quarta-feira, agosto 15, 2007

O chamado para triunfar sobre principados e poderes

Um deus que não existe na realidade tangível torna-se um deus se o cultuamos, mesmo se (ou será que é especialmente se?) não temos consciência do culto que lhe prestamos.

Os poderes não se transformam em deuses quando os mantemos em seu devido lugar, executando as funções para as quais foram criados- funções que dão gloria a Deus e contribuem para Seu louvor. Não obstante, vivemos em um mundo tão perdido que nada permanece em seu devido lugar. Há em tudo a tendência de ultrapassar os limites. Nós também. Nós nos transformamos em deuses o tempo todo. p. 79

A maior evidencia de como a morte pode ser um inimigo está nas atitudes extraordinárias das pessoas visando controla-la (como no movimento em favor da eutanásia) ou adia-la.

Quando não cremos que a Palavra carrega em si mesma seu próprio poder, começamos a manipula-la pelo modo como a lemos. A adoração se degenera quando nos transformamos em apresentadores de programas de entrevista- como se Deus não fosse convincente por Ele mesmo quando o mostramos claramente aos outros p. 89

O senhor chama-nos para fazer e construir a justiça o tempo todo, para amar o próximo como a nós mesmos e para reagir a Deus, a quem não vemos, através do serviço àqueles que podemos ver p.94

O mundo do qual o Novo Testamento fala não é apenas uma realidade espiritual e abstrata, mas, sim, uma realidade idêntica ao que o homem em geral chama de mundo, isto é, sociedade p 99

MAMOM

A autoridade espiritual de Mamom requer a cooperação humana. Por outro lado, a realidade material do dinheiro não é suficiente para explicar a compulsão que ele suscita. Como já foi mencionado antes, é claro que o dinheiro não obtém seu poder do papel com qual é feito.

“Não devemos, de forma alguma, minimizar o paralelo que Jesus estabelece entre Deus e Mamom. Ele não tencionava usar uma figura retórica. Seu objetivo era salientar uma realidade, Deus, uma pessoa, e Mamom, outra pessoa, encontram-se em conflito. Jesus descreve a relação entre nós e um dos dois do mesmo modo: é o relacionamento entre servo e senhor. Mamom pode ser um senhor extamente como Deus é: Mamom pode ser o senhor de uma pessoa...Jesus não está descrevendo o relacionamento entre nós e os objetos, mas, entre nós e um agente ativo. Ele não sugere que usemos o dinheiro com sabedoria ou que o ganhemos honestamente. Ele fala de um poder que tenta ser igual a Deus, que se coloca como nosso senhor e que possui alvos específicos

Assim, quando afirmamos que usamos o dinheiro, estamos cometendo um erro crasso. Podemos, se necessário, usar o dinheiro, mas, na verdade, é ele que nos usa e nos transforma em seus servos, colocando-nos sob suas leis e subordinando-nos a seus objetivos. Não estamos apenas falando de nossa vida interior, mas, sim, observando a nossa situação total. Não somos livres para dirigir o uso de nosso dinheiro de um modo ou de outro, pois estamos nas mãos desse poder controlador. O dinheiro é apenas uma manifestação exterior dele poder, um modo de ser, uma forma de ser usado no que se relaciona ao homem-extamente como os governos, reis e ditadores não passam de foram e aparições de outro poder claramente descrito na Bíblia”

Jacques Ellul na p.101

PODERES E SUAS FUNÇÕES

“A Biblia se refere a seis poderes do mal: Mamom, o príncipe deste mundo, o príncipe das mentiras, Satanás, o diabo e a morte. Isso é o suficiente. E relação a esses, poder-se-ia afirmar que, se o compararmos, descobriremos que são todos caracterizados por suas funções: dinheiro, poder, engano, acusação, divisão e destruição”. Jacques Ellul na p. 103


A fé reconhece que nosso valor deriva dAquele a quem pertencemos, sabe que o amor de Deus nos envolve e nos liberta para sermos autênticos p. 110



fonte- Pastor Desnecessário

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