terça-feira, abril 24, 2007

Sob Hobbes

Sergio Wollman in O CONCEITO DE LIBERDADE NO LEVIATÃ DE HOBBES Porto Alegre: EDIPUCRS, 1993.

Corpo é todo sensível e experimental, o composto e divisível, o que se pode somar e subtrair. Os corpos são a única substancia real, e movimento é a única explicação dos fenômenos naturais. Os corpos e movimento bastam para explicar todos os fenômenos e todas as coisas. O espírito é nada mais que um resultado das manifestações dos movimentos do corpo p. 21

Para Hobbes, dizer que o homem é dotado de razão, equivale a dizer que é capaz de cálculos racionais. Cálculos racionais são possíveis porque existem palavras. As palavras são os calculadores dos sábios. É através desse calculo racional, possível nas palavras, que o homem é capaz de descobrir quais são os meios necessários” p. 51


Renato Janine Ribeiro in A MARCA DO LEVIATÃ: LINGUAGEM E PODER São Paulo: ATICA, 1978.

“A cisão é movimento potencialmente infinito, que segue e aguça o desaparecimento das marcas estabelecedoras do Estado, sob a torrente da ideologia” p. 65

“o soberano hobesiano não deve seguir nenhum roteiro, nada lhe é prescrito em principio: o palco é a única realidade onde se posta, de onde endereça ordens aos súditos situados nos bastidores” p. 14

Thomas Hobbes A NATUREZA HUMANA Trad. José Aloiso Lopes Imprensa Nacional s/d

“O espírito de vingança é a paixão que surge da expectativa ou imaginação de fazermos àquele que nos causou dano descobrir que sua ação foi danosa para si próprio e reconhecer isso, este é o auge da nossa vingança” p. 109 Cp 9, 6

“A esperança é a expectativa de bem futuro, como o medo é a expectativa de mal. Mas quando, agindo alternadamente nas nossas mentes, há algumas causas que nos fazem ter a expectativa de bem e, se as causas que nos fazem ter a expectativa de bem forem maiores do que as que nos fazem ter a expectativa de mal, a paixão é toda esperança” Cp. 9,8 p. 110

“Ações e omissões voluntárias são as que tem começo na vontade, todas as outras são involuntárias ou mistas. Voluntária, aquele que um homem fez por apetite ou medo. Involuntária, aquela que faz por necessidade da natureza, como quando é empurrado a cai, e por isso causa beneficio ou dano a outra pessoa” p.141 Cp. 12, p.4.

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