sábado, maio 12, 2007

Chega de Genérico


No ato de crer na criação, aceitamos o que Deus faz, nos inserimos nele e nos sujeitamos ao que ele realizou a continuar a realizar. Não somos expectadores da criação, mas participantes dela. p. 69



Quando nada do que podemos fazer resolve e quando nos vermos perdidos e de mãos vazias, estamos prontos para deixar Deus criar.
p. 81

O grande amor de Deus por nós e seus propósitos para conosco são concretizados nas bagunças das cozinha e do quintal, nas tempestades e nos pecados, no céu azul, no trabalho diário e nos sonhos de nossa vida comum. Deus trabalha conosco do jeito que somos, e não como devemos ser ou imaginamos que devemos ser. Deus lida conosco no lugar onde estamos, e não onde gostaríamos de estar.
p. 93
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A Trindade não é uma tentativa de explicar ou definir Deus por meio de abstrações (ainda que, em parte, seja isso também), mas um testemunho de que Deus se revela pessoal, em relacionamentos pessoais. A conseqüência prática desse fato é que Deus nos resgatou das especulações dos metafísicos e nos trouxe ousadamente para uma comunidade de homens, mulheres e crianças chamados a ter essa vida comum de amor, uma vida extremamente pessoal, na qual experimentam a si mesmos em termos pessoais de amor, perdão, esperança e desejo.
Descobrimos, sob a imagem da Trindade, que não conhecemos Deus ao defini-lo, mas ao sermos amados por ele e ao correspondermos a esse amor. As conseqüências são pessoalmente reveladoras: outra pessoa não vem a me conhecer, nem eu a outrem, pela definição, explicação, categorização ou "psicologização", mas de modo relacional, ao aceitar e amar, dar e receber. Os aspectos pessoais e interpessoais oferecem as imagens centrais (Pai, Filho, Espírito Santo) tanto para conhecermos Deus quanto para sermos conhecidos por ele. Isso é viver, e não pensar sobre viver; é viver com alguém, e não desempenhar funções para alguém. p. 16

PETERSON, Eugene H. A Maldição do Cristo Genérico Editora Mundo Cristão

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