quinta-feira, outubro 09, 2014

Romanos 7:7-25: A Guerra com o pecado

ROMANOS 7:7-25: 7.7   Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.  7.8   Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado. 7.9   E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;  7.10   e o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.  7.11   Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por ele, me matou.  7.12   Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom. 7.13   Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.  7.14   Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.  7.15   Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço.  7.16   E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.  7.17   De maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. 7.18   Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. 7.19   Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. 7.20   Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. 7.21   Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. 7.22   Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. 7.23   Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.  7.24   Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? 7.25   Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado.



A lei e o pecado

7.7   Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.  7.8   Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado. 7.13   Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.

O proposito da lei é nos mostrar algo: 

a. O que ela é?
b. O que ela faz?

O proposito principal da lei é nos mostra o caráter do pecado."porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.(7b). isto significa que o conceito da cobiça é retirado da lei e sem este padrão, Paulo não poderia entender que isto é pecado.


Segundo, a lei também revela o pecado em nós. "sem a lei, estava morto o pecado" (vs. 8). Este texto indica que quando o mandamento de Deus vem até nós, nos mostra o quão pecadores somos. No verso 13, Paulo volta ao assunto dizendo que "Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno." Paulo está descrevendo uma situação em que ele quanto mas tenta evitar a cobiça, mais acaba cobiçando. No fim, o pecado fica cada vez pior.

A lei não pode nos salvar, mas pode e deve nos mostrar o que precisamos para sermos salvos. A menos que a lei faça este trabalho, não teremos qualquer desejo por Cristo. Ficaremos em negação sobre a profundeza e natureza do nosso pecado. Em outras palavras, precisamos da lei para nos convencer do pecado, antes que possamos ver a nossa necessidade ou ter um desejo pela graça de Deus em Cristo.


Como a lei se relaciona com o nosso coração.

7.8   Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado. 7.9   E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri; 

Existe a perversidade que é o desejo de fazer algo porque é proibido. É a alegria em fazer o mal. 


"Nenhum de nós, contudo, obedece à lei, ao contrário, nos precipitamos precisamente naquela direção contra a qual a lei nos adverte. E esta não tem nada a nos oferecer senão a morte. É indispensável, pois, que façamos esta distinção entre a natureza da lei e a nossa própria impiedade. Segue-se disto que é acidental que a lei inflija em nós uma ferida mortal, algo como uma doença incurável que aumenta e piora à medida que o remédio curativo é aplicado" (João Calvino, Romanos, p. 239)


Quando uma pessoa mente ou rouba ou é impura ou cruel, há sempre um algo mais profundo para cada pecado. O grande motivo para o pecado é fazer-se de Deus, tentar imitar sua onipotência. Temos um desejo de estarmos no controle do mundo e de nossas vidas.

Ele não tem entendimento de santidade, do que significa o amor supremo de Deus, o que significa amar seu próximo 


3. vv.8-9 What do you think Paul meant when he said, “I was alive apart from the
law?” What do you think he meant when he says “the commandment came, 
sin revived and I died?” 
His “once” indicates that he is referring to a past experience. There has been a lot of
discussion about the meaning of, “I was alive apart from the law.” It is impossible that
a Jewish boy from a devout family would have been “apart from the law” in the sense
that he did not know it or try to obey it. There would have been no time in his
unconverted life in which he would have been unrelated to the law. Almost certainly,
“apart from the law” meant he had not ever seen the law’s real and essential demands.
He had not realized what the law really required. He saw a plethora of rules — but not
the basic force or thrust of the law as a whole. He had no understanding of holiness, of
what it meant to love God supremely, of what it meant to love his neighbor as himself.

Thus he was “apart” from the law.

Não existe nada de errado com a lei, mas precisamos entender para que serve a lei. O proposito principal da lei é mostrar o caráter do pecado, sem o padrão da lei não poderíamos entender o que é o pecado.

A lei também revela o pecado em nós. A lei não apenas nos mostra o que é o pecado, mas mostra como ele está presente em nós.  A lei não pode nos salvar, mas pode e devem mostrar o que precisamos para sermos salvos.

Como o pecado usa a lei.

A perversidade é o desejo de fazer alguma coisa por nenhuma outra razão que não seja a proibição daquilo. É a alegria em fazer o mal por si mesmo.

A causa do pecado consiste no desejo corrupto de nossa carne.

Paulo não está pensando em atos somente, mas o pecado como um princípio e um poder que age na natureza humana.

Quando veio o mandamento, morri (vs 9)

Quando entendemos o mandamento, descobrimos que estamos mortos sem Deus, condenados.

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