domingo, dezembro 26, 2010

Timothy Keller: O propósito do Natal

1 João 1:1-4: O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra.

O natal é sobre a palavra encarnação. Nós cantamos em cada ano em nossos cantos natalinos, especialmente no "Hark! The Herald Angels Sing.” Charles Wesley  escreveu ele e uma das linhas diz: Velada em carna a deidade é vista, glória a encarnada deidade".
Se você entender a palavra encarnação, você irá entender o que é Natal quer dizer. O credo dos apóstolos não usa a palavra encarnação, mas nos ensina a doutrina da encarnação quando ele diz, concebido pelo Espírito Santo, nascido da virgem Maria.
Onde nós devemos ir para entender o que é o Natal? Os primeiros dois versos do nosso texto nos dá o ensino do Natal, e os dois seguintes nos dão o propósito do Natal.
Vamos olhar os dois primeiros versos. Nós vemos aqui o ensino do Natal em duas coisas. Isto é francamente doutrinário, e ousado historicamente. Nós temos que entender isto antes que nos movamos sobre como isto muda as nossas vidas.
NATAL É FRANCAMENTE DOUTRINÁRIO.

O que eu quero dizer com francamente doutrinário?  Eu utilizei a palavra doutrinária de propósito, sei que é uma palavra negativa, sendo rígida e fechada. É parte de uma família de palavras com conotações negativas. Doutrina ou dogma conota ser estreito, ser rígido ou fechado. A palavra doutrina tem também este aspecto.
Doutrinador é ruim. É ruim por ser estreito. É ruim por ser fechado. É ruim por ser altivo. É ruim por não estar aberto a razão. É ruim por não ouvir os outros. Contudo, em nosso medo de sermos doutrinários, não somos francos- não somos honestos- sobre o fato que nós todos somos doutrinários. A doutrina é uma crença em que nós baseamos nossas vidas sobre, e isto é algo que nós lutamos por, nós insistimos. Em outras palavras, uma doutrina primeiro de tudo é uma posição de fé. Não é algo que podemos provar cientificamente. Não é algo que podemos provar empiricamente. Secundariamente, é algo que vivemos sobre, que nos comprometemos com, em que baseamos nossas vidas. E, por terceiro, é algo que empurramos, que contedemos com outras pessoas a respeito. Isto é uma doutrina. E mesmo que achamos que não somos doutrinadores, todos nós somos doutrinados.
Eu vou te dar um exemplo. Sr. A é um crente. Seu amigo, Sr. B não é. O Sr. A um dia se assenta com o Sr.B e diz, eu gostaria que você acreditasse que Jesus é Salvador e Senhor, me deixe convencer você. O Sr. B responde, ninguém pode saber algo definitivo sobre Deus. E também, você não deveria tentar perssuadir outras pessoas a enxergarem as coisas da sua forma. Isto não é certo.
Quando o Sr. B, diz que você não pode saber algo definitivo sobre Deus, o que é isto? Isto é uma posição de fé. Não é ciência. Não é empírico. É uma crença. E, segundo, quando ele diz que você não deveria tentar convencer as outras pessoas dizendo que sua sua realidade espiritual  é a correta, ele está tentando dizer neste momento para o Sr. A, voc~e deveria ver as coisas da minha forma. Em outras palavras, ele está dizendo, eu tenho uma abordagem relavista sobre a realidade espiritual, e você ter a mesma. Ele está fazendo exatamente aquilo que ele proibindo seu amigo de fazer.
Tanto o Sr. A e o Sr. B estão sendo doutrinários. Eles tem uma posição de fé não empírica. Eles apostam suas vidas nisto. O Sr. B tem apostado que seu destino eterno é uma idéia que ninguém pode saber nada definitivo sobre Deus. E eles estão contendendo sobre isto. Aqui está diferença. O Sr. A é abertamente doutrinário. Ele está sendo franco sobre sua doutrina. O Sr. B não, ele está em negação.
Vamos tentar não ser doutrinário. Contudo, não conseguimos evitar de sermos doutrinários. Todo mndo tem pressupostos de fé sobre Deus, sobre eternidade, sobre a natureza humana, sobre a verdade moral. Nós apostamos nossas vidas nelas e pressionados os outros sobre eles, e não não há nenhuma forma de evitarmos de sermos doutrinários.
O natal é francamente doutrinário. O texto diz que o invisível se tornou visível. O incorpóreo se tornou corpóreo. Em outras palavras, Deus se tornou humano. O absoluto se tornou particular. O ideal se tornou real. O divino tomou a natureza humana.
Esta não é somente uma doutrina muito específica, mas também é única. A doutrina sempre distingue você. Uma das razões  que nós temos medo de falar a respeito de doutrina é por que ela nos diferencia das outras pessoas. Aqui está o por que que a doutrina do Natal é única.
Por um lado, voce tem muitas religiões que dizem que Deus é tão iminente em todas as coisas que a encarnação é normal. Se você for um budista ou um hindú, por exemplo, Deus está iminente em tudo. Deus é uma fagulha divina em tudo, e então a encarnação é normal. Deus está encarnado em todos os tipos de pessoas e coisas. Cristão dizem que Jesus é o Deus-homem, e as pessoas desta família dizem, Claro. Por outro lado, a famíia das religiões tais como o islã ou judaísmo dizem que Deus é tão transcedente sobre todas as coisas, que a encarnação é impossível.  Jesus como um Deus-homem é uma blasfêmia.
Contudo, o Cristianismo é unico.  Isto não quer dizer que a encarnação é normal, contudo, também não quer dizer que ela é impossível. Isto diz que Deus é tão iminente que isto é posível, contudo ele é tão transcendente que a encarnação de Deus na pessoa de Jesus Cristo é um evento universal, altera a história, transforma vidas, paradigma. Cristandade tem uma visão absolutamente única sobre isto que a coloca a parte de tudo o mais.
 

O NATAL É VIGOROSAMENTE HISTÓRICO.

O Natal não é apenas francamente doutrinário, mas também vigorosamente histórico. Olhe para o que João fala sobre Jesus: “Nós o vemos. Nos o ouvimos. Nossos próprios olhos, nossos próprios ouvidos. Nós sentimos isto, sua vida eterna”.

Aqui ele está dizendo, que quando nós damos estes apontamentos sobre a passagem de Jesus sobre as águas, ou o ressurgir de Jesus dos mortos, ou Jesus falando estas palavras, não são lendas. Não são coisas que nós criamos. Não são maravilhosas parábolas espirituais. São coisas que nós vimos. Nós vimos ele fazendo isto. Nós ouvimos ele fazendo isto. Nós sentimos ele fazendo isto.

Em outras palavras, a doutrina do Natal é que Deus entrou na história na pessoa de Jesus. O presépio, a ressureição, a história de Jesus não é apenas uma estória. É verdade. Isto realmente aconteceu na história.

Isto vai completamente contra o que a média das pessoas acreditam. Uma pessoa diria que: estas são histórias maravilhosas, mas elas são como parábolas. Elas são lendas. Elas realmente não aconteceram.

Aqui está uma coisa nos aperta no Natal. 1Jo 1:1-2 está dizendo que estas coisas são mentiras colocadas no Novo Testamento ou são relatos de testemunhas, mas elas não podem ser lendas. Muitos estudiosos das literaturas clássicas têm nos dito que a ficção moderna escrevem suas histórias com detalhes para dar uma sensação de realismo, contudo as lendas antigas nunca foram escritas desta maneira.

Por exemplo, a história de Jesus andando sobre as águas em João 6 diz, “ Quando eles tinham remado três ou três e milhas de uma metade, viram Jesus aproximando do barco, andando sobre as águas " (V. 19). Você pode não ser um experto em literatura clássica, mas pense na Ilíada de Homero. Você pode imaginar Homero dizendo: “E Aquiles encontrou Heitor num combate homem a homem, e eles estavam a três milhas e meio dos muros de Tróia? Ele não poderia ter dito isto, porque nas lendas antigas eles não colocavam detlhaes que não ajudariam no plano ou no desenvolvimento do personagem. Então, quando um homem naquela época quando estava escrevendo uma lenda, ele não iria dizer, eles estavam a três milhas ou três milhas e meia fora. Isto não teria ocorrido a ele, a menos que ele estivesse escrevendo um relato de uma testemunha.

Quando João diz, Eu vi ele, eu senti ele, eu ouvi ele com meus próprios ouvidos, e vi ele com meus próprios olhos, todos poderiam saber imediatamente que ele estava se declarando uma testemunha. Então, cada leitor do Novo Testamento sabe que isto ou é uma mentira deliberadamente fabricada ou eles era relatos testemunhais verdadeiros, eles não poderiam ser lendas.

Se eles fossem mentirosos, eles seriam os mentirosos mais burros de todos os tempos. Aqui está porquê. Estes relatos foram escritos durante o tempo de vida de pessoas que estavam lá.  Se você vai escrever que 500 pessoas viram Jesus sair dos mortos no Vale de Cedron, você não poderia escrever isto quarenta ou cinquenta anos depois, como os evangelhos foram escritos. Você deveria escrever isto uns 100 anos depois, quando todo mundo que viveu no Vale de Cedron estivesse morto na época. Se você falsamente escreve que 500 pessoas viram Jesus no Vale de Cedron, e muitas pessoas ainda estão vivendo no Vale de Cedron que estavam vivas na época, você nunca poderia ter uma religião baseada neste fato. Mas isto pode ser baseado neste fato, porque quem escreveu estes relatos nunca foram contrariados.

O ponto do Natal é que Jesus realmente viveu, e ele realmente morreu. Isto aconteceu na história. Ele fez estas coisas. Ele disse estas coisas.

Você poderia pensar, qual é o grande probklema? Você está sendo doutrinário aqui. Não. As pessoas  dizem, eu gosto destes ensinos de Jesus. Eu gosto do sentido destas histórias. O significado destas histórias é para amarmos uns aos outros, servirmos uns aos outros. Eu gosto disto. Mas, não importa se estas coisas realmente aconteceram. Doutrina não é importante. O que importa é se você é uma boa pessoa.

 


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The great irony is, that is a doctrine, but they’re not being frank about it. It’s called the doctrine of justification
by works. When somebody says that, they’re saying it doesn’t matter that Jesus actually lived the life we
should have lived and died the death we should have died. All that matters is we can follow his teaching. That
is a doctrine that says, “I’m not so bad that I need someone to come and be good for me. I can be good. I’m not
so cut off from God and God is not so holy that there has to be punishment for sin. That doesn’t matter.”
The gospel is not that Jesus Christ comes to earth, tells us how to live, we live a good life, and then God owes
us blessing. The gospel is that Jesus Christ came to earth, lived the life we should have lived and died the death
we should have died, so when we believe in him, we are accepted and live a life of grateful joy for him.
In other words, if these things didn’t happen, we can’t be saved utterly by grace. If these things didn’t
happen—if they’re just parables—what you are saying is you believe the doctrine of salvation by works: that
if you try hard enough, God will accept you. See, you cannot avoid doctrine.

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