Tenho aprendido, gradualmente, que o chamado à gratidão nos pede para dizer: “Tudo é graça.” Enquanto nos ressentirmos de situações indesejadas, relacionamentos com um desfecho diferente do que desejávamos e erros que nunca gostaríamos de ter cometido, então parte do nosso coração permanecerá isolada, incapaz de produzir fruto na vida nova que está à nossa frente.
Desse modo, manteremos fora do alcance de Deus uma parte de nós mesmos. Em lugar disso, podemos aprender a ver a lembrança de nossa experiência passada como oportunidade para uma conversão ativa de nosso coração. Permitimos que aquilo que recordamos nos faça também nos lembrar de quem somos, não de nós mesmos, mas de Deus. Se estivermos verdadeiramente prontos para uma nova vida a serviço de Deus, verdadeiramente plenos de alegria na perspectiva da vocação revelada por Deus para a nossa vida, verdadeiramente libertos para sermos enviados para onde Deus nos guiar, nosso passado inteiro, reunido na amplidão de um coração convertido, vai tornar-se a fonte de energia que nos moverá para a frente.
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