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sábado, junho 25, 2016

João 13:-1-21: O Amor de Jesus

JOÃO 13:1-21:  Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim. E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse, Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus, Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim? Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos. Porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos. Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes. Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar. Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou. Na verdade, na verdade vos digo: Se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Tendo Jesus dito isto, turbou-se em espírito, e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair.



Jesus em seus últimos momentos está preocupado que os discípulos não estão entendendo sua missão neste mundo.

Para além da lei ou da aparência, há uma transformação de coração. Jesus quer que seu ensino encontre o coração deles.

Existe 4 lições sobre como o fruto do Espírito cresce em nossas vidas, em particular, o fruto do amor.

1. Importância do Fruto do Espírito ou da Mudança de Caráter.

Judas Iscariotes estava presente ali, tinha o melhor professor, o melhor mestre, o melhor exemplo que alguém poderia ter. Ele foi treinado para ser um ministro. Judas viu pessoas serem transformadas por Jesus.

Mesmo assim, não havia mudança nele. Um verdadeiro cristão vai além do conhecimento que tem de Deus, deve haver a graça de Deus na vida dele. Não é o quanto eu sei ou quantas pessoas eu abençoei, mas o quão eu mudei.

Quando você tem que se arrepender de algo é algo constante na sua vida. Você é mais arrependido que antes.

Você está crescendo no fruto do Espírito?

2. Unidade do Fruto do Espírito.

Jesus Cristo serviu a esses homens apesar de quem eles eram. Nesta história, temos um Mestre, que é o próprio Deus, lavando os pés dos discípulos.

Jesus serviu apesar do que ele ia enfrentar. Ele estava para enfrentar a morte, mesmo assim, resolveu ajudar. Isto só acontece quando alguém mesmo em dificuldade consegue pensar na necessidade dos outros.

Ele lava os pés de todos, mesmo de Judas e o de Pedro.

Os frutos estão todos lá, quando olhamos para ele vemos amor, paz, autocontrole, tudo.

Se não tivermos todos os frutos, não temos nada. Alguns podem achar que pode ter e não ter outro. Há uma unidade do fruto do Espírito.

Quando há autocontrole sem alegria, se trata na verdade de orgulho-controle.
Quando há paciência mas sem perdão, o que existe é indiferença.

A Necessidade de Jesus.

A única maneira de sabermos quão imaturos somos espiritualmente não é olhar para minhas forças porque minhas forças tem algumas coisas do meu temperamento que podem parecer força, mas não são. Temos que olhar para a nossa fraqueza.

Temos a tendência de achar que somos mais maduros que somos, em nossas quedas, em nossas fraquezas vemos que as nossas forças não são tão grandes assim.






segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Como a graça transforma?




Evangelho na Vida: como a graça transforma a idolatria.

1João 5.21   Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!
1.  
     No princípio, a Idolatria.


Os seres humanos foram criados para adorar e servir a Deus e governar sobre todas as coisas (Genesis 1:26-28)

Romanos 1:23-25:  E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.  Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si;  pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!

Por causa do pecado, adoramos e servimos as coisas criadas, e assim, as coisas governam sobre nós. Quando buscamos nossa salvação, satisfação e segurança em qualquer coisa que não seja Deus. Fazemos de algo nosso deus, e começamos a servi-lo e adora-lo.

O nosso coração é uma fábrica de ídolos (Jr 2:13, Is 44:10-13, Sl 24:3-4, Rm 1:18-25, Gl 4:8-9)

Êxodo 20.3   Não terás outros deuses diante de mim.

Na raiz de todo pecado está a idolatria. Só podemos pecar contra os mandamentos se antes quebrarmos os dois primeiros, não adorar a Deus e começar a adorar a outra coisa.

2.       Identificando a idolatria.

Qual é seu maior pesadelo?  Do que você se orgulha?


Qualquer coisa, boa ou má, pode ser objeto de nossa idolatria: família, sucesso, ministério como também drogas, bebidas, poder.


Se você busca
Seu maior pesadelo
Seus amigos se sentem
Seu problema emocional
PODER (sucesso, vitória, influência)
HUMILHAÇÃO
USADAS
RAIVA
APROVAÇÃO (afirmação, amor, relacionamentos)
REJEIÇÃO
SUFOCADAS
COVARDIA
CONFORTO (privacidade, liberdade)
STRESS, QUESTIONAMENTOS
NEGLIGENCIADAS
TÉDIO
CONTROLE (segurança, certeza)
INCERTEZA
CONDENADAS
PREOCUPAÇÃO

3.  
     Destronando os ídolos.

Romanos 6.14   Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.

a.     Arrependa-se de seus ídolos: identifique-os em sua vida, veja que não são o que prometem ser, que eles são perigosos e só te escravizam.

b.     Descanse e se alegre no Senhor:  olhe para obra salvadora de Jesus, busque a alegria, a satisfação e segurança verdadeira para sua vida.


Em momentos de raiva, covardia, tédio e preocupação lembre-se a presença de Jesus em você.

Medite esta semana em Mateus 18:21-35 e 26:36-46, João 15:9-17 e 17:13-26

terça-feira, abril 24, 2012

A língua: o teste iso 9000 do cristão

O capítulo 3 de Tiago é um dos textos bíblicos mais direcionados em relação a questão da língua. Mas, antes de começar a pensar no terceiro capítulo, é bom lermos o verso 18 do primeiro capítulo.

1.18   Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas.

Deus nos gerou em Jesus Cristo pela palavra da verdade, fomos resgatados pelo seu amor para demonstrarmos essa novidade de vida para todos, inclusive através das nossas palavras. Fomos gerados pela palavra de Deus que é seu filho unigênito, Jesus Cristo para recebermos o amor de Deus em nossa vida e manifestá-lo aos homens. Por isto mesmo, o verso 19 diz:

1.19   Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.

Tudo que somos em Deus recebemos dEle. O problema do pecado é quando deixamos de permanecer neste amor, de receber e confiar nas palavras que ouvimos dEle sobre nós e passamos a confiar em nós mesmos, ou até mesmo, naquilo que o inimigo fala.

Não é a toa que em todo Apocalipse está sempre a recomendação, quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Então, a vida cristã é aquilo que recebemos de Jesus, como isto transforma a nossa vida nos fazendo parecidos com Ele e assim, como o que ele quer falar se manifesta em nossas vidas, o amor. 


Para sabermos se tudo isto é verdade em nossa há um teste que chamei de ISO9000, a nossa língua. O próprio Tiago deixa isto bem claro

1.26   Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.

Uma fé verdadeira gera uma conduta verdadeira, pois se estamos usando nossa língua para o mal é porque estamos nos alimentando com o mal.  Pensando no que ensina o pastor Carlos McCord, quando deixamos de lado a abundância que há em Cristo Jesus caminhamos para a escassez que há em nossas próprias vidas.

Como o médico que pede para ver a nossa língua num exame e descobre se há doenças ou se a pessoa está sã, a nossa língua mostra qual é a fonte que está alimentando a nossa vida.


Jesus também disse a respeito da língua em Mateus 12:

12.33   Ou dizeis que a árvore é boa e o seu fruto, bom, ou dizeis que a árvore é má e o seu fruto, mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. 12.34   Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. 12.35   O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. 12.36   Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo. 12.37   Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado. 

Jesus deixa claro que toda palavra nasce do coração, não existe uma palavra que não saia daquilo que não está no coração. O coração é a fonte de nossas palavras, e para onde o coração busca sua justiça e de lá que sai suas palavras.

Ele acaba com a história do sem querer, toda a palavra que sai da nossa boa tem uma origem: o nosso coração.  Falamos o que falamos com intenção de falar aquilo, não existe o sem querer.

Jesus leva as nossas palavras muito a sério, antes, ele diz quem não está com ele, está contra ele. (vs. 30).  Isto quer dizer que quando deixamos nossa língua ser usada para o mal é porque na verdade estamos sendo realmente instrumentos do mal e não de Deus. Não há meio termo aqui, é a questão do sim, sim e não, não.

Tanto que o pecado sem perdão, a blasfêmia contra o Espírito Santo, o espírito da verdade está bem aqui neste contexto.

 Por falar em perdão, um cristão com problemas com a língua e que ofende as pessoas, Deus não aceita suas ofertas, porque sua confiança está mais em si mesmo do que em Deus, Ele detesta as pessoas que se auto-justificam, a alegria do céus são pecadores salvos pela graça.

Nossas palavras são muito mais importantes que pensamos. São tão importantes que Ele diz que no dia do juízo todas as palavras inúteis que dizemos seremos julgados por elas.

Voltemos a Tiago, ao capítulo 3:

3.2   Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo. 3.3   Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. 3.4   Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. 3.5   Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. 3.6   A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. 3.7   Porque toda a natureza, tanto de bestas-feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;

Todos nós estamos sujeitos ao pecado, assim também, todos nós estamos sujeitos a tropeçar em nossas palavras.Tiago faz uma lista de comparações do poder da língua: a força dos cavalos, um leme de um grande navio, um fogo que incendeia um grande bosque, inflamado pelo fogo do inferno. 

A epístola é clara que não podemos negar o poder maligno que existe quando deixamos nossa língua ser aquecida pelo nosso inimigo, ela destrói relacionamentos, pessoas, famílias, cidades e nações.

O poder dela como fogo é um poder que foge ao nosso controle, levando a estragos bem maiores que a maldade quis realizar.

Como não tropeçar?

Devemos nos atentar para aquilo que Jesus diz, que nossas palavras são efeito daquilo que está em nosso coração. Então, antes de fazer uma higiene bucal, devemos fazer uma limpeza em nosso coração.

Quando o nosso coração está voltado para as necessidades do nosso próprio eu, sua fonte é escassez, e os tropeções da língua serão cada vez mais constantes. O que devemos fazer é tirar o foco da nossa vida em nós mesmos como pontos de segurança, paz e salvação.

 Permanecer em Cristo é o único remédio para nossa língua,  quando estamos sendo alimentados pela fonte da vida eterna, somos ramos da videira e toda a vida que flui da nossa é a dEle.

Alguma dicas práticas:

1. Lembre-se sempre da presença do Espírito Santo de Deus em sua vida; Ele é o espírito da verdade, é o único pode guiar a sua vida que agora é Jesus. Toda necessidade e injustiça que você sofra pode encontrar consolação em Cristo.

2. Esteja pronto para ouvir e tardio para falar, antes de condenar, busque conhecer. Misericórdia vem antes da Justiça.

3. Tudo que falamos agora é em nome de Jesus, então cada palavra deve glorificar a Deus afim de que não seja uma palavra ociosa. Lembre-se da sua trave antes de falar do cisco.

4. Perdão, sempre esteja pronto a perdoar (ouvir) e tardio para combater(falar). 

5. Não existe essa de sem querer - cuidado com palavras inúteis.

O próprio Tiago dá uma dica de como viver sem tropeços:

1.5   E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada.

segunda-feira, agosto 08, 2011

Paul Tillich: The Shaking of the Foundations

E assim Ele lhes perguntou, "Quem você diz que eu sou? " Essa é a pergunta que é colocada antes de cada cristão em todos os tempos. É a pergunta que é colocada antes da Igreja como um todo, porque a Igreja é construída sobre a resposta a esta pergunta, a resposta de Pedro: ". Tu és o Cristo" Pedro não se limitou a adicionar outra, e mais elevada nome, para os nomes dados pelo povo. Pedro disse: "Tu és o Cristo". Nestas palavras ele expressou algo que era totalmente diferente do que o povo tinha dito. Ele negou que Jesus foi um precursor, ele negou que alguém deve ser esperado. Ele afirmou que o fator decisivo da história tinha aparecido, e que o Cristo, o portador do novo, havia chegado neste homem Jesus, que estava andando com ele ao longo de uma estrada poeirenta aldeia ao norte da Palestina.



A grandeza ea tragédia do momento em que Pedro proferiu estas palavras são visíveis na reação de Jesus: Ele os proibiu de contar a ninguém sobre ele. O caráter messiânico de Jesus era um mistério. Ele não quis dizer a Ele o que significava para o povo. Se o ouviram chamar-se Cristo, eles teriam esperado tanto um grande líder político ou uma figura divina que vem do céu. Ele não acreditava que uma ação política, a libertação de Israel e do esmagamento do Império, poderia criar uma nova realidade na Terra. E Ele não podia chamar-se o Cristo celeste sem parecer blasfêmia para aqueles que, por necessidade, mal-Lo. Porque Cristo não é nem o "rei de paz" político a quem as nações de toda a história esperado, e quem esperamos hoje, assim como ardor, nem é Ele o "rei da glória" celestiais quem os visionários muitos dos seus dias esperado, e que nós também esperam hoje. Seu mistério é mais profundo, que não pode ser expressa através de nomes tradicionais. Ela só pode ser revelada pelos acontecimentos que viriam depois a confissão de Pedro: o sofrimento, morte e ressurreição. Talvez se ele deve aparecer hoje, Ele seria proibir os ministros da Igreja Cristã falar dele por um longo tempo."Ele os proibiu de contar a ninguém sobre ele." Nossas igrejas falam d'Ele, dia após dia, domingo após domingo, um pouco mais em termos de política do rei de paz, um pouco mais em termos do rei celestial de glória. Eles chamam Jesus Cristo, esquecendo-se, e fazendo-nos esquecer, o que significa dizer: Jesus é o Cristo. O evento mais incrível e humanamente impossível - um rabino judeu errante é o Cristo - tornou-se natural para nós. Vamos, pelo menos, às vezes, lembrar a nós mesmos e nosso povo que Jesus Cristo significa Jesus que se diz ser o Cristo. Peçamos a nós e aos outros ao longo do tempo se podemos seriamente concordar com exclamação extática Pedro, se estamos igualmente dominado pela mistério deste homem. E se não podemos responder afirmativamente que não deveríamos, pelo menos, ficar em silêncio, a fim de preservar o mistério das palavras, em vez de destruir o seu significado por nossa conversa comum?

O Cristo deveria sofrer e morrer, porque sempre que o Divino aparece em toda a sua profundidade, não pode ser suportado pelos homens. Ele deve ser empurrado pelos poderes políticos, as autoridades religiosas, e os portadores da tradição cultural. Na imagem do Crucificado, olhamos para a rejeição do Divino pela humanidade. Vemos que, neste rejeição não, o mais baixo, mas os mais altos representantes da humanidade são julgados. Sempre que o Divino aparece, é um ataque radical em tudo que é bom no homem e, portanto, o homem deve repeli-lo, deve afastá-la, deve crucificar-lo. Sempre que o Divino se manifesta como a nova realidade, deve ser rejeitado pelos representantes da velha realidade. Para o Divino não completa o ser humano, que se revolta contra os humanos. Por causa disso, o ser humano deve defender-se contra ela, deve rejeitá-la, e deve tentar destruí-lo.



No entanto, quando o Divino é rejeitada, leva a rejeição a si mesma. ele aceita a nossa crucificação, afastando a nossa, a defesa de nós mesmos contra ela. Ele aceita a nossa recusa a aceitar e, assim, conquista-nos. Que é o centro do mistério de Cristo. Vamos tentar imaginar um Cristo que não morreria, e quem viria em glória para impor-nos o Seu poder, Sua sabedoria, sua moralidade, e Sua piedade.Ele seria capaz de quebrar nossa resistência pela Sua força, pelo Seu governo maravilhoso, por sua sabedoria infalível, e por Sua perfeição irresistível. Mas Ele não seria capaz de vencer os nossos corações.Ele traria uma nova lei, e imporia sobre nós por Seu todo-poderoso e todo-perfeito Personalidade. Seu poder iria quebrar a nossa liberdade; Sua glória iria esmagar-nos como um sol ardente, cegando, a nossa própria humanidade seria engolido em Sua Divindade. Uma das percepções mais profundas de Lutero era que Deus se fez pequeno por nós em Cristo. Ao fazer isso, Ele nos deixou a nossa liberdade e nossa humanidade. Ele nos mostrou o Seu Coração, para que nosso coração poderia ser ganha.
Quando olhamos para a miséria do nosso mundo, sua maldade e seu pecado, especialmente nestes dias que parecem marcar o fim de um período de mundo, temos muito tempo para a interferência divina, para que o mundo e seus governantes demoníacos pode ser superado. Ansiamos por um rei de paz dentro da história, ou para um rei da glória acima da história. Ansiamos por um Cristo de poder. No entanto, se Ele viesse e transformar-nos e ao nosso mundo, teríamos de pagar a um preço que não poderíamos pagar: teríamos que perder nossa liberdade, nossa humanidade e nossa dignidade espiritual.Talvez devêssemos ser mais feliz, mas também devemos ser seres inferiores, a nossa miséria actual, luta e desespero, não obstante. Deveríamos ser mais como animais abençoados que os homens feitos à imagem de Deus. Aqueles que sonham com uma vida melhor e tentar evitar a Cruz como um caminho, e aqueles que esperam por um Cristo e tentativa de excluir o Crucificado, não têm conhecimento do mistério de Deus e do homem.


Eles são os que devem considerar Jesus como apenas um precursor. Eles são os únicos que devem esperar que outros com maior poder de transformar o mundo, outros com maior sabedoria para mudar os nossos corações. Mas mesmo o maior em poder e sabedoria não poderia revelar mais plenamente o coração de Deus eo coração do homem do que o Crucificado já fez. Essas coisas foram revelados uma vez por todas. "Tudo está consumado". No rosto do Crucificado todos os "mais" e todos os "menos", todo o progresso e todos aproximação, são sem sentido. Portanto, podemos dizer dele sozinho: Ele é a nova realidade, Ele é o fim, Ele é o Messias. Ao Crucificado só podemos dizer: ". Tu és o Cristo"


domingo, dezembro 26, 2010

Timothy Keller: O propósito do Natal

1 João 1:1-4: O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra.

O natal é sobre a palavra encarnação. Nós cantamos em cada ano em nossos cantos natalinos, especialmente no "Hark! The Herald Angels Sing.” Charles Wesley  escreveu ele e uma das linhas diz: Velada em carna a deidade é vista, glória a encarnada deidade".
Se você entender a palavra encarnação, você irá entender o que é Natal quer dizer. O credo dos apóstolos não usa a palavra encarnação, mas nos ensina a doutrina da encarnação quando ele diz, concebido pelo Espírito Santo, nascido da virgem Maria.
Onde nós devemos ir para entender o que é o Natal? Os primeiros dois versos do nosso texto nos dá o ensino do Natal, e os dois seguintes nos dão o propósito do Natal.
Vamos olhar os dois primeiros versos. Nós vemos aqui o ensino do Natal em duas coisas. Isto é francamente doutrinário, e ousado historicamente. Nós temos que entender isto antes que nos movamos sobre como isto muda as nossas vidas.
NATAL É FRANCAMENTE DOUTRINÁRIO.

O que eu quero dizer com francamente doutrinário?  Eu utilizei a palavra doutrinária de propósito, sei que é uma palavra negativa, sendo rígida e fechada. É parte de uma família de palavras com conotações negativas. Doutrina ou dogma conota ser estreito, ser rígido ou fechado. A palavra doutrina tem também este aspecto.
Doutrinador é ruim. É ruim por ser estreito. É ruim por ser fechado. É ruim por ser altivo. É ruim por não estar aberto a razão. É ruim por não ouvir os outros. Contudo, em nosso medo de sermos doutrinários, não somos francos- não somos honestos- sobre o fato que nós todos somos doutrinários. A doutrina é uma crença em que nós baseamos nossas vidas sobre, e isto é algo que nós lutamos por, nós insistimos. Em outras palavras, uma doutrina primeiro de tudo é uma posição de fé. Não é algo que podemos provar cientificamente. Não é algo que podemos provar empiricamente. Secundariamente, é algo que vivemos sobre, que nos comprometemos com, em que baseamos nossas vidas. E, por terceiro, é algo que empurramos, que contedemos com outras pessoas a respeito. Isto é uma doutrina. E mesmo que achamos que não somos doutrinadores, todos nós somos doutrinados.
Eu vou te dar um exemplo. Sr. A é um crente. Seu amigo, Sr. B não é. O Sr. A um dia se assenta com o Sr.B e diz, eu gostaria que você acreditasse que Jesus é Salvador e Senhor, me deixe convencer você. O Sr. B responde, ninguém pode saber algo definitivo sobre Deus. E também, você não deveria tentar perssuadir outras pessoas a enxergarem as coisas da sua forma. Isto não é certo.
Quando o Sr. B, diz que você não pode saber algo definitivo sobre Deus, o que é isto? Isto é uma posição de fé. Não é ciência. Não é empírico. É uma crença. E, segundo, quando ele diz que você não deveria tentar convencer as outras pessoas dizendo que sua sua realidade espiritual  é a correta, ele está tentando dizer neste momento para o Sr. A, voc~e deveria ver as coisas da minha forma. Em outras palavras, ele está dizendo, eu tenho uma abordagem relavista sobre a realidade espiritual, e você ter a mesma. Ele está fazendo exatamente aquilo que ele proibindo seu amigo de fazer.
Tanto o Sr. A e o Sr. B estão sendo doutrinários. Eles tem uma posição de fé não empírica. Eles apostam suas vidas nisto. O Sr. B tem apostado que seu destino eterno é uma idéia que ninguém pode saber nada definitivo sobre Deus. E eles estão contendendo sobre isto. Aqui está diferença. O Sr. A é abertamente doutrinário. Ele está sendo franco sobre sua doutrina. O Sr. B não, ele está em negação.
Vamos tentar não ser doutrinário. Contudo, não conseguimos evitar de sermos doutrinários. Todo mndo tem pressupostos de fé sobre Deus, sobre eternidade, sobre a natureza humana, sobre a verdade moral. Nós apostamos nossas vidas nelas e pressionados os outros sobre eles, e não não há nenhuma forma de evitarmos de sermos doutrinários.
O natal é francamente doutrinário. O texto diz que o invisível se tornou visível. O incorpóreo se tornou corpóreo. Em outras palavras, Deus se tornou humano. O absoluto se tornou particular. O ideal se tornou real. O divino tomou a natureza humana.
Esta não é somente uma doutrina muito específica, mas também é única. A doutrina sempre distingue você. Uma das razões  que nós temos medo de falar a respeito de doutrina é por que ela nos diferencia das outras pessoas. Aqui está o por que que a doutrina do Natal é única.
Por um lado, voce tem muitas religiões que dizem que Deus é tão iminente em todas as coisas que a encarnação é normal. Se você for um budista ou um hindú, por exemplo, Deus está iminente em tudo. Deus é uma fagulha divina em tudo, e então a encarnação é normal. Deus está encarnado em todos os tipos de pessoas e coisas. Cristão dizem que Jesus é o Deus-homem, e as pessoas desta família dizem, Claro. Por outro lado, a famíia das religiões tais como o islã ou judaísmo dizem que Deus é tão transcedente sobre todas as coisas, que a encarnação é impossível.  Jesus como um Deus-homem é uma blasfêmia.
Contudo, o Cristianismo é unico.  Isto não quer dizer que a encarnação é normal, contudo, também não quer dizer que ela é impossível. Isto diz que Deus é tão iminente que isto é posível, contudo ele é tão transcendente que a encarnação de Deus na pessoa de Jesus Cristo é um evento universal, altera a história, transforma vidas, paradigma. Cristandade tem uma visão absolutamente única sobre isto que a coloca a parte de tudo o mais.
 

O NATAL É VIGOROSAMENTE HISTÓRICO.

O Natal não é apenas francamente doutrinário, mas também vigorosamente histórico. Olhe para o que João fala sobre Jesus: “Nós o vemos. Nos o ouvimos. Nossos próprios olhos, nossos próprios ouvidos. Nós sentimos isto, sua vida eterna”.

Aqui ele está dizendo, que quando nós damos estes apontamentos sobre a passagem de Jesus sobre as águas, ou o ressurgir de Jesus dos mortos, ou Jesus falando estas palavras, não são lendas. Não são coisas que nós criamos. Não são maravilhosas parábolas espirituais. São coisas que nós vimos. Nós vimos ele fazendo isto. Nós ouvimos ele fazendo isto. Nós sentimos ele fazendo isto.

Em outras palavras, a doutrina do Natal é que Deus entrou na história na pessoa de Jesus. O presépio, a ressureição, a história de Jesus não é apenas uma estória. É verdade. Isto realmente aconteceu na história.

Isto vai completamente contra o que a média das pessoas acreditam. Uma pessoa diria que: estas são histórias maravilhosas, mas elas são como parábolas. Elas são lendas. Elas realmente não aconteceram.

Aqui está uma coisa nos aperta no Natal. 1Jo 1:1-2 está dizendo que estas coisas são mentiras colocadas no Novo Testamento ou são relatos de testemunhas, mas elas não podem ser lendas. Muitos estudiosos das literaturas clássicas têm nos dito que a ficção moderna escrevem suas histórias com detalhes para dar uma sensação de realismo, contudo as lendas antigas nunca foram escritas desta maneira.

Por exemplo, a história de Jesus andando sobre as águas em João 6 diz, “ Quando eles tinham remado três ou três e milhas de uma metade, viram Jesus aproximando do barco, andando sobre as águas " (V. 19). Você pode não ser um experto em literatura clássica, mas pense na Ilíada de Homero. Você pode imaginar Homero dizendo: “E Aquiles encontrou Heitor num combate homem a homem, e eles estavam a três milhas e meio dos muros de Tróia? Ele não poderia ter dito isto, porque nas lendas antigas eles não colocavam detlhaes que não ajudariam no plano ou no desenvolvimento do personagem. Então, quando um homem naquela época quando estava escrevendo uma lenda, ele não iria dizer, eles estavam a três milhas ou três milhas e meia fora. Isto não teria ocorrido a ele, a menos que ele estivesse escrevendo um relato de uma testemunha.

Quando João diz, Eu vi ele, eu senti ele, eu ouvi ele com meus próprios ouvidos, e vi ele com meus próprios olhos, todos poderiam saber imediatamente que ele estava se declarando uma testemunha. Então, cada leitor do Novo Testamento sabe que isto ou é uma mentira deliberadamente fabricada ou eles era relatos testemunhais verdadeiros, eles não poderiam ser lendas.

Se eles fossem mentirosos, eles seriam os mentirosos mais burros de todos os tempos. Aqui está porquê. Estes relatos foram escritos durante o tempo de vida de pessoas que estavam lá.  Se você vai escrever que 500 pessoas viram Jesus sair dos mortos no Vale de Cedron, você não poderia escrever isto quarenta ou cinquenta anos depois, como os evangelhos foram escritos. Você deveria escrever isto uns 100 anos depois, quando todo mundo que viveu no Vale de Cedron estivesse morto na época. Se você falsamente escreve que 500 pessoas viram Jesus no Vale de Cedron, e muitas pessoas ainda estão vivendo no Vale de Cedron que estavam vivas na época, você nunca poderia ter uma religião baseada neste fato. Mas isto pode ser baseado neste fato, porque quem escreveu estes relatos nunca foram contrariados.

O ponto do Natal é que Jesus realmente viveu, e ele realmente morreu. Isto aconteceu na história. Ele fez estas coisas. Ele disse estas coisas.

Você poderia pensar, qual é o grande probklema? Você está sendo doutrinário aqui. Não. As pessoas  dizem, eu gosto destes ensinos de Jesus. Eu gosto do sentido destas histórias. O significado destas histórias é para amarmos uns aos outros, servirmos uns aos outros. Eu gosto disto. Mas, não importa se estas coisas realmente aconteceram. Doutrina não é importante. O que importa é se você é uma boa pessoa.

 


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The great irony is, that is a doctrine, but they’re not being frank about it. It’s called the doctrine of justification
by works. When somebody says that, they’re saying it doesn’t matter that Jesus actually lived the life we
should have lived and died the death we should have died. All that matters is we can follow his teaching. That
is a doctrine that says, “I’m not so bad that I need someone to come and be good for me. I can be good. I’m not
so cut off from God and God is not so holy that there has to be punishment for sin. That doesn’t matter.”
The gospel is not that Jesus Christ comes to earth, tells us how to live, we live a good life, and then God owes
us blessing. The gospel is that Jesus Christ came to earth, lived the life we should have lived and died the death
we should have died, so when we believe in him, we are accepted and live a life of grateful joy for him.
In other words, if these things didn’t happen, we can’t be saved utterly by grace. If these things didn’t
happen—if they’re just parables—what you are saying is you believe the doctrine of salvation by works: that
if you try hard enough, God will accept you. See, you cannot avoid doctrine.

quarta-feira, setembro 15, 2010

Edmund. P. Clowney: Preaching Christ in All of Scripture

 

 

Edmund P. Clowney busca entender a Bíblia como um livro cristão, e busca em todo o  texto a presença de Cristo. Percebi então que a Bíblia não nos dá uma história cheia de Israel, mas uma história da obra de Deus de salvar o seu povo escolhido. Então, os pregadores que ignoram a história da redenção em sua pregação estão ignorando o testemunho do Espírito Santo a Jesus em todas as Escrituras.

1. Cristo em todas as escrituras.

O  Deus vivo revelado no Antigo Testamento é o Deus Uno e Trino. Para ter certeza, a Encarnação trouxe à luz Antigo Testamento ensino que ainda estava na sombra.

Paulo afirma a divindade de Cristo, quando ele escreve: "Porque em Cristo toda a plenitude da Divindade a vida em forma corpórea" (Col. 2:09, NVI). O Filho de Deus possui todos os atributos de Deus. Ele é "um Espírito, infinito, eterno e imutável, sendo na sua sabedoria, poder, santidade, justiça.

O Dispensacionalismo ensina que Deus oferece diferentes meios de salvação em diferentes períodos. A salvação pelas obras foi o caminho da salvação, no período de Israel, e será novamente no milênio. A era da igreja "foi uma interrupção imprevista na história da salvação. Os quatro evangelhos são, portanto, para Israel, não a igreja. Nenhuma das profecias do Antigo Testamento previu. O relógio profético parou.

 

Cristo como servo da aliança.

Servir ao Senhor significa adoração e obediência. Jesus Cristo consuma a relação de aliança de ambos os lados. O que Jesus  como o Servo do Senhor não pode ser descrito como um mera "situação" paralela, um "fenômeno", um termo Hanson usa para explicar o referência típica. Ele está certo em insistir que a atividade do próprio Deus no Antigo Testamento não é apenas um tipo de sua atividade como Senhor no Novo Testamento. No entanto, as ações e papéis de Adão, Noé, Abraão, Isaac, Jacó, José, Moisés, Arão, Josué, Davi, e o resto não devem ser fixados ao lado da pessoa e obra de Jesus Cristo como performances menos eficaz do mesmo tipo de serviço.

Simbolismo e tipologia.

Contudo, ele também procura se afastar da alegorização do texto, buscando uma leitura mais tipológica. Para ele, a alegoria é atribuição de significados arbitrários para as palavras, o alegorista pode evitar ou subverter o significado do texto.  Citando Francis Foulkes, ele diz que alegorizar é um método distinto da tipologia, pois se faz a exegese de palavras ao invés do texto, se atribui significados para palavras evitando-se ou manipulando-se o texto.

Assim, o autor começa a analisar os texto de forma tipologica.

Simbolismo cerimonial.

No antigo testamento, este servia para separar o puro do impuro.

De forma que o poder dominante de Cristo inverte o princípio da impureza, quando Jesus toca o leproso, ele não está contaminado, contudo o leproso é limpo e pode reivindicar o seu novo estado, através do sacerdote e do sacrifício, esta inversão aparece também quando Paulo ensina que aqueles que se converteram ao cristianismo que não estão obrigado a separar seus cônjuges infiéis, como era necessário no Antigo Testamento.

Simbolismo histórico.

 

Sacrifício de Isaque por Abraão. (Gn. 22)

O verbo”jireh”  é a forma de um verbo comum para "ver". Que significa "dar" ou "ver-lhe", sendo derivado do contexto no versículo 8, onde Deus  está "vendo" o cordeiro, que pode ser  entendido como fornecendo. Está mais envolvido aqui o testar a fé de Abraão.

O primeiro uso do verbo "ver" em Gênesis 22 ocorre no versículo 4: "No terceiro dia, Abraão olhou e viu o lugar ao longe" (NIV). Abraão vê o carneiro preso no mato, no monte (v. 13). O lugar é novamente enfatizado na parte que  diz: "No monte do Senhor em que será visto", ou "ele vai ser visto."

Precisamos saber que Paulo fará uma alusão a esta passagem, quando ele diz: "Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como é que ele também não, junto com ele graciosamente nos dá todas as coisas?" (Rom . 08:32 NVI).

Memoriais de significância.

Cristo está presente na pessoa e no símbolo. Nesse incidente, o Cristo, o Senhor está na rocha como o Anjo teofânico, mas sobre o símbolo da Rocha  é necessário para fornecer o símbolo de que quando estiver com a natureza humana, ele deve assumir ela para receber o golpe expiatório de julgamento.

De forma que a fidelidade da aliança de Deus se torna o fundamento das promessas dos profetas inspirados sobre a graça de Deus no futuro.

  • Atos e palavras do Senhor.

Não podemos ignorar os tipos presentes no Novo Testamento, mesmo que não podemos sistematizar eles, não identificá-los é confessar a falência da hermenêutica. Sabemos que os escritores do Novo Testamento  encontraram os tipos, mas confesso que não podemos saber como eles fizeram isso. Parece haver nenhum princípio visível para nós seguirmos. Não podemos ignorar os tipos presentes no Novo Testamento. Se houver um simbolismo presente,  podemos acertadamente inferir uma tipologia.

Todas as verdades vêm para a sua realização em relação a Cristo. Se, portanto, podemos construir uma linha de simbolismo do evento ou cerimônia para uma verdade revelada,  a verdade vai nos levar a Cristo

Se traçarmos uma linha de significância diretamente do Antigo Testamento, que revelou a verdade para nós sem qualquer referência a Cristo e a realização dessa verdade Nele, estamos traçando uma linha do moralismo.

Se tomarmos a história de Davi e Golias, e apreendermos a verdade da coragem sem qualquer inferência a Cristo, estaremos construindo um sermão apenas moralista.  O que Davi exibe é a fé, o autor de Hebreus constrói sua lista de homens e mulheres de fé no Antigo Testamento- Hb 11-. Nela, fé e graça andam juntos, Davi, o ungido do Senhor é um tipo de Jesus Cristo, o Messias, que se encontra e vence Satanás, o home forte para que possa livrar os que estão cativos dele- Lc 11:15-19-. Nesta passagem, um pregador que depender da alegoria para tentar explicar o texto escolhendo algo nele, vai acabar gerando uma interpretação que não está relacionada com o contexto e significado do texto.

Há algumas formas que nos ajudam a entender como se dá o processo: (1) a forma de progressão histórica redentora, (2) a forma de cumprimento de promessas; (3) o caminho da tipologia; (4) a analogia; (5) a forma de temas longitudinal; (6 ) o modo de contraste; (7) a forma de referências do Novo Testamento.

Aqui, Clowney faz uma crítica ao dispensionalismo, que  não consegue ver a continuidade da obra redentora de Deus, mas justamente de uma forma de teologia bíblica vê a importância das eras ou épocas apenas. A história da redenção é sempre acompanhada pela história da revelação, a interpretação de Deus, de seus próprios atos fornece os temas que a teologia bíblica e sistemática deve reunir e sintetizar.

A história da redenção e da revelação existe por causa da vinda de Cristo. Se Jesus Cristo não foi escolhido no plano eterno de Deus, não teria havido história humana de qualquer maneira. Adão e Eva teriam caído mortos ao pé da árvore do conhecimento do bem e do mal. A graça da promessa da aliança de Deus é a fonte e o coração da história redentora.

Os levitas, tribo separada para servir ao Senhor na sua tenda, foram considerados como substitutos para os primogênitos. Além de seu número, cada pai israelita paga cinco siclos de comprar de volta o seu filho primogênito (Ex. 13:15-16; Num. 03:14, 16, 42-51).

Ele revelou seu nome como o Senhor o Deus cheio de devoção ( pacto de chesed ) e da fidelidade de verdade. Ele prometeu ir no meio do seu povo, e não apenas à frente deles.

"Onde é que os escritores do Novo Testamento, em contraste com suas contrapartes não-cristãos judeus, a idéia de interpretar o Antigo Testamento a partir da realidade de Cristo?" Os discípulos tinham estado com Jesus e teve encontro com o Senhor ressuscitado."Mas uma resposta mais completa é que o próprio Jesus ensinou-os a ler o Antigo Testamento, desta forma

Então ele abriu suas mentes para que eles pudessem compreender as Escrituras "(Lucas 24:44-45, NVI). Lucas relata em seguida suas palavras. Jesus apresentou uma síntese do Evangelho e sua propagação através das nações (vv. 46-47)

Ele preenche os livros sapienciais do Antigo Testamento. As formas de ensinar que Jesus usou são as formas de sabedoria do Antigo Testamento, mas ele tira do seu tesouro coisas novas e velhas (Mt 13,52). Nele, o Antigo Testamento é feita nova em plenitude, e as notícias do evangelho justifica o velho, ao mesmo tempo que cumpre e supera.

 

2. Preparando um sermão que apresenta Cristo.

  • O Senhor fala por si mesmo na pregação.

O Novo Testamento usa vários termos para a pregação. Pregação inclui proclamar a Boa Nova, ensinando a riqueza da revelação de Deus, encorajando, exortando, advertência e repreensão.

O estudo bíblico nos leva a sua presença.

Sentido também é atraído para a dinâmica da comunicação: o emissor, a mensagem eo receptor. Além disso, o elemento relacional fornece o contexto de comunicação. A fixação da mensagem inclui aqueles a quem é dirigida, mas tem um significado além daqueles para os quais foi inicialmente prevista.

No entanto, o oposto é o caso. Lembro-me de ouvir Tim Keller do Redentor Igreja Presbiteriana em Nova York que descreve o caminho da devoção. Ele insistiu que a Escritura abre as portas do céu para aqueles que buscam o Senhor.

Ouvir a Palavra do Senhor é um exercício de fé em acreditar que o Senhor faz ouvir e responder às nossas fundamento. A comunhão com o Senhor nos é pessoal. Sua intensidade vai além de nossas expressões de devoção, mas nossas palavras e nossos gritos resposta para o seu pronunciamento de amor.

A devoção do Senhor, seu Chesed, é profundamente pessoal, mas é direcionado para o seu povo escolhido. Nós, que são escolhidos em compartilhar a Cristo o amor que nos é dado por Cristo, como membros do seu corpo Cuidado, a reflexão devota da Palavra do Senhor permanece a chave para entrar a sua presença no culto.

 

Estrutura do Sermão que apresenta a Cristo.

Nós não podemos aprovar o papel de Jesus, nem a sua expressão facial enquanto falava. A realidade de Jesus não pode usar um stand-in. O esforço para tornar realidade para além da palavra pregada não como ficção. O ator não é Jesus.

A Estrutura do sermão que apresenta Cristo na história da redenção.

Toda a apresentação de Jesus possui uma dimensão narrativa, ele vem como o climax para uma grande história bíblica, no velho testamento Jesus aparece como o anjo em Ex. 3:2,14, Isaías viu sua glória no templo (Jo.12:41).

Jacó perdido quando o Senhor tocou seu quadril, mas Jacó venceu porque ele não deixou eu ir. O Senhor perdido em um sentido, quando ele abençoou Jacó, mas ele ganhou, porque a bênção de Jacó era o seu objetivo final.

 

O discurso direto apresenta Jesus.

Jesus é apresentado quando ele revela a si mesmo para nós e também quando ele fala para instruir, guiar e cuidar da gente. Quando pregamos tendo em conta o Evangelho, não podemos colocar as palavras de Jesus como um discurso indireto. Devemos chamar os nossos corações para as palavras de Jesus diretamente, e então pensar – como eles poderiam acreditar nele senão ouviram?-. Jesus está falando na pregação, devemos ver isto claramente e de forma direta.

Oração preparatória para a apresentar a Cristo.

 

"Como posso saber se estou pregando na energia da carne ou do poder do Espírito?" Isso é muito fácil ", Lloyd-Jones respondeu, como repete o autor: "Se você está pregando na energia da carne, você vai se sentir exaltado e sublime. Se você está  pregando no poder do Espírito, você vai sentir temor e humildade”

Pregação na presença do Senhor é mais pessoal do que possuir o poder de expressão, um poder que pode ser pensado como unção para a tarefa.

O Senhor nos salva pela maravilha da sua presença pessoal conosco. Assim é com a pregação. Nós não procuramos uma onda de energia em ministrar a Palavra de Deus. Nós buscamos a sua presença no ato da pregação, como temos diante da pessoa de Jesus Cristo ..

Mantenha sua linguagem vivida, e não por ilustrações e figuras de linguagem que roubam a atenção dele, mas pelas referências vivas para que o Senhor diz e faz. Certifique-se que as ilustrações não distrair a partir do que eles ilustram. Pegue  a atenção das pessoas com uma história sobre um ídolo dos esportes ou música, e você pode nunca tê-la de volta.

 

 

3. Compartilhando as boas vindas do Pai – Lc 15.

Na primeira parte da história, Jesus está mostrando a graça do Pai. e na segunda parte da história, ele nos está dizendo o que é preciso para a boa vinda.

A graça das boas-vindas do Pai.

A história começa com o filho mais novo, ele odeia cada minuto que passa naquela casa, detesta tudo que existe lá. Só uma coisa que ele gosta: o dinheiro do seu pai. Diante da remota possibilidade de obter e o fim da paciência, ele pede ao pai, que lhe dê sua parte da herança.

Foi uma coisa muito cruel de se fazer, a sabedoria judaica aconselha a não dar nada enquanto vivo, Clowney cita Ecl. 33:22

porque é melhor que os teus filhos te peçam, do que estares tu olhando para as mãos de teus filhos.

Contudo, o pai atendeu o pedido. Após algum tempo em uma terra, o filho perde tudo, e Jesus não conta como ele perdeu o dinheiro, apenas diz que estava faminto, alimentando porcos,  este não era um trabalho marginal, contudo, os porcos na lei judaica são animais impuros, o que quer dizer que o filho agora era um estranho, longe de casa, perdido e impuro.

O arrependimento do filho não é glamurizado, ele apenas reconhece que sua situação atual é muito inferior a dos funcionários do pai, que ele agiu tolamente.

O que guarda a lei é filho sábio; mas o companheiro dos comilões envergonha a seu pai Pv. 28:7

Ele quer voltar para casa do pai para ser um empregado por lá, porque sabia que não tinha nenhum direito de ser aceito de novo no antigo relacionamento, a confissão de seu completo imerecimento nos prepara nos assombrarmos com a graça do pai.

O pai o recebe de volta, dando a ele completa e livre perdão que não demora em restaurar no filhos, os símbolos de seu estatus- a melhor roupa como símbolo de honra, o anel que carrega o selo da família, mesmo as sandálias tem um significado, já que os servos andavam de pés descalços.

Clowney faz um relato aqui de outros pais amorosos, como Abraão no Monte Moriá, Rei Davi quando chora a vida de Absalão, em 2Sm 18:33. E o próprio Deus, que chora por seu povo escravo no Egito, Ex. 4:23 c/c Os.11:1-4.

A demanda da boa vinda do Pai.

Com a festa acontecendo, chega o irmão mais velho, e pergunta que está acontecendo ali. Ele vê a festa e fica aborrecido, afinal, tudo que está sendo gasto ali está sob sua conta, já que a herança foi dividida. Ele despreza a alegria do pai, fica furioso por sua graça e se ressente do amor pelo pródigo.

Os fariseus desprezam os pobres e desdenhavam o chamado de Cristo para o banquete do reino. Eles foram avisados que outros se sentariam no banquete do reino, e eles iam achar a si mesmos excluídos para sempre.  Contudo, nesta parábola, Jesus deixa a porta aberta para os fariseus, eles permanecem de fora, furiosos porque Jesus está celebrando com publicanos e pecadores. Contudo, Jesus diz que o Pai ainda vai ao encontro do filho mais velho, para eles entenderem que isto significa que se eles rejeitam seu chamado, eles ficaram de fora do banquete da glória.

O filho amargo está mais longe de casa ali no campo do que o pródigo estava no chiqueiro.  Ele não tem amor por seu pai. Guardar as ordens de seu pai é uma escravidão. Seu real prazer não é estar com seu pai, como o pródigo no começo da história, ele preferiria celebrações com seus amigos. Ele não tem entendimento do amor do pai – por seu irmão, ou por ele mesmo. Ele não ama seu irmão também. Ele não consegue chamá-lo de meu irmão, apenas diz este seu filho.

A demanda, a obrigação aqui é clara. Ele deveria entrar na festa, ele não pode ficar lá fora na escuridão queimando de raiva e inveja. Suponha que o irmão mais velho conhecesse o amor do pai, seu coração.  O que ele teria feito? Ele teria ajudado o pai no encontro com o irmão perdido, teria ido atrás do irmão se ele compartilhasse os sentimentos do seu pai. Isto é o que ele teria feito e muito mais, contudo, isto não é apenas uma sugestão, é algo que entendemos da parábola, esta é uma das três que Jesus contou para os fariseus e doutores da lei que o estavam criticando. Jesus contou três parábolas, a da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho perdido. Cada história termina com uma alegre festa para comemorar que se achou o que estava perdido. Jesus está ensinando que há alegria no céu quando um pecador se arrepende. Contudo, ele está também fazendo um contraste entre seu ministério e a atitude de seus críticos. A reclamação deles que ele se associava com pecadores. Ele responde que ele está buscando pecadores porque é o que seu Pai faz. Jesus está retratado no pastor, que busca a ovelha que se perde, ele está retratado também na mulher que varre sua casa buscando amoeda que está perdida. Jesus não aparece, contudo, na parábola do filho pródigo. Ao invés disto, ele se coloca fora da história e coloca no lugar a figura dos fariseus, o irmão mais velho está fazendo apenas o que eles faziam: se recusando a se juntar com pecadores. Jesus está fazendo o oposto, ele entende o coração de misericórdia do Pai, ele não apenas quer que os pecadores estejam no banquete dos céus, como também veio atrás deles onde eles estão. Ele veio para buscar e salvar aquele que estava perdido.

Não entendemos  esta parábola se nos esquecemos quem disse isto e por quê.  Jesus Cristo é nosso irmão mais velho, o primogênito do Pai. Ele é o Pastor que vem procurar para encontrar o perdido, ele é a Ressurreição e a Vida, que pode dar vida aos mortos, ele é o herdeiro da casa do Pai. Esta parábola é incompleta se esquecermos que o nosso irmão mais velho não é um fariseu, mas Jesus. Ele não se limita a acolher-nos em casa como o irmão não, ele vem para encontrar-nos no chiqueiro, coloca os braços em torno de nós, e diz: "Volte para casa!"

De fato, se nos esquecermos de Jesus, não entendemos completamente a medida do amor do Pai. O pai celeste não é permissivo com o pecado. Ele é um Deus santo,a penalidade do pecado deve ser paga. A glória da graça surpreendente é que Jesus pode dar boas vindas aos pecadores por que ele morreu por eles. Jesus não apenas veio para a festa, comeu com publicanos e pecadores redimidos, ele espalhou a festa, pois ele nos chama para a mesa do seu corpo partido e sangue derramado.

E é por isto que o autor de Hebreus diz que Jesus está cantando junto com seus irmãos, conforme Hb. 2: 12.

Se você está perdido, ele está te buscando onde você está e quer te levar de volta para casa. Se você é um crente, como foi que Jesus te achou, como te carregou de volta para casa, se você já experimentou a graça, você conhece o coração do pai, dê boas vindas aos pecadores.