sexta-feira, fevereiro 18, 2011

JIM BELCHER: DEEP CHURCH

De volta ao resumo de Deep Church: A Third Way Beyond Emerging and Traditional  de Jim Belcher

O livro se inicia a partir de um dialogo entre John piper e Doug paggit, representantes dos extremos irreconciliáveis que o livro tenta reconciliar,  


When Pagitt, who is Jones's pastor, asked Piper, "Maybe we can find  ways to work together," Piper said it would be impossible without agreement   on essential doctrines like the atonement. Because Pagitt and Jones  don't hold to Piper's view of atonement, they are "rejecting the gospel in  toto, and so, by logical extension, [they] are not . . . Christian."

 A alternativa proposta por BELCHER é a igreja profunda, frase cunhada por C.S.LEWIS a partir da oposição britânica entre HIGH CHURCH E LOW CHURCH. 


"Perhaps the trouble is  that as supernaturalists, whether `Low' or `High' Church, thus taken together, they lack a name. May I suggest `Deep Church'; or, if that fails  in humility, Baxter's `mere Christians'?"


O modernismo ligado ao setor evangelical e mais tradicional da igreja foi cunhado como um grande prédio construído sob a ciência e o racionalismo. O pos modernismo rejeita a narrativa de uma verdade universal baseada na razão, propondo, ao invés disso, uma verdade que é local, encontrada nas comunidades de sentido.

No topo da nossa lista de ministérios generalizam seus alvos, ou por vezes, são chamados de ministérios estágios-de-vida. O movimento de crescimento de igreja chama isto de homogêneos unidos com princípios. Ambos, mesmo as igrejas sensíveis quanto as da geração x tem adotado este princípio, num ministério de estagio de vida, cada geração tem seu próprio pastor e seus alvos ministeriais, se tornando uma igreja dentro da igreja.
Hoje, se acredita que a segregação pela idade acaba empobrecendo tanto os indivíduos como as comunidades.

 E, também, outro mal entendido é a falta de centralidade do evangelho que se presencia nos encontros da geração x, lá há muita conversa sobre alcançar a cultura, mas muita pouca discussão sobre a centralidade da cruz para o perdão e o poder capacitador da graça para viver para Jesus.


O movimento emergente precisa ser visto, em sua teologia, a partir daquelas coisas que eles estão protestando e as razaos pelas quais eles estão chamando por mudança. A tarefa das igrejas emergentes, seus conteúdo, é primeiro um desmantelamento e então..uma reconstrução. Eles entendem que isto faz das igrejas tradicionais algo não muito fácil.




Os pontos a serem desconstruídos:
1. o cativeiro ao racionalismo iluminista.
2. a visão estreita da salvação
“o protesto emergente argumenta que a igreja tradicional tem focado muita atenção em como um indivíduo se torna salvo e não o suficiente em como ele ou ela vive como um cristão (…) A igreja está muito dependente na forma da salvação que está nas epístolas e não tem prestado muito atenção no ensino de Jesus sobre o Reino de Deus nos Evangelhos. Os criticos dizem que as boas novas são mais do que perdão dos pecados e um bilhete para o céu, é a aparição do reino de Deus” (loc. 397)
“De acordo com Dan Kimball, o termo a igreja emergente simplesmente significa igreja que estão focadas na missão de Jesus e pensando sobre o Reino dentro de nossa cultura emergente” (loc. 404)
3. crer antes de pertencer.
“a igreja emergente é critica a visão tradicional da igreja que a pessoa deve acreditar na teologia correta antes de ser bem vinda na igreja” (loc. 407)
4. adoração descontextualizada.
“outro protesto comum dos escritores emergentes é que a adoração na igreja tradicional não comunica mais com a cultura ao redor dela” (loc. 410)
5. pregação ineficaz

6. eclesiologia fraca.
7. tribalismo



RENASCIMENTO DA ORTODOXIA



If they are theologically liberal, that is,  they reject the rebirth of orthodoxy, then ecclesial unity may be neither   possible nor desirable. I hope this is obvious. If someone denies the  deity of Christ or the incarnation, for example, unity would not be  possible. Nevertheless, on a personal level, love, civility and kindness  would still guide us. Dialogue is always a good thing even with those  outside the bounds of orthodoxy.





Nós temos que alcançar o que John stott chamou de a unidade do evangelho, toda unidade tem um aspecto doutrinário. Nenhuma unidade é possível sem os limites do pensamento e da crença em torno de alguma coisa. Há sempre um limite sobre o que um grupo pode tolerar sem ser colocado de lado.


Por vezes, colocamos a pureza doutrinária sobre a unidade, ou estressamos uma unidade de relacionamento sob o som de doutrina. a realidade é que Jesus quer que nós sejamos igualmente comprometidos tanto com a paz como também com a pureza da igreja.   Este novo ecumenismo é sobretudo todo comprometido de modo não apologético ao antigo ensino ecumênico. É comprometido com a palavra de deus, numa visão a longo termo do consenso histórico e acumulativo e uma visão clássica ecumênica de DEUS PAI, DEUS FILHO E DEUS ESPÍRITO SANTO. Também permanece, um conceito clássico consensual das doutrinas da encarnação, expiação e ressurreição, e o retorno de Cristo. 


This view allows Christians to agree on the  essentials but cling to their differences, with humility and charity. We  can put our foot down on mere Christianity, the classic, consensual tradition   of the gospel,'
Our sermons and our weekly  school of discipleship are rooted in a commitment to teach the full counsel  of God in a way that is culturally relevant, timely and informed by the  Reformed tradition. We teach the Bible. But our understanding of the  Bible has been wonderfully shaped by the tradition we are part of.
Primeiro, nós enraizamos nossa congregação a cada semana numa liturgia histórica que traz o melhor da história cristã. Nossos sermóes e a nossa escola semanal de discipulado está comprometida em ensina o total conselho de Deus numa forma que seja culturalmente relevante, em tempo e informado pela tradição reformada. nós ensinamos a Bíblia. mas, nosso entendimento da bíblia tem sido maravilhosamente moldado pela tradição que fazemos parte.

No modernismo, que nasceu no sec. XVII, tem como visão de mundo a rejeição de uma verdade transcendente, ao invés disso, buscamos o sentido na razão e na solidão individual, não entendemos nosso mundo a partir da revelação,mas da razão. Segundo BELCHER,  a melhor metáfora para uma pessoa do sec. XX, é uma pessoa sozinha assistindo televisão.

A verdade é qualquer coisa que traga conforto ou ajuda a pessoa em algo em sua vida. Assim, toda verdade é relativa para cada pessoa. O relativismo reina, as comunidades se quebram e a ética é atirada pela janela. O pós modernismo é um pouco pior, porque leva o modernismo a sua conclusão lógica, a partir da perspectiva de que não importa como você molde isto, o pós modernismo não é uma coisa boa.Como uma solução para o pós modernismo é a cura que irá matar o paciente ainda mais rápido.
 










Nenhum comentário: