quarta-feira, março 23, 2016

Thomas Chalmers: O expulsivo poder de uma afeição


O PODER EXPULSIVO DE UMA NOVA AFEIÇÃO
Thomas Chalmers.

Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
1 João 2:15


Há duas maneiras em que a prática moralista pode tentar modificar o coração humano em seu amor do mundo – seja por uma demonstração da vaidade mundana, de modo que o coração busca prevalecer sobre ela simplesmente retirando sua consideração sobre um objeto que não é tão digno dela, ou, estabelecendo um novo objeto, mesmo que seja Deus, mais digno de sua fixação, então este coração irá prevalecer não renunciando a uma velha afeição, que nada trará sucesso, mas deve trocar uma velha afeição por uma nova.

Meu propósito é mostrar, que da constituição de nossa natureza, o método antigo é todo incompetente e ineficaz e que o ultimo método vai sozinho ser capaz de resgatar e recuperar o coração da velha afeição que domina sobre ele.  Depois de conseguir este propósito, eu devo tentar fazer algumas observações praticas.

Amor pode ser considerado em duas diferentes condições.

A primeira é, quando seu objeto está distante, e então, isto faz do amor um estado de desejo.

A segunda é, quando seu objeto está em posse, e então, isto se torna amor em um estado de indulgencia. Debaixo do impulso do desejo, o homem sente-se instado 
 a perseguir em algum caminho ou em busca da atividade atrás de sua gratificação. As faculdades de sua mente estão postas neste tarefa ocuposa. No sentido constante de um grande e envolvente interesse, sua atenção será chamada dos muitos devaneios que ela poderia ter vagado, e os poderes do seu corpo é forçado para longe da indolência que em outra coisa poderia ter definhado, e esse tempo está repleto de ocupação, que por algum objeto de ambição interessado e devotado, poderia ter levado a sucessivas horas de cansaço e desgosto - e, embora, a esperança nem sempre animam, e o sucesso nem sempre coroa esta carreira de esforço, ainda que em meio desta grande variedade e com a alternância de decepções ocasionais, é a maquinaria  de todo homem mantida em uma espécie de jogo agradável e que sustém neste tom e temperamento que são mais agradáveis a ele.


Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
1 João 2:15

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