O livro Teach Us to Want de Jen Pollock Michel foi eleito o melhor livro do ano pela revista Christianity Today, veja aqui.
O livro fala sobre como podemos mudar nossos desejos para desejar a Deus mais do que as outras coisas. Numa análise bem simplista, eu diria que é um livro devocional sobre os problemas filosóficos que James K.A. Smith traz em seus livros.
Qual é o ponto de partida de ambos? Somos aquilo que desejamos. Então, qualquer transformação deve passar por uma transformação do desejo. Se o filósofo analisa o rito e como se dá processo do desejo-imaginação-performance, aqui a autora está mais focada numa transformação através da oração, especialmente, o Pai Nosso.
Pensando assim, o pecado se caracteriza como uma forma de adultério espiritual, que revela que o desejo está no centro da nossa formação e transformação espiritual.
O homem são homo liturgicus, nós orientamos nossas vidas não de acordo com um sistema de crenças ou uma cosmovisão, mas de acordo com os nossos desejos. Cada decisão, grande ou pequena, é um algo direcionado por valor, conscientemente ou não, estamos em busca daquilo que amamos e valorizamos, somos criaturas teleológicas.
He is the I Am who I Am, not the I Am who they wish. (p. 104)
A oração é o caminho para admitir a mudança que não podemos fazer por nós mesmos. A oração é o ato corajoso de levar nossos desejos diante de Deus. A oração é lugar onde em nome de Jesus encontramos a santidade de Deus como toda a nossa humanidade.
O desejo que se torna corrupto emerge de um coração que pede. eu quero isto e devo ter isto e merecer isto.
This transformation that occurred in Jacob is the change God intends for each of us. Holiness will re-form us: it will reshape the way that we view ourselves as well as the way that we view God. It will change the way that we pray because it will revise our personal desires. It will even change the ways that we most fundamentally understand our identity: “Your name is Jacob; no longer shall your name be called Jacob, but Israel shall be your name” (Genesis 35:10). But in the midst of the metamorphosis of desire, we can yet cling to the confidence that God issues the invitation to ask. (p. 154)
A santidade vem da confissão porque falando alto nosso pecado para outra pessoa é um passo para começar odiar aquilo. Deus é santo, e eu não. A confissão é entender isto.
Forgive us our sins. We confess, agreeing with God on the brokenness and shame and suffering that sin visits upon us, others and, most of all, him. And then we allow Jesus to take it, to shoulder it, to bear it on our behalf. From there we travel light—and walk confidently into greater joy. (p. 171)
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