Texto do Dr. Timothy Keller, publicado na Redeemer Life to Life. Todos os direitos reservados.
Um entendimento do paradigma bíblico da criação, queda e redenção pode nos ajudar a entender- e transformar- nosso relacionamento com o dinheiro.
A Bíblia nos mostra a história do mundo em quatro estágios: 1. Criação por Deus, 2. Queda no pecado, 3. redenção através de Cristo, e 4. A final restauração- novo paraíso e a nova terra. Contudo, criação, queda, redenção e restauração não apenas discretos estágios no tempo; eles também são aspectos diferentes da realidade presente. Colocando de outro modo, quando nós olhamos para algo (tangível ou intangível) neste mundo, nós sabemos três coisas sobre isto:
· Primeiro, é parte da boa criação de Deus, ainda.
· Segundo, está decaído e afetado pelos pecados- de alguma forma distorcida, quebrada, saindo fora do seu propósito original. Contudo,
· Terceiro, está sendo, e pode ser redimido. O propósito de Deus é limpar toda criação dos efeitos do pecado até que ela seja restaurada a sua completude, beleza e glória.
Esta é a base da cosmovisão cristã.
Se você deixa de lado alguma destas três perspectivas, você tem uma visão distorcida da realidade. Por exemplo, tome a cólera. A cólera é algo bom inerentemente (veja o ponto um acima). Em Deus, que está com raiva, nós vemos que a raiva em seu sentido próprio original e criacional era para proteger aquilo que é bom. A cólera é um aspecto do amor. O oposto do amor não é a cólera, mas a indiferença. Ainda assim, o pecado tem distorcido a cólera, e nos homens começou a ser normalmente uma fonte de grande maldade e é sempre perigosa (ponto dois acima). Contudo, o evangelho da graça pode redimir nossa cólera, então, isto será uma fonte de energia para o bem (ponto três). Se, quando estivermos encolerizados, nós deixarmos fora qualquer destes aspectos de uma cosmovisão bíblica, nossas crenças sobre a cólera vão estão fora do alcance da realidade. Nós iremos tanto ter uma visão muito negativa sobre a cólera (reprimindo e negando isto) ou também uma visão muito positiva (encorajando a raiva como uma ferramenta contra- opressão, chantagem e explorando outros com ela).
Da mesma forma, para entender dinheiro e posses propriamente, nós temos que ter o mesmo tipo de análise de cosmovisão.
DINHEIRO E DEUS (CRIAÇÃO).
Deus é o criador, então ele tem tudo e nós, humanos, somos apenas mordomos do que quer que seja dado para nós. 1Crônicas 28:1-18 nos conta sobre como Davi reuniu o povo de Israel e, através de seu exemplo de doação a partir da sua riqueza, levou os líderes e as pessoas a dar o suficiente para construir o templo. Em sua oração, ele diz: "porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra… riqueza e honra vem de Ti; Tu dominas sobre todas as coisas, tudo vem de Ti, Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos” (vs.11-14). A partir disto, nós aprendemos muitas coisas importantes sobre dinheiro.
Primeiro, não importa o quanto você trabalhou para sua riqueza, tudo que você tem é um presente de Deus (cf. Pv. 16:33). Mesmo se você tenha trabalhado muito duro para ter o que você tem, e se foi apenas com a saúde, talento, habilidade e sorte (circunstâncias favoráveis) Deus deu a você para que você fosse capaz de conseguir o que você fez. Se não fosse por Deus, você poderia ter nascido numa montanha na Mongólia no século onze – e então, onde você estaria financeiramente?
Segundo, Deus não desistiu do domínio da sua criação quando a tirou de suas mãos e colocou nas nossas. Quanto mais dinheiro você tem, mais poder você tem para organizar e influenciar o que acontece no seu pedaço de mundo. Contudo, se Deus lhe poder sobre determinadas partes do mundo, ele não lhe dá a propriedade delas. Bill Gates tem mais poder sobre o mundo do que você, e você tem mais poder do que outros têm, mas nenhum de nós é dono de nada.
Isto leva, em terceiro lugar, a uma conclusão preocupante: a falta de generosidade não é apenas uma mesquinhez, mas, roubo. Mateus 25, a parábola dos talentos, muito especificamente diz que estamos a investir o dinheiro que Deus nos dá as causas de Deus e procurar multiplicar sua efetividade na vida dos outros. Desta forma, somos como se fossemos gestores de investimentos. - não usamos o recurso de nosso cliente de maneiras que violem seus valores e propósitos. A falha em usar o dinheiro do proprietário como desejamos, para seus investimentos, não é ser miserável; e ser um ladrão. Se houvesse uma Comissão divina de Seguros e Trocas nos céus, nós estaríamos com problemas- e talvez ela exista, e então nós estamos! Malaquias 3:8 deixa claro que quando Deus diz, Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.
Cristãos, então, devem viver como mordomos, usando o poder que tem sobre a criação através do dinheiro para as causas de Deus. Nós fazemos isto controlados pelo pensamento “O dinheiro de Deus está na minha conta bancária”. Nós somos os gerentes de investimento de Deus. Nós estamos obrigados a dar- e de acordo com a passagem de Mateus 25, a linha mestra bíblia do dízimo fica muito boa. Deus prescreveu que o dízimo – um décimo do ganho anual é dado de volta para Ele e suas causas (ministério, o pobre, os necessitados de uma comunidade). Uma vez que Deus é dono de todas as coisas e nós somos mordomos, o dízimo é um negócio incrível, por quaisquer padrões. Imagine ser um corretor de ações que pode ficar com 90 por cento dos dividendos do cliente! Imagine alugar uma fazenda e dar somente 10 por cento da renda ao proprietário!
Questões práticas
Estão os cristãos obrigados a dizimar? O dízimo- dar 10 por cento do ganho anual- era uma obrigação do Antigo Testamento. Em Lucas 11:42, Jesus fala aos líderes religiosos que era certo eles dizimarem, mas, era errado eles não irem além do dízimo, mesmo quando a justiça e o amor precisa deles (“Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras”) O que isto quer dizer? Isto não faz qualquer sentido para todos que imaginam que Deus tinha padrões mais elevados para as pessoas do Velho Testamento do que as do Novo Testamento, que teriam, de longe, maiores privilégios. Quase certamente, cristãos deveriam considerar o dízimo como o padrão mínimo do doar e buscarem ir além do dízimo caso elas possam. É um privilégio de investir o dinheiro do Mestre em suas causas! Nós devemos sempre estar buscando investir o quanto nós podemos. Em suma, o dízimo não é uma regra rígida, mas, uma diretriz e algo como um “piso”. Se você tem muitas obrigações financeiras para dizimar agora, então, esteja certo de cumprir suas obrigações. Arranje sua vida para que você possa dar mais no futuro. Não se sinta culpado. Seja criativo, seja alegre, e se mexa para começar a dizimar.
DINHEIRO E PECADO (QUEDA).
Por causa do pecado em nossos corações e no mundo, o dinheiro agora se tornou um poder escravizador. Em Marcos 10:17-30, nós lemos a famosa história do jovem rico, que perguntou:
Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
EJesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus. Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe.
Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade.E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me.
Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades.
Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus. E eles se admiravam ainda mais, dizendo entre si: Quem poderá, pois, salvar-se? Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.
E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos, e te seguimos.
E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, Que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna.
Disto, nós aprendemos que o dinheiro pode exercer um grande poder sobre nós. A Bíblia fala quase que constantemente sobre o dinheiro e os perigos espirituais em atender a ele. Apenas olhe para Lucas por um minuto. Um grande número das parábolas de Lucas se relaciona com questões sobre dinheiro- os dois devedores, o rico tolo, a construção da torre, a última moeda, o mordomo infiel, o rico homem e Lázaro e a parábola dos talentos. Os fariseus são ditos como amantes do dinheiro (16:14). João Batista avisa as pessoas contra o descontentamento com suas rendas (3:13). Jesus avisa as pessoas para ficarem atentas e em grande alerta contra a ganância (12:15), contra a preocupação com o dinheiro (12:22), contra o excesso de trabalho frenético (12:30), e contra a obtenção de sentido e valor de uma pessoa tendo como base suas conquistas socioeconômicas (12:15). Se o dinheiro conforta, e a reputação é muito importante para você, Jesus diz, que você não entrará no reino do Deus (6:24-26).
A Bíblia fala sobre dinheiro vinte ou trinta vezes mais do que fala sobre sexo. Por quê? Por que o poder espiritual do dinheiro nos cega para ele. Quando as pessoas cometem adultério, elas sabem que elas estão fazendo isto; contudo, dificilmente alguém que ama muito o dinheiro sabe que esta assim. Pessoas sempre confessam seus pecados sexuais, mas quase ninguém diz, “Eu sou materialista” ou “Eu sou ganancioso”. Se a Bíblia continuamente nos avisa sobre o perigo do materialismo, e ainda, quase ninguém se acha culpado disto, então, isto significa que um grande número de pessoas estão cegas para (e por causa) do poder do dinheiro em suas vidas. A única coisa responsável para fazer é ir trabalhar a hipótese que nós somos infectados pelo materialismo e devemos estar atentos com isto. Se o materialismo é tão insidioso e estonteante, é muito parecido com alcoolismo. Talvez, o sinal mais claro do materialismo é este: você não está disposto até mesmo a assumir a mera possibilidade de estar escravizado pela ganância.
O único caminho que podemos ser livres do poder do dinheiro, e estar certo que somos livros (e não auto-enganados), é dar dinheiro de modo que nós baixemos o nosso padrão de vida. Nós devemos ver que nós vivemos em lugares menores e menos opulentos, tirar férias mais simples, que gaste menos dinheiro em roupas e artigos semelhantes, que nós de outra maneira faríamos. Enquanto o tema do “dinheiro e criação” leva para o principio prático da doação do dízimo, o tema do “dinheiro e a queda” nos leva para o princípio prático de dar sacrificialmente, até que isto simplifique seu estilo de vida. Aqui tem uma tensão criativa interessante entre estes dois padrões bíblicos para doar. Por outro lado, há pessoas ganhando pouco dinheiro, que vivem a vida perto do limite. Se eles apenas simplesmente colocam comida em sua mesa e um teto sobre a cabeça da sua família, eles não podem dizimar. Ainda, em tais circunstâncias dar 3 a 5 por cento da sua renda é muito sacrificial, isto significaria ficar sem as coisas que muitos de nós consideraríamos básicas. Eu tenho visto famílias de trabalhadores pobres dando sacrificialmente, embora, não seja o dízimo. Por outro lado, há pessoas ganhando um monte de dinheiro que poderia dar muito mais que o dízimo, antes de começarem a cortar no seu modo de vida, na onde eles comem, o quanto eles viajam, e onde eles vivem.
ASSUNTOS PRÁTICOS.
Isto significa que nenhum cristão deve morar em bairros mais nobres? Não- se você ganha 500 mil dólares por ano, é certo e importando que você viva em uma vizinhança e viva em círculos com pessoas tenham ganhos semelhantes. Por quê? Nós precisamos de cristãos em cada classe social, em cada vizinhança, em todo o círculo. Contudo, cristãos devem sempre procurar baixar seus gastos pessoais consigo mesmo do montante de ganhos. É possível, contudo, para um cristão dar demais? Sim. Cristãos devem manter o suficiente para que eles possam viver uma vida sadia e saudável, e que eles não sejam um fardo para os outros, e então que eles possam continuar a fazer o bem. Há muitas pessoas que ganharam ou herdaram um fundo substancial de dinheiro. Se eles doassem tudo, logo, eles poderiam fazer menos bem a longo termo, então, se eles doassem em etapas, durante este tempo, o fundo continuaria a crescer, obter novos dividendos e ganhos.
Em resumo: se nós podemos ir além do dízimo (a) sem macular nossa saúde, (b) sem nos tornarmos um fardo para os outros, (c) sem negarmos nossas obrigações financeiras, e (d) sem minarmos nossa habilidade para vier e ministrar para com aqueles com quem trabalhamos então nós devemos doar sacrificialmente além do dízimo.
DINHEIRO E GRAÇA (REDENÇÃO).
Por que Deus está trabalhando no mundo para redimi-lo, seu dinheiro se torna uma moeda da graça, um canal para mudanças enormes na vida de outras pessoas. Em 2Co 9:7-15, nós lemos:
Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra; Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça; Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus. Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus. Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos; E pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus que em vós há. Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável.
Aqui nós aprendemos primeiro, que nós podemos tornar o nosso dinheiro em um canal da graça de Deus. Note que as palavras retidão, ricos, graças, doar, e dom estão tão interligadas que você não pode dizer quando Paulo está dizendo que Deus nos tem dado dinheiro ou graça e quando ele está dizendo que nós temos passado dinheiro e graça para os outros. O ponto é nosso dinheiro é nosso pela graça, e quando nós damos ele generosamente e alegremente, torna-se graça de Deus para os outros.
A generosidade racial é uma profunda e inegável evidência do poder do evangelho. Quanto mais cristãos dão dinheiro para Deus e outros, mais pessoas vão acreditar nele e experimentar a realidade viva de Jesus Cristo. Isto é verdade seja você literalmente doe dinheiro para um ministro que ganha pessoas para Cristo, ou seja, você é simplesmente generoso com seus vizinhos e os pobres. A doação dos crentes muda a vida das pessoas.
Nós aprendemos, em segundo, que a graça faz os cristãos desejarem doar. Nós não doamos apenas para cumprir uma obrigação com Deus (veja “Dinheiro e Criação”), nem apenas para nos libertar do poder do dinheiro (veja “Dinheiro e a Queda”). Em 2Coríntios 8:8-9, nós podemos ouvir Paulo dizendo, “Não digo isto como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade de vosso amor.Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis.”
Paulo coloca que o amor não pode ser obrigado. Ele requer que o dar não pode ser apenas uma resposta a uma ordem. Cristãos são aqueles que aceitam a salvação pela graça, e não por obras (Ef. 2:8-10). Nós sabemos que nós somos salvos pela generosidade radical de Jesus na cruz. Em última consequência1, nossa doação deve ser espontânea- e se ela não é, então nós temos que voltar atrás e perguntar se nós sabemos que somos salvos pela graça sobretudo. Se tudo foi dado livremente, então você estará livre para dar tudo livremente. Os cristãos que estão em contato com esta realidade espiritual não precisam ser ordenados.
QUESTÕES PRÁTICAS
Em 2 Coríntios 8-9, Paul não coloca pressão diretamente sobre a vontade (“Eu sou um apóstolo e eu ordeno você a dar!”) nem diretamente nas emoções (“Você tem tanto e estes pobres têm tão pouco! Como você negligenciar eles?”) Ao contrário. ele vai ao coração dos coríntios com o evangelho. Ele diz: “Se você não quer dar, você não entendeu o evangelho da graça. Não entendeu quem você é, não compreendeu o que Jesus tem feito. Ao invés de olhar para Jesus, você pode estar tentando ser sua própria salvação guardando dinheiro suficiente para manter-se seguro num mundo inseguro. Ou, de novo, ao invés de olhar para Jesus, você pode estar colocando a aprovação das pessoas para ser aquilo que te dá sentido de significância porque você está vivendo em um certo nível econômico/material. Paulo diz que a única solução é pregar o evangelho para o seu coração até que você deseje dar aos outros seu dinheiro. Nenhum outro modo vai funcionar. Todos os outros métodos vão produzir resultados superficiais. Então, para que se torne uma pessoa graciosa, generosa, não se sente com uma calculadora, olhe para a cruz.
CONCLUSÃO.
Como igreja, nós devemos passar por este processo de exame de como nós gastamos nosso dinheiro, checando nossos motivos para não darmos mais, arrependendo-se e revisando a quantidade de dinheiro que nós gastamos conosco. Porque, senão nos empurramos para além do medo, da dor, e até mesmo, do ressentimento que esta análise vai trazer primeiro, nós não poderemos experimentar maior alegria em Deus, a liberdade, dentro de cada um de nós, a cura para a cidade que a generosidade radical baseada no evangelho pode trazer.
Copyright © 2005 by Timothy Keller, © 2010 by Redeemer City to City. Este artigo primeiro apareceu como parte da The Vision Campaign of 2005.
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