EVANGELHO EM FILIPOS.
Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós. (Fp. 1:3)
O evangelho dirige Paulo.
Como
um missionário, Paulo tinha em mente primeiramente grandes cidades
metropolitanas. Depois de desenvolver uma comunidade de crentes nestes
lugares, estabelecendo líderes e plantando o evangelho naquele lugar.
Como
um bom pastor, Paulo buscava continuar em contato com aquelas igrejas
que escreviam para ele sobre questões que tinham e dificuldades que
estavam enfrentando e Paulo escrevia de volta dando instrução e
encorajamento. A carta aos Filipenses é uma destas cartas de
encorajamento.
Filipenses
é a única carta que temos nas Escrituras em que Paulo não tenta
corrigir nenhum ensino errado ou rebater um mau comportamento. Ao invés
disso, é uma carta que ressalta a alegria de Paulo pela igreja de
Filipos e sua maturidade. Vemos nesta carta, o que significa ser um
crente maduro.
COMO O EVANGELHO CHEGOU A FILIPOS?
Filipos
era o que poderia ser chamada de uma cidade grande metropolitana,
localizada na principal rota comercial do Império Romano, era uma cidade
cosmopolita, o Evangelho entrava na Europa.
Antes
de chegar até lá, Paulo recebeu a visão de um homem macedônio pedindo
por ajuda, Paulo tomou isto como um chamado espiritual. Sem atraso, ele e
seus três companheiros - Lucas, Silas e Timóteo foram para Macedônia
até Filipos.
Veremos
em Atos 16, que Paulo começa aquela igreja com três tipos de pessoas de
diferentes nacionalidades, classe social e vida religiosa, mostrando
que o Evangelho deve ser pregado a qualquer tipo de pessoa.
- LÍDIA: EVANGELHO PARA OS RELIGIOSOS.
ATOS 16: 13-15: No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram. 14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. 15 Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso.
Paulo
encontra um grupo de mulheres reunidas para oração.Lídia era da cidade
de Tiatira, isto nos diz que ela poderia ser asiática. Mas ela também
tem uma casa em Filipos, isto nos mostra que ela era economicamente bem
rica. Lídia é uma mulher que trabalha na indústria da moda, a púrpura
era um tecido muito caro, utilizado pela nobreza.
Lucas
nos diz que Lídia servia a Deus, isto quer dizer, que mesmo não sendo
judia, ela seguia os preceitos do judaísmo. Ela não acreditava na
dezena de deuses, ela ouvia o ensino dos judeus e estava buscando na
religião judaica um sentido para sua vida.
Ela era um mulher intelectual e religiosa.
Paulo
começa a conversar com ela sobre o que ela sabia da lei. Sobre a criação, a queda, a lei de Moisés, a impossibilidade de agradar a Deus por nós mesmos. El fala sobre Jesus, mostra o evangelho para ela numa base argumentativa,
isto faz com que Lídia comece a ver a beleza de Deus através de Jesus
muito mais do que a religião.
Na
religião, o homem busca a Deus para ser aceito por Ele, mas no
Evangelho é Deus que busca o homem e o aceita. Na religião, o centro
são os nossos esforços para ter Deus enquanto que no Evangelho o centro é
Deus que abre o coração e nos impulsiona pela gratidão.
A primeira coisa que o texto nos mostra é a necessidade que temos de diferenciar o evangelho da religião.
Religião: vê o texto como Davi como exemplo, e toma as pedras de maneira metafórica simbolizando algumas atitudes que a pessoa deve ter para ser livre. O foco é no eu e nas coisas que fazemos ou não devemos fazer.
Evangelho: vê o texto como Davi sendo um tipo de Jesus, e enxerga o texto da seguinte forma: o povo de Israel tinha um inimigo que não poderia vencer, mas Deus levantou um resgatador que lutou no lugar do povo e venceu. A igreja tem dois inimigos, pecado e a morte, Jesus veio em nosso lugar e venceu ambos, a vitória dele é nossa.
Um exemplo disso é como pregamos a história de Davi e Golias.
RELIGIÃO EVANGELHO "Eu obedeço, por isso eu sou aceito." "Eu sou aceito, por isso eu obedeço". Motivação é baseada no medo e na insegurança. A motivação é baseada na alegria e na gratidão Eu obedecer a Deus, a fim de ter as coisas de Deus. Eu obedeço a Deus para ter mais de Deus- para me deleitar e ficar semelhante a Ele. Quando as circunstâncias da minha vida dão errado, eu fico com raiva de Deus ou a mim, desde que eu acredito, como os amigos de Jó, que quem é bom merece uma vida confortável. Quando as circunstâncias da minha dão erradas, eu luto, mas eu sei que toda minha punição caiu sobre Jesus e que, enquanto Ele permitir, isto será para o meu crescimento, Ele vai exercer seu amor paterno dentro do meu julgamento. Quando sou criticado, eu fico furioso ou arrasado porque é essencial para mim pensar que sou mesmo uma "boa pessoa". Qualquer ameaça a minha auto-imagem deve ser destruída a qualquer custo. Quando sou criticado, eu me esforço, mas não é essencial para mim pensar sobre mim. Minha identidade não está construída na minha performance, mas no amor de Deus por mim em Cristo. Minha visão sobre mim mesmo balança entre dois polos. Se e quando eu estou vivendo de acordo com meus padrões, eu me sinto confiante, mas, então, me sinto inclinado a ser orgulho e antipático com as pessoas que falham. Se e quando não estou vivendo de acordo com meus padrões, me sinto humilde mas não confiante- eu me sinto como um fracasso. Minha visão sobre mim mesmo, em Cristo sou ao mesmo tempo pecador e perdido, ainda assim aceito. Eu sou tão ruim que Ele teve que morrer por mim, e tão amado que ele teve prazer em morrer por mim. Isto me leva a uma profunda humildade como também a uma profunda confiança. Minha identidade e valor são baseados em como eu trabalho ou quão moral eu sou, então eu devo menosprezar aqueles que são preguiçosos ou imorais. E desdenho e me sinto superior aos outros. Minha identidade e valor estão centrados naquele que morreu por seus inimigos, incluindo a mim. Apenas por pura graça eu sou o que sou, então eu não posso menosprezar aqueles que acreditam ou praticam algo diferente. Eu não tenho uma necessidade interior de vencer com argumentos. Já que eu olho para minha performance para ser aceitável espiritualmente, meu coração fabrica ídolos- talentos, recordes morais, disciplina pessoal, estatus social,etc. eu tenho que absolutamente tem eles, então, eles são minha principal esperança, sentido, felicidade, segurança e significância, ainda que eu diga que acredite em Deus. Eu tenho muitas coisas boas na vida- família, trabalho,etc...mas nenhuma destas boas coisas são principais para mim. Eu não tenho que as ter absolutamente, então há um limite para a ansiedade, amargura e desespero que pode atingir a minha vida quando elas são ameaçadas ou perdidas. Minha vida de oração consiste numa grande petição e apenas se aquece quando estou em necessidade. Meu principal objetivo na oração é controlar as circunstancias. Minha vida de oração consiste em períodos de louvor e adoração. Meu principal proposito é a comunhão com Ele.
Religião: vê o texto como Davi como exemplo, e toma as pedras de maneira metafórica simbolizando algumas atitudes que a pessoa deve ter para ser livre. O foco é no eu e nas coisas que fazemos ou não devemos fazer.
Evangelho: vê o texto como Davi sendo um tipo de Jesus, e enxerga o texto da seguinte forma: o povo de Israel tinha um inimigo que não poderia vencer, mas Deus levantou um resgatador que lutou no lugar do povo e venceu. A igreja tem dois inimigos, pecado e a morte, Jesus veio em nosso lugar e venceu ambos, a vitória dele é nossa.
Jesus é o verdadeiro e melhor Adão, que passou pelo teste no jardim e cuja obediência é imputada a nós.Jesus é o verdadeiro e melhor Abel que, apesar de inocentemente morto, possui o sangue que clama, não para nossa condenação, mas pela absolvição.Jesus é o verdadeiro e melhor Abraão que respondeu ao chamado de Deus para deixar todo o conforto ea família e saiu para o vazio sem saber para onde ia, para criar um novo povo de Deus.Jesus é o verdadeiro e melhor Isaque, que foi não somente oferecido pelo Seu Pai no monte, mas foi verdadeiramente sacrificado por nós. E quando Deus disse a Abraão: "Agora eu sei que você me ama, porque você não poupou o seu filho, teu único filho a quem você ama de mim," agora podemos olhar para Deus levando Seu Filho até a montanha e sacrificá-lo e dizer: "Agora sabemos que nos ama, porque você não poupou o seu filho, teu único filho, a quem você ama de nós."Jesus é o verdadeiro e melhor Jacó que lutou e sofreu o golpe de justiça que merecemos, por isso, como Jacó, só recebêssemos as feridas da graça para nos despertar e disciplinar.Jesus é o verdadeiro e melhor José que, na mão direita do rei, perdoa àqueles que o venderam e traíram e usa seu novo poder para salvá-los.Jesus é o verdadeiro e melhor Moisés que se põe na brecha entre o povo e Deus e que é mediador de uma nova aliança.Jesus é a verdadeira e melhor Rocha de Moisés que, golpeada com a vara da justiça de Deus, agora nos dá água no deserto.Jesus é o verdadeiro e melhor Jó, sofredor verdadeiramente inocente, que então intercede e salva os seus tolos amigos.Jesus é o verdadeiro e melhor Davi, cuja vitória torna-se a vitória do Seu povo, apesar deles nunca terem movido uma única pedra para conquistá-la.Jesus é a verdadeira e melhor Ester que não apenas arriscou deixar um palácio terreno, mas perdeu o definitivo e divino, que não apenas arriscou sua vida, mas deu sua vida para salvar seu povo.Jesus é o verdadeiro e melhor Jonas que foi expulso na tempestade, para que nós pudéssemos ser trazidos para dentroJesus é a verdadeira Rocha de Moisés, o verdadeiro Cordeiro pascal, inocente, perfeito, desamparado, sacrificado para que o anjo da morte vai passar sobre nós. Ele é o verdadeiro templo, o verdadeiro profeta, o verdadeiro sacerdote, o verdadeiro rei, o verdadeiro sacrifício, o verdadeiro cordeiro, a verdadeira luz, o verdadeiro pão.A Bíblia não é realmente sobre você - é sobre ele.
- JOVEM POSSESSA: O EVANGELHO PARA OS ESCRAVIZADOS.
ATOS 16:16-22: E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. 17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. 18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu. 19 E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os levaram à praça, à presença dos magistrados. 20 E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade. 21 E nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos. 22 E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.
A
segunda conversão é a libertação da jovem possessa, que estava possuída
por um demônio de advinhação. O texto diz que ela tinha o espírito de Píton:
Esta escrava, provavelmente, grega tinha duas escravidões: uma demoníaca e outra humana.
A primeira coisa que precisamos saber é que quando o evangelho é pregado, pessoas se arrependem e passam a crer em Jesus, o inimigo de nossas almas começará a lutar contra esta pregação.
No caso, a jovem começa a desdenhar da pregação de Paulo dizendo que eles são o caminho da salvação, servos do Deus altíssimo. O que ela fala não é uma mentira, é uma verdade. Mas, mesmo uma verdade dita pela boca dos demônios continua sendo algo mau.
A intenção é relativizar o trabalho do apóstolo, como se eles fossem um caminho a mais para salvação assim como era o serviço dela de adivinhação.
Ao contrário de Lídia, esta jovem era uma escrava, grega e não estava buscando a Deus na religião, longe disso, ela estava possessa por demônios e sendo escravizada por homens que tinham lucro com ela.
A mensagem de Paulo não é a pregação do Evangelho aqui, é um encontro de poder e libertação. Paulo ordena que em nome de Jesus, ela seja liberta daqueles demônios.
O texto nos mostra uma segunda forma como o Evangelho chega à uma cidade através da libertação pelo poder do nome de Jesus.
Poderíamos pensar que esta forma é mais sobrenatural, mais poderosa que a primeira, mas não, tanto no estudo bíblico é Deus quem abre o coração de Lídia e aqui é o mesmo Deus quem liberta esta jovem.
Outra coisa que podemos ver aqui é a mensagem do evangelho não é para as pessoas que querem Jesus mas também para aquelas que não querem, e não há classe social, o Evangelho é tanto para a rica Lídia como para a escrava posssessa.
Quando o evangelho chega a uma cidade, as estruturas sociais daquela cidade também são impactadas, apesar de possessa por demônios, os mestres da menina eram homens que tinham seu lucro com ela. Uma evangelização fiel lida também com os aspectos sociais das pessoas, ela busca transformar e libertar as pessoas de todo o seu modo de viver pecaminoso. Quando encontramos com Cristo, toda a nossa vida muda, nosso trabalho muda, nosso modo de ganhar dinheiro muda, há um novo propósito para todas as coisas.
Muitas pessoas são libertas espiritualmente, mas não socialmente, de modo que, não havendo uma transformação no ambiente social destas pessoas, a mudança fica apenas paliativa e não permanece.
É uma referência à cobra da mitologia clássica que vigiava o templo de Apoio e o oráculo de Delfos, no monte Parnasso. Pensava-se que Apoio se encarnava na cobra e inspirava as "pitonisas", suas devotas, dando-lhes clarividência, embora outras pessoas as considerassem ventríloquas. (STOTT, John A Mensagem de Atos, p. 297)
Esta escrava, provavelmente, grega tinha duas escravidões: uma demoníaca e outra humana.
A primeira coisa que precisamos saber é que quando o evangelho é pregado, pessoas se arrependem e passam a crer em Jesus, o inimigo de nossas almas começará a lutar contra esta pregação.
No caso, a jovem começa a desdenhar da pregação de Paulo dizendo que eles são o caminho da salvação, servos do Deus altíssimo. O que ela fala não é uma mentira, é uma verdade. Mas, mesmo uma verdade dita pela boca dos demônios continua sendo algo mau.
A intenção é relativizar o trabalho do apóstolo, como se eles fossem um caminho a mais para salvação assim como era o serviço dela de adivinhação.
Ao contrário de Lídia, esta jovem era uma escrava, grega e não estava buscando a Deus na religião, longe disso, ela estava possessa por demônios e sendo escravizada por homens que tinham lucro com ela.
A mensagem de Paulo não é a pregação do Evangelho aqui, é um encontro de poder e libertação. Paulo ordena que em nome de Jesus, ela seja liberta daqueles demônios.
O texto nos mostra uma segunda forma como o Evangelho chega à uma cidade através da libertação pelo poder do nome de Jesus.
Poderíamos pensar que esta forma é mais sobrenatural, mais poderosa que a primeira, mas não, tanto no estudo bíblico é Deus quem abre o coração de Lídia e aqui é o mesmo Deus quem liberta esta jovem.
Outra coisa que podemos ver aqui é a mensagem do evangelho não é para as pessoas que querem Jesus mas também para aquelas que não querem, e não há classe social, o Evangelho é tanto para a rica Lídia como para a escrava posssessa.
Quando o evangelho chega a uma cidade, as estruturas sociais daquela cidade também são impactadas, apesar de possessa por demônios, os mestres da menina eram homens que tinham seu lucro com ela. Uma evangelização fiel lida também com os aspectos sociais das pessoas, ela busca transformar e libertar as pessoas de todo o seu modo de viver pecaminoso. Quando encontramos com Cristo, toda a nossa vida muda, nosso trabalho muda, nosso modo de ganhar dinheiro muda, há um novo propósito para todas as coisas.
Muitas pessoas são libertas espiritualmente, mas não socialmente, de modo que, não havendo uma transformação no ambiente social destas pessoas, a mudança fica apenas paliativa e não permanece.
- O CARCEREIRO: O EVANGELHO PARA OS INDIFERENTES.
ATOS 16:23-31: E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança, 24 o qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior e lhes segurou os pés no tronco. 25 Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. 26 E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos. 27 Acordando o carcereiro e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido. 28 Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos. 29 E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas. 30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? 31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
Já vimos que Lucas nos conta dois tipos de conversão com dois tipos de pessoas totalmente diferentes. No primeiro caso, Lídia é uma mulher da classe alta que foi convertida pelo Senhor através da explanação da Palavra e no segundo caso, vimos a jovem escrava que foi convertida por Deus através da libertação da opressão demoníaca.
Agora, veremos um terceiro caso de conversão. O carcereiro era um soldado romano, provavelmente um homem da classe trabalhadora, que espiritualmente não estava buscando a Deus e nem também estava possesso por demônios. Como o evangelho chega àqueles que estão espiritualmente indiferentes, ele chega através de atos.
Aquele carcereiro acostumado a torturar pessoas e viver a vida de maneira dura nunca viu em sua vida alguém como Paulo e Silas. Primeiro, eles são presos sem merecer, afinal, Paulo era cidadão romano. Segundo, enquanto estão sendo torturados, os dois estão orando e cantando hinos a Deus. Terceiro, após o terremoto, temendo por sua vida, já que ou seria torturado e morto pelos prisioneiros que acabara de torturar ou morto pelo Império pois os prisioneiros tinham fugido, para seu espanto, estão todos ali e Paulo o impede de tirar a própria vida.
A terceira forma como o Evangelho chega a uma cidade, principalmente, para aqueles que são indiferentes espiritualmente é através dos atos de uma igreja. Paulo e Silas sabiam que somente poderiam ficar livres à custa da morte daquele homem, mas eles já eram livres de todas as circunstâncias e prisões por causa da morte de um outro homem: Jesus.
A verdadeira salvação já havia chegado aos discípulos de Jesus e agora chegava ao carcereiro e sua casa.
Fp 1.29 Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele,
Para a glória de Deus, para cada nós da igreja, foi concedido não somente acreditar nas bênçãos de Deus como também sofrer por Deus. Este é um sinal que mostra a verdadeira salvação para a cidade, para aqueles que estão indiferentes ao evangelho.
JESUS: O CENTRO DA MENSAGEM.
Em Jesus, encontramos as três formas. Nele encontramos o ensino que traz luz para o mundo. Nele encontramos o poder que liberta das obras do diabo. Nele encontramos os atos de misericórdia que transformam os corações endurecidos.
MULHER, ESCRAVO E GENTIO: O EVANGELHO É PARA TODOS.
Paulo como um bom fariseu desde cedo aprendeu uma oração matinal que os fariseus faziam: Deus, graças te dou, porque não nasci mulher, escravo ou gentio. Lucas nos narra em Atos 16, que o Evangelho chegou para uma mulher, uma escrava e um gentio, mostrando que todos podem ser alcançados pelo poder de Deus.
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