sexta-feira, abril 13, 2012

Ansiedade


Princípio 4. Como tirar proveito da ansiedade?
Texto-base: Mateus 6:25-30

1.      O QUE É A ANSIEDADE.

É Uma Frustação Por Não Conseguir Resolver Uma Questão Que Está Fora Do Seu Controle. É uma reação da pessoa que se sente desamparada, diante de um problema, e fica maquinando em sua mente, COMO sair sozinho desta dificuldade. Há uma frustração, pelo fato der não conseguir resolver o problema, que no momento está fora do seu controle. Surge um sentimento íntimo de apreensão, mal estar, preocupação, angústia e medo, provocando até insônias.
1.       Ansiedade Aguda: aparece de repente, é profunda e rápida.
2.       Ansiedade Natural: aparece diante de uma circunstância especial, logo cessa com a situação.
3.       Ansiedade Neurótica: sentimentos exagerados de pânico e medo.

CAUSAS DA ANSIEDADE
1. Ameaças: perigo, auto-estima, separação, valores e influências inconscientes.
2. Conflitos: aproximação-aproximação, aproximação-fuga, fuga-fuga.
3. Medo: lista de temores, amor se esfriando.
4. Necessidades não satisfeitas: sobrevivência, segurança, sexo, significado,
auto-realização, individualidade.
5. Fisiologia: questões físicas, biológicas.


2.      A ANSIEDADE E DEUS.
Os problemas aumentam de proporção.
Enquanto que Deus perde sua atenção.

Usando a ansiedade para glorificar a Deus.
“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (1 Pe 5.7)

Glorificamos a Deus em nossa vida quanto mais dependemos dEle para tudo na nossa vida.
Se a ansiedade é tentar assumir o controle de tudo:

1.       Reconheça que você não é Deus .
2.       Entregue a ele todos os seus medos e anseios
3.       Descubra a alegria da gratidão e do contentamento que há em Cristo Jesus.

“Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.”
(Fp 4.6-7)

Disciplina espiritual: GENEROSIDADE.
1.       Aprenda a viver uma vida livre da ganância.
2.       Reflita no poder das coisas sobre a sua vida.
3.       Pratique a generosidade, sirva a Deus e aos outros fielmente.
4.       Descubra a felicidade que há no contentamento.

“Eu sei que é possível dar sem amar, mas é impossível amar sem dar” Asaph Borba

Por uma espiritualidade emocionalmente amorosa

Existe um fator que passa desapercebido na vida cristã, é o fator emocional. Quando aceitamos a Cristo como nosso Senhor e Salvador, enfim, como a nossa vida agora.Passamos a andar em novidade de vida, contudo, isto não é um movimento apenas espontâneo, é necessário que entendamos o que era a nossa velha vida para podermos vivermos esta nova.

A vida cristã é um relacionamento de fé, esperança e amor conforme aprendi com o pastor McCord, fé na certeza de que tudo que Cristo tem é real para mim, esperança que Ele está trabalhando na minha vida para me fazer imagem e semelhança dEle mesmo através do Espírito Santo e amor, minha vida agora flui na vida dEle, minhas obras, respostas, fazeres não são mais expressão de mim mesmo,mas, da presença de Jesus dentro de nós.

Este é o cristão saudável aquele que sabe que Cristo é sua salvação, sua rendeção e sua vida.   Nos afastamos deste ciclo vital ou não conseguimos vive-lo plenamente em grande parte por causa de nossa incredulidade em receber esta nova vida ao ficarmos presos a confianças e seguranças da nossa velha vida.

Entender o fator emocional é desvendar quais são esses comportamentos, sentimentos e, por que não, emoções que nos afastam de uma completa entrega a Cristo. 

A primeira coisa que precisamos entender é que o nosso coração, conforme Jeremias 2.13, ele é sedento e insensato, ou seja, ele tem uma sede de satisfação que não pode ser saciada por si mesmo e assim, está sempre em busca de algo ou alguém que o venha completa-lo ainda que provisoriamente.

Nessa busca por completude, criamos os ídolos do coração que são as formas pelas quais, em pecado, tentamos preencher esta fome, esta sede com poder, prazer ou orgulho. Assim, o nosso coração sedento e insensato encontra o vício, aquilo em que colocamos como fonte da nossa satisfação, segurança e salvação.

Na idolatria, nosso coração elege algo como seu objeto de alegria e, precisa, de mais e mais daquilo tendo em troca menos e menos prazer. Há uma ligação entre o vício e a idolatria.

Por vício, é errado entendermos apenas aqueles comportamentos relacionados com substâncias, por exemplo, o alcool. Os vícios podem ter como objeto também padrões comportamentais ou sociais, qualquer coisa, qualquer desejo que temos pode ser um objeto de vício pois pode ser um objeto de idolatria, algo que colocamos no lugar de Deus para a nossa satisfação, segurança e felicidade.

O ser humano é um ser que ama, nós fazemos aquilo que adoramos, e por causa da queda, tudo pode ser objeto deste amor.

Aqui está a importância do aspecto emocional na vida cristã, entendermos como funciona nossos sentimentos, porque ficamos felizes ou tristes, ansiosos ou contentes. Olhar atento para essas mudanças de emoção revela realmente se o nosso coração já desfruta da nova vida ou se ainda estamos presos em algum tipo de idolatria.

Entender isto é fundamental para uma mudança real em nossa vida, para uma transformação de dentro para fora. Leva a um crescimento em maturidade, a uma real transformação integral.

Nesse contexto, um dos aspectos menos percebidos entre nós é o poder dos vínculos familiares. Peter Scazzero fala do poder do passado através de nossas famílias de origem, como seria isto? 

Todos nós temos padrões, referências de comportamento, de expressão que aprendemos em nosso lar. Estes padrões não são bíblicos por vezes, são padrões de resposta contaminados pelo pecado. Quando encontramos com Cristo, alguns destes padrões são deixados de lado na conversão e outros são trabalhados na santificação.

Contudo, grande parte desta herança não é deixada de lado pois não é encarada como algo negativo. Pense em algum comportamento pecaminoso seu, essa idolatria, este vício foi desenvolvido dentro da sua família de origem, veio como uma resposta para um momento de dor e sofrimento.

A resposta veio do modelo de familiar de resolução de conflitos seja internos ou externos,  é por isto, que quando entramos na família de Deus precisamos recusar, ou aborrecer na linguagem de Jesus nossa família de origem, e seguir os modelos desta nova família.

A principal identidade do cristão é ser filho de Deus, entramos na família de Deus por aquilo que seu Filho unigenito fez por nós. Somos buscados por este amor que muda a nossa identidade e nos faz filhos por adoção, pela escolha de Deus em nos amar.

Essa eleição nos capacita para uma nova vida, pois dela vem nossa aprovação e descanso, não está mais na minha luta por criar um nome para mim mesmo, mas em receber gratuitamente o nome novo que Deus quer me dar.

Assim precisamos reconhecer os padrões errados que ainda estão dentro de nossos corações, e lança-los a Cristo para uma mudança completa e madura em nosso ser.

Reconhecer a sede e insensatez do nosso coração, reconhecer que historicamente temos elaborado e recebido mecanismos erroneos de lidar com essa sede, principalmente aqueles recebidos de nossa família de origem.

Amar não é encobrir defeitos, amar é reconhecer os defeitos e mesmo assim prosseguir amando, porque o amor realmente cobre uma multidão de pecados.



sábado, abril 07, 2012

Aprendendo com os fracassos



Crescendo através da perda e dor, rendendo-se aos seus limites.

Não existe maior catástrofe espiritual que ficar imerso numa irrealidade. A vida espiritual não pode ser vista como um escape da vida real mas como um compromisso com ela. A dor e a perda não podem estar separados do tema dos nossos limites como seres humanos. Estes limites estão por trás de toda perda. Deus colocou limites sobre o nosso redor afim de que sejamos humildes. 

Nossa cultura interpreta percas como se fossem invasões estranhas em nossa vida, buscamos atalhos espirituais ao redor de nossas feridas buscando levar com eles nosso sofrer.

Num sermão sobre Jó, Jonathan Edwards diz que a história dele é a história de todos nós, muitos de nós experimentamos essas perdas em nossa vida de maneira mais lenta ao longo da vida, até que nos encontremos na porta da morte deixando tudo para trás.

Na nossa cultura, o vício tem se convertido na forma mais comum de tratar uma dor. Assistimos televisão sem parar. Nos mantemos ocupados em uma atividade ou outra. Trabalhamos setenta horas por semana. Comemos, bebemos demais. 





Precisamos enxergar quais são os mecanismos de defesa que utilizamos para a negação de nossas emoções em favor da realidade, do que é verdadeiro. Como disse Jesus, conhecerão a verdade e a verdade vai liberta-los - Jo. 8.32-. Essas manobras defensivas nos impedem de crescer espiritual e emocionalmente.


Alguns exemplos:


NEGAÇÃO: negamos a reconhecer externamente ou internamente alguns aspectos dolorosos da realidade.


MINIMIZAR: Admitimos que algo é incorreto, mas de tal forma que parece menos grave do que é realmente.


CULPAR OS OUTROS: Negamos a responsabilidade de nossa conduta e culpamos ao outro.


AUTO CULPAR-SE: nós colocamos toda a culpa.


RACIONALIZAR: damos desculpas, justificações, para dar uma explicação imprecisa do que está realmente acontecendo.


INTELECTUALIZAR: fazemos análises, teorias e generalizamos para evitar aceitar a consciência e os sentimentos difíceis.


DISTRAIR: mudamos o tema ou nos colocamos de bom humor para evitar conversas que nos ameacem.


FICAR HOSTIL: nos enojamos ou nos irritamos quando se faz uma referência a certos temas.




A aflição bíblica em Jó: o caminho de Deus para novos começos.


Jó apresenta cinco fases diferentes do sofrer bíblico.


1. Prestar Atenção
Hoje temos uma fraca teologia do luto e da dor, procuramos ignorar tais sentimentos. Jó gritou sua dor sem reprimir nada. ( Jó 3:3-4). Gritou a Deus numa oração violenta, lhe disse exatamente o que sentia. A única que revelam que nós somos são os nossos sentimentos.


2. Esperar no ponto médio confuso.


Odiamos esperar, gostamos de estar no controle. O salmo 37.7 é um dos mandatos mais radicais dos nossos dias, requer muita humildade.Jó ficou muito tempo batalhando com seus amigos. Precisamos resistir as soluções rápidas.


3. Aceitar os dons dos limites.


Todos nós o fracasso dos nossos limites, porque este sofrer nos leva a humildade diante de Deus, temos que aceitar nossos limites. Veja a seguinte lista de seus limites:
-seu corpo físico, sua saúde.
-sua família de origem, sua família atual,
-seu estado civil
-seus talentos e dons
-seus recursos
-sua matéria prima
- seu tempo
- seu trabalho e realidade de relação.
-sua compreensão espiritual





4. subir na escada da humildade.
Jó saiu do seu sofrimento transformado, foi um homem quebrantado e mudado.




FONTE: Peter Scazzero - Emotionally Healthy Live


segunda-feira, abril 02, 2012

Nivaldo Didini Coelho: Valores de uma igreja terapêutica


O livro  apresenta o conceito da igreja terapêutica, onde todo membro é um conselheiro em potencial. Como este conceito está sendo realizado na igreja do próprio autor, pastor da Igreja Batista Ágape. 

O autor começa pelo valor que escolheu para sua visão de igreja, "relacionamentos amplos, mútuos, integros em amor, corações que ama e pulsam vida". O valor maior seria o da redenção humana, cada pessoa para ser cuidada e redimida.

Há uma opção por uma espiritualidade mais contemplativa, o aconselhamento tem como alvo a redenção da pessoa através do amor, um movimento centrado na pessoa afim de valoriza-la e recupera-la.

O terceiro capítulo fala da importância da pessoa de Cristo na vida do indivíduo,  o amor de Deus manifesto na vida de Jesus em sua misericórdia e sofrimento são o modelo de vida redimida.

O valor promove a esperança, fé e resilência é o título do quarto capítulo. 

"a responsabilidade da igreja é de levar as pessoas a um encontro com o Divino, do natural para o sobrenatural. Com esta perspectiva, garantimos o foco em Deus é, sem dúvida, a  para vida, a grande estratégia de resilência para o ser humano que se encontra em várias situações de risco. O amor do conselheiro é o meio pelo qual Deus irá atuar na vida desta pessoa tornando-se uma pessoa resilente" p.34

No capítulo 5, fala de alguma patologias da individualidade resultantes da queda, que afetou o ser humano em três áres: ser, fazer e conhecer, conforme citação de Poujol. 

"...o outro só se torna outro quando encontrado o Outro Criador que lhe dê sentido de vida, devolvendo a sua essência. O Criador irá usar a  igreja para ouvir o perdido, sem apoio, gritando por amor a um anjo cuidador, um mentor" p. 50

No capítulo 6, o autor conta a história da igreja que possui 8 marcas: liderança inspiradora e facilitadora, ministérios orientados pelos dons, espiritualidade contagiante, estruturas funcionais, culto inspirador, grupos de facilitadores, evangelização por necessidade e amor fraternal incondicional.


sábado, março 31, 2012

Deixando as amarras do passado.


O pastor Carlos McCord ensina que depois que aceitamos a Cristo, ele passa a ser a nossa vida, como o apóstolo Paulo ensina em Gl. 2.20

Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.

Para muitos cristãos, existe Jesus e e existe sua vida, o que é um erro já que agora somos de Cristo, e Ele é tudo. Nossa vida, que normalmente, são nossos problemas não são mais a nossa vida, mas o nosso mundo. A vida do cristão é uma pessoa, não são seus problemas, suas ações, mas, sim a presença de Jesus Cristo em nós através do Espírito Santo.

Toda vida é um desfrutar desta presença em nossa vida, que está nos formando para sermos, enfim, imagem e semelhança dEle. O que precisamos para viver uma vida abundante já temos dentro de nós, a vida de Jesus.

2Co 3.18   Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.

O nosso passado precisa ser entendido para que a presença e o descanso dele possam ser mais reais em nossa vida. Entender o nosso passado para podermos amar melhor a Deus e ao próximo.

Hb 12.15   tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.

Muitas coisas que aconteceram em nosso passado se não forem levadas até a graça de Deus pode virar uma raiz de amargura e sufocar a alegria de Deus em nossa vida.

Nossa família de origem tem um papel que devemos entender a luz das escrituras para nosso crescimento espiritual 

Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe 14.26   Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.14.27   E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo 14.28   Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? 14.29   Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, 14.30   dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar. 14.31   Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? 14.32   De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições de paz. 14.33   Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo. 


Nossa família é o grupo mais poderoso e infleun b