Capítulo 2
O ALVO DA VIDA HUMANA.
A maioria de nós olha para o Sermão do Monte como uma série de
exortações éticas desconectas ou, no melhor dos casos, pobremente conectadas.
Isto, parece para mim, perder seu ponto e seu propósito. Ele tem um centro, e o
Sermão todo gira em torno deste centro, então, ele é todo coordenado. O centro
é a afirmação surpreendente: “Sede perfeitos, como o vosso Pai Celestial é
perfeito”. Em torno disto como ideia central, o Sermão gira como um pivô.
O Sermão naturalmente desagua em seis grandes divisões:
I.
O ALVO DA VIDA: Ser perfeito ou completo como o Pai nos
Céus é perfeito e completo ( 5:48)
a.
As vinte e sete marcas desta vida perfeita (5:1-47)
II.
Um diagnostico da razão pela qual o homem não alcança
ou não se move em direção a este objetivo: Personalidade Dividida (6:1-6)
III.
A oferta divina de uma moral adequada e reforço
espiritual para que os homens prossigam neste objetivo: o Espírito Santo para
eles quando o pedem (7:7-11) ]
IV.
Depois fazer a oferta divina, ele reúne e enfatiza em
duas sentenças nossa parte para alcançarmos este alvo. Para os outros, devemos fazer como gostaríamos
que fizessem para nós (7:12); para nós mesmos, devemos perder a nós mesmos quando
entramos pela porta estreita (7:13).
V.
O teste para saber se estamos nos movendo em direção ao alvo? Ou,
se esta Vida Divina está operando em nós: pelos seus frutos (7:15-23).
VI.
O valor de sobrevivência desta nova vida e falta de valor de sobrevivência
de uma vida vivida de qualquer outra forma: a casa fundada na rocha e a casa
fundada na areia (7:24-27).
Precisamos,
e precisamos desesperadamente, de uma redefinição do que é o objetivo da vida.
Se estivermos aptos par ter uma adequada filosofia de vida, devemos estar
certos sobre o que desejamos acima de tudo. Devemos ver o alvo se quisermos
trilhar o caminho para ele com algum grau de confiança. Mas, o alvo da vida na
Cristandade é muito nebuloso e incerto. É geralmente é dado como certo que o
alvo é chegar no céu. Nossos hinos expressam nossos anseios mais
profundos. Dirija através deles e note a
proporção deles que terminam no ultimo verso com alguma menção sobre o céu. Um
hindu, funcionário do governo de alta reputação, certa vez, observou diante de
um público muito inteligente: “Agora, os hindus depois de elaborar seu destino
através de muitos renascimentos tem como seu primeiro alvo a união com o
Divino. Vocês, cristãos, depois desta vida tem o céu concedido a você como
recompensa por seguir a Cristo. Por
favor, amplie suas medidas”. Eu me achei contorcendo internamente sobre sua
declaração do que se toma por certo como o alvo cristão. Isto me parece barato
e moralmente mau colocar como nosso alvo de vida, o céu dado em recompensa por
um serviço fiel, juntamente com o majestoso sistema de karma em que o homem
trabalha seu destino através de incontáveis renascimentos como resultado do que
ele fez e é.
Contudo,
contorcidos como podemos, explicado como podemos, não deixa de ser verdade que
o céu concedido e o inferno imposto estão no campo da mente da Cristandade como
o objetivo final. Eu não quero pretender afirmar que toda a Cristandade afirma
esta visão, mas eu acredito que nas mentes da maioria, esta visão tem lugar. Eu
digo “na mente da Cristandade”, para quando eu volto para o Novo Testamento
para encontrar o que é seu objetivo, e vejo algo distinto. Seu objetivo é que o
homem seja perfeito como o Pai nos céus é perfeito. Esta não é uma declaração
isolada contida no Sermão do Monte. Ela é o tema do Novo Testamento.
A
não ser pelo livro das Revelações, que deixamos de lado por um instante, o Novo
Testamento fala trinta e três vezes sobre a perfeição como alvo. Ele menciona o
céu, doze vezes como um lugar que o homem vai depois daqui. Não estou incluindo
nesta conta, o reino dos céus, que, claramente, não deve ser identificado com céu
como um lugar, já que em uma de suas frases, ao menos, se diz que o reino dos
céus está entre vós. Mas, em nenhuma das doze vezes é dita que o paraíso é o
alvo da vida. O céu é estabelecido como a estrutura para algo mais importante
em seu centro, que a coisa central é a perfeição de caráter como o Pai dos céus
é perfeito. O céu é um subproduto do ser aperfeiçoado. Volte aos trinta e três
lugares onde a perfeição é mencionada e encontrará que isto não é marginal e
incidental, mas central e enfático. Veja alguns exemplos: “E ele designou
alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros
para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do
ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos
a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade,
atingindo a medida da plenitude de Cristo”.(Ef. 4:11-13). Aqui, o fim do
trabalho do apostolo, do profeta, do evangelista, do pastor e do ensinador é produzir um homem perfeito-
perfeito, não sem qualquer padrão, mas
na medida da estatura da plenitude de
Cristo. No Sermão do Monte, sermos perfeitos como o Pai é perfeito e aqui sermos perfeitos de acordo com a
estatura de Cristo, mas como são um, o alvo é o mesmo. Jesus em outro lugar
colocou o alvo nestas palavras: “O discípulo não é superior a seu mestre, mas
todo o que for perfeito será como o seu mestre”. (Lucas 6:40)
Paulo
diz novamente: “Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido
aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado
por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma
coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as
que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado
celestial de Deus em Cristo Jesus”. (Fp 3:12-14). Qual seria este prêmio? O
prêmio evidentemente era que ele seja perfeito e por nada menos que sito que ele
estava correndo ou confiando em Cristo.
De novo: “A quem anunciamos, admoestando a todo o homem, e ensinando a todo o
homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo o homem perfeito em Jesus
Cristo; E para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que
opera em mim poderosamente”(Colossenses 1:28,29). O fim do trabalho de Paulo não era que seus convertidos obtivessem o céu,
mas que cada homem pudesse ser perfeito. Quando Jesus diz para o jovem rico, Jesus
respondeu: "Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o
dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e
siga-me". (Mateus 19:21) Ele não
quis dizer que a venda de tudo o faria perfeito, mas que isso eliminaria os obstáculos e o colocaria seus pés no caminho da
perfeição.
O
ideal da perfeição da personalidade humana disposto no Novo Testamento até o
livro de Apocalipse foi escrito. Ele foi descrito num período de perseguição e
cristãos viam o céu como uma libertação.
Desde então, a ênfase tem sido mudada e céu e inferno agora tomam conta
do campo. É mais barato e mais fácil. Não quero dizer que no Livro do Apocalipse
não há uma nota de redenção de um caráter moral. Existe sim. Mas, os homens
acharam mais fácil tomar a estrutura de um céu lá fora que é retratado do que o
fato de uma perfeição interna de caráter que é o centro deste céu. A ênfase do Novo
Testamento deve ser restaurada. Porque se
o alvo do cristão é nada menos que a perfeição moral e espiritual individual do
caráter então eu posso endireitar meus ombros
e olhar para o mundo cheio de pessoas pensativas diretamente nos ohos,
pois meu objetivo não é moralmente barato e nem ruim. Ele é um alvo que posso moralmente
respeitar com todo o meu coração. Não sei nada melhor.
Além disso, este objetivo na vida esta alinhado
com o desenvolvimento que acontece na natureza, que parece, nas palavras de Tagore, "levanta as mãos fortemente rumo à perfeição ".
Entretanto, a palavra perfeição nos deixa um pouco envergonhados. Parecendo ser algo muito fechado e terminado. Talvez a concepção de uma vida completa deveria nos fazer menos hesitante que a vida perfeita. Mas, para ter a concepção do Novo Testamento devemos saber o que é a vida completa.
O objetivo final de cada sistemas poderia ser os colocados aqui:
Judaísmo : permanecer na Casa do Senhor para sempre, assim Jeová o recompensara.Entretanto, a palavra perfeição nos deixa um pouco envergonhados. Parecendo ser algo muito fechado e terminado. Talvez a concepção de uma vida completa deveria nos fazer menos hesitante que a vida perfeita. Mas, para ter a concepção do Novo Testamento devemos saber o que é a vida completa.
O objetivo final de cada sistemas poderia ser os colocados aqui:
Hinduismo: deve se emergir no Impessoal, mesmo em Brahma, o impessoal.
budismo: deve estar na fronteira entre o Ser e o Nao-Ser mesmo o Nirvana é um Ser e Não-Ser.
Islã : deve ter o paraíso de prazer que o próprio Allah, o todo poderoso deseja.
Gregos: deve estar entre os deuses e ser feliz, mesmo porque os deuses são brilhantes e sensualmente felizes.
Humanismo: deve deixar de existir, mesmo porque todas as coisas devem findar em dissolução.
Cristo: deve ser perfeita como o pai no Deus é perfeito.
Este alvo que Cristo coloca diante de nós é o único que não precisamos nossa desculpar. Ele diz para o humanista que ele deve ir além do humanismo em sua afirmação dos valores humanos. Ele afirma que o homem busca perfeição . Isso faz do humanismo com sua pequena visão do destino final do homem parecer não-humanismo. Isso coloca valor e dignidade e sentido dentro da personalidade humana. Um Deus completo e um homem completo devem estar no mesmo universo. Seu alvo não é uma negação mas uma poderosa afirmação. O essencial deve ser perfeito. O Oriente não é apenas um cinismo do mundo, é uma personalidade cínica. Seu comportamento não é apenas ficar livre do mundo mas também ficar livre da personalidade seja no Nirvana ou seja no Brahma. Assim, o mundo é nada e os valores morais não tem um significado final para qual eles possam pertencer e isso será descartado na versão final. Por outro lado, o evangelho afirma o mundo e afirma a moralidade porque ele afirma a personalidade. Jesus disse: "quem quiser salvar sua própria vida perder-la-à mas quem perder por amor do meu nome, salva-la-à". A personalidade é finalmente afirmada, ela salva viva. Budismo salva se estiver morta. Hinduismo salva ela na perda de sua identidade em Deus. Somente o evangelho a salva quando viva.
Mais do que isso, se somos para sermos perfeitos como o Pai nos céus é perfeito, então as mesmas leis morais que governam o agir de Deus deve governar o nosso. Em outras palavras, as leis morais não estão enraizadas na mudança de costumes dos homens, mas elas estão fincadas na própria natureza do Divino. Isto nos dá um universo moral estável e isto significa que as distinções morais tem um significado último. Elas não são lunáticas, para Deus não são lunáticas. Elas são confiáveis e ordenadas. Eu posso ter um respeito moral por um Deus que vai agir em tudo que ele requer do homem. O universo é, então, todo uma peça disto é um universo e não um multiverso.
"Tudo que Deus requer de mim,
Eu sei que Ele em si mesmo é"
Aqui está a diferença essencial entre o evangelho e os outros modos de vida; Hinduísmo e Budismo baseiam suas éticas na lei do karma, que é independente de Deus; o Islã baseia sua moralidade na vontade de Deus, Cristo baseia isto na natureza e essência de Deus. Estas leis morais são a própria expressão de seu ser e pede ao homem nada que ele mesmo não praticou. Emerson coloca nestas palavras:
"Não seja meu olhar onde os querubins e os serafins não podem ver,
Mas, nada pode ser bom nele que seja mal em mim"
Um pensativo editor hindu resumiu isto para mim desta maneira: "Hinduismo é Deus sem moralidade. Budismo é moralidade sem Deus. Cristianismo é Deus com moralidade".
Isto tem sido sugerido que o Sermão do Monte veio de fontes budistas, mas isto negligencia a essencial diferença entre dois conceitos de moralidade, um que está baseado numa lei impessoal do karma, que não tem qualquer conhecimento de qualquer Deus, e outro que baseia na natureza e essência própria de Deus. Além disso, em um, a personalidade é finalmente perdida e noutro, a personalidade é afirmada e aperfeiçoada como Deus é perfeito. As diferenças são muito maiores que as concordâncias.
Muitos que pensaram sobre a perfeição cristã como Wesley, em busca de trazer a perfeição para dentro das fronteiras desta vida, ensinaram que a perfeição falada no Sermão do Monte diz respeito a perfeição em amor e não no caráter ou na conduta. Certamente, a perfeição falada aqui inclui perfeição no amor como seu começo e base e isto pode ser encontrado com as fronteiras desta vida, mas se isto é tudo, então a perfeição não é perfeita o suficiente. Para haver a perfeição no amor, por vezes, é reivindicado junto uma grande imperfeição no caráter e na conduta. Não, a perfeição mencionada mencionada aqui é muito mais abrangente pois devemos ser perfeitos como o Pai nos céus é perfeito, não, claro, na infinitude e quantidade, mas certamente na qualidade. Isto visualiza algo que, enquanto isto começa nesta vida, não pode ser confinada ou pode ser completada com as fronteiras desta vida, mas deixa aberto a possibilidade de eras de crescimento e desenvolvimento. Um céu em que de eras de crescimento em perfeição deve ser um céu que vale a pena.
Se a perfeição e não o prazer é objetivo, então este universo tem de ser um universo de disciplina, de dor, mesmo de dureza. Eu preciso deste tipo de escola se minha graduação signifca que "Genius é desenvolvido na solitude, mas o caráter é feito na corrente da vida" em meio a bufês e bençãos. Eu aceito o curriculum desta escola, porque acredito que sairá um caráter. Uma das grandes necessidades da vida religiosa moderna na Cristandade é disciplina. Ela tem sido, de todo, muito barata e fácil. O alvo da perfeição deveria ser colocar esta muito necessária disciplina dentro da vida cristã.
Seja vós, então, perfeitos como o Pai nos céus é perfeito, que alvo para a vida humana! que profundidade e dignidade e sentido que isto coloca dentro da vida! "Eu sou um girino de um arcanjo" clamou alguém. Mas, eu sou mais: eu sou o embrião do homem que é para ser perfeito como o Pai é perfeito. Logo, nada vai me parar. Não posso demorar pelo esquecimento. Ó, pequenez, não ponha cãibra, as mãos em mim, porque fui feito para a grandeza; carne, não me prenda, pois estou indo para um alto destino. Ó mundo, me ensina, mas não me enreda, pois o perfeito me chama. E eu devo ir.
budismo: deve estar na fronteira entre o Ser e o Nao-Ser mesmo o Nirvana é um Ser e Não-Ser.
Islã : deve ter o paraíso de prazer que o próprio Allah, o todo poderoso deseja.
Gregos: deve estar entre os deuses e ser feliz, mesmo porque os deuses são brilhantes e sensualmente felizes.
Humanismo: deve deixar de existir, mesmo porque todas as coisas devem findar em dissolução.
Cristo: deve ser perfeita como o pai no Deus é perfeito.
Este alvo que Cristo coloca diante de nós é o único que não precisamos nossa desculpar. Ele diz para o humanista que ele deve ir além do humanismo em sua afirmação dos valores humanos. Ele afirma que o homem busca perfeição . Isso faz do humanismo com sua pequena visão do destino final do homem parecer não-humanismo. Isso coloca valor e dignidade e sentido dentro da personalidade humana. Um Deus completo e um homem completo devem estar no mesmo universo. Seu alvo não é uma negação mas uma poderosa afirmação. O essencial deve ser perfeito. O Oriente não é apenas um cinismo do mundo, é uma personalidade cínica. Seu comportamento não é apenas ficar livre do mundo mas também ficar livre da personalidade seja no Nirvana ou seja no Brahma. Assim, o mundo é nada e os valores morais não tem um significado final para qual eles possam pertencer e isso será descartado na versão final. Por outro lado, o evangelho afirma o mundo e afirma a moralidade porque ele afirma a personalidade. Jesus disse: "quem quiser salvar sua própria vida perder-la-à mas quem perder por amor do meu nome, salva-la-à". A personalidade é finalmente afirmada, ela salva viva. Budismo salva se estiver morta. Hinduismo salva ela na perda de sua identidade em Deus. Somente o evangelho a salva quando viva.
Mais do que isso, se somos para sermos perfeitos como o Pai nos céus é perfeito, então as mesmas leis morais que governam o agir de Deus deve governar o nosso. Em outras palavras, as leis morais não estão enraizadas na mudança de costumes dos homens, mas elas estão fincadas na própria natureza do Divino. Isto nos dá um universo moral estável e isto significa que as distinções morais tem um significado último. Elas não são lunáticas, para Deus não são lunáticas. Elas são confiáveis e ordenadas. Eu posso ter um respeito moral por um Deus que vai agir em tudo que ele requer do homem. O universo é, então, todo uma peça disto é um universo e não um multiverso.
"Tudo que Deus requer de mim,
Eu sei que Ele em si mesmo é"
Aqui está a diferença essencial entre o evangelho e os outros modos de vida; Hinduísmo e Budismo baseiam suas éticas na lei do karma, que é independente de Deus; o Islã baseia sua moralidade na vontade de Deus, Cristo baseia isto na natureza e essência de Deus. Estas leis morais são a própria expressão de seu ser e pede ao homem nada que ele mesmo não praticou. Emerson coloca nestas palavras:
"Não seja meu olhar onde os querubins e os serafins não podem ver,
Mas, nada pode ser bom nele que seja mal em mim"
Um pensativo editor hindu resumiu isto para mim desta maneira: "Hinduismo é Deus sem moralidade. Budismo é moralidade sem Deus. Cristianismo é Deus com moralidade".
Isto tem sido sugerido que o Sermão do Monte veio de fontes budistas, mas isto negligencia a essencial diferença entre dois conceitos de moralidade, um que está baseado numa lei impessoal do karma, que não tem qualquer conhecimento de qualquer Deus, e outro que baseia na natureza e essência própria de Deus. Além disso, em um, a personalidade é finalmente perdida e noutro, a personalidade é afirmada e aperfeiçoada como Deus é perfeito. As diferenças são muito maiores que as concordâncias.
Muitos que pensaram sobre a perfeição cristã como Wesley, em busca de trazer a perfeição para dentro das fronteiras desta vida, ensinaram que a perfeição falada no Sermão do Monte diz respeito a perfeição em amor e não no caráter ou na conduta. Certamente, a perfeição falada aqui inclui perfeição no amor como seu começo e base e isto pode ser encontrado com as fronteiras desta vida, mas se isto é tudo, então a perfeição não é perfeita o suficiente. Para haver a perfeição no amor, por vezes, é reivindicado junto uma grande imperfeição no caráter e na conduta. Não, a perfeição mencionada mencionada aqui é muito mais abrangente pois devemos ser perfeitos como o Pai nos céus é perfeito, não, claro, na infinitude e quantidade, mas certamente na qualidade. Isto visualiza algo que, enquanto isto começa nesta vida, não pode ser confinada ou pode ser completada com as fronteiras desta vida, mas deixa aberto a possibilidade de eras de crescimento e desenvolvimento. Um céu em que de eras de crescimento em perfeição deve ser um céu que vale a pena.
Se a perfeição e não o prazer é objetivo, então este universo tem de ser um universo de disciplina, de dor, mesmo de dureza. Eu preciso deste tipo de escola se minha graduação signifca que "Genius é desenvolvido na solitude, mas o caráter é feito na corrente da vida" em meio a bufês e bençãos. Eu aceito o curriculum desta escola, porque acredito que sairá um caráter. Uma das grandes necessidades da vida religiosa moderna na Cristandade é disciplina. Ela tem sido, de todo, muito barata e fácil. O alvo da perfeição deveria ser colocar esta muito necessária disciplina dentro da vida cristã.
Seja vós, então, perfeitos como o Pai nos céus é perfeito, que alvo para a vida humana! que profundidade e dignidade e sentido que isto coloca dentro da vida! "Eu sou um girino de um arcanjo" clamou alguém. Mas, eu sou mais: eu sou o embrião do homem que é para ser perfeito como o Pai é perfeito. Logo, nada vai me parar. Não posso demorar pelo esquecimento. Ó, pequenez, não ponha cãibra, as mãos em mim, porque fui feito para a grandeza; carne, não me prenda, pois estou indo para um alto destino. Ó mundo, me ensina, mas não me enreda, pois o perfeito me chama. E eu devo ir.
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