TED era um evento anual na Califórnia, que agora se diversificou em vários eventos. No último ficou famoso pela palestra de Allain de Botton, de quem já li alguns livros, acho ele divertido até.
Ele defende o uso da religião pelo ateísmo, não é um ateísmo antigo que nega a religião como superstição, mas uma sofisticação que busca na religião elementos que podem explicar certas coisas com a devida negação da existência de Deus, claro.
O novo ateísmo é algo que não encontrou no Brasil nenhum eco, por ora. A discussão está lá fora em obras de Dawkins, pela área biológica da tendência e de Botton, numa filosofia do novo ateísmo.
Há um certo tom de pelagianismo no TED, numa palestra sobre o bem e o mal, Philip Zimbardo mostra em sua análise de psicologia social, de como as pessoas boas se tornam más e a necessidade de uma cultura de heróis, pessoas que conduzem suas vidas para um comportamento de rebelião em relação a convulsão do mal.
O TED é, sem dúvida, o evento que retrata o nosso tempo, seja para o bem seja para o mal. Seu formato de 18 minutos por palestra e a multidão de temas e posições são como um espelho do que é o mundo hoje e do porvir no pensamento humano. Pena que este pensamento está mais uma vez contaminado por pelagianismo.
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