quinta-feira, dezembro 30, 2010

Vintage Church: Timeless Truths and Timely Methods (Mark Driscoll and Gerry Breshears)


 
The undeniable truth is that contextualization is not something done just by Christian missionaries in other nations, but it is something done by every Christian in every culture even if they don’t recognize it.
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Contextualization is about making the church as culturally accessible as possible without compromising the truth of Christian belief. In this, what is
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Relativists are willing to compromise Christian truth in the name of relating to lost people. This is a problem because they seek to change Jesus, wrongly believing he is not relevant to people and their lives. Conversely, relevantists know that Jesus 

Alexis de Tocqueville: Democracy In America, vol 1



Men are not corrupted by the exercise of power or debased by the habit of obedience, but by the exercise of a power which they believe to be illegal and by obedience to a rule which they consider to be usurped and oppressive.

It is natural that they should hasten to invoke the assistance of religion, for they must know that liberty cannot be established without morality, nor morality without faith; but they have seen religion in the ranks of their adversaries, and they inquire no further; some of them attack it openly, and the remainder are afraid to defend it.

domingo, dezembro 26, 2010

Papai Noel = Lei x Jesus = Graça

Timothy Keller: O propósito do Natal

1 João 1:1-4: O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra.

O natal é sobre a palavra encarnação. Nós cantamos em cada ano em nossos cantos natalinos, especialmente no "Hark! The Herald Angels Sing.” Charles Wesley  escreveu ele e uma das linhas diz: Velada em carna a deidade é vista, glória a encarnada deidade".
Se você entender a palavra encarnação, você irá entender o que é Natal quer dizer. O credo dos apóstolos não usa a palavra encarnação, mas nos ensina a doutrina da encarnação quando ele diz, concebido pelo Espírito Santo, nascido da virgem Maria.
Onde nós devemos ir para entender o que é o Natal? Os primeiros dois versos do nosso texto nos dá o ensino do Natal, e os dois seguintes nos dão o propósito do Natal.
Vamos olhar os dois primeiros versos. Nós vemos aqui o ensino do Natal em duas coisas. Isto é francamente doutrinário, e ousado historicamente. Nós temos que entender isto antes que nos movamos sobre como isto muda as nossas vidas.
NATAL É FRANCAMENTE DOUTRINÁRIO.

O que eu quero dizer com francamente doutrinário?  Eu utilizei a palavra doutrinária de propósito, sei que é uma palavra negativa, sendo rígida e fechada. É parte de uma família de palavras com conotações negativas. Doutrina ou dogma conota ser estreito, ser rígido ou fechado. A palavra doutrina tem também este aspecto.
Doutrinador é ruim. É ruim por ser estreito. É ruim por ser fechado. É ruim por ser altivo. É ruim por não estar aberto a razão. É ruim por não ouvir os outros. Contudo, em nosso medo de sermos doutrinários, não somos francos- não somos honestos- sobre o fato que nós todos somos doutrinários. A doutrina é uma crença em que nós baseamos nossas vidas sobre, e isto é algo que nós lutamos por, nós insistimos. Em outras palavras, uma doutrina primeiro de tudo é uma posição de fé. Não é algo que podemos provar cientificamente. Não é algo que podemos provar empiricamente. Secundariamente, é algo que vivemos sobre, que nos comprometemos com, em que baseamos nossas vidas. E, por terceiro, é algo que empurramos, que contedemos com outras pessoas a respeito. Isto é uma doutrina. E mesmo que achamos que não somos doutrinadores, todos nós somos doutrinados.
Eu vou te dar um exemplo. Sr. A é um crente. Seu amigo, Sr. B não é. O Sr. A um dia se assenta com o Sr.B e diz, eu gostaria que você acreditasse que Jesus é Salvador e Senhor, me deixe convencer você. O Sr. B responde, ninguém pode saber algo definitivo sobre Deus. E também, você não deveria tentar perssuadir outras pessoas a enxergarem as coisas da sua forma. Isto não é certo.
Quando o Sr. B, diz que você não pode saber algo definitivo sobre Deus, o que é isto? Isto é uma posição de fé. Não é ciência. Não é empírico. É uma crença. E, segundo, quando ele diz que você não deveria tentar convencer as outras pessoas dizendo que sua sua realidade espiritual  é a correta, ele está tentando dizer neste momento para o Sr. A, voc~e deveria ver as coisas da minha forma. Em outras palavras, ele está dizendo, eu tenho uma abordagem relavista sobre a realidade espiritual, e você ter a mesma. Ele está fazendo exatamente aquilo que ele proibindo seu amigo de fazer.
Tanto o Sr. A e o Sr. B estão sendo doutrinários. Eles tem uma posição de fé não empírica. Eles apostam suas vidas nisto. O Sr. B tem apostado que seu destino eterno é uma idéia que ninguém pode saber nada definitivo sobre Deus. E eles estão contendendo sobre isto. Aqui está diferença. O Sr. A é abertamente doutrinário. Ele está sendo franco sobre sua doutrina. O Sr. B não, ele está em negação.
Vamos tentar não ser doutrinário. Contudo, não conseguimos evitar de sermos doutrinários. Todo mndo tem pressupostos de fé sobre Deus, sobre eternidade, sobre a natureza humana, sobre a verdade moral. Nós apostamos nossas vidas nelas e pressionados os outros sobre eles, e não não há nenhuma forma de evitarmos de sermos doutrinários.
O natal é francamente doutrinário. O texto diz que o invisível se tornou visível. O incorpóreo se tornou corpóreo. Em outras palavras, Deus se tornou humano. O absoluto se tornou particular. O ideal se tornou real. O divino tomou a natureza humana.
Esta não é somente uma doutrina muito específica, mas também é única. A doutrina sempre distingue você. Uma das razões  que nós temos medo de falar a respeito de doutrina é por que ela nos diferencia das outras pessoas. Aqui está o por que que a doutrina do Natal é única.
Por um lado, voce tem muitas religiões que dizem que Deus é tão iminente em todas as coisas que a encarnação é normal. Se você for um budista ou um hindú, por exemplo, Deus está iminente em tudo. Deus é uma fagulha divina em tudo, e então a encarnação é normal. Deus está encarnado em todos os tipos de pessoas e coisas. Cristão dizem que Jesus é o Deus-homem, e as pessoas desta família dizem, Claro. Por outro lado, a famíia das religiões tais como o islã ou judaísmo dizem que Deus é tão transcedente sobre todas as coisas, que a encarnação é impossível.  Jesus como um Deus-homem é uma blasfêmia.
Contudo, o Cristianismo é unico.  Isto não quer dizer que a encarnação é normal, contudo, também não quer dizer que ela é impossível. Isto diz que Deus é tão iminente que isto é posível, contudo ele é tão transcendente que a encarnação de Deus na pessoa de Jesus Cristo é um evento universal, altera a história, transforma vidas, paradigma. Cristandade tem uma visão absolutamente única sobre isto que a coloca a parte de tudo o mais.
 

O NATAL É VIGOROSAMENTE HISTÓRICO.

O Natal não é apenas francamente doutrinário, mas também vigorosamente histórico. Olhe para o que João fala sobre Jesus: “Nós o vemos. Nos o ouvimos. Nossos próprios olhos, nossos próprios ouvidos. Nós sentimos isto, sua vida eterna”.

Aqui ele está dizendo, que quando nós damos estes apontamentos sobre a passagem de Jesus sobre as águas, ou o ressurgir de Jesus dos mortos, ou Jesus falando estas palavras, não são lendas. Não são coisas que nós criamos. Não são maravilhosas parábolas espirituais. São coisas que nós vimos. Nós vimos ele fazendo isto. Nós ouvimos ele fazendo isto. Nós sentimos ele fazendo isto.

Em outras palavras, a doutrina do Natal é que Deus entrou na história na pessoa de Jesus. O presépio, a ressureição, a história de Jesus não é apenas uma estória. É verdade. Isto realmente aconteceu na história.

Isto vai completamente contra o que a média das pessoas acreditam. Uma pessoa diria que: estas são histórias maravilhosas, mas elas são como parábolas. Elas são lendas. Elas realmente não aconteceram.

Aqui está uma coisa nos aperta no Natal. 1Jo 1:1-2 está dizendo que estas coisas são mentiras colocadas no Novo Testamento ou são relatos de testemunhas, mas elas não podem ser lendas. Muitos estudiosos das literaturas clássicas têm nos dito que a ficção moderna escrevem suas histórias com detalhes para dar uma sensação de realismo, contudo as lendas antigas nunca foram escritas desta maneira.

Por exemplo, a história de Jesus andando sobre as águas em João 6 diz, “ Quando eles tinham remado três ou três e milhas de uma metade, viram Jesus aproximando do barco, andando sobre as águas " (V. 19). Você pode não ser um experto em literatura clássica, mas pense na Ilíada de Homero. Você pode imaginar Homero dizendo: “E Aquiles encontrou Heitor num combate homem a homem, e eles estavam a três milhas e meio dos muros de Tróia? Ele não poderia ter dito isto, porque nas lendas antigas eles não colocavam detlhaes que não ajudariam no plano ou no desenvolvimento do personagem. Então, quando um homem naquela época quando estava escrevendo uma lenda, ele não iria dizer, eles estavam a três milhas ou três milhas e meia fora. Isto não teria ocorrido a ele, a menos que ele estivesse escrevendo um relato de uma testemunha.

Quando João diz, Eu vi ele, eu senti ele, eu ouvi ele com meus próprios ouvidos, e vi ele com meus próprios olhos, todos poderiam saber imediatamente que ele estava se declarando uma testemunha. Então, cada leitor do Novo Testamento sabe que isto ou é uma mentira deliberadamente fabricada ou eles era relatos testemunhais verdadeiros, eles não poderiam ser lendas.

Se eles fossem mentirosos, eles seriam os mentirosos mais burros de todos os tempos. Aqui está porquê. Estes relatos foram escritos durante o tempo de vida de pessoas que estavam lá.  Se você vai escrever que 500 pessoas viram Jesus sair dos mortos no Vale de Cedron, você não poderia escrever isto quarenta ou cinquenta anos depois, como os evangelhos foram escritos. Você deveria escrever isto uns 100 anos depois, quando todo mundo que viveu no Vale de Cedron estivesse morto na época. Se você falsamente escreve que 500 pessoas viram Jesus no Vale de Cedron, e muitas pessoas ainda estão vivendo no Vale de Cedron que estavam vivas na época, você nunca poderia ter uma religião baseada neste fato. Mas isto pode ser baseado neste fato, porque quem escreveu estes relatos nunca foram contrariados.

O ponto do Natal é que Jesus realmente viveu, e ele realmente morreu. Isto aconteceu na história. Ele fez estas coisas. Ele disse estas coisas.

Você poderia pensar, qual é o grande probklema? Você está sendo doutrinário aqui. Não. As pessoas  dizem, eu gosto destes ensinos de Jesus. Eu gosto do sentido destas histórias. O significado destas histórias é para amarmos uns aos outros, servirmos uns aos outros. Eu gosto disto. Mas, não importa se estas coisas realmente aconteceram. Doutrina não é importante. O que importa é se você é uma boa pessoa.

 


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The great irony is, that is a doctrine, but they’re not being frank about it. It’s called the doctrine of justification
by works. When somebody says that, they’re saying it doesn’t matter that Jesus actually lived the life we
should have lived and died the death we should have died. All that matters is we can follow his teaching. That
is a doctrine that says, “I’m not so bad that I need someone to come and be good for me. I can be good. I’m not
so cut off from God and God is not so holy that there has to be punishment for sin. That doesn’t matter.”
The gospel is not that Jesus Christ comes to earth, tells us how to live, we live a good life, and then God owes
us blessing. The gospel is that Jesus Christ came to earth, lived the life we should have lived and died the death
we should have died, so when we believe in him, we are accepted and live a life of grateful joy for him.
In other words, if these things didn’t happen, we can’t be saved utterly by grace. If these things didn’t
happen—if they’re just parables—what you are saying is you believe the doctrine of salvation by works: that
if you try hard enough, God will accept you. See, you cannot avoid doctrine.

sábado, dezembro 25, 2010



"The disposition of one´s possesions signifies the disposition of one´s heart"

Joel Green in Keller´s Generous Justice. 

Malcolm Gladwell: What the Dog Saw



Em WHAT THE DOG SAW, Malcolm Gladwell, continua sua senda de não aceitar simples respostas e procura em seu livro responder perguntas que, talvez, não podem ser respondidas.  O livro pode ser considerado como uma continuação para os FORA-DE-SÉRIE. Tentando pensar, analisar e contar-narrar- as história incomuns ou comuns de pessoas que viram mais coisas que as outras ao seu lado.
WHAT THE DOG SAW is organized thematically into three categories:
Part One contains stories about what Gladwell calls "minor geniuses," people like Ron Popeil, the pitchman who by himself conceived, created, and sold the Showtime rotisserie oven to millions on TV, breaking every rule of the modern economy.
Part Two demonstrates theories, or ways of organizing experience. For example, "Million-Dollar Murray" explores the problem of homelessness — how to solve it, and whether solving it for the most extreme and costly cases makes sense as policy. In this particular piece, Gladwell looks at a controversial program that gives the chronic homeless the keys to their own apartments and access to special services while keeping less extreme cases on the street to manage on their own.
In Part Three, Gladwell examines the predictions we make about people. "How do we know whether someone is bad, or smart, or capable of doing something really well?"he asks. He writes about how educators evaluate young teachers, how the FBI profiles criminals, how job interviewers form snap judgments. He is candid in his skepticism about these methods but fascinated by the various attempts to measure talent or personality.
Malcolm Gladwell selected the essays in WHAT THE DOG SAW himself, choosing the stories and ideas that have continued to fascinate and provoke readers long after their publication in The New Yorker. The book is an invaluable gift for his existing fans, and the ideal introduction for new readers.

Na tentativa de narrar como comuns estas histórias há sempre perigos, como diz a crítica do NYT:
The problem with Gladwell’s generalizations about prediction is that he never zeroes in on the essence of a statistical problem and instead overinterprets some of its trappings. For example, in many cases of uncertainty, a decision maker has to act on an observation that may be either a signal from a target or noise from a distractor (a blip on a screen may be a missile or static; a blob on an X-ray may be a tumor or a harmless thickening). Improving the ability of your detection technology to discriminate signals from noise is always a good thing, because it lowers the chance you’ll mistake a target for a distractor or vice versa. But given the technology you have, there is an optimal threshold for a decision, which depends on the relative costs of missing a target and issuing a false alarm. By failing to identify this trade-off, Gladwell bamboozles his readers with pseudoparadoxes about the limitations of pictures and the downside of precise information.Another example of an inherent trade-off in decision-making is the one that pits the accuracy of predictive information against the cost and complexity of acquiring it. Gladwell notes that I.Q. scores, teaching certificates and performance in college athletics are imperfect predictors of professional success. This sets up a “we” who is “used to dealing with prediction problems by going back and looking for better predictors.” Instead, Gladwell argues, “teaching should be open to anyone with a pulse and a college degree — and teachers should be judged after they have started their jobs, not before.”
But this “solution” misses the whole point of assessment, which is not clairvoyance but cost-effectiveness. To hire teachers indiscriminately and judge them on the job is an example of “going back and looking for better predictors”: the first year of a career is being used to predict the remainder. It’s simply the predictor that’s most expensive (in dollars and poorly taught students) along the accuracy-­cost trade-off. Nor does the absurdity of this solution for professional athletics (should every college quarterback play in the N.F.L.?) give Gladwell doubts about his misleading analogy between hiring teachers (where the goal is to weed out the bottom 15 percent) and drafting quarterbacks (where the goal is to discover the sliver of a percentage point at the top).
The common thread in Gladwell’s writing is a kind of populism, which seeks to undermine the ideals of talent, intelligence and analytical prowess in favor of luck, opportunity, experience and intuition. For an apolitical writer like Gladwell, this has the advantage of appealing both to the Horatio Alger right and to the egalitarian left. Unfortunately he wildly overstates his empirical case. It is simply not true that a quarter­back’s rank in the draft is uncorrelated with his success in the pros, that cognitive skills don’t predict a teacher’s effectiveness, that intelligence scores are poorly related to job performance or (the major claim in “Outliers”) that above a minimum I.Q. of 120, higher intelligence does not bring greater intellectual achievements.
The reasoning in “Outliers,” which consists of cherry-picked anecdotes, post-hoc sophistry and false dichotomies, had me gnawing on my Kindle. Fortunately for “What the Dog Saw,” the essay format is a better showcase for Gladwell’s talents, because the constraints of length and editors yield a higher ratio of fact to fancy. Readers have much to learn from Gladwell the journalist and essayist. But when it comes to Gladwell the social scientist, they should watch out for those igon values.

quarta-feira, dezembro 15, 2010

CRISTOVÃO TEZZA: Um Erro Emocional



Acabei de ler UM ERRO EMOCIONAL, ao contrário da crítica que compara o livro a Esperando Godot, ele não é isso. Não é também um niilismo puro, é mais um remoer. O erro é apaixonar-se, mas sob a escrita de Tezza, sempre impecável nos vemos nos vários labirintos que a paixão nos conduz e sempre com becos sem saída.

Depois de O FILHO ETERNO, é uma obra menor que aquela, mas é maior que muitas outras que estão na prateleira hoje em dia.

Se você não leu O FILHO ETERNO,  ler UM ERRO EMOCIONAL pode ser uma boa estréia, agora se você já leu, fica de sobremesa.

domingo, dezembro 05, 2010

Tim Keller: Mudando o mundo através da Ceia do Senhor.

A ceia do Senhor constrói um espiritualidade pessoal, a comunidade da igreja e o caráter cristão. Através dela, Deus nos chama para ligar nossas crenças junto aos nossos relacionamentos, nossas práticas e nosso testemunho no mundo. Este artigo é adapto de uma sessão de treinamento de liderança na  Redeemer Presbyterian Church. Você fazer o download da gravação em audio desta sessão aqui.
DR. TIMOTHY KELLER

A ceia do Senhor constrói um espiritualidade pessoal, a comunidade da igreja e o caráter cristão. Através dela, Deus nos chama para ligar nossas crenças junto aos nossos relacionamentos, nossas práticas e nosso testemunho no mundo.

A ceia do Senhor e o crescimento espritual pessoal.

A maioria das pessoas pensam que o sacramento da Ceia do Senhor é um modo de ter uma experiência espritual individual de uma profunda conexão com Deus pela comunhão. Eles estão certos. Este é um dos poucos momentos na maioria dos cultos protestantes que as pessoa param de falar por um tempo e tem um tempo para refletir.

O abstrato, invisível conceito da morte propriciatória, vicária e substitutiva de Cristo por nós é traduzido dentro de um símbolo palpável- o pão e o vinho- que engaja nossos sentidos físicos de visão e toque, olfato e paladar. Tudo isto faz do sacrifício de Jesus algo mais real para nós, e neste momento que a maioria dos participantes acham interação pessoal com Deus é profudamente disponível e facilitada.


Nós acreditamos que Cristo está verdadeiramente presente quando nós comemos. Isto é claro, uma questão maior teológica. Presbiterianos tem historicamente tomado um estrada mediana em sua crença sobre a natureza do sacramento.

De um lado, a igreja católica romana, e mesmo Martinho Lutero, acreditam que o pão e o vinho literalmente se tornam o corpo e o sangue de Jesus durante a observância. Eles citam Jesus: "Hoc est corpus meum"- Este é o meu corpo, não "Este é um símbolo do meu corpo".  

De outro lado, Ulrich Zwingli ( um dos mais influentes reformadores protestantes) como também os anabatistas e os reformistas radicais acreditavam que o pão e o vinho eram símbolos, não o corpo e o sangue de fato de Cristo.


João Calvino, o maior fundador do que veria se chamar de igreja reformada e presbiteriana, tomou uma posição intermediária. Quando Jesus diz as palavras, este é o meu corpo, ele não está dizendo isto de maneira literal, já que seu corpo humano estava ali e ainda não havia sido quebrado. Então, ele deveria estar falando simbolicamente em algum sentido. Por outro lado, Calvino tomou seriamente o lugar central e o momento que o escritor do evangelho dá para o sacramento. Esta é uma refeição de pacto em que Jesus essencialmente constitui sua igreja como o novo povo de Deus e solenemente fala para eles continuarem aquilo. Outras referências no Novo Testamento, também sugerem esta leitura, João traz o efeito da refeição no ministério terreno em João 6:56, " Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim, e Eu nele". Isto era central na adoração da igreja primitiva.

Calvino e os presbiterianos depois dele tem pensado ( de uma forma mais maravilhosamente balanceada) que Jesus está espiritualmente presente na Ceia do Senhor de uma maneira única que é distinta e é mais completa que outros exercícios de oração ou louvor, juntos ou sozinho. Ele está realmente ali espiritualmente para encontrar você, mas o pão e o copo não são literalmente o corpo e o sangue. As igrejas católicas e ortodoxas pensam que estes elementos transmitem a vida de Cristo automaticamente, mesmo sem ouvir e fé (veja abaixo), enquanto Calvino sublinhou que esta presença acontece através da fé na palavra do evangelho de Jesus.

A Ceia do Senhor é um recurso inigualável para o crescimento espiritual pessoal em nosso relacionamento com Deus. Nós o encontramos nos sacramentos.

A CEIA DO SENHOR E A CONVERSÃO ESPIRITUAL.

A ceia do Senhor também tem sido chamada de uma ordenança de conversão.

Como participantes em nossa igreja sabem, o ministro que distribui os elementos é normalmente cuidadoso de convidar os cristãos batizados para participarem do pão e do vinho. A primeira Ceia do Senhor foi uma cerimônia de tomada de aliança, em que Jesus criou um novo povo e entrou num pacto junto com eles como seu Senhor. Os pactos antigos eram marcos por um sinal de juramento em que a maldição por desobedecer o pacto era deixada bem clara, mas Jesus nos mostrou que, desta vez, ele tomou a maldição da quebra o pacto sobre ele mesmo. Ele levou a taça da ira de Deus para que nós pudéssemos ter a taça da comunhão e bênção. Nós, que somos feitos seu povo pela sua graça agora estamos em um novo relacionamento comprometido com Ele e uns aos outros. 

Refeições também são um sinal de intimidade  e de comunidade. A refeição da Páscoa sempre foi celebrada  com a família, ainda, Jesus em sua primeira Páscoa come com seus discípulos! Por que? Ele está os transformando em sua família (cf. Mt. 12:48). A Ceia do Senhor, então, é uma refeição que cria e comemora uma comunidade comprometida.

Assim, a cada nova Santa Ceia é uma cerimônia de renovação do pacto. Devemos nos lembrar daquilo que Ele fez por nós, como Ele tomou a maldição da aliança, para que pudéssemos ter um relacionamento com Ele através da graça. Isto significa, então, que a Ceia do Senhor é um sacramento para aqueles que já são cristãos, que já estão em aliança com Ele.

Ao longo dos anos, eu tenho ouvido muitas pessoas que estão "fencing the table" desta forma, forçando a si mesmas perguntando: Bem, então, onde devo ficar? Será que sou um Cristão? Eu realmente acredito no evangelho que venho escutando como uma nova forma de viver aqui?" A pessoa mediana que começa a vir em nossa igreja tem algum fundo religioso, mas tem sidos espiritualmente céticos  ou pelo menos está a deriva há muitos anos. Ela ou ele é atraído por amigos em um pequeno grupo e/ou pelo culto, e este começa  com a exploração da fé cristã levada a sério. Esta exploração pode continuar por algum tempo. Então, num domingo em que a  Santa Ceia é servida, o convite está feito,  e toda a pesquisa é levada a mente de uma forma que não acontece num culto regular. É por isto que imprimimos uma oração de fé no boletim dominical, para ajudar as pessoas  a receber Jesus pela fé numa decisiva mudança de vida.


Note, apesar de ter dizer, "se este é dia que você entregou sua vida para Cristo, tome a Ele, e não o pão e o vinho". Eu sei que muitas pessoas dão sua vida para Cristo, em seguida, tomam o sacramento. Enquanto eles são crentes, eles estão errando um pouco, mas não estão severamente errados (veja a nota de rodapé 1- sobre as condições de adesão. "Nosso desejo que participem da Ceia do Senhor sendo formalmente comprometidos  com uma igreja em particular é uma peça tradicional e sábia de controle de qualidade").




 A CEIA DO SENHOR E A CONSTRUÇÃO DA COMUNIDADE.


Praticando a Ceia do Senhor tem ramificações além da melhora individual de nosso relacionamento pessoal com Jesus. Na verdade, ela une facetas  de nossas vidas que estão fragmentadas, que a cultura moderna ocidental tende a rachar.  A Ceia do Senhor edifica a comunidade, obrigando-nos a interligar  as nossas vidas individuais e corporativas.


A primeira Ceia do Senhor criou uma comunidade quando Jesus comeu na Páscoa junto com seus discípulos,  transformando-os em sua família. 



sexta-feira, dezembro 03, 2010

Walker Percy: Diagnostician of the Modern Malaise

Walker Percy: Diagnostician of the Modern Malaise: "What do you seek — God? you ask with a smile.
I hesitate to answer, since all other Americans have settled the matter for themselves and to give such an answer would amount to setting myself a goal which everyone else has reached — and therefore raising a question in which no one has the slightest interest…. For, as everyone knows, the polls report that 98% of Americans believe in God and the remaining 2% are atheists and agnostics — which leaves not a single percentage point for a seeker…. Have 98% of Americans already found what I seek or are they so sunk in everydayness that not even the possibility of a search has occurred to them?"

Brian McLaren: A igreja do outro lado.

“É muito melhor ter estruturas que primeiro encorajem que algo aconteça! Inveje as que têm muita coisa acontecendo e que por isso estão legitimamente preocupadas que as coisas saiam de controle! A questão na nova igreja não será como nossas estruturas poderão controlar, mas como poderão ser catalíticas” p. 151

“Mas agora percebo que a estrutura perfeita é qualquer uma que seja flexível o bastante para se tornar a melhor estrutura amanhã (…) Para mim está claro agora que do mesmo modo que nossos armários estão cheios de roupas que não servem mais, assim as nossas igrejas devem estar cheias de diagramas estruturais vencidos. Esses diagramas não foram fracasssos, eles cumpriram seus propósitos em seu tempo. Não deveríamos lamentar por não acertar da primeira vez do mesmo modo que não deveríamos lamentar por ter de substituir roupas velhas ou que não servem mais. Agora tudo isso parece bem óbvio, mas esse tipo de percepção acontece de modo incrivelmente difícil e lento para muitos de nós”. p.154

quarta-feira, dezembro 01, 2010

terça-feira, novembro 30, 2010

Oliver Sacks: The Mind´s eye

Pin-polhices: Suíte Francesa

Pin-polhices: Suíte Francesa:

"O romance, com mais de 500 páginas, foge surpreendentemente dos padrões já conhecidos quando a temática se refere à II Guerra Mundial. Aqui a autora destaca as mudanças que gradativamente ocorrem no cotidiano dos franceses às vésperas da ocupação nazista."
Na 1a parte do romance, "Tempestade em junho", Irene circula com maestria por núcleos independentes de personagens de diferentes classes econômicas que se deslocam de Paris durante a Débâde, a fim de se refugiarem na chamada Zona Livre (ainda não ocupada pelo III Reich). Tendo a fuga como fio condutor, a autora nos leva a um mergulho irressistível pelo universo de cada personagem, confrontando-nos com as novas situações por eles vividas e os múltiplos exemplos da personalidade humana. Ficamos cara a cara com a hipocrisia, o esnobismo, a xenofobia, a presunção e a falsidade (para não citar outras qualidades) da chamada burguesia que, presa aos bens materiais dos quais se recusa se separar e impossibilitada de aceitar a ideia de receber tratamento igual aos "outros" naquele momento crítico, deixam o leitor ora perplexo, ora envergonhado diante da mediocridade humana. Com raras exceções, como do casal Michaud e do padre Phillipe que conservam traços de integridade (mas que ainda assim vivem situações que nos chocam por serem vítimas de personagens desumanos) Irène mostra que tais pessoas conseguem ter seu caráter transformado na medida que suas vidas se transformam também.

Na 2a parte, "Dolce", o romance se estrutura no campo e a autora traz um texto recheado de descrições e sensibilidade, sem no entanto cansar o leitor. Famílias tradicionais vivem a espera do filho ou parente feito prisioneiro na guerra em meio a chegada dos refugiados da cidade. Mais uma vez, o medo de compartilhar seus bens traz a indiferença e anula a esperança da solidariedade que se espera encontrar no próximo. Além disso, abrigar soldados alemães (não judeus) dentro de casa traz em cada morador do vilarejo uma insegurança diante doolhar alheio. Irène faz um contraponto interessante criando Bruno von Falk, um soldado alemão sensível e delicado em meio à mesquinhez dos franceses locais, por quem uma jovem francesa se apaixona.

Pertencente a uma família judia tradicional e burguesa, Irène escreve com realismo mantendo distanciamento do texto, sem julgar os fatos ou seus personagens. Apesar da temática, consegue demonstrar ironia e humor (negro) em determinadas situações sendo impossível não rir diante delas (como a cena em que o presunçoso escritor Corte tem sua ceia - que lhe custou uma fortuna - roubada).

A obra de Irène ficou durante anos sob os cuidados de suas filhas, Élisabeth e Denise, sobreviventes da guerra. Mas foi somente em 1954 que as filhas resolveram ler o manuscrito em letras míudas que a mãe havia deixado. Surpresas por não terem em mãos um diário e sim uma obra de violento valor literário e histórico começaram um lento processo de decifração.
Suíte Francesa só foi publicado em 2004 e já é considerado o mais importante documento literário pós guerra, depois dos diários de Anne Frank.
O livro traz o prefácio de Myriam Anissimov contando a tragetória de Iréne - sua vida em família e sua relação de ódio com a mãe - e características de sua escrita. No final, trechos de seus manuscritos e relatos do marido e de amigos que estiveram em sua busca, antes da certeza da sua morte.

domingo, novembro 28, 2010

Os maus sinais da inflação « Rolf Kuntz

Os maus sinais da inflação « Rolf Kuntz:
"Financiar trem-bala não é função do Banco Central (BC). Combater a inflação, sim. O lembrete poderia ser inútil em outro momento, mas não agora, diante da incerteza quanto ao papel e ao poder da autoridade monetária no futuro governo. Nenhum temor é absurdo, quando o Tesouro é autorizado a usar R$ 25 bilhões como garantia financeira de um projeto ferroviário mal esboçado, contestado e de retorno duvidoso, mas defendido como prioritário pela presidente eleita. O lembrete sobre a missão do BC também é oportuno, agora, porque a inflação do feijão já era: os aumentos estão muito mais espalhados."

Esse é um bom assunto para a presidente eleita e para a pessoa escalada para cuidar dos juros a partir de janeiro. Dois terços dos preços pagos pela maioria das famílias foram arrastados pela onda de aumentos, segundo a última pesquisa do IPCA-15, realizada entre 14 de outubro e 12 de novembro e divulgada ontem pelo IBGE. O efeito da onda é crescente. A alta de preços havia atingido 62,2% dos itens no período coberto pela pesquisa encerrada há um mês.

Com a nova coleta vieram, portanto, duas más notícias. Em primeiro lugar, a inflação ganhou impulso, passando de 0,62% em outubro para 0,86% em novembro, segundo esse indicador. Em segundo, as pressões inflacionárias, além de mais fortes, tornaram-se mais amplas. A aceleração é confirmada pelo exame dos chamados núcleos de inflação, calculados sem os preços mais instáveis dos alimentos e combustíveis.

Também a Fundação Getúlio Vargas apontou inflação em alta: na terceira medição do mês, correspondente aos 30 dias encerrados em 22 de novembro, o IPC-S variou 0,85%. Um mês antes o aumento apurado havia sido 0,66%. O índice de difusão, 64,8%, foi um pouco menor que o da terceira pesquisa de outubro, 65,4%, mas confirmou a tendência de aumentos bem espalhados pela economia.

Os dois fenômenos – a aceleração e a difusão dos aumentos – são sinais de pressão de demanda, segundo alguns analistas. Não há nada incomum nessa avaliação. A forte demanda é refletida também nas contas do comércio exterior. O Brasil gastou neste ano US$ 160,1 bilhões com importações até a terceira semana de novembro, 43,9% mais do que um ano antes. O valor exportado, US$ 175,4 bilhões, foi 30,8% maior que o de igual período de 2009.

Esse descompasso é em parte explicável pela valorização do real, mas o efeito do câmbio seria certamente menor, se a economia estivesse menos aquecida e a demanda interna fosse menos intensa. Além do mais, o dólar barato tem contribuído para limitar os aumentos. Sem esse amortecedor, os consumidores estariam bem mais assustados com a alta de preços. É bom levar em conta esse dado ao avaliar os indicadores de inflação.

Pelo menos dois fatores poderão afetar os preços nos próximos meses. A União Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional estão mobilizados para ajudar os países da Europa em situação mais precária, como a Irlanda e a Grécia. Mas há outros vulneráveis à ação desestabilizadora dos mercados financeiros. Se a situação europeia desandar, o dólar poderá subir e o Brasil ficará menos protegido contra as pressões inflacionárias.

O outro perigo está no mercado internacional de produtos básicos, sensível tanto às variações na oferta e na demanda quanto às decisões dos especuladores financeiros. Está prevista para 2011 uma oferta global de alimentos mais apertada que a de 2010. Não haverá realmente escassez, mas a mera perspectiva de redução de estoques é em geral suficiente para elevar as cotações. Esse efeito é ampliado, e às vezes consideravelmente, quando há insegurança nos mercados financeiros e grandes volumes de dinheiro são desviados para o mercado de commodities. Isso ocorreu antes da crise de 2008 e poderá ocorrer de novo, se o risco financeiro aumentar ou se os países emergentes se tornarem menos interessantes.

Se a presidente eleita tiver uns 50% da sorte de seu antecessor, esse quadro poderá tornar-se menos preocupante nos próximos meses. Seu governo, então, será iniciado diante de um cenário externo menos sombrio. Mas ainda haverá uma coleção respeitável de riscos internos. Na melhor hipótese, será preciso enfrentar o rescaldo das atuais pressões inflacionárias, administrar um orçamento pouco flexível e com excesso de custeio improdutivo. Será necessário, também, conter a deterioração das contas externas. Se não houver uma reversão, em 2012 o déficit em conta corrente estará em 4% do PIB. Mas tudo será bem pior, em dois anos, se o caminho escolhido for o da complacência com a gastança e do descuido diante das pressões inflacionárias.

WikiLeaks revela espionagem dos EUA sobre a ONU e segredos do Irã - internacional - Estadao.com.br

WikiLeaks revela espionagem dos EUA sobre a ONU e segredos do Irã - internacional - Estadao.com.br: "Boicote à posse de Ahmadinejad - Os documentos revelam que embaixadores da União Europeia concordaram em boicotar a posse de Mahmoud Ahmadinejad como presidente do Irã. Os diplomatas mantiveram a decisão em segredo. Os europeus se viram em uma situação dupla - precisavam mostrar que não apoiavam as controversas eleições iranianas, mas tinham de reconhecer que o poder estava nas mãos de Ahmadinejad e do supremo aiatolá Ali Khamenei."

The American






quinta-feira, novembro 25, 2010

The Falling Man By Tom Junod


In the picture, he departs from this earth like an arrow. Although he has not chosen his fate, he appears to have, in his last instants of life, embraced it. If he were not falling, he might very well be flying. He appears relaxed, hurtling through the air. He appears comfortable in the grip of unimaginable motion. He does not appear intimidated by gravity's divine suction or by what awaits him. His arms are by his side, only slightly outriggered. His left leg is bent at the knee, almost casually. His white shirt, or jacket, or frock, is billowing free of his black pants. His black high-tops are still on his feet. In all the other pictures, the people who did what he did -- who jumped -- appear to be struggling against horrific discrepancies of scale. They are made puny by the backdrop of the towers, which loom like colossi, and then by the event itself. Some of them are shirtless; their shoes fly off as they flail and fall; they look confused, as though trying to swim down the side of a mountain. The man in the picture, by contrast, is perfectly vertical, and so is in accord with the lines of the buildings behind him. He splits them, bisects them: Everything to the left of him in the picture is the North Tower; everything to the right, the South. Though oblivious to the geometric balance he has achieved, he is the essential element in the creation of a new flag, a banner composed entirely of steel bars shining in the sun. Some people who look at the picture see stoicism, willpower, a portrait of resignation; others see something else -- something discordant and therefore terrible: freedom. There is something almost rebellious in the man's posture, as though once faced with the inevitability of death, he decided to get on with it; as though he were a missile, a spear, bent on attaining his own end. He is, fifteen seconds past 9:41 a.m. EST, the moment the picture is taken, in the clutches of pure physics, accelerating at a rate of thirty-two feet per second squared. He will soon be traveling at upwards of 150 miles per hour, and he is upside down. In the picture, he is frozen; in his life outside the frame, he drops and keeps dropping until he disappears.

PAUL KRUGMAN: The Conscience of a Liberal


Acabei de escutar o livro-audio de Paul Krugman, The Conscience of a Liberal, onde o autor faz um relato da história norte-americana nos últimos 80 anos, como está na introdução do seu blog no NYTimes, Krugman faz uma classificação da história estado-unidense em alguns períodos: the long gilded age, the great compression iniciada com o New Deal de FDR e o the great divergence, que teve seu apíce no gov. Reagan.

O livro defende a tese liberal-progressista, que nos EUA, seria esquerda. O autor coloca como fundamental a implatação de um sistema de saúde universal nos EUA como forma de fortalecimento da classe média e diminuição da desigualdade social.

O livro é ótimo, finalmente, um bom livro escrito por alguém de esquerda.



leia o texto do blog do NY Times:

In fact, let me start this blog off with a chart that’s central to how I think about the big picture, the underlying story of what’s really going on in this country. The chart shows the share of the richest 10 percent of the American population in total income – an indicator that closely tracks many other measures of economic inequality – over the past 90 years, as estimated by the economists Thomas Piketty and Emmanuel Saez. I’ve added labels indicating four key periods. These are:
The Long Gilded Age: Historians generally say that the Gilded Age gave way to the Progressive Era around 1900. In many important ways, though, the Gilded Age continued right through to the New Deal. As far as we can tell, income remained about as unequally distributed as it had been the late 19th century – or as it is today. Public policy did little to limit extremes of wealth and poverty, mainly because the political dominance of the elite remained intact; the politics of the era, in which working Americans were divided by racial, religious, and cultural issues, have recognizable parallels with modern politics.
The Great Compression: The middle-class society I grew up in didn’t evolve gradually or automatically. It was created, in a remarkably short period of time, by FDR and the New Deal. As the chart shows, income inequality declined drastically from the late 1930s to the mid 1940s, with the rich losing ground while working Americans saw unprecedented gains. Economic historians call what happened the Great Compression, and it’s a seminal episode in American history.
Middle class America: That’s the country I grew up in. It was a society without extremes of wealth or poverty, a society of broadly shared prosperity, partly because strong unions, a high minimum wage, and a progressive tax system helped limit inequality. It was also a society in which political bipartisanship meant something: in spite of all the turmoil of Vietnam and the civil rights movement, in spite of the sinister machinations of Nixon and his henchmen, it was an era in which Democrats and Republicans agreed on basic values and could cooperate across party lines.
The great divergence: Since the late 1970s the America I knew has unraveled. We’re no longer a middle-class society, in which the benefits of economic growth are widely shared: between 1979 and 2005 the real income of the median household rose only 13 percent, but the income of the richest 0.1% of Americans rose 296 percent.
Most people assume that this rise in inequality was the result of impersonal forces, like technological change and globalization. But the great reduction of inequality that created middle-class America between 1935 and 1945 was driven by political change; I believe that politics has also played an important role in rising inequality since the 1970s. It’s important to know that no other advanced economy has seen a comparable surge in inequality – even the rising inequality of Thatcherite Britain was a faint echo of trends here.
On the political side, you might have expected rising inequality to produce a populist backlash. Instead, however, the era of rising inequality has also been the era of “movement conservatism,” the term both supporters and opponents use for the highly cohesive set of interlocking institutions that brought Ronald Reagan and Newt Gingrich to power, and reached its culmination, taking control of all three branches of the federal government, under George W. Bush. (Yes, Virginia, there is a vast right-wing conspiracy.)
Because of movement conservative political dominance, taxes on the rich have fallen, and the holes in the safety net have gotten bigger, even as inequality has soared. And the rise of movement conservatism is also at the heart of the bitter partisanship that characterizes politics today.
Why did this happen? Well, that’s a long story – in fact, I’ve written a whole book about it, and also about why I believe America is ready for a big change in direction.
For now, though, the important thing is to realize that the story of modern America is, in large part, the story of the fall and rise of inequality.





domingo, novembro 21, 2010

Paul Krugman e TGV

Estou lendo-ouvindo- THE CONSCIENCE OF LIBERAL de Paul Krugman, lembrando que nos EUA, liberal está associado ao partido democrata- left- e o conservative ligada ao partido republicado-right wing e GOP-. Encontrei um artigo interessante do autor nobel sobre o TGV entre Lisboa-Madrid,  uma crítica interessante sobre os principais poréns da proposta em solo europeu, serve também para o TAV da alegria da Dilma-Brasil.
Paul Krugman não defende o TGV

5 Setembro 2010, por Armando Pires

Paul Krugman (Nobel da Economia em 2008), devido ao papel central que atribui aos custos de transporte no comércio internacional e na localização da actividade económica, tem sido citado pelo actual governo na defesa do TGV. Em particular, advoga-se que o TGV – ao diminuir o tempo de ligação, e como tal, os custos de transporte entre Lisboa e Madrid – irá aumentar as trocas comerciais e favorecerá uma distribuição mais equitativa da actividade económica na Península Ibérica. Mas é mesmo isto que as teorias desenvolvidas por Krugman prevêem? Não necessariamente.



De facto, Krugman demonstra que uma redução dos custos de transporte tenderá a conduzir à aglomeração da actividade económica nos centros económicos. Isto acontece, porque ao localizarem-se nos mercados centrais os agentes económicos podem simultaneamente servir as regiões periféricas com taxas de transporte favoráveis e explorar as vantagens de aglomeração nos centros económicos (economias de escala e spillovers tecnológicos).



Assumindo que os centros económicos da Península Ibérica são Madrid e Lisboa, isto poderia revelar-se benéfico para Portugal, se os ganhos de Lisboa compensassem as perdas nas restantes regiões. Infelizmente, Lisboa não é um centro económico a nível Ibérico. Num trabalho meu 1 demonstrei que existem três centros na Península Ibérica: Madrid, Catalunha e o País Basco. Lisboa – a região mais central de Portugal – só é marginalmente mais central que a região mais periférica da Espanha, a Galiza.



Sendo assim, segundo as teorias de Krugman, Portugal sairia perdedor com uma redução dos custos de ligação a Espanha.

Curiosamente, Krugman chegou a analisar um caso semelhante ao de Espanha e de Portugal: dois países, cada um com o seu centro económico (Madrid e Lisboa), mas em que um deles é mais periférico que o outro (assim como Madrid é mais central que Lisboa). Nesta situação Krugman defende que, a melhor estratégia do país com o centro mais periférico (Portugal), é desenvolver as redes de transporte internas, de forma a permitir ao seu centro explorar a sua “hinterland”. Para Krugman, só quando Lisboa se tornar num centro Ibérico é que se deve reduzir os custos de transporte entre Madrid e Lisboa.



Neste sentido, o desenvolvimento da infra-estrutura rodoviária e ferroviária em Portugal apresenta-se como prioritário. No entanto, enquanto que os sucessivos governos apostaram na primeira, a segunda tem sido bastante negligenciada. O desinvestimento ferroviário é ainda mais preocupante pois é sabido, da experiência do TGV noutros países, que este só é eficaz se interligado com as linhas convencionais de comboios. Ora, enquanto que estas estão amplamente desenvolvidas em Espanha, tal não é o caso em Portugal. Corre-se pois o risco de o investimento no TGV se revelar ineficiente.



Para além do mais, a existência de uma rede ferroviária forte em Portugal, poderia ser a alternativa que as populações defendem às estradas pagas. No entanto, a mentalidade rodoviária está tão enraizada que a opção ferroviária não é sequer considerada na discussão sobre as SCUTs.



Todo este debate se mantém com ou sem o défice externo, mas ganha especial relevância no contexto actual em que os investimentos públicos se devem restringir aos que de facto tem potencial de promover o crescimento tão ansiado da economia portuguesa.



Notas:



1. Pires, Armando, 2005, Market Potential and Welfare: Evidence from the Iberian Peninsula, Portuguese Economic Journal 4, 107-127.



*(No âmbito de uma parceria entre a e.conomia.info e o jornal Público, este texto foi publicado em simultâneo na secção de economia do diário na edição de dia 5 de Setembro)



— Armando Pires

Tradições x tradição

" Tradições são um fato perigoso, porém persistente da vida. Quando pensamos que nos livramos delas, já formamos novas. O problema é, quais delas descartar, quais serão mantidas e o que fazermos com as mantidas para preservar sua importância "

Sally Morgenthaler in Brian Mclaren - A igreja do outro lado, p. 86

Brian D. McLaren: A igreja do outro lado

"A igreja, eles afirmam, é, por natureza, uma comunidade missional,- uma comunidade que existe por, em e para missões. A comunidade, no entanto, não é meramente utilitária, uma ferramenta para missões Não, a missão em si leva à criação de uma comunidade autêntica - também conhecida como Reino de Deus-, no Espírito de Jesus Cristo" p.60

sexta-feira, novembro 19, 2010

Tim Keller: Esperança para seu dinheiro.




1 Timóteo 6:6-10, 17-19:Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.  Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.
Esta passagem é uma das mais práticas e maravilhosas passagens que há na Biblia sobre qual deveria ser  a atitude da igreja a respeito do dinheiro. Nós temos visto nesta série para que a Redeemer é chamada a ser nesta cidade, e nós giramos em volta deste assunto. Uma semana nós falamos sobre a justiça para os pobres, outra semana nós falamos sobre ser uma comunidade de pessoas engajadas na vida dos outros num modo bem prático, e noutra semana nós olhamos para o que significa trabalhar, e o que  significaria trabalhar para o bem comum.
Em cada uma destas situações, nós giramos em volta do assunto sobre o que a Bíblia diz a respeito do dinheiro. Contudo, aqui nós vamos diretamente a este ponto. Se nós estamos querendo ser uma comunidade que Deus quer nós sejamos nesta cidade, nós temos que ser uma igreja cheia de pessoas que tenham uma atitude moldada pelo evangelho a respeito do dinheiro.
Isto começa em reocnhecer que o dinheiro pode ser uma armadilha- isto é o que dito no coração desta passagem. Os dois ontos pelos quais nós podemos esboçar alguma coisa do ensino desta passagem são: “Como o dinheiro é uma armadilha? “ e “Como escapar desta armadilha?”
DINHEIRO É UMA ARMADILHA.
Primeiro, olhando para os versos 9 e 10, duas frases muito famosas: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” O verso 10 é um dos versos mais mal entendidos de toda a Bíblia. Quem nunca ouviu pessoas dizerem, “A Bíblia não diz que o dinheiro é raiz de todo mal?”. E todo nós podemos responder que “Não”. Ela não diz isto aqui.
Note que, primeiro de tudo, ela diz que o amor ao dinheiro, um desejo desordenado pelo dinheiro, é a raiz de todos os tipos de males. A razão para esta nuância é porque a Bíblia diz que bastante coisas positivas sobre dinheiro, riqueza e posses materiais. Alguma destas coisas vem desta passagem.
Na última parte do verso 17, ela diz que “ mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos”. Isto é  tomar o fato que a Bíblia não partilha da filosofia que diz que o corpo é ruim, que o material é ruim, e que o espírito é bom. Isto não é o que a Bíblia diz. Deus fez corpo e alma. Deus fez um mundo material. Isto é uma coisa boa e desfrutar confortos materiais e posses materiais é uma coisa boa. Não há nada de errado em ter estas coisas.
Não apenas isto, olhe para o verso 18. O rico não ordenado que ele deixe de ser rico. A eles é dito para ser rico em boas obras. Paulo está dizendo que se vocês são ricos e você estão envolvidos profundamente na vida de outras pessoas e nas necessidades de outros da cidade e assim por diante, isto é uma grande oisa. Vocês não não ter qualquer ensino que os diga, “se vocês são ricos e são cristãos, vocês devem parar com isto. Seria melhor vocês se desfazerem disto. Vocês precisam se livrar disto”. Não. Abraão, Jó e outros na Bíblia eram ricos pela bênção de Deus, e, como resultado, eles deveriam ser ricos em boas obras.  Há todos os tipos de afirmações sobre como ganhar dinheiro e ter dinheiro, riqueza
e os bens materiais na Bíblia.
E ainda, isto é o que é tão maravilhoso para mim nas Escrituras. Há uma afirmação maravilhosa sobre a riqueza material e dinheiro ao longo das linhas daquilo que muitas pessoas chamam pensamento capitalista. Contudo, há também maravilhosos avisos sobre o perigo espiritual do dinheiro, e como ele pode destorcer você, oprimir você, e ser um instrumento de opressão. Especialmente quando nós tomamos o livro de Tiago, há avisos sobre riqueza que vemos nos pensamentos anti-capitalistas. Entretanto, a Bíblia realmente não se encaixa neste mundo de categorias ou sistemas econômicos.
Em volta desta afrimação da riqueza existe um grande aviso: se você quer ser rico, se você tem um desejo desordenado para com o dinheiro, se você ama dinheiro, que seja você tenha isto ou não- não é apenas ter riquezas, mas ter o desejo por isto- o amor ao dinheiro é um armadilha. A palavra grega para armadilha se refere a um tipo particular de armadilha, era um nós usado para pegar passarinhos. Quando os pássaros caminhavam dentro deste nó, você amarravam eles e então vocês o tomavam. Isto era usualmente escondido para que o pássaro não o visse.
Quando você coloca esta palavra para armadilha junto com a palavra tolice- isto diz as pessoas que quem quer ser rico cai na tentação e dentro de muitos desejos insensatos e nocivos- a palavra tolice está batendo numa idéia hebraica bíblica muito importante, e isto é que um tolo é alguém que é sábio em seus próprios olhos. Um tolo é alguém que está em negação, cego desproporcionalmente e em auto-engano. Nós estamos dizendo que o dinheiro tem um tipo de força gira em torno disto- que não importa se você o tenha ou não tenha, o desejo por ele pode cegar você da realidade. Ele pode distorcer seu entendimento da realidade de uma forma séria e destruidora da sua alma.
Como pode ser isto? Existem duas maneiras que este texto nos diz: ele cega você sobre quem você é, e ele cega você sobre o quanto de dinheiro que você realmente tem.
Primeiro, ele cega você sobre quem você é. Note a declaração muito forte que há no verso 17. Ela não diz que algumas pessoas que são ricas tem uma grande cabeça. Ela diz:  “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos”. Ele está assumindo isto como um problema. Ele não diz sugira, ele diz, manda aqueles que são ricos no mundo presente não sejam arrogantes.
Agora, por que isto aconteceu? Eu vou dizer para você por que. O evangelho é você é justificado pela graça- vocês são justificados por aquilo que Jesus fez. Contudo, o modo defeituoso do coração humano é que nós queremos justificar a nós mesmos. Nós queremos merecer isto. Nós queremos estar no controle. E quando a tendência natural do coração humano sobre a auto-justificação entra em contato com o sucesso financeiro- quando você começa a fazer mais dinheiro, quando você começa a subir na escada, quando você começa a ser bem sucedido e ter promoções- o que acontece? Quando você coloca o sucesso junto com esta parte do coração humano, você quase que automaticamente começa a generalizar seu sucesso em todas as áreas de sua vida.
Você foi bem sucedido em uma área da vida e você começa a ser esperto sobre outra área, qualquer que seja o campo, contudo,  a tendência natural do coração humano é generalizar,  e você começa a se sentir um expert em todas as áreas da vida humana. Riqueza tende a fazer de você superconfiante sobre sua própria intuição e palpites, porque seus palpites fizeram você rico, e, como resultado de seus palpites- sobre tudo, sobre relacionamentos- em todas as áreas você se sente como “eu sei”. Isto significa que você perde a habilidade de aprender. Você não é um discípulo mais, você não aprende mais. Primeiro, você estagna e então você começa a declinar, e você realmente não cresce como uma pessoa mais.  Isto é chamado de arrogância.
Uma das coisas muito ruins que acontece é que você começa a perder perspectiva sobre o que você realmente é. Você não aceita críticas. Por sinal, quanto mais rico você for, mais fácil é ficar alheio das críticas e não escutar nada. E isto é mortal. Como Bernardo de Clairvaux, um dos pais da igreja, uma vez disse: ver um homem humilde com prosperidade é uma das grandes raridades do mundo.
Esta é uma coisa dura que tenho que dizer, contudo, o fato é que quanto mais bem sucedido vocês forem, mais provavelmente você vai tomar sua superioridade de um campo estreito da atividade humana e assumir que isto significa que você é superior- ponto final. Isto acontece o tempo todo e Paulo diz, ordena aos ricos- sais de cheiro aqui- falem aos ricos, “vejam isto de perto! Parem com isto! Cuidado com isto!” Nós vemos, primeiro, que o dinheiro tem o poder de cegar você para quem você é.
Mas, por segundo, o dinheiro tem o poder de cegar você sobre o quanto você tem realmente. Ele diz que as pessoas que querem ficar ricas podem cair numa armadilha de desejos nocivos e insensatos. A palavra desejos é uma palavra que significa vícios – desejos excessivos, desordenados. Aqui tem uma conotação de vício.
Desejos viciados tem um efeito de tolerância. Qual é este efeito de tolerância? Se você é viciado em drogas, você vai descobrir que uma certa droga dá a você um sentido elevado ou de bem-estar. Contudo, com o passar do tempo, seu corpo começa a tolerar isto. Começa a se acostumar com isto, você então começa a precisar de mais e mais da substância para que tenha o mesmo efeito. Acontece a mesma coisa com dinheiro. Dinheiro pode ser uma armadilha, e uma armadilha são os desejos tolos e nocivos.
Aqui é como isto funciona. Quando você começa a fazer um pouco mais de dinheiro, você começa a se sentir apto para comprar coisas e fazer coisas que você não poderia antes. Estas coisas são luxúrias. Por que? Porque você conseguia viver sem elas há muito tempo, você conseguia viver perfeitamente sem elas.
Agora, quando você tem estas luxúrias, elas são deliciosas, mas o efeito de tolerância-você vivia sem elas, você poderia ter elas ou não- signfica que você se acostumou a utilizar-se delas. E o que acontece  de uma forma incrivelmente rápida é que estas luxúrias  se tornaram necessidades. Coisas que você não pode viver sem, que você não sabe ficar sem. Este é o efeito de tolerância. Você precisa de mais e mais apenas para se sentir normal.
Não apenas isto, quando você começa a fazer um pouco mais dinheiro e você começa a subir no mundo, você está apto a viver em lugares bacanas e ir a lugares legais. E a próxima coisa que você sabe, é que  você começa a se associar com uma fatia socio-economica mais alta. O problema é que dentro de cada faixa socio-economica existem variações, há sempre pessoas nesta faixa que estão indo melhores que você e vivem melhor que você. Você olha para elas e pensa, eu não tenho tanto dinheiro. Não importa quanto de dinheiro você tem, você sempre estará dizendo, eu não tenho tanto dinheiro assim, porque o efeito de tolerância e este tipo de condicionamento social vão pegar você. A razão pela qual você é preso na armadilha é que aquilo que era uma luxúria passou agora a ser uma necessidade: você tem que ter aquilo. Você deve.
E agora você está preso numa corrida de ratinhos, um ciclo de ganhar e ganhar. Por que? Para manter-se por cima, vivendo em custo que antes eram negociáveis e agora se tornaram inegociáveis, e como resultado você sempre se sentirá preso, como se você não tivesse o dinheiro suficiente para gastar.  Contudo você tem! Você se sente como se dificilmente terá dinheiro para viver. Mas você tem! Você quase sempre está melhor do que  pensa que está. Por que? Porque o dinheiro cegou você- o dinheiro tem o poder de cegar sobre o quanto você tem.
Esta é a razão porque Jesus teve de dizer como ele disse em Lucas 12:15:”Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça”. Tome cuidado! Não seja enganado! Você sabe por que ele disse isto? Jesus falou sobre sexo e luxo e adultério, e não disse , Tome cuidado, você se deixe cair na tolice e na luxúria. Você sabe por que?
Através dos anos, um monte de pessoas vieram a mim dizendo que estavam cometendo adultério, ou elas tinham confessado que tinham problemas com pornografia ou com luxúria. Nunca em todos estes anos, teve alguém que veio e disse: Pastor, eu sou ganancioso, eu gasto muito comigo mesmo. Coisas que antes eram luxos agora são necessidades. Eu estou gastando muito dinheiro. Eu sou materialista. Me ajude!
Anos atrás, eu estava fazendo uma série de conversas num estudo bíblico para homens, e era sobre os sete pecados capitais. Cada semana eu cobria um dos pecados. Numa semana eu falei sobre a raiva, outra sobre a luxúria e assim por diante. Minha esposa, Kathy, me disse que na semana que falei sobre a ganância foi a menor audiência, e ela estava certa. Você sabe por que? Porque ninguém acha que isto é verdade para eles.  Quando você está cometendo adultério, quando você está usando pornografia, você que está cometendo adultério. Você sabe que está usando pornografia. A razão por qual Jesus tinha que dizer:”Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça” é porque você nunca sabe quando você é ganancioso. Você não sabe. Você está cego para isto. Você diz, eu não sou ganancioso, eu não gasto um monte de dinheiro. Realmente, eu estou preso. Você está viciado. Você está cego. Você está se auto-enganando.
Adivinhe só? Você não ousar sentar aqui e dizer: mas, eu não tenho dinheiro suficiente para aquilo que é verdadeiro para mim, porque os versos 6 a 10 são para pessoas que não tem o tanto de dinheiro mas que querem ter este tanto. (Versos 17 a 19 são para as pessoas que possuem um monte de dinheiro). Dinheiro pode envenenar sua vida, seja pela sua ausência ou pela sua presença. Porque se você não o tem, você inveja as pessoas que tem, e fica resentido com as pessoas que possuem- ou mesmo se você apenas bate em si mesmo porque todas as pessoas que vão com voc~e na escola estão muito melhores que você- este tipo de auto-piedade mostra que o dinheiro é uma armadilha.
ESCAPANDO DA ARMADILHA.
Existem três disciplinas aqui. E elas não disciplinas diferentes, cada uma delas você tentar individualmente, mas se elas devem operar todas juntas. Elas são contentamento, graça e simplicidade.
O primeiro passo para escapar da cilada é o contentamento. Este é o como você escapa da armadilha do dinheiro. O verso 6 diz grande ganho é o contentamento com a piedade. A palavra ganho significa riqueza. É uma palavra que significa mega-riqueza. Paulo está dizendo que o contentamento piedoso é a riqueza real – e contentamento significa a habilidade para ser completamente feliz  e contente não importanto suas circunstâncias.
De fato, a palavra que ele usou aqui é uma palavra que os filósofos gregos daquele tempo consideravam a maior virtude, porque eles acreditavam que a virtude mais alta era sua paz interior ser completamente independente das circunstâncias. Contentamento significava que não importa o que está acontecendo no mundo lá fora- não importa o que está ocorrendo em Wall Street, não importa para você fisicamente ou financeiramente, não importa quão tempestuosa está a situação- você pode olhar e sorrir, porque você tem paz interior e sua condição interna não está baseada nas circunstâncias sobretudo. Esta é a palavra que Paulo usa aqui, e isto, ele diz, é a real riqueza.
Você sabe por que Paulo diz isto? Nós imaginamos que riqueza é um jeito pelo qual nós nos sentimos salvos e seguros. Uma razão pela qual nós queremos ser ricos- e há muitas, contudo esta é provavelmente a principal- é nós nos sentimos que a riqueza nos fará seguros e salvos. Nós podemos perder nosso emprego, isto pode acontecer. Contudo, isto não importará se nós tivermos um monte de dinheiro, muitas reservas, muitos investimentos, um portfólio diversificado de vários tipos de ações. Então, não importa o que acontece fora no mundo e não importa quão tempestuoso isto seja, nós podemos sorrir. Nós nos sentiremos seguros. Nós nos sentiremos salvos. Não é este o caso? Não é por isto que nós temos medo de dar dinheiro nos níveis que Bíblia nos manda dar? Não é egoísmo, é o medo. É a ansiedade, porque sentimos que é isto  o que vai fazer-nos seguros.
Mas essa visão não funciona. Isso é o que Paulo está tentando dizer. Se você acha que a riqueza material,  a riqueza mundana,  é a maneira de ser  contente e de  se sentir seguro, você está errado. Por uma questão de fato (eu sei isso como um pastor, trabalhando com as pessoas por anos, e se você é um conselheiro que você certamente sabe isso), muita gente pensa, "Se eu tivesse feito muito mais dinheiro, eu iria gostar mais de mim. "Na verdade, acontece o aumento da suas auto-dúvidas. Um monte de pessoas dizem: "Se eu ganhasse mais dinheiro, as pessoas iriam gostar de mim, e meus relacionamentos seriam melhores”. Na verdade, isto complicaria seus relacionamentos. E as pessoas sempre dizem, Mas, se eu tivesse um monte de dinheiro, então eu me sentiria salvo. Na verdade, você estaria mais preocupado do que nunca esteve, porque você teria muito mais para perder.
Paulo diz se você relamente quer a verdadeira riqueza, isto é ele diz se você quer se sentir seguro de modo que você pode sorrir na tempestade não importanto o que aconteça, você precisa conhecer Cristo e saber que você conhece Cristo. Esta é a razão pela qual Paulo diz em Filipenses 4:11-13: “porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”.
Como isto funciona? Você pensa que se você tivesse um monte de dinheiro, você poderia finalmente gostar de si mesmo. Se você quer gostar de si mesmo? A Bíblia diz que em Jesus Cristo nossos nomes são escritos no céu –Ap. 3:5-. O que isto signifca? Isto quer dizer que seu nome está nas alturas. Seu nome foi gravado. Você tem um nome que vai durar para sempre. Isto significa isto, se você pertence a Cristo, sua fama irá durar após esta vida mais do que as mais famosas figuras desta terra.
Ou você diz, Mas se eu tivesse dinheiro, então eu me sentiria salvo. Anos atrás, Jonathan Edwards (quando ele apenas tinha dezoito anos de idade!) pregou um sermão chamado a Felicidade Cristã, ou, como é as vezes chamado, o contentamento cristão.
Ele disse neste sermão que existem três razoes por que qualquer crente que conhece Cristo, e sabe que conhece a Cristo pode ser completamente feliz e contente. As três razoes são: suas coisas ruins serão transformadas em coisas boas, suas coisas boas nunca poderão se afastar de você e as melhores coisas ainda estão por vir.
Primeiro, suas coisas ruins se transformaram em boas. Se Deus está com você, então, ele mesmo que odeia o mal no mundo e odeia o sofrimento no mundo e os problemas e males desta vida no mundo- Romanos 8:28 diz que ele vai encontrar um jeito de andar com você através deste mundo, de modo que mesmo as coisas ruins terão bons efeitos na sua vida e no seu coração, em muitos aspectos.
Segundo, suas coisas boas não serão tomadas de você. O que são suas coisas boas? Você foi adotado para a família de Deus. O espírito santo foi colocado dentro da sua vida e está, eventualmente, transformando você em um ser glorioso- algo muito maior que suas aspirações ou qualquer coisa que você possa imaginar que será.
No sistema sacrificial do velho testamento, o sumo sacerdote ia diante do trono de Deus, ele tinha uma couraça. No peitoral havia pedras preciosas e sobre elas estavamescritos os nomes dos filhos de Israel (Exodo 28:9-12). Quando a Biblia fala sobre Jesus Cristo ser o nosso sumo sacerdote (hebreus 7:11-10,18, por exemplo), isso significa que de alguma forma seus nomes estarão escritos no coração de Jesus Cristo, e quando o Pai olha para você e seu nome, ele vê uma jóia de absoluta, absoluta beleza. E isso é verdade agora.
Veja, suas coisas boas não podem ser tiradas de você. O que são as coisas boas? Adoção, justificação, santificação, glorificação. Estas coisas não podem ser tiradas – nunca.
Terceiro, as melhores coisas ainda estão por vir. O que isto significaria? Quando Paulo diz, eu tenho aprendido a ser contente em todas as circunstancias, vamos relembrar quem está dizendo isto. Quando você e eu lutamos por contentamento, nós estamos tentando ser contentes na frente do nossos patrões ou em face de um trabalho ou mesmo das nossas contas, Paulo esta diante de tortura e morte. E você sabe o que estava dizendo? Ele dizia, Quando eu vejo a morte iminente, quando eu vejo tortura, quando eu vejo trinta e nove acoites, quando eu vejo aprisionamento, isto não me incomoda (cf. 2Co 11:25-30). Por que? Porque o que é que a pior coisa deste mundo pode fazer para você? Você pode morrer- uma morte prematura, trágica e dolorosa.
Mas adivinhem só? George Hebert , o grande poeta, diz que a morte costumava ser um carrasco, mas o evangelho fez dela, um jardineiro. Quando Paulo diz, o morte, onde está seu aguilhão? O túmulo, onde está sua vitória? (1Co 15:55), o que ele está fazendo? Ele está dizendo para a morte- na, na, não. Venha morte, vai em frente e de seu melhor tiro.
De fato, George Hebert tem esta grande linha em seu poema. Um dialogo-hino, onde o cristão tem um dialogo com a morte e, finalmente, o crente diz que tudo que ela pode fazer é deixa-lo melhor que antes.
Então, o que Paulo está dizendo? Você quer se sentir seguro? Você quer se sentir salvo? Você quer olhar para fora e dizer que realmente não importa quão tempestuosa é a vida, é para apenas um sorriso? Você quer ter a paz que vem de dentro e não de circunstâncias externas? Conhecer a Cristo, e saber que você sabe de Cristo "Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece. Estou absolutamente contente ".
Você precisa de contentamento. Sem satisfação, sem uma riqueza interna espiritual e contentamento- o dinheiro vai destruí-lo.
A segunda coisa que precisamos a fim de escapar da armadilha do dinheiro é de graça. Você diz, "eu acredito que um monte de coisas, mas eu não sinto o contentamento. Acredito que tudo o que sobre Jesus, mas posso dizer que estou muito ansioso. Quando eu olho para as circunstâncias, eu não posso sorrir na tempestade. "
Aqui está o que você tem que fazer. Você precisa levar o evangelho da graça e da justificação e da aprofundá-lo em seu coração, pedindo ao Espírito Santo para fazê-lo existencialmente real para você, até o contentamento cresce.
Deixe-me dar um exemplo. O versículo 6 diz: "piedade com contentamento é grande ganho", e, em seguida, o versículo 7: "Porque nada temos trazido para o mundo, e nada podemos levar dele." Agora, este é um versículo interessante. O que Paulo está dizendo aqui?
Comentaristas apontam que Paulo é basicamente citando Jó. Jó teve uma série horrível, trágica de acontecimentos nos quais todos os seus filhos e toda sua família foram mortos, e toda a sua riqueza foi tirada. E, em face do sofrimento inacreditável, Jó se levantou, e não existe expressão de mais incrível equilíbrio diante do sofrimento, por que ele diz, como você pode se lembrar: "Nu vim ao mundo e nu sairei . O Senhor o deu e o Senhor o tirou. Bendito seja o nome do Senhor "(Jó 1:21).
Isso é o que Paulo está falando aqui - "Nu saí para o mundo e nu sairei." Nudez "na Bíblia é muito mais do que apenas nudez. A nudez é a vulnerabilidade. A nudez é a falta de defesas. Aqui está o que ele está dizendo. Você está nu. Você entra nu no mundo, um pequeno bebê que é completamente indefeso, totalmente inseguro e vulnerável. E uma pessoa idosa que está perto da morte é tão impotente e indefeso quanto um recém-nascido. E nada pode mudar isso. Nada.
Então, enquanto estamos aqui, por que estamos correndo ao redor tentando conseguir bens materiais? Por que estamos tentando fazer investimentos? Por que estamos gastando tanto tempo para sermos bem sucedidos? Por quê? É porque nós estamos tentando cobrir a nudez. Essas coisas são folhas de figueira. Estamos tentando cobrir aquela sensação de vulnerabilidade. Nós estamos tentando dizer, "Eu quero estar no controle. Eu não quero me sentir indefeso e vulnerável. Eu não quero me sentir nu. "
Estamos tentando nos cobrir, mas adivinhem? O que Paulo está dizendo, que a Bíblia diz é "Você não pode." Como você está morrendo, é possível que tente levantar recursos para evitar isto, mas isso não está acontecendo com você. Eles vão ficar no caixão e você não estará lá. Você está nu. Nós estamos todos nus, basicamente, portanto, não há absolutamente nenhuma segurança.
A menos que - você sabe que Jó queixou-se que ele não viveu uma vida ruim, e ele queria saber por que ele estava sofrendo. Ele diz: "Eu sou um sofredor inocente." Mas a partir da perspectiva do Novo Testamento, sabemos que houve apenas um sofredor inocente. Há apenas um Jó real. Jesus Cristo, a única pessoa que não merecia o sofrimento em todos, foi despido na cruz. Ele tornou-se absolutamente vulnerável. Ele perdeu toda a sua paz interior. Ele ficou rugindo em agonia no jardim do Getsêmani e na cruz: "Meu Deus, meu Deus, porque me desamparaste "(Mateus 27:46)
Por que ele experimentou nudez ? Por que ele sentiu a vulnerabilidade absoluta, que a perda absoluta da paz? Então, você poderia ser vestido. Então você poderia estar seguro. Assim você poderia ter paz roupas e da segurança e a paz de saber que a salvação de Deus, o perdão de Deus, a justiça de Cristo foi vestidos em você, sua adoção, sua santificação, a sua justificação. Essa é a verdadeira riqueza que não pode ser tirado, e é a roupa você e que te cobre.
Essa é a razão pela qual John Newton diz que você pode cantar esta canção:

Seu amor, nos últimos tempos,
Proíbe-me a pensar
Ele vai me deixar na última
Com problemas para afundar.
Através da oração, deixe-me lutar,
E ele irá executar;
Com Cristo no reservatório,
Eu sorrio na tempestade.

Ao ver Jesus Cristo a morrer por você, você sabe o que isto diz sobre ele? Jesus perdeu seu trono do Pai- ele perdeu a sua glória, ele perdeu seu poder, tornou-se vulnerável. Ele perdeu tudo por nós- por nós! Isso significa ele valoriza mais você e eu mais do que essas coisas! Isso significa que você é o seu tesouro. E quando você vê ele fazendo tudo isso para você, quando você vê fazendo de você o seu tesouro, então, que fará dele o seu tesouro.
Deixe a beleza do que ferir seu coração. Quando você vê como o seu tesouro, vai finalmente ser rico. Você terá finalmente a única riqueza que permite que você sorrir para a tempestade.
A terceira coisa que precisamos a fim de escapar da armadilha do dinheiro é a simplicidade. Paulo diz aqui, algo que é muito importante. Ele diz que quando você tem esse conhecimento de sua nudez, aparte de Cristo, esse conhecimento do que Cristo fez por você, quando você entende isso e você já não têm medo, quando você perde dinheiro medo se torna uma ferramenta. Já não é a sua segurança. Já não é a sua salvação. É uma ferramenta. E quando
torna-se uma ferramenta, algo bom aconteceu!
No versículo 8, Paulo diz que, se temos comida e roupas, estamos contentes com isso. Quando você olhar para o versículo 8, ele parece que ele está dizendo que se você é um cristão, você deve viver em pobreza voluntária de alimentos e vestuário, ponto final. Mas depois que você começa com o versículo 18, onde diz se você é rico, "ser rico em boas obras." Espere um minuto, como conciliar o versículo 8 e o versículo 18 juntos?
A resposta, creio eu, é isso. Paulo está realmente dizendo que no seu coração, não importa onde você mora, não importa onde você está na escala socioeconômica, você nunca deixou de luxo tornaram-se necessidades. Está sempre contente com o estilo de vida simples.
Todas as coisas que outras pessoas consideram as necessidades em sua faixa de renda e em sua vizinhança e em seu campo profissional, você sabe que não são. (Precisamos de cristãos que vivam em todos os lugares pelo caminho. Todos os cristãos não podem viver um pobreza voluntaria, porque, então, existiria classes sociais onde não existiriam cristãos. Isso não pode acontecer-Deus quer que você vá em todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.) Mas em sua vizinhança e em seu ramo social, o evangelho impede de você cair na armadilha da ilusão e do auto-engano. Todos os seus amigos e vizinhos, e todos em torno de você olhar para certas coisas que acham que são necessidades, mas você sabe que elas são luxos. Isso significa que todos os cristãos vivem no extremo inferior da seu ramo social, para que eles possam dar um monte de seu dinheiro.
Quando o versículo 18 diz: "se você está fazendo dinheiro, verifique se você está compartilhando o que você tem". Isto significa que quanto mais você subir em todo o mundo, mais você subir na sua profissão, mais dinheiro você acumular, maior será a distância deve haver entre o modo como você pode viver e como você faz. Posso dizer isso de novo? Quanto mais velho você ficar, o mais bem sucedido você ficar, mais dinheiro você ganhará, se você é um cristão e tem sido moldada por o evangelho, maior será a distância deve haver entre o modo como você pode viver e como você vive.
E se nós nos tornamos uma congregação de pessoas que vivem assim, que uma arma secreta que vamos ser para o bem nesta cidade!
Seu amor, nos últimos tempos,
Proíbe-me a pensar
Ele vai me deixar na última
Com problemas para afundar.
Você quer ser seguro?
Através da oração, deixe-me lutar,
E ele irá executar;
Com Cristo no reservatório,
Eu sorri para a tempestade.
Vamos orar.

Nosso Pai, obrigado por nos dar um tempo para olhar para o que o Evangelho pode fazer para os nossos corações em relação ao dinheiro e as posses. Muito obrigado por nos dar este entendimento. Senhor, estamos com medo. Temos medo de confiar em você. Estamos com medo de realmente descansar na segurança real, e como resultado, ainda não estamos tão generoso quanto nós poderíamos ser como deveríamos ser. Pai, nós oramos tão diligentemente, agora que o Espírito Santo trabalhe em nossas vidas, fazendo graça de Jesus, seu sofrimento inocente para nós, a sua vulnerabilidade para nós, tão real para nossos corações que podemos finalmente ver que estamos seguros. Estamos seguros nele. E então nós podemos dar o nosso tempo. Podemos dar o nosso dinheiro, e podemos chegar aos outros e ser os servos que seu filho foi para nós. Nós pedimos tudo isso em nome de quem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos, Jesus Cristo. Em seu nome oramos, amém.
Copyright © 2010 by Timothy Keller, Redeemer Presbyterian Church. This transcript is based on the audio recording and has been lightly edited. The original was part of the Renew Campaign in Fall 2009, and can be found at http://renew.redeemer.com.
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