quarta-feira, junho 17, 2015

GIDEÃO E ABIMELEQUE: Governando como Reis

Após a vitória de Gideão, as coisas não seguiram o curso normal do livro de Juízes, onde haveria um período onde sob o governo do juiz remidor, o povo de Israel estaria vivendo em paz durante seu tempo de vida.

Efraim é uma das tribos mais fortes de Israel, e Gideão foi chamado para ajudar eles com os midianitas (7:24-25). 



Então os homens de Efraim lhe disseram: Que é isto que nos fizeste, que não nos chamaste, quando foste pelejar contra os midianitas? E contenderam com ele fortemente. Juízes 8:1

Contudo, os homens de Efraim não estavam contentes com Gideão. Eles eram fortes e poderosos e agora eram obrigados a marchar sob o comando de um homem da tribo mais fraca, a tribo de Manassés.

A frustração deles vem de terem perdido a glória da vitória. Isto revela duas verdades, primeiro, que Deus estava certo ao dizer que Israel iria se vangloriar contra Ele e glorificar a si mesma na vitória e, segundo, que Efraim não respeitaria o juiz escolhido por Deus.

Porém ele lhes disse: Que mais fiz eu agora do que vós? Não são porventura os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer? Deus vos deu na vossa mão os príncipes dos midianitas, Orebe e Zeebe; que mais pude eu fazer do que vós? Então a sua ira se abrandou para com ele, quando falou esta palavra Juízes 8:2,3
A resposta de Gideão é bem respeitosa e diplomática, mostra quão maiores eles são do que ele e lembra que já capturam dois líderes midianitas.

Neste ponto, talvez gostaríamos de exaltar Gideão por sua humildade e sabedoria, mas, logo vamos saber quais são seus objetivos.

E, como Gideão veio ao Jordão, passou com os trezentos homens que com ele estavam, já cansados, mas ainda perseguindo. E disse aos homens de Sucote: Dai, peço-vos, alguns pedaços de pão ao povo, que segue as minhas pisadas; porque estão cansados, e eu vou ao encalço de Zeba e Salmuna, reis dos midianitas. Porém os príncipes de Sucote disseram: Estão já, Zeba e Salmuna, em tua mão, para que demos pão ao teu exército? Então disse Gideão: Pois quando o Senhor der na minha mão a Zeba e a Salmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto, e com os abrolhos. E dali subiu a Penuel, e falou-lhes da mesma maneira; e os homens de Penuel lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido. Por isso também falou aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre. Juízes 8:4-9

Cansado da batalha, Gideão pede às pessoas de Sucote que alimentem seus homens. Mas, eles se recusam a ajudar. Como os de Efraim, eles mostram uma completa falta de gratidão para com Gideão por ter derrotado seus inimigos. Os moradores tem medo que Zeba e Samuna, líderes midianitas, reagrupem seu exército e destruam as cidades que ajudaram a Gideão e seus combatentes. A mesma resposta, Gideão vai receber de Penuel. 

Mas, Gideão responde de maneira muito diferente para Sucote e Penuel do que Efraim. Para, Sucote diz que vai arrancar a carne do povo e para Penuel, diz que vai destruir a torre. 

Esta diferenciação revela que a diplomacia de Gideão com Efraim não é porque ele não queria atacar a ela, mas porque não podia. Apesar de Deus ter deixado claro que sua vitória foi um milagre e não por causa de qualquer mérito de Gideão, ele mesmo esqueceu-se da lição dos 300.  

Gideão sentiu que merecia admiração e honra por aquilo que havia feito. A raiva de Gideão contra os povos de Sucote e Penuel mostra que ele esperava receber glória por suas conquistas, Quando Sucote e Penuel duvidaram dele, ele deveria ter dito: eu sei que é duro acreditar que os venceremos, mas Deus em sua graça nos usando para vencer a batalha, não confiando em nossa força, mas confiando na força do Senhor, contudo, ao invés disso, Gideão diz, como ousam duvidar de mim, eu vou mostrar meu poder quando eu voltar, vocês vão aprender a me respeitar.

Estavam, pois, Zeba e Salmuna em Carcor, e os seus exércitos com eles, uns quinze mil homens, todos os que restaram do exército dos filhos do oriente; e os que caíram foram cento e vinte mil homens, que puxavam da espada. E subiu Gideão pelo caminho dos que habitavam em tendas, para o oriente de Nobá e Jogbeá; e feriu aquele exército, porquanto o exército estava descuidado. E fugiram Zeba e Salmuna; porém ele os perseguiu, e tomou presos a ambos os reis dos midianitas, a Zeba e a Salmuna, e afugentou a todo o exército. Voltando, pois, Gideão, filho de Joás, da peleja, antes do nascer do sol, Tomou preso a um moço dos homens de Sucote, e lhe fez perguntas; o qual lhe deu por escrito os nomes dos príncipes de Sucote, e dos seus anciãos, setenta e sete homens. Então veio aos homens de Sucote, e disse: Vede aqui a Zeba e a Salmuna, a respeito dos quais desprezivelmente me escarnecestes, dizendo: Estão já, Zeba e Salmuna, na tua mão, para que demos pão aos teus homens, já cansados? E tomou os anciãos daquela cidade, e os espinhos do deserto, e os abrolhos; e com eles ensinou aos homens de Sucote. E derrubou a torre de Penuel, e matou os homens da cidade. Depois perguntou a Zeba e a Salmuna: Que homens eram os que matastes em Tabor? E disseram: Como és tu, assim eram eles; cada um parecia filho de rei. Então disse ele: Meus irmãos eram, filhos de minha mãe; vive o Senhor, que, se os tivésseis deixado com vida, eu não vos mataria. E disse a Jeter, seu primogênito: Levanta-te, mata-os. Porém o moço não puxou da sua espada, porque temia; porquanto ainda era jovem. Então disseram Zeba e Salmuna: Levanta-te, e acomete-nos; porque, qual o homem, tal a sua valentia. Levantou-se, pois, Gideão, e matou a Zeba e a Salmuna, e tomou os ornamentos que estavam nos pescoços dos seus camelos. Juízes 8:10-21


Gideão captura os líderes midianitas e volta para Sucote para cumprir sua palavra, descobre o nome dos anciãos do lugar e os pune com espinhos e abrolhos do deserto. Enquanto que em Penuel, as coisas vão ainda piores, ele derriba a torre e mata os homens da cidade.

Os versículos 18 e 19 mostram que os midianitas mataram os próprios irmãos de Gideão, ele agora ao invés de ser motivado pela vontade de Deus é motivado por um desejo de vingança pessoal pela honra de sua própria família. É por isto que no versículo, ele designa Jeter, seu filho, um garoto, para matá-los, afim de humilhar estes reis. No fim, ele mesmo mata os dois e toma os ornamentos que estavam nos camelos deles. Não há menção de um período de paz aqui.


O PERIGO DO SUCESSO.

A necessidade de Gideão por respeito e honra e sua raiva violenta quando ele não tem aquilo que ele acha que merece- nos mostra que o sucesso na batalha foi a pior coisa que poderia ter acontecido com ele. Ele ficou viciado e dependente do sucesso.

Existe um grande perigo espiritual envolvido quando recebemos qualquer bênção. Sucesso, pode facilmente, causar em nós o esquecimento da graça de Deus.  Uma vitória dada por Deus pode facilmente ser usada para confirmar a crença que, de fato, nós merecemos sermos abençoados por aquilo que somos e devemos receber louvor e glória por este sucesso. ficamos superiores e orgulhosos.


De volta ao verso 7:15, ali Gideão reconhecia sua própria fraqueza e entendia que a vitória apenas poderia vir pela graça, ele adorava e exaltava a Deus. Ele não faz mais isto, ele agora adora o sucesso, ele esqueceu quem o chamou, equipou, assegurou e venceu a batalha por ele. Nós, também, facilmente nos esquecemos de tudo sobre a nossa salvação e que nossas obras são presentes da graça, não vem do nosso próprio sucesso.


REI GIDEÃO?

Então os homens de Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu, como teu filho e o filho de teu filho; porquanto nos livraste da mão dos midianitas. Porém Gideão lhes disse: Sobre vós eu não dominarei, nem tampouco meu filho sobre vós dominará; o Senhor sobre vós dominará. E disse-lhes mais Gideão: Uma petição vos farei: Dá-me, cada um de vós, os pendentes do seu despojo (porque tinham pendentes de ouro, porquanto eram ismaelitas). E disseram eles: De boa vontade os daremos. E estenderam uma capa, e cada um deles deitou ali um pendente do seu despojo. E foi o peso dos pendentes de ouro, que pediu, mil e setecentos siclos de ouro, afora os ornamentos, e as cadeias, e as vestes de púrpura que traziam os reis dos midianitas, e afora as coleiras que os camelos traziam ao pescoço. E fez Gideão dele um éfode, e colocou-o na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel prostituiu-se ali após ele; e foi por tropeço a Gideão e à sua casa. Juízes 8:22-27

Agora, Israel pede que Gideão seja rei, a razão é que ele venceu os midianitas.  Israel está rejeitando o método de Deus, um juiz é ungido por ele, para lidar com as situações de crise e trazer o povo de volta para debaixo do domínio do Senhor. 

Gideão entende o que está acontecendo, que o povo quer ser governado por homens e não por Deus. Com um rei, eles não precisariam ir atrás de Deus para sua salvação. O desejo por um rei é esforço para auto-salvação. Eles não precisavam de um rei para obedecer, eles precisavam obedecer ao Rei que eles tinham!

Este verso 23 é a última vez que Gideão se lembra de quem Deus. Tragicamente, eles contradiz tudo isto quando começa a querer para si a posição e a honra que só pertencem a um rei.  Ele pede por uma recompensa financeira no verso 24, se torna um homem muito rico (8:25,26) e, então, ele:


E fez Gideão dele um éfode, e colocou-o na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel prostituiu-se ali após ele; e foi por tropeço a Gideão e à sua casa. Juízes 8:27
O éfode era usado pelo sumo sacerdote no tabernáculo, como sinal de que Deus estava presente entre seu povo. Quando Gideão faz uma cópia do éfode, ele está colocando sua cidade natal como uma cidade rival para adoração. Ele está encorajando as pessoas a virem até ele para serem guiadas,  a verem sua cidade natal como o lugar onde Deus pode ser encontrado. Gideão está usando Deus para consolidar sua posição ao invés de usar sua posição para servir e ser usado por Deus como os juízes anteriores.

Assim foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel, e nunca mais levantaram a sua cabeça; e sossegou a terra quarenta anos nos dias de Gideão. E foi Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa. E teve Gideão setenta filhos, que procederam dele, porque tinha muitas mulheres. E sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu à luz também um filho; e pôs-lhe por nome Abimeleque  Juízes 8:28-31

O efeito disto é que Israel se prostitui após ele, houve uma paz de 40 anos, mas uma paz comprometida, sem adoração e sem obediência. 

Gideão continuou a agir como um rei, teve filhos com muitas mulheres, e um com uma concubina, a qual deu o nome de Abimeleque, que significa: meu pai é rei!

Muitas vezes, assumimos essa idolatria de Gideão, dizemos que o rei apenas é Deus, mas queremos que as pessoas olhem para nós, busquem em nós a sua salvação. Fazemos um éfode para nós mesmos.  Precisamos ser precisados. 

Quão maravilhoso é ver aquele que julga o que está na sombra e vê como ele usa sua posição. Diferente de Gideão, ele tem todo direito de ser servido como rei. Ele é o verdadeiro tabernáculo, o grande lugar de adoração de Deus na terra. Ainda assim, Jesus resiste a tentação de reina em poder sobre as nações porque ele não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgaste de muitos. Eles nos resgatou das nossas relações de auto-promoção e das nossas respostas raivosas diante do fracasso. Ele usou sua posição como filho de Deus para nos dar liberdade da necessidade de respeito.


ABIMELEQUE


E Abimeleque, filho de Jerubaal, foi a Siquém, aos irmãos de sua mãe, e falou-lhes e a toda a geração da casa do pai de sua mãe, dizendo: Falai, peço-vos, aos ouvidos de todos os cidadãos de Siquém: Qual é melhor para vós, que setenta homens, todos os filhos de Jerubaal, dominem sobre vós, ou que um homem sobre vós domine? Lembrai-vos também de que sou osso vosso e carne vossa. Então os irmãos de sua mãe falaram acerca dele perante os ouvidos de todos os cidadãos de Siquém todas aquelas palavras; e o coração deles se inclinou a seguir Abimeleque, porque disseram: É nosso irmão. E deram-lhe setenta peças de prata, da casa de Baal-Berite; e com elas alugou Abimeleque uns homens ociosos e levianos, que o seguiram. E veio à casa de seu pai, a Ofra, e matou a seus irmãos, os filhos de Jerubaal, setenta homens, sobre uma pedra. Porém Jotão, filho menor de Jerubaal, ficou, porque se tinha escondido. Juízes 9:1-5


Como a história de Abimeleque é diferente de todos que vieram antes dele. 

Até este capítulo, há um ciclo familiar no livro de Juízes, primeiro, as pessoas caem no pecado, elas clamam a Deus por ajuda e Deus levanta um juiz para salvar ou resgatar o povo. Mas, agora nós temos uma outra história.

Abimeleque é trazido para a liderança porque é filho de Gideão. Ele reina não com base numa revelação de Deus, mas sua autoridade é puro exercício de poder. E, enfim, é preciso notar que o nome do Senhor não é citado na narrativa desde de 8:34 até 10:6.


Gideão viveu como os reis do oriente, cheio de mulheres e concubinas. Isto sempre é destrutivo para a vida das mulheres e dos filhos. Abimeleque significa "meu pai é rei". Isto pode significar que Gideão está bem orgulhoso de seu poder ou gostaria de ser tratado como um rei. Abimeleque é alguém nascido bastardo, de um status inferior socialmente, com certeza, pode ter crescido com ressentimento e desejoso de poder e respeito.

Se Gideão matou outros israelitas como nenhum havia feito antes, Abimeleque piorou, matando seus próprios irmãos. 



A PARÁBOLA DAS ÁRVORES.

E, dizendo-o a Jotão, foi e pôs-se no cume do monte de Gerizim, e levantou a sua voz, e clamou e disse-lhes: Ouvi-me, cidadãos de Siquém, e Deus vos ouvirá a vós; Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei, e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós. Porém a oliveira lhes disse: Deixaria eu a minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam, e iria pairar sobre as árvores? Então disseram as árvores à figueira: Vem tu, e reina sobre nós. Porém a figueira lhes disse: Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, e iria pairar sobre as árvores? Então disseram as árvores à videira: Vem tu, e reina sobre nós. Porém a videira lhes disse: Deixaria eu o meu mosto, que alegra a Deus e aos homens, e iria pairar sobre as árvores? Então todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu, e reina sobre nós. E disse o espinheiro às árvores: Se, na verdade, me ungis por rei sobre vós, vinde, e confiai-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os cedros do Líbano. Agora, pois, se é que em verdade e sinceridade agistes, fazendo rei a Abimeleque, e se bem fizestes para com Jerubaal e para com a sua casa, e se com ele usastes conforme ao merecimento das suas mãos (Porque meu pai pelejou por vós, e desprezou a sua vida, e vos livrou da mão dos midianitas; Porém vós hoje vos levantastes contra a casa de meu pai, e matastes a seus filhos, setenta homens, sobre uma pedra; e a Abimeleque, filho da sua serva, fizestes reinar sobre os cidadãos de Siquém, porque é vosso irmão); Pois, se em verdade e sinceridade usastes com Jerubaal e com a sua casa hoje, alegrai-vos com Abimeleque, e também ele se alegre convosco. Mas, se não, saia fogo de Abimeleque, e consuma aos cidadãos de Siquém, e a casa de Milo; e saia fogo dos cidadãos de Siquém, e da casa de Milo, que consuma a Abimeleque. Então partiu Jotão, e fugiu e foi para Beer; e ali habitou por medo de Abimeleque, seu irmão. Juízes 9:7-21
As árvores estão procurando um rei, a oliveira, a figueira e a vinha todas produzem produtos valiosos. Oleo, figos e vinho são fundamentos da economia palestina. Se qualquer uma delas fosse o rei, com certeza, estariam qualificadas. Mas, então, surge o espinheiro que não provê nada de útil para ninguém. Primeiro, é muito curto para prover lenha para calor, quando pega fogo alastra para outras árvores destruindo-as. Quem cuida das árvores sempre arranca os espinheiros que estão crescendo perto de plantas valiosas. Então, o reinado de um espinheiro levará ao desastre. Apenas  o fogo pode ser o fruto de tal planta.


Jotão está dizendo que seus pecados irão encontrá-lo. O mal sempre destrói a si mesmo. A quebra da lei divina sempre leva ao desastre. As ações de Gideão distorceram o coração de Abimeleque. 



TOLA E JAIR: DEUS RESGATA O POVO NOVAMENTE.
E depois de Abimeleque, se levantou, para livrar a Israel, Tola, filho de Puá, filho de Dodo, homem de Issacar; e habitava em Samir, na montanha de Efraim. E julgou a Israel vinte e três anos; e morreu, e foi sepultado em Samir. E depois dele se levantou Jair, gileadita, e julgou a Israel vinte e dois anos. E tinha este trinta filhos, que cavalgavam sobre trinta jumentos; e tinham trinta cidades, a que chamaram Havote-Jair, até ao dia de hoje; as quais estão na terra de Gileade. E morreu Jair, e foi sepultado em Camom. Juízes 10:1-5
Estes versos não falam muito sobre Tola e Jair. Tola foi levantado para ajudar Israel e liderar o povo é a mesma linguagem usada para Débora em  4:4-5. 

O povo tem abandonado completamente Deus, seu nome não é mencionada na narrativa no capítulo 9. Deus envia mais uma vez o livramento e dá 45 anos de paz sobre estes dois homens. 

Deus permitiu que eles fossem "queimados" por seus pecados, Tola e Jair abriram um espaço para que o povo de Israel se arrependesse. 


BIBLIOGRAFIA

JUDGES FOR YOU - Timothy Keller


Um comentário:

Juninho disse...

Gostei muito do estudo