Médio. Era importante prover uma completa hospitalidade não apenas para os conhecidos, mas para aqueles estrangeiros que viesse a sua porta. Isto era especialmente necessário num tempo quando não havia hotéis. Todas as sociedades, culturas e religiões aceitavam isto. Então, era muito incomum que o levita e seus dois servos não encontrassem alguém que os recebesse. O que aconteceu com a decência da cidade? Isto representa uma quebra no acolhimento, mas também mostra algo pior que egoísmo e indiferença. O homem de Efraim diz: Paz seja contigo; tudo quanto te faltar fique ao meu cargo; tão somente não passes a noite na praça.(vs.20). Ele sabia quão profundamente estava destruído o caráter em sua cidade.
Há uma comparação com Genesis 19:1-11
Estrangeiros vem para a cidade, um bando de homens cerca a casa e querem ter um sexo grupal com eles. Os hospedeiros imploram para que os homens não queiram isto mas eles se recusam e o hospedeiro oferece alguma mulher da casa em troca.
A diferença são:
Em Sodoma, sabemos que todos os homens da cidade era a multidão, enquanto que em Gibeá, apenas alguns homens da cidade (vs.22). Na casa de Ló, os anjos cegam os homens. Enquanto que os homens de Gibeá, eles tomam a concubina e a violentam.
O QUE FAZER COM OS PARALELOS?
A mensagem é clara. Os israelitas tiveram grandes privilégios que nenhuma outra nação na terra teve: os pactos de Abraão e Moisés, a lei e os profetas, o tabernáculo e as promessas, os atos poderosos de Deus para libertar do Egito e a arca da aliança. Ainda assim, os israelitas estão agindo como os cananeus e as nações pagãos que não receberam nada disso. Aqui está o fundo do poço da história de Israel.
JUIZES 19:25-30: Porém aqueles homens não o quiseram ouvir; então, aquele homem pegou da sua concubina e lha tirou para fora; e eles a conheceram, e abusaram dela toda a noite até pela manhã, e, subindo a alva, a deixaram. 26 E, ao romper da manhã, veio a mulher, e caiu à porta da casa daquele homem, onde estava seu senhor, e ficou ali até que se fez claro. 27 E, levantando-se seu senhor pela manhã, e abrindo as portas da casa, e saindo a seguir o seu caminho, eis que a mulher, sua concubina, jazia à porta da casa, com as mãos sobre o limiar. 28 E ele lhe disse: Levanta-te, e vamo-nos, porém não respondeu; então, pô-la sobre o jumento, e levantou-se o homem, e foi-se para o seu lugar. 29 Chegando, pois, à sua casa, tomou um cutelo, e pegou na sua concubina, e a despedaçou com os seus ossos em doze partes e enviou-os por todos os termos de Israel. 30 E sucedeu que cada um que tal via dizia: Nunca tal se fez, nem se viu desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito, até ao dia de hoje; ponderai isto no coração, considerai e falai.
POR QUE OFERECEM A MULHER?
Talvez para honrar e respeitar seu visitante por ser um levita. Como notamos, os levitas eram separados por Deus como seus representantes. É claro que o mal dos homens de Gibeá estava crescendo por seu completo descaso com o status de seu visitante. E por que não ofereceram o homem servo do levita que também estava na casa. Eles queriam um homem. Não porque este incidente mostra que todos os homens consideravam as mulheres como propriedade. Isto é contrário a Gn 1:27.
POR QUE ELA NÃO ENTRA NA CASA?
Uma possibilidade é que ela estava tão moribunda que não teve forças para entrar. Outra possibilidade é que ela ficou imobilizada por desespero e medo por aquilo que seu senhor fez.
O verso 25 não nos conta detalhes do horror daquela noite. Mas, o verso 26 nos mostra um quadro bem específico. Primeiro, ela cai na porta da casa. Depois, vemos que o levita dormiu enquanto ela era violentada e abusada, ele levantou de manhã. Terceiro, sabemos que ele abre as portas com as malas prontas para ir, para seguir seu caminho. E, quarto, sabemos que quando ele vê ela, ele sabe que ela não estava só dormindo e, é bem possível que ele tenha visto quão abusada ela foi. Quinto, sabemos que simplesmente fala para ela levantar e seguir como se fora um animal. Não há expressão de surpresa ou curiosidade nem mesmo simpatia ou compaixão. Sexto, aprendemos que ele mutila seu corpo morto e o corta em doze pedaços para inflamar o resto da nação contra os homens de Gibeá.
O levita quer vingança não por que amava a mulher ou pelo tratamento que deram a ela, ele está preocupado com a perda da propriedade. A resposta de Israel e do narrador no verso 30 mostra que ambos estão errados.
Israel se une desde Otniel, mas a união é por vingança e repugnância por algo feito por israelenses dentro de suas fronteiras, não porque ouviram a Deus ou para julgarem.
O relato do levita do que aconteceu é totalmente editado, ele esconde as partes que o comprometem. Exagera os malfeitores, dizendo que os homens de Gibeá fizeram o feito, não somente os de Belial, diz pretendiam matá-lo quando de fato queriam abusar dele. Ele omite que sacrificou sua concubina ao invés de lutar para protegê-la, apenas reporta que a estupraram. Ninguém que ouve este relato conseguiria suspeitar que ele mesmo contribuiu para a morte da mulher.
Israel está unido em seu propósito de dar o troco. Mas, antes, eles enviam homens a Benjamin, perguntando sobre quem fez estes atos, para eliminar o mal de Israel. Os de Benjamin não ouvem e se juntam aos homens de Gibeá somando 26 mil soldados para lutarem contra 400 mil israelitas.
Por que eles não entregaram os malfeitores?
Um ídolo que mais destrói a unidade humana é o ídolo da nossa consanguinidade, aquela atitude de minha familia, meu país. Benjamin recusa a dar a qualquer de fora o direito de julgar os homens de Gibeá. Eles colocam seus laços sanguíneos acima de uma ordem moral transcendente.
O fracasso em obedecer a voz de Deus e conquistar Canaã leva agora a uma guerra civil.
Fonte
JUDGES FOR YOU de Timothy Keller
O levita quer vingança não por que amava a mulher ou pelo tratamento que deram a ela, ele está preocupado com a perda da propriedade. A resposta de Israel e do narrador no verso 30 mostra que ambos estão errados.
Então todos os israelitas, de Dã a Berseba, e de Gileade, saíram como um só homem e se reuniram em assembléia perante o Senhor em Mispá. Os líderes de todo o povo das tribos de Israel tomaram seus lugares na assembléia do povo de Deus, quatrocentos mil soldados armados de espada. ( Os benjamitas souberam que os israelitas haviam subido a Mispá. ) Os israelitas perguntaram: "Como aconteceu essa perversidade? " Então o levita, marido da mulher assassinada, disse: "Eu e a minha concubina chegamos a Gibeá de Benjamim para passar a noite. Durante a noite os homens de Gibeá vieram para atacar-me e cercaram a casa, com a intenção de matar-me. Então violentaram minha concubina, e ela morreu. Juízes 20:1-5
Israel se une desde Otniel, mas a união é por vingança e repugnância por algo feito por israelenses dentro de suas fronteiras, não porque ouviram a Deus ou para julgarem.
O relato do levita do que aconteceu é totalmente editado, ele esconde as partes que o comprometem. Exagera os malfeitores, dizendo que os homens de Gibeá fizeram o feito, não somente os de Belial, diz pretendiam matá-lo quando de fato queriam abusar dele. Ele omite que sacrificou sua concubina ao invés de lutar para protegê-la, apenas reporta que a estupraram. Ninguém que ouve este relato conseguiria suspeitar que ele mesmo contribuiu para a morte da mulher.
Peguei minha concubina, cortei-a em pedaços e enviei um pedaço a cada região da herança de Israel, pois eles cometeram essa perversidade e esse ato vergonhoso em Israel. Agora, todos vocês israelitas, manifestem-se e dêem o seu veredicto". Todo o povo se levantou como se fosse um só homem, dizendo: "Nenhum de nós irá para casa. Nenhum de nós voltará para o seu lar. Mas é isto que faremos agora contra Gibeá: Separaremos, por sorteio, de todas as tribos de Israel, de cada cem homens dez homens, de cada mil homens cem, de cada dez mil homens mil, para conseguirem provisões para o exército poder chegar a Gibeá de Benjamim e dar a eles o que merecem por todo esse ato vergonhoso cometido em Israel".E todos os israelitas se ajuntaram e se uniram como um só homem contra a cidade. As tribos de Israel enviaram homens a toda a tribo de Benjamim, dizendo: "O que vocês dizem dessa maldade terrível que foi cometido no meio de vocês? Agora, entreguem esses canalhas de Gibeá, para que os matemos e eliminemos esse mal de Israel". Mas os benjamitas não quiseram ouvir seus irmãos israelitas. Vindos de suas cidades, reuniram-se em Gibeá para lutar contra os israelitas. Naquele dia os benjamitas mobilizaram vinte e seis mil homens armados de espada que vieram das suas cidades, além dos setecentos melhores soldados que viviam em Gibeá. Dentre todos esses soldados havia setecentos canhotos, muito hábeis, e cada um deles podia atirar uma pedra com a funda num cabelo sem errar. Israel, sem contar os de Benjamim, convocou quatrocentos mil homens armados de espada, todos eles homens de guerra. Juízes 20:6-17
Israel está unido em seu propósito de dar o troco. Mas, antes, eles enviam homens a Benjamin, perguntando sobre quem fez estes atos, para eliminar o mal de Israel. Os de Benjamin não ouvem e se juntam aos homens de Gibeá somando 26 mil soldados para lutarem contra 400 mil israelitas.
Por que eles não entregaram os malfeitores?
Um ídolo que mais destrói a unidade humana é o ídolo da nossa consanguinidade, aquela atitude de minha familia, meu país. Benjamin recusa a dar a qualquer de fora o direito de julgar os homens de Gibeá. Eles colocam seus laços sanguíneos acima de uma ordem moral transcendente.
O fracasso em obedecer a voz de Deus e conquistar Canaã leva agora a uma guerra civil.
A maior contribuição do livro de Juízes é a clara mensagem de que Israel necessitava de um Messias que estivesse presente e ativo... Israel, apesar de haver alcançado a herança prometida e de poder desfrutar de todos os benefícios dessa posse, ainda estava em extrema necessidade de um sacerdócio santificado, uma voz profética fiel e, finalmente, um servo real obediente (VAN GRONINGEN, Gerard. Messianic revelation in the Old Testament. Eugene: Wipf and Stock, 1990, p. 268)
Fonte
JUDGES FOR YOU de Timothy Keller