CRISTO DO MONTE: uma filosofia de vida que funciona
E. STANLEY JONES
Os homens não precisam de nada nestes dias modernos a não ser que sua necessidade de um filosofia de vida que funciona que seja um modo adequado de vida. “A verdadeira preocupação e confusão desta época” como Lorde Haldane disse, “é nem tanto religioso, ou mesmo intelectual, como moral”. Solto das amarras que seguram a vida, muitos estão à deriva. Eles clamam para serem livres. Eles jogaram no mar o mapa, a bússola, o volante e a consciência de um destino. Eles estão livres de tudo- tudo exceto as pedras, as tempestades, e a insuportável inanidade de ser lançado da onda do mero significado, com menos emoção.
O homem moderno é “deixado pela ciência sem um objetivo, é explorado pelo humanitarismo sem um herói, pela com um impasse” – ele precisa de uma saída. Pode a religião prover isto? Certamente, a irreligião não parece ter achado um caminho para viver. Tome Nietzsche, ele bradou contra o caminho de Jesus chamado-o de “moralidade escrava”. Ele gostaria de ser livre. Mas ele foi? Ele gritou “Onde é meu lar? Por isto eu peço e tenho procurado, mas não encontrei ainda. Oh! Eternidade em todos lugares, Oh! Eternidade em nenhum lugar, Oh! Eternidade em vão”. O ferrão está nas duas últimas palavras, “em vão”. O senso de futilidade, de falta de sentido perdurando-se, tem se estabelecido sobre muitos. É assim no Oeste, é assim no Leste.
“Eu não tenho solução para o problema da vida e do sofrimento e pareço estar predestinado a não ter solução”, diz um honesto hindu numa de nossas conferências de Mesa Redonda. Outro diz, um professor hindu: “eu comecei a desistir de uma coisa depois da outra e, então, achei que tudo havia ido embora, mesmo meu universo. Eu também estava pronto a desistir de mim mesmo e cometer suicídio. Minha está ficando cada vez mais e mais maçante a cada dia. Ela não tem significado. Mas, talvez, deve existir alguma obra fora disto. Ate agora, isto não me trouxe nada”. Um presidente de uma reunião em que falei sobre uma filosofia de de vida que funciona disse:” eu tenho vivido por um longo tempo, mas ainda não tenho uma filosofia de vida, menos ainda uma filosofia de vida que funcione, eu estou internamente num caos, cheio de choque e confusão, e eu ouso dizer que muitos de vocês são como eu”. Há muitos que são como ele- e estão aumentando. Nem todos estão gora da igreja cristã. O cristão está perguntando com crescente ansiedade, e acreditando com crescente sinceridade: “Qual o modo cristão que funciona para viver”?
Uma senhora brilhante da alta sociedade no Oeste, que tropeçou no tesouro escondido no campo da vida humana, e foi embora e com alegria, então, vendeu tudo que tinha para comprar este campo, disse para o escritor: “Agora que eu sou cristão o que você vai fazer comigo? Como deve agir um cristão? Qual é a técnica para ser um cristão?”
Eu não respondi esta penetrante questão de uma vez, porque – bem, eu não estava certo, e a sinceridade da pergunta demandava que estivesse certo. Agora, após meses e anos pensando em meio tempestades e choques de coisas, eu cheguei a conclusão que devemos chamar o Sermão do Monte deste caminho pelo qual o cristão deve agir, que constitui a técnica de ser um cristão- e sua filosofia de vida que funciona.
Entre muitas coisas que a India tem me ensinado, duas são proeminentes: primeiro, ela me compeliu a desvencilhar Cristo das crenças que por séculos foram reunidas em torno dEle. Isto foi uma experiencia libertadora ao encontrar uma fé se tornou simplificada e centrada na pessoa. Por anos, tenho andado nesta liberdade; mas, por muitos anos estive me questionando e perturbando. A questão era esta: Sim, Cristo é o centro, e ser um cristão é tomar sua sua mente e seu esppirito, mas o que é principal conteúdo que devo ter nestas palavras – Cristo, Cristao? Não é suficiente tem estas palavras. A questão mais profunda diz respeito ao conteúdo que está nestas palavras. Para o conteúdo que varia, varia também a vitalidade. Então, a India me ensinou uma segunda coisa: o principal conteúdo moral na palavra cristão deve ser o Sermão do Monte.
India esta nos forçando a encarar de novo o Sermão do Monte. Ela insiste que isto é cristianismo. Não importante o quanto nós podemos apontar para os nossos credos, ela insiste em nos apontar para padrão mostrando no Monte. O fato é que o Sermão do Monte não são os nossos credos. Como o Credo Apostolico agora permanece, você pode aceitar cada palavra disto ou deixar a parte essencial intocada. Suponha que tenhamos escrito o nosso credo e repetimos cada vez com convicção: “creio no Sermão do Monte e sua maneira de viver, e pretendo, com a ajuda de Deus, encarnar isto”! O que teria acontecido? Eu tenho certeza que se esta tivesse sido nossa ênfase principal, a historia da Cristandade teria sido diferente. Com a ênfase nas doutrinas que ficou sem afetar o nosso modo de viver, a igreja cristã pode aceitar Constantino como sua conversão premiada. E ainda Constantino, depois de sua alegada conversão, assassinou seu colega e cunhado Licinius; sentenciou a morte seu sobrinho de 11 anos; matou seu filho mais velho, Crispus; provocou a morte de sua segunda esposa; tomou os cravos que supostamente vieram da cruz de Cristo e usou como seu capacete de guerra e outro no freio de seu cavalo de guerra. Ainda assim, ele foi canonizado pela igreja grega e sua memória é celebrada como alguém igual aos apóstolos. Ele falou e presidiu a abertura do Concilio de Nicéia, que foi convocado para elaborar o credo, ele foi saudado como o bispo dos bispos. Isso poderia ter acontecido se os homens que tivessem se reunido lá colocassem o Sermão do Monte como parte essencial do Credo? Não haveria lugar para isto, então Constantino deveria estar em casa. O que aconteceu foi que a igreja cristã foi conquistada por um guerreiro pagão. E a igreja permite a si mesmo ser conquistada, pois este ideal de Cristo não tinha posse de sua alma. Pela mesma razão, o bispo poderia chutar outro para morte na catedral de Constantinopla para provar sua ortodoxia, e o Monophysites de Alexandre podem gritar: “Assim como está dividida, então devemos ser divididos” e, então, prosseguiram para o abate daqueles que acreditavam na natureza dual de Cristo afim de provar que natureza de Cristo era uma e indivisível.
Estas coisas soam estranhas para os nossos ouvidos, mas é apenas porque as ideias do Sermão do Monte estão reafirmando sua ascendência sobre o nosso espirito e estão começando a voltar a serem centrais no pensamento cristão. Mesmo agora, está longe de de ser uma parte essencial do nosso pensamento cristão. Mesmo agora, em muitos pontos, a ortodoxia do credo é vista como a parte mais essencial do que a ortopraxia dos atos. Temos saudado este ideal, mas não temos tomado isto seriamente. Temos usado isto para polemicas, mas não para praticas. Temos feito como os oficiais britânicos numa das batalhas da guerra Sikh: eles prenderam um general comandante numa torre alta, prenderam a porta, e então foram lutar a batalha por seus próprios princípios. Temos prendido este ideal de Cristo em torres altas de reverencia e respeito e temos saído e lutado a batalha em seus próprios princípios. Temos trancado este ideal de Cristo em altas torres de reverência e respeito e então, saído para lugar a batalha da vida da nossa própria maneira, pelos nossos próprios princípios, ou pela falta deles – para o nosso desastre.
A grande necessidade do cristianismo moderno é a redescoberta do Sermão do Monte como a única maneira prática de vida. Agora, temos um tom de duvida e medo que isto não seria funcional. Sentimos que isto é tentar dar a natureza humana uma tendência que ela não pode tomar, isso seria tentar forçar algo em nós para o qual a natureza humana não foi criada. Housman coloca nestas linhas:
“E desde então, minha alma,
não podemos voar para Saturno ou Mercurio,
Devemos manter, se manter podemos
Elas leis estrangeiras de Deus e homem”
Seriam os princípios dispostos no Sermão do Monte, leis estrangeiras? Seria algo para o qual não fomos criados? Isto nos parece assim- a primeira vista. Chesterton diz que na primeira leitura, se sente que isto gira tudo de ponta cabeça, mas na segunda vez que lê, você descobre que isto coloca tudo no lugar certo. A primeira vez que lê isto, você sente que isto é impossível, na segunda vez, você sente que nada mais é possível. Quanto mais eu ponderei sobre este modo vida, mais eu estou persuadido que ao invés de todas as impossibilidades morais que repousam no Sermão do Monte, como pensamos frequentemente, o fato é que todas as possiblidades morais estão ali, e todas as impossibilidades ficam de fora.
Nos tornamos tão naturalizados em outras maneiras de vida que este modo nos parece estranho. Eu me sento por um longo tempo com minhas pernas cruzadas debaixo de mim e quando vou me levantar para andar, isto é muito doloroso para endireita-las e difícil para me mover adiante. Eu tinha me sentado numa posição não natural por tanto tempo que o funcionamento natural das pernas me pareceu não natural. Mas, apenas por alguns momentos! Uma criança lobo, capturada perto de onde vivo na India, tinha vivido com os lobos dos dois até os onze anos. Ela corrida com as quatro mãos. Suas dobras dos joelhos ficaram rígidas e ampliadas para correr desta forma. Comia apenas carne crua, e quando foi colocada numa dieta mais civilizada, teve desinteria e morreu. Um ser humano tinha vivido num ambiente de lobos a partir dos princípios dos lobos com a dieta dos lobos por nove anos. A natureza humana ficou tão acomodada a si mesmo a isto que parece que é seu modo natural de viver e os nossos modos mais humanos parecem não naturais. Temos vivido tanto tempo nos princípios dos lobos do egoísmo, da competição e da luta que o modo cristão do altruísmo, da cooperação e do amor nos parece algo estrangeiro.
O Sermão do Monte pode parecer impossível, mas, apenas em nossos piores momentos. Em nossos grandes momentos, isto é, em nossos reais momentos, que sentimos que tudo o mais é inacreditavelmente impossível, uma absurdo. Quando temos esta percepção, ficamos conscientes interiormente que isto é um vislumbre.
Contudo, nenhum lugar tem o evangelho mais emasculado e explicado que aqui. Um comentarista dos dias modernos diz que “devemos não degradar estas palavras por um literalismo grotesco” Não, nem devemos desnaturar elas por insinuação ou uma espiritualização fútil. O perigo não é o literalismo, mas a explicação literária que desvirtua seus desafios através de ferramentas literárias. Anos atrás, quando eu perguntei para Mahatma Ghandi, como poderíamos deixar o cristianismo natural na India, então ele deixaria de ser uma coisa estrangeira, entre outras coisas, ele respondeu: “ Praticar sua religião sem adulterar ela ou sem enfraquece-la” e ele tinha em mente o Sermão do Monte. Foi a insistência literal de Mahatma Gandhi sobre o seu modo de vida que ganhou a liberdade politica que assustou e desafio todo o mundo ocidental. Ele provou que isto é possível, que isto é poderoso. Esta nova descoberta, por um hindu, de uma verdade há muito enterrada sob os armamentos do combativo Oeste tem sido uma das mais importantes descobertas dos tempos modernos. Quando escrevi para um amigo sábio do Oeste que estava me preparando para escrever um livro neste assunto, ele me disse, “eu supunha que você tinha que escrever este livro”. Ele estava certo. Com este desafio nos encarando, uma nação não-cristã agindo, numa escala tão propalada, baseada num dos mais profundos princípios do Sermão do Monte, não temos, agora, nenhuma alternativa a não ser “sermos cristãos de acordo com este padrão, ou deixar de ser cristãos em qualquer forma efetiva de todo. Devemos agora parar de embalsamar isto. Devemos incorporar isto ou abdicar. Um colega professor mulçumano levantou no encerramento de um dos meus encontros e me agradeceu por estar dizendo que estava dizendo, mas me apresou para ir para o Oeste e pregar este Sermão do Monte para eles, porque eles precisam. O aplauso que se seguiu a esta fala mostrou que a audiência concordou. Eu repliquei que eu deveria, mas que a necessidade humana e o pecado humano não eram geográfico, mas em todo o mundo, existe a dificuldade de dizer onde começa o Leste e termina o Oeste, que todos estamos em profunda necessidade. Enquanto, acreditava que minha resposta era verdadeira, entretanto, em relação ao Sermão do Monte, há apenas duas grandes questões, uma do Leste e outra do Oeste. O Leste pergunta: "Se isto funciona?" e o Oeste, " Se podemos trabalhar isto?". Seria isto realmente viável? O cerne do problema religioso do mundo está aqui. Dean Inge corretamente diz que se o cristianismo não pode nos assegurar um lugar de conduta ética, se ele perde a batalha neste lugar, então o que sobra não merece ser lutado. Para você, se o lado ético do nosso evangelho não é viável, então o aspecto da redenção perde seu valor. O centro e a substância da conduta ética cristã está no Sermão do Monte. Se ele for impraticável, então não há muito que resta. Devemos voltar nossas conduta sobre outros modos de vida e ficar diante de altares mortos, repetindo credos mortos.
Estamos insistindo que o que podemos chamar de experiência cristã é uma necessidade absoluta e sem aquilo que o Pentecostes provê, não podemos ser cristãos em qualquer sentido vital. Isto é verdade. Mas, isto deve ser lembrado que o Pentecoste repousa no Sermão do Monte. Quando os discípulos recebem o reforço divino, ele vem destes canais de conduta. Pentecoste tem o conteúdo do Sermao do Monte em si e, portanto, o poder manifestado é cristão. Pentecostes divorciado do Sermão do Monte é apenas uma reunião espiritualista e não poder espiritual.
Mas, este modo de vida foi atenuado e feito seguro. O Marques de Wellesley, há cem anos atrás, disse que era perigoso enviar bíblias à India com suas ideias de igualdade humana sem a salvaguarda de um comentário. O Marques estava certo. A Bíblia, com suas ideias de igualdade humana, era perigosa para o tipo de sociedade existente na India, organizada em castas. Era também perigosa para o tipo de império que existia na Grã-Bretanha, organizada no direito do branco governar. Estas ideias de igualdade humana tem sido trabalhadas desde então e o resultado é a democracia tomando conta de India, e o império tem sido transformado e salvo através de concessão de direito de autonomia para cada parte que o constituía, incluindo a India. O que era visto como um perigo, se tornou a saída.
O Sermão do Monte parece perigoso. Ele desafia toda a concepção pressuposta pela sociedade moderna. E troca isto por uma nova concepção, animada com uma nova motivação, e direcionada a um novo objetivo. Um dia estava numa audiência de hindus e mulçumanos e estava interpretando o Sermão do Monte. Diante de mim, sentaram-se dois homens da CID, o serviço secreto da policia e tomaram notas do que estava dizendo, para enviar ao governo afim de checar se havia algo sedicioso que poderia ser encontrado ali. Um governo cristão enviou agentes hindu e mulçumano para ver se o sermão do monte era sedicioso! E é! As ideias dispostas no Sermão do Monte é a carta de liberdade de todos os homens, de todas as raças e de todas as classes. A policia secreta da Moderna Ordem Economica poderia poderia enviar alguém para ver se há algo sedicioso contra sua ordem no Sermão. E há! Este Sermão derruba toda a ideia de competividade egoísta que subjaz a vida econômica moderna e demanda que os homens sejam cooperativos em amor e sofram prejuízos. Os militaristas poderiam enviar seus agentes secretos para ver se há algo de rebeldia contra seus métodos no Sermão. E também há! O Sermão desafia todo o conceito de força que o militarismo sustenta e o substitui pelo método do amor. AS igrejas poderia enviar representantes para ver se há alguma sediciosa contra elas. E há! Denominacionalismo que, por vezes, se expressa dizendo que não há muito mais do que apenas uma raça eclesiástica na competição. Descobriria que o Sermão do Monte seria sedicioso, porque ele demanda que indivíduos, grupos e nações percam a si mesmos na cooperação para que encontrem a si mesmos numa maior fraternidade.
O Sermão do Monte foi e é sedicioso. Ele colocou finalmente Jesus na cruz, e fez o mesmo com os seus seguidores que seguirão isto na vida moderna. Mas isto não termina aí. Poderia haver uma ressurreição tão grande, tão transformadora no viver humano eu poderíamos conhecer se realmente experimentarmos que ele é o único modo para nós vivermos.
A pequena garota, de que o Dr Glover conta, expressou este lado desafiador do evangelho quando ela disse para sua irmã: "Barbara, eu te falo que a Biblia não termina em Timóteo, mas em Revoluções". E é assim! A mãe de Jesus tomou esta nota do evangelho quando, ela disse qual seria o impacto de Jesus sobre a vida, ele colocou isto numa canção inspiradora: Dispersou os que no coração tem pensamentos soberbos ( revolução pessoal) Derrubou dos seus tronos os poderosos (revolução prática)Exaltou os humildes, encheu de bens os famintos, despediu vazios os ricos( revolução social e econômica). Aqui estava a Grande Transformação sendo introduzida na vida. Que poderia ir do aspecto pessoal para o econômico, o social e o politico.
"Uma razão por que eu venho ouvir você", me disse um ardente hindu nacionalista um dia,"é que enquanto você não fala nada sobre politica, ainda você supre ideia do evangelho sobre os movimentos para liberdade em que a India pode viver". O Sermão do Monte é a carta original da liberdade humana. O nacionalismo hindu ficou perante a corte e disse para o promotor publico cristão:" temos aprendido da sua Biblia, nossas ideias de liberdade. Temos ensinado elas para o nosso povo, e é por isto que nos colocam em prisões". Alguém já disse que " é agora impossível na língua inglesa argumentar a favor da escravidão". As ideias da liberdade estão tão permeadas na linguagem, que não poderia ela ser usada como um veiculo para prender o homem à escravidão. Deixe qualquer um saturado com pensamento do Sermão do Monte, ele não poderá tentar arguir que um homem pode ser escravo, ele não descansará até que todo homem seja livre, incluindo a si mesmo.
"Amamos o Cristo do Sermão do Monte e Cristo da Túnica sem emendas do Calvario, mas o Cristo do dogmatismo. Não! me disse um hindu pensativo um dia. Eles seriam distintos? Tem o Cristo do Sermão do Monte e o Cristo dos credos? São diferentes? Por que? então a grande tarefa diante da cristandade é os colocar juntos. Pois nenhum outro tipo de cristianismo pode liderar esta era turbulenta.
Um pequeno homem em suas vestes simples pode pegar do Sermão do Monte, um dos seus princípios centrais, aplicar isto como um método para conquistar a liberdade humana, e o mundo
A little man In a loin cloth in India picks out
from the Sermon on the Mount one of its central
principles, applies it as a method for gaining
human freedom, and the world, challenged and
charmed, bends over to catch the significance of
the great sight. It is a portent of what would
happen if we would take the whole of the Sermon
on the Mount and apply it to the whole of
life. It would renew our Christianity it would
renew the world. Our present-day Christianity,
anaemic and weak from the parasites that have
fastened themselves on its life through the centuries,
needs a blood-transfusion from the Sermon
on the Mount in order to renew radiant
health within it that it may throw off these parasites
and arise to serve and save the world.
But will this ideal work? Is it practicable?
Just here is the central area of our skepticism.
We are not quite sure that the Sermon on the
Mount is the Sermon for the mart. We are not
sure, and an unsure place is an unsafe place*
We must go on or go back. We must be more
Christian or less.
I trust this book will be an unhesitating, but
not a too-light, easy, "Yes" to the question as to
whether the Sermon on the Mount is practi
principles, applies it as a method for gaining
human freedom, and the world, challenged and
charmed, bends over to catch the significance of
the great sight. It is a portent of what would
happen if we would take the whole of the Sermon
on the Mount and apply it to the whole of
life. It would renew our Christianity it would
renew the world. Our present-day Christianity,
anaemic and weak from the parasites that have
fastened themselves on its life through the centuries,
needs a blood-transfusion from the Sermon
on the Mount in order to renew radiant
health within it that it may throw off these parasites
and arise to serve and save the world.
But will this ideal work? Is it practicable?
Just here is the central area of our skepticism.
We are not quite sure that the Sermon on the
Mount is the Sermon for the mart. We are not
sure, and an unsure place is an unsafe place*
We must go on or go back. We must be more
Christian or less.
I trust this book will be an unhesitating, but
not a too-light, easy, "Yes" to the question as to
whether the Sermon on the Mount is practi
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