quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Silencio de Adão

Silêncio de Adao

Larry Crabb, Don Hudson e Al Andrews

Editora Vida Nova


1ª. Parte: Algo sério está errado: o sonho se perdeu.

2ª. Parte: Algo vital está faltando: os problemas da comunidade masculina.

3ª. Parte: Algo poderoso está disponível: uma geração de mentores.


Cap. 1 Uma visão para os homens.

Os autores critica a troca religiosa por um deus conveniente, de utilidade imediata, ao invés de uma comunhão plena e solitária com Deus, nesse ponto os autores diz que: “o pecado mais duradouro na historia de Israel foi cometido pelo rei Jeroboao (veja 1 Reis 12, especialmente os vs. 26-33), que facilitou o culto das pessoas reduzindo Deus a uma divindade local, visível; e ele o fez simplesmente para promover suas próprias ambições. E funcionou. Ele conseguiu um grande numero de adeptos e reinou em Israel por vinte e dois anos” (pág. 34)

Os autores propõe que o livro seja um ponto de retorno aos caminhos antigos, “o que de fato precisamos é e reforma, aquela obra de Deus marcada por repetidos ciclos de quebrantamento, arrependimento, perseverança e gozo. Precisamos que Deus nos de poder para adentrarmos ao mistério dos relacionamentos num nível de conexão vitalizadora que o entusiasmo e os lemas jamais podem produzir. Precisamos abandonar-nos a Cristo de uma forma que libere tudo que o Espírito colocou dentro de nós” (pág. 42).



Cap. 2 Homens viris e homens pouco viris.

A masculinidade é definida “como uma energia – um impulso natural dentro do coração de todo homem, um poder e um ímpeto de mover-se na vida de um modo particular” p. 47


Há três espécies de homens não-autenticos:

Controlador- impessoalmente poderoso.

“o homem pouco viril controla as conversas, ele manipula a família e os amigos; arranja sua vida de modo a evitar qualquer coisa que não esteja certo de poder enfrentar”


Destrutivo- ou perigoso.

“suas palavras e ações prejudicam as pessoas, embora os colegas possam sentir-se encorajados e desafiados por algum tempo. Os membros de sua família sentem os danos mais cedo e mais profundamente mas, geralmente, estão apavorados demais para admitir isso, mesmo para si próprios” (p. 48)


Egoísta – comprometido, acima de tudo, a sentir-se de certa maneira sobre si mesmo.

“ a despeito da bondade e de uma generosidade por vezes extravagante, um compromisso final com seu proprio bem-estar claramente no frigir dos ovos” p. 49.


Impotência.

"Os homens pouco viris são atormentadospela possibilidade de acontecer algo que não consigam resolver, algo que exija que eles entrem em território desconhecido, onde sua adequação não foi provada, onde seus talentos comprovados podem ser inúteis" (p. 50) Para esconder a sua impotência, os homens impotentes encontram algo que possam controlar, algo que possam operar bem, e evitam aquilo que temem(...) Os homens impotentes passam a vida controlando algum resultado e iludindo-se em pensar que isso importa" (p.51).


Zangados

Quando o homem não está experimentando o gozo que somente a liberação de energia masculina pode criar, ele é atraído parao prazer do poder. Os homens destrutivos não são viris: estão loucos com a energia da masculinidade distorcida; estão cheios de julgamento vingativo contra todos, menos com eles próprios" (p.53)



"Quando a energia masculina não é liberada, quando é suprimida ou distorcida, os homens: 1.sentem-se impotentes- por isso compensam, dedicando-se a controlar alguma coisa. tornam-se homens agressivos. . Experimentam fúria e se convencem de que a vingança lhes é devida. Tornam-se homens abusivos. 3. Vivem com um terror para o qual não há solução ou escape, apenas alívio. Eles atenuam o terror com prazer físico e tornam-se homens viciados" p.54


Capítulo 3- Teologia da Receita.

Neste capítulo Larry Crabb et all, volta a bater na teoria causalista da chamada teologia da receita, faça isso e obtenha aquilo. A solução não será tão simplista assim:

"O centro da teologia transcendental é Deus, Seu caráter e propósitos. O centro da teologia da receita é o homem, suas necessidades e bem-estar"
(p. 60)

"Hoje os dois maiores tópicos dentro da teologia da receita são: solucionar problemas (o chamado para a cura) e cumprir responsabilidades (o chamado à obediência)" (p. 64)

"Precisamos retornar a uma teologia transcendente que nos capacite a adentrar a escuridão, onde Deus faz a Sua obra mais profunda. Precisamos aprender o que significa entregamo-nos a Deus e a nos relacionarmos poderosamente com os outros. issso exigirá que entremos na esfera escura do mistério" p. 67


Capítulo 4. Adentrando a Escuridão.

À procura de uma solução mais profunda e duradoura, os autores nos convidam a vasculhar nossos porões mais secretos e ir atrás das reais motivações para entender o que nós somos, qual a nossa real masculinidade. Pra sermos homens de verdade, temos que evitar as soluções facéis da teologia da receita e ir caminhar na escuridão, e lá buscar discernir a real voz da masculinidade.


Capítulo 5. De Caos em Caos

Os autores definem o caos como "aquela escuridão que paira sobre nós todas as vezes que conversamos com nossas esposas, trabalhamos em nosso emprego, pagamos nossas contas e tentamos enxergar sentido em nossas vidas" e também, como a mesma escuridão "que entra na vida de todo mundo- intrometeu-se no mundo desse homem, e ele se voltou para algo que ajudava, algo que parecia natural-" (p.83)


Os autores fazem um panorama de algumas histórias da criação- grega e babilônica- dizem que esta se caracteriza pela lascívia e ira. Sob a história hebraica-cristã traçam algumas diferenciações:

"O cristianismo começa com Deus, não com o homem. Somos feitos à Sua imagem. Ele é o nosso ponto de referência". (p. 89)

"Adão e Eva deviam cultivar e guardar o jardim; isto é, eles foram chamados para proteger e nutrir. Força, o oposto de violência, esta no homem para guardar os relacionamentos, não para destruí-los. Intimidade, o oposto de lascívia, está no homem para nutrir as pessoas, não para usá-las em seus desejos egoístas"
(p.90).

Na mesma página, os autores concluem tal insight brilhantemente:
"Quando o homem adentra o mistério da vida com fúria e lascívia, ele vive como os pagãos vivem. Acha que não há esperança em Deus. Deus está ausente. Deus está calado. O homem não sabe o que fazer com a confusão de sua vida, portanto ele busca a fúria e a lascívia"


Capítulo 6. Um Chamado a ser lembrado.
A função da lembrança daquilo que Deus quer para nós, o que é masculinidade no projeto divino, a lembrança desse propósito eterno é a raiz que liberta para uma hombridade real. Sobre a função da lembrança, os autores relembram que "somos aqueles que se lembram. Somos criados para nos lembrar das palavras de Deus e da obra de Deus. Os homens são chamados a se lembrar de Deus contando fielmente aos outros quem Ele é e o que tem feito" (p. 97).

Capítulo 7. Ele estava lá e se calou.



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