quarta-feira, agosto 28, 2019


DISPUTAS LEGAIS DEVEM SER ADMINISTRADAS PELA COMUNIDADE.
1Co 6:1-13 A grande questão é ricos da comunidade processando pobres (11:17-34)
6:2-3: escatológico – Dn 7:18,22, Mt 19:28, Lc 22:30, Ap 3:21 – julgar os anjos está ligado a todas as coisas serão sujeitas a Cristo 1Co 15:24-28
6:4- menos estima – menção as distinções de classe que havia lá.
6:5 sábios- a pretensa elite que possuía sabedoria
6:6 – irmão contra irmão: família de Deus  As comunidades judaicas apontavam seus próprios sistemas de corte para resolução de conflitos e evitavam as cortes gentílicas. (Dt 1:9-17, 16:18-20)
6:7-8: não há vencedores aqui (Mt  5:38-42)
6:9-11 retoma a argumentação do reino de Deus e senhorio de Cristo
Agindo como comunidade: as disputas legais ameaçam a solidariedade da comunidade, mais importante que propriedade é a unidade da igreja para Paulo.
Condenação da injustiça: temos que entender o sistema jurídico daquela época, que favorecia o abuso dos ricos (1Co 6:8)
A identidade transformada do batizado: 1Co 6:9-11 Deus agiu para transformar a identidade daqueles que estão em Cristo. Lavados (passado), santificados, separados para serviço de Deus (1:2,30,3:17) e justificados (1:30), estar colocado em relacionamento com Deus.

quinta-feira, agosto 15, 2019

Confrontando a ostentação de Corinto. 1Co 4:1-23
Paulo confronta a presunção do juízo contra a si próprio (4:1-5)
A ostentação arrogante de sua própria sabedoria e status (4:6-13)
Paulo os aconselha como pai (4:14-17)
Paulo os avisa a não se colocarem contra sua autoridade (4:18-21)

Servos serão julgados apenas pelo seu Senhor (4:1-5)
Despenseiros (oikonomos) – Lc 12:5
Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel. Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor. Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor.
1 Coríntios 4:1-5

Naquele tempo, servos ou escravos de senhores poderosos desfrutavam de uma posição de considerável autoridade delegada, senhor postos com responsabilidade administrativa sobre a casa (despenseiros-oikonomos). A mesma ideia está em Lc 12:42-43 – servo de Cristo é uma imagem de privilegio e autoridade aqui.
Mistérios de Deus – o próprio evangelho (2:1,7 Rm 16:25-27, Ef 3:1-13, Cl 1:26-27)
Julgado por vós -


Paulo confronta a presunção do juízo contra a si próprio (4:1-5)
A ostentação arrogante de sua própria sabedoria e status (4:6-13)
Paulo os aconselha como pai (4:14-17)
Paulo os avisa a não se colocarem contra sua autoridade (4:18-21)
SERVOS SERÃO JULGADOS APENAS PELO SEU SENHOR (4:1-5)
Despenseiros (oikonomos) – Lc 12:42-43 servo de Cristo é uma imagem de privilegio e autoridade aqui.
Mistérios de Deus: evangelho (2:1,7 Rm 16:25-27, Ef 3:1-13, Cl 1:26-27)
Juízo humano 4:3 x juízo divino 3:13
Senhor (kyrios) –Rm 14:4 – juízo Rm 2:16
CORINTO FARTA X APÓSTOLO SOFREDOR (4:6-13)
4:6 Relacionamento harmonioso entre Paulo e Apolo e não ir além da Escritura: não confiar no orgulho e sabedoria humana,mas, somente em Deus (Rm 12:3)
4:11-13 – 2Co 4:7-12, 6:4-5, 11:23-29, 12:10.
A autenticidade do apostolado está em ter os sofrimentos de Cristo (Rm 15:3- Lc 6:28)
4:15-17 aios(paidagogoi) servos que supervisionavam as crianças.  A ideia é que as crianças voltem a imitar o exemplo de seus pais.  Paulo usa autoridade para modelo de humildade.
4:18-21 ALERTAS FINAIS
Somente Deus é rei e o reino de Deus opera de modo diferente que o reinado dos homens. Rm 14:17 – 2Co 10:4-5.
 

Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.
Além disso requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.
Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.
Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor.
Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor.

1 Coríntios 4:1-5
Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.
Além disso requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.
Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.
Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor.
Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor.

1 Coríntios 4:1-5

quinta-feira, agosto 08, 2019

1Co 3:16-23

Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês?
Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; pois o santuário de Deus, que são vocês, é sagrado.
Não se enganem. Se algum de vocês pensa que é sábio segundo os padrões desta era, deve tornar-se "louco" para que se torne sábio.
Porque a sabedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus. Pois está escrito: "Ele apanha os sábios na astúcia deles";
e também: "O Senhor conhece os pensamentos dos sábios e sabe como são fúteis".
Portanto, ninguém se glorie em homens; porque todas as coisas são de vocês,
seja Paulo, seja Apolo, seja Pedro, seja o mundo, a vida, a morte, o presente ou o futuro; tudo é de vocês,
e vocês são de Cristo, e Cristo, de Deus.

1 Coríntios 3:16-23


O ministério existe para a proclamação do Evangelho em palavras e vida, para o benefício e construção da igreja. A igreja deve desenvolver o papel do ministério.

3:16 Este verso nos leva ao centro do argumento de construção e da metáfora do povo de Deus como templo de Deus. As palavras significam aqui tanto como a área sagrada do templo (iepov) e (naos) que denota a construção do templo em si mesmo. O foco está na santidade de Deus santificando sua habitação.

Paulo não está dizendo que cada indivíduo é um templo onde o Espírito de Deus habita, mas o Espírito de Deus habita na comunidade cristã corporativamente como uma comunidade. Contudo, onde Paulo fala da ética da conduta individual em 6:12-20, apesar do uso plural lá também, devemos interpretar que o Espírito de Deus habita em cada crente individualmente (6:19)

A frase inicial do "não sabeis" indica a intensidade do sentimento de Paulo e sua crença que isso escapou do pensamento da comunidade de corinto. 

Em contraponto ao templo de Artemis (At 19:24). Vem a noção que o Deus de Israel habita no meio do seu povo, ao invés de morar em templo feito pelas mãos dos homens.  Os crentes de Corinto são santuário de Deus, no qual o Espírito Santo habita. Contudo, eles estão ameaçando este santuário com a destruição (3:17) pelas suas divisões pecaminosas. Sua vanglória, inveja e partidarismo está ameaçando a vida em comum.  Isto seria um sacrilégio porque  ao pecar contra pessoas consagradas que são corporativamente templo de Deus, isto vai contra ao Espírito que consagra o templo. 

A presença de Deus constitui o estatus do templo do seu povo, sem isto, eles não são templo -Rm 8:9,11. 

3:17
Kasemann compara com Gn 9:6.

Aqui há uma antecipação do veredito do ultimo julgamento.  A destruição da comunidade leva a destruição do próprio destruidor.

3:18

O auto-engano é sobre a compreensão de si mesmo como realmente maduro ou plenamente espiritual. Isto pode levar a decepção sobre a necessidade de ser ministrado. É possível enganar a si mesmo com recursos ministeriais e suporte que Deus proveu.

O auto-engano constitui a razão por que uma pessoa que pensa que ela é sábia na verdade se tornou uma tola achando que estava ficando sabida. 

Paulo aqui ecoa Sócrates, que o reconhecimento da própria ignorância é ponto inicial para aquisição de sabedoria e conhecimento.  



Crisóstomo ressalta corretamente as dimensões cristológica e soteriológica das avaliações do ministério aqui: a rejeição dos padrões e critérios do mundo é parte do que é “tornar-se, estava morto para o mundo; e esta morte não prejudica de modo algum, mas sim lucros, sendo feita uma causa de vida ... como a cruz, embora contada ignominiosa, tornou-se a autora de inumeráveis ​​bênçãos 


 "Seguindo o aviso severo de 3:17, Paulo exorta que ninguém se iluda. Aqueles que persistem em perseguir a sabedoria (sophia), que assim destrói, não edifica, e um julgamento terrível os ameaça. O curso deles é o caminho do engano, que levará a destruição. Logo, ele pede que eles abandonem este caminho e se voltem para Deus. a loucura de Deus é a verdadeira sabedoria - 1:18-20.

Corinto pensa que é sábio e espiritual (8:2, 14:37), mas este é realmente o seu problema, Paulo deve desiludir eles. Paulo utiliza grande parte da linguagem que eles mesmos usavam, Eles pensavam a si mesmos como sábios e eruditos, mas para o apostolo esta sabedoria era estritamente de acordo com os padrões desta era. Paulo em sua escatologia nos lembra que esta era está sob o julgamento de Deus - 1:20, 27-29, 2:6,8-.  O povo deve abandonar a confiança nas seguranças da época atual.




3:19-20, há uma retomada do tema de 1:18, e Paulo extrai sua citação de Jó 5:13 e Sl 94:11. As citações nos lembram a futilidade absoluta dos sábios.