domingo, abril 27, 2014

TRANSFORMATIONAL DISCIPLESHIP: how people really grow

Este é um comentário sobre o livro TRANSFORMATIONAL DISCIPLESHIP: how people really grow  escrito por Eric Geiger, Michael Kelley e Phillip Nation publicado pela BH Books em 2012.

O livro como seu outro livro genitor TRANSFORMATIONAL CHURCH é todo baseado em pesquisas sobre modelos e igrejas que possuem um discipulado que seja realmente eficiente.

Em suma, é um livro muito bom que oferece algumas explicações básicas sobre o evangelho e como ele opera na vida das pessoas. Como também o evangelho além de transforma as pessoas, modela a comunidade. 

A tese é que o discipulado é mais do que o repasse de informações ou uma mudança de comportamento.

Algumas igrejas que pensam no primeiro modelo, acreditam que o discipulado seria um modo de transferência de conhecimento bíblico levando a um paradigma mais informativo e não transformativo. O resultado seria apenas conhecimento sem obediência.

 Por outro lado, quem trabalho no aspecto comportamental não há uma transformação sincera, seria apenas um ajuste comportamental que não trabalha as estruturas internas das pessoas.

Eles defendem um discipulado para transformação de pessoas, a partir do Evangelho, que confia no poder regenerador  do Espírito Santo e acredita que Jesus irá trazer a mudança.

No capítulo 3,  "transformational sweet spot" vem a síntese de como os autores entendem ser um discipulado que transforma quando líderes saudáveis dão a verdade ao discípulo que está em uma posição vulnerável (p. 82). Então, são três pontos:  Verdade (disciplinas com identidade no Evangelho),  Líderes e Postura (fraqueza interdependente de alguém). 

O restante do livro é para analisar como cada um desses princípios se desenvolve num discipulado que transforma:

Na parte 1 sobre a verdade, há uma retomada do conceito de evangelho distinto de um conceito de melhora de vida, mas uma volta ao evangelho em sentido da morte de Jesus como expiação e substituição, há uma clara influência dos escritos de Tim Keller, há até uma nota em que os autores dizem que tudo que ele escreve deve ser lido (p. 228).

Eles dividem a parte da verdade em : as lentes do evangelho, como o evangelho muda o modo como vivemos a vida, 

As lentes da identidade, como o evangelho muda o modo como pensamos a respeito de nós mesmos:

"A salvação começa com a justificação quando  Cristo Sua própria retidão e termina com a glorificação quando os crentes gozam a eternidade sem a presença do pecado. O processo entre os dois é a santificação. Santificação é o processo de sermos feitos santos pelo Único que nos declarou santos e andamos em novidade de vida por causa que Ele nos fez novos. Deus é perfeitamente aquele que nos já declarou-nos perfeitos e continuamente purifica aqueles que Ele já fez puros através de Cristo" (p. 95)

"Ao invés de começar com comportamento, os líderes devem lemvrar as pessoas quem elas são em Cristo. Isto conecta os mandamentos de Deus com a identidade que Ele assegura aos seus seguidores, apresentando a obediência como um fluir do entendimento e da vida da nova natureza que Cristo nos deu" (. 96)

Ele termina este capítulo lembrando quatro aspectos de nossa identidade: noiva, embaixador, estrangeiro e escravos.

As lentes da disciplina, aqui há uma visão de sinergia entre humilharmos a nós mesmos e a presença de Deus. É o ponto da postura humilde, vulnerável que devemos ter no discipulado, como algo intencional e não passivo.

"As lentes da disciplina é um caminho de ver tudo através da obra do evangelho. É priorizar a obra de Deus, humilhando a nós mesmos diante disto, e fazendo nós mesmos sempre disponíveis para aquilo que está sendo realizado através de nós" (p. 118)

Na parte 2, os autores vão falar da postura que se releva em três posturas principais: a da fraqueza, da intedependência e da para fora (outward). Há uma posição de depravação total diante da graça de Deus que leva a fraqueza.

 No capítulo sobre interdepência, há uma posição brilhante sobre que a fé é algo pessoal mas não privado, sendo que uma comunidade transformadora é mais do que uma associação é uma participação de pessoas, que são parceiras no crescimento espiritual.

 Para fora, é o propósito de crescimento, lembrando que uma das identidades do cristão é embaixador.

A liderança deve se lembrar que vive pelo poder do evangelho e também está sujeita a fraquezas, interdepência e ser para fora.

domingo, abril 20, 2014

Salmo 22: A cruz a união e distância de Deus e os homens.


Sl 22:
1-21 distância de Deus e proximidade do Mal
22-31 Confiança em Deus e afastamento do Mal

O pecado e a maldade marcam a distância de Deus e os homens.

Santidade - necessidade do juízo divino para pagar os pecados.
Não há perdão sem custo.
Deus é o sacerdote e sacrifício - Hb 7:27

O amor- não existe amor sem envolvimento pessoal
- Jesus foi e é homem como nós, sofreu em sua vida os nossos sofrimentos.

A distância do salmo ele tomou sobre si- Deus não está mais distante em nosso sofrer.

Temos confiança então porque:

DEUS SE FEZ HOMEM COMO NÓS- não há mais distância- intercessor (amor)

DEUS É PARA NÓS HOJE- santidade que buscamos está disponível em Jesus (justiça)

Gl 2:19-20 - Se na cruz Deus se uniu com a gente, devemos lembrar que agora já estamos também nesta cruz unidos com Ele.


domingo, abril 13, 2014

Salmo 12: Legado




SALMO 12: 
1 Salva-nos, SENHOR, porque faltam os homens bons; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens. 2 Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado. 3 O Senhor cortará todos os lábios lisonjeiros e a língua que fala soberbamente. 4 Pois dizem: Com a nossa língua prevaleceremos; são nossos os lábios; quem é senhor sobre nós? 5 Pela opressão dos pobres, pelo gemido dos necessitados me levantarei agora, diz o Senhor; porei a salvo aquele para quem eles assopram. 6 As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. 7 Tu os guardarás, Senhor; desta geração os livrarás para sempre. 8 Os ímpios andam por toda parte, quando os mais vis dos filhos dos homens são exaltados.

Vivemos no melhor mundo da história e,  ao mesmo tempo, no pior mundo da história.   Quanto maior a luz, maior é a sombra.
Qual é o legado que os pais estão deixando para seus filhos?
Qual é o legado que os filhos estão construindo?

O mundo de hoje se caracteriza pelo idioma do vazio, onde se ouve apenas o que se quer ouvir e se fala apenas superficialidade e egocentrismo.

1. Cada um fala VAZIO ao seu próximo - A VAIDADE como IDIOMA.

Através do FACEBOOK, podemos ter 500 amigos num dia só. O que nunca antes poderíamos ter a vida toda, agora num dia apenas podemos ter. 

Mas, qual é a substância dessa amizade? Na rede, as amizades estão marcadas pelo conectar e o desconectar. Se alguém não nos agrada mais, podemos simplesmente apertar um botão e tirar a pessoa do nosso rol de amizades, e no outro dia podemos já ter mais 500 amigos.

Quando é laços humanos, as amizades são construídas, demoram e gera compromissos. Na rede, bastar desconectar, sem desculpas, sem peso....e se não queremos mesmo a pessoa: existe o botão bloquear.

Mas, tudo é um vazio, achamos que na rede social:
1. sempre haverá algo interessante.
2. sempre seremos ouvidos.
3. nunca precisamos estar sozinhos, sempre haverá alguém on line.

A primeira coisa que o FACEBOOK quer saber é o que estamos pensando, mesmo quando não estamos pensando em nada. É o vazio sendo repetido.

2. CADA UM OUVE SÓ O QUER = bajulação.
"lábios linsonjeiros e coração dobrado" (vs. 2)
Se o idioma é o vazio da vaidade, o que ouvimos sempre será algo que agrade a gente. Só conectamos com aquilo que nos agrada.  

Esperamos ansiosos por mensagens, curtidas e compartilhamentos daquilo que fazemos, esperamos mais disso do que das pessoas ou de Deus.

3. FALAMOS COMO SE FOSSEMOS DEUSES- blasfêmia.
Nos colocamos no lugar de Deus como senhores daquilo que é verdadeiro ou falso, os padrões não são mais bíblicos, às vezes, 
Estamos num deserto cheio de significados, onde a Palavra de Deus vale o mesmo que as palavras dos especialistas. As coisas perderam seu significado, seu sentido.

UM OUTRO IDIOMA, FALA E OUVIDO.
1. DEUS SALVA.
7 Tu os guardarás, Senhor; desta geração os livrarás para sempre. 
O idioma do mundo é o vazio, são salvações que duram apenas o momento da conexão. Mas, a salvação do Senhor ela dura para sempre.
Buscamos algo interessante, alguém que nos ouve e nunca estarmos sozinhos. Em Deus, temos essas garantias.

2. Deus ouve
5 Pela opressão dos pobres, pelo gemido dos necessitados me levantarei agora, diz o Senhor; porei a salvo aquele para quem eles assopram.
Podemos ter certeza que mesmo em meio a tantas vozes de vazio, Deus está presente e pronto a escutar a nossa voz.

3. Deus fala
6 As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes
As palavras de Deus são puras, e devem ser o padrão para a nossa vida. Mas, a Palavra de Deus é refinada, ela é purificada sete vezes.
Num mundo de facilidades, a Palavra de Deus deve operar em nossa vida de maneira que estejamos dispostos a permanecer nela. Deve ser saboreada...como Deus nos diz, provai e vede que o Senhor é bom (Sl 34:8).
Não espere soluções fáceis, para construir um legado para você ou deixar um legado para seus filhos você deve construir, colocar tijolo após tijolo, refinar sete vezes. Exige tempo, exige serviço. 
Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.
Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis. Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.   João 5:19-21


terça-feira, abril 08, 2014

Gálatas 1:1-9: O EVANGELHO É ÚNICO

O EVANGELHO É ÚNICO

Gálatas 1:1-9: Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos), E todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia: Graça e paz da parte de Deus Pai e do nosso Senhor Jesus Cristo, O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai, Ao qual seja dada glória para todo o sempre. Amém. Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.

Paulo está espantado  porque os novos cristãos da Galácia deixaram o evangelho para viver um outro evangelho.  Qual seria este outro evangelho?

Existia lá alguns que estavam pervertendo o evangelho, um grupo de ensinadores que estavam obrigando os cristãos gentios a guardarem os costumes judaicos da lei mosaica- como leis de dieta, circuncisão e outras leis cerimoniais.
1.   
O

1. A AUTORIDADE DE PAULO.

Qual era a autoridade de Paulo? Paulo se declara como um apostolo, um apostolo era um homem que foi enviado com autoridade divina.  Ele deixa bem claro isto dizendo que não foi por homens. Ele está afirmando que foi chamado por Deus, diretamente pelo Jesus ressuscitado como está em Atos 9:1-19.

Nos versículos 8 e 9, Paulo diz que foi enviado com uma mensagem divina em particular, o evangelho.  E este é o padrão, para dizer se uma doutrina é falsa ou correta. “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”. Mesmo um apostolo não pode revisar ou adicionar nada a mensagem de Cristo. O que ele está dizendo é que não foi resultado do seu estudo, pesquisa ou reflexão, mas é uma mensagem revelada por Deus.

A grande questão levantada em torno do Apostolado de Paulo era a necessidade de ter conhecido Jesus e sua ressurreição, como vimos em Atos 1:21-22 na ocasião da escolha de Matias para o lugar de Judas, o Iscariote, junto aos doze:


É necessário, pois, que, dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós,  Começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição.

Mas Paulo se encaixa perfeitamente nessa condição e pode ser concebido como o 13o. apóstolo, porque:

Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor?  1 Coríntios 9:1

John Stott coloca os seguintes argumentos:

"Se Paulo não fosse um apóstolo de Jesus Cristo, então as pessoas poderiam rejeitar o seu evangelho- e sem dúvida o fariam. Mas já que o que ele transmitia era mensagem de Cristo, ele não podia suportar tal rejeição. Por isso ele defendia a sua autoridade apostólica, a fim de defender sua mensagem"  (p. 16)

"a opinião bíblica assinala que os apóstolos derivaram sua autoridade de Deus através de Cristo. A autoridade apostólica é autoridade divina. Não é humana, nem eclesiástica. E, sendo divina, temos de nos submeter a ela" (p. 18)



2. O QUE É O EVANGELHO?

2.       
O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai,  Gálatas 1:4


Quem nós éramos:  Sem ajuda e perdidos. Isto é o que o versículo 4 quer nos dizer. Outras religiões ensinam, mas não resgatam.  As pessoas podem até pensar que um cristão é alguém que segue o ensino e exemplo de Jesus. Mas Paulo diz que isto é impossível, afinal, você não resgata pessoas a menos que elas estejam em uma situação que não podem se ajudar.
Imagine uma pessoa se afogando, você não pode ajudar ela jogando um manual de como nadar, você não joga um livro, joga uma corda. Não existe nada em nós que pode nos ajudar a salvar-nos. Isto se chama depravação total.

O que Jesus fez: Como Jesus nos resgatou? Ele deu a si mesmo por nossos pecados. Ele se sacrificou em nosso lugar, nos substituiu. Isto é que faz o evangelho tão diferente de tudo o mais, a morte de Cristo foi apenas um sacrifício, foi um sacrifício substitutivo. 
Ele não nos deu apenas uma segunda chance, dando a nós a oportunidade de vivermos com Deus, Ele fez tudo que nós precisávamos fazer, mas não poderíamos fazer. 
Se a morte de Jesus realmente pagou os nossos pecados em nosso fazer, nós nunca mais podemos cair em condenação porque Deus não tomaria dois pagamentos pelo mesmo pecado, Jesus fez tudo que nós deveríamos fazer em nosso lugar, então quando Ele se torna o nosso salvador, nos estamos totalmente livres da penalidade ou da condenação.

O que o Pai fez:  Deus aceitou a obra de Jesus em nosso favor, levantando Ele da morte e nos dando graça e paz que Cristo conquistou para nós.

Por que Deus fez isto:  tudo isto foi feito pela graça de Deus, segundo sua vontade (vs.4).  A gente não pediu para ser salvo,  mas Deus por sua graça planejou e Cristo veio e conquistou o resgate que nunca poderíamos achar por nós mesmos.

Tudo foi realizado pela vontade de Deus, por pura graça.  Esta é a razão de que a gloria é somente para Deus como está no verso 5.  Se nós contribuíssemos com o nosso resgate ou se Deus tivesse visto algo que merecia ser resgatado, ou útil ao seu propósito divino, ou mesmo se nós fossemos resgatados pelo nosso próprio entendimento, então haveria alguma parcela nossa neste resgate.

Mas, o evangelho bíblico é claro, a salvação, do começo ao fim, é Deus trabalhando. É o seu chamado, seu plano, sua ação e sua obra. E é Deus que é digno de toda a glória.



"A obra de Cristo é uma obra acabada; e o evangelho de Cristo é o evangelho da graça livre. A salvação é só pela graça, só pela fé, sem mistura alguma de obras ou méritos humanos. Ela é totalmente devida à vocação graciosa de Deus, e não a qualquer obra de nossa parte" (John Stott, p. 23)

Esta humilhante verdade está no centro do Evangelho. Nossos corações adoram fabricar glória para nós.  Nós sempre encontramos mensagens de auto-salvação que são muito atraentes ) guarde estas regras e você vai receber as bênçãos espirituais).

Nós estávamos numa posição sem esperança que a nossa necessidade por um resgate não tem nada a ver com a gente. Deus em Jesus nos deu um resgate que nos leva mais além de qualquer falsa salvação que o coração pode gostar de buscar.

3. O OUTRO EVANGELHO

3.   Qualquer mudança na graça do Evangelho gera um outro evangelho.  Deus nos chamou, não fomos nós que o chamamos. A ordem do Evangelho é que Deus nos aceita, aí nos o seguimos. Os sistemas religiosos dizem que devemos dar algo a Deus e, assim, Deus nos aceita.  Qualquer ensino que adiciona algo a Cristo como o que nos leva a sermos aceitos por Deus é outro evangelho.

O evangelho está baseado em dois fatos:

1.       Nós somos tão pecadores que não podemos contribuir com a nossa salvação.
2.       Nós somos salvos pela fé na obra de Jesus e nada mais.

Algumas formas erradas de entender isto:

1.       Quando achamos que o tamanho da nossa crença nos faz aceitos por Deus.
2.       Quando achamos que sendo bons e vivendo uma boa vida somos aceitos por Deus.
3.       Quando achamos que certos comportamentos nos fazem aceitos por Deus.

"

4. CONSEQUÊNCIAS DO VERDADEIRO E DO FALSO EVANGELHO.
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.  Gálatas 1:8

Paulo está nos dizendo que a autoridade apostólica é derivada da autoridade do evangelho, somos julgados pelas Escrituras e não por nossas emoções ou pensamentos.
Quando modificamos o evangelho, estamos:

Abandonando aquele que nos chamou (vs. 6): um entendimento equivocado da doutrina do evangelho leva a uma compreensão errada da pessoa de Jesus.

  Num Evangelho que não é mais evangelho ( vs. 7):  a mensagem do evangelho é que somos salvos pela graça de Deus e nada mais que isto.

Trazendo condenação (vs.8-9): o senso de condenação e maldição sempre estará presente quando nos afastamos do verdadeiro evangelho, quando buscamos outros meios para a nossa salvação.

John Stott coloca dois fatores para sabermos que estamos lidando com um verdadeiro evangelho:

1. a substância do evangelho:  é o evangelho da graça, do favor livre e imerecido de Deus.

2. a fonte do evangelho:  o verdadeiro evangelho é o evangelho dos apóstolos de Jesus Cristo, é o do Novo Testamento.

O presente século mau ainda pode influenciar os cristãos a se afastarem do evangelho verdadeiro.

FONTES:

GUTHRIE, Donald Gálatas: introdução e  comentário Vida Nova, 1999
KELLER, Timothy  Galatians for You  The Good Book Company, 2013.
STOTT, John  A mensagem de Gálatas ABU, 1997.