quinta-feira, março 10, 2016

Sinclair B. Ferguson: The Whole Christ: Legalism, Antinomianism, and Gospel Assurance—Why the Marrow Controversy Still Matters


O livro de Sinclair Ferguson toma como ponto de partida a Controvérsia Marrow (1718-1723), que começou quando o livro Marrow of Modern Divinity  de Edward Fisher foi republicado.

Os pontos da controvérsia tinham relação com a pregação do evangelho, a natureza da fé e da graça, o lugar da moral etc. A questão central da controvérsia era se  uma pessoa deve primeiro abandonar seus pecados para vir a Cristo.

Os que concordavam com Fisher entendiam que este abandono se colocaria como um precursor para a fé, e, deste modo, se oporia à livre oferta do evangelho. Por outro lado, seus opositores diziam que o evangelho só deveria ser oferecido àqueles que estivessem demonstrando evidências de estarem entre os alcançados por Deus.

Assim, como a controvérsia foi além da questão suscitada, o livro também vai além traçando as semelhanças entre o antinomismo e o legalismo e a diferença dos dois em relação ao evangelho.

Trechos:

Sobre a Tentação de Adão e Eva: 

O evangelho é designado para nos liberta desta mentira (da Serpente), por isto revela o que está por trás da vinda de Cristo e sua morte por nós é o amor do Pai que nos deu tudo que ele tinha: primeiro, seu filho que morre por nós, e, depois, seu Espírito para viver conosco... Aqui está a única cura genuína para o legalismo. É o mesmo remédio que o evangelho prescreve para o antinomismo: entender e provar a união com Jesus Cristo. Isto nos leva a um novo amor e obediência para com a lei de Deus. (pos. 418)


O ARMINIANISMO ( que Cristo morreu para tornar a salvação possível para todos)
0 AMIRALDISMO ( que Cristo morreu condicionalmente por todos, que deve realmente acreditar)


SOBRE A DISCORDÂNCIA DA CONTROVÉRSIA, FERGUSON CONCORDA POIS:

Primeiro, que em Jesus Cristo existe plenitude de graça para todos que virem até Ele. 
Segundo,  isto preserva a ênfase do Novo Testamento não apenas na riqueza da graça de Cristo mas também na liberdade da graça em Cristo.
Terceiro, 

"A falácia aqui? Há um sútil movimento em ver o abandono do pecado como um fruto da graça que está enraizado na eleição, fazendo do abandono do pecado o necessário precursor para experimentar a graça. O arrependimento, que é o fruto da graça, se torna, então, a qualificação da graça" (pos. 819)


Onde os benefícios de Cristo são visto de maneira abstrata de Cristo em si, há uma perca na sua pessoa e obra na pregação e nos livros que são publicados para alimentar a pregação. Isto é acompanhado por uma valorização de nossa experiência da salvação ao invés de ver a graça, majestade e glória do Senhor Jesus Cristo"  (pos. 863)


Esta separação dos benefícios do evangelho de Cristo, que é o evangelho, é também a mãe de muitas variedades de cristianismo de multíplos estágios em que a pessoa pode desfrutar alguma coisa, mas não tudo, de algumas bênçãos"

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Primeiro, devemos entender que enquanto Cristo fica fora de nós, e estamos separados dele, tudo que ele sofreu e fez pela salvação da raça humana permanece inútil e não tem valor para nós (pos. 904)

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...o Pai não nos ama porque somos pecadores, mas ele nos ama mesmo nós sendo pecadores. Ele  nos ama porque Cristo morreu por nós. E é por causa de seu amor que Cristo morreu por nós!... (pos. 1619)

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ANTINOMISMO 


The Antinomian principle, That it is needless for a man, perfectly justified by faith, to endeavour to keep the law and do good works, is a glaring evidence that legality is so engrained in man’s corrupt nature, that until a man truly come to Christ, by faith, the legal disposition will still be reigning in him; let him turn himself into what shape, or be of what principles he will in religion; though he run into Antinomianism, he will carry along with him his legal spirit, which will always be a slavish and unholy spirit.









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