quinta-feira, janeiro 31, 2008
Four Marx Brothers- Groucho
"I don't want to belong to any club that will accept me as a member." Groucho Marx
quarta-feira, janeiro 30, 2008
The Forgotten Ways por Alan Hirsch
Utilizando os estudos de Rodney Stark, Hirsch calcula que a igreja primitiva cresceu de 25,000 no ano 100 AD para cerca de 20,000,000 no ano 310 Ad. Como isso aconteceu? O que estava acontecendo no primitivo cristianismo para experienciar este tipo de crescimento? Para ilustrar este fenonêmo que não é apenas da igreja primeva, Hirsch mostra o exemplo da igreja na China. Quando Mao tomou o controle da Chine havia aprox. 2 milhões de cristãos Entretanto, hoje o número de cristãos na China está por volta de 80 milhões. Mais uma vez, como foi possível tal crescimento?
1. Confissões de um missionário frustado
O autor demonstra alguns elementos comuns de uma igreja que pratica os princípios do movimento de crescimento de igreja contemporâneo:
1. Expandir o edifício para o crescimento.
2. Garantir uma excelente pregação que diz respeito à vida dos ouvintes.
3. Desenvolver um culto inspirador, uma reunião com uma excelente banda.
4. Certifique-se de ter excelente parque de estacionamento.
5. Garantir excelentes programas para crianças e jovens.
6. Desenvolver um programa de grupos de células enraizadas num modelo de um cristão comum. 7. Certifique-se de que na próxima semana seja melhor do que a da semana passada.
Em contraste com o acima exposto, Hirsch discute a natureza da igreja e sua finalidade natural, de acordo com Escrituras:
1. Um pacto comunidade
2. Centrada em Jesus Cristo ( "Jesus é o Senhor").
3. Culto, definida como oferecer as nossas vidas de volta para Deus através de Jesus.
4. Discipulado, definida como seguir Jesus e tornando-se como Ele.
5. Missão, definida como estender a missão de Deus através das actividades do pacto comunidade.
Cada grupo teve de ser envolvido em uma dieta saudável das disciplinas espirituais, seguindo o modelo TEMPT:
T: Juntos, siga - comunidade focada.
E: Envolvente Escritura - integrando Bíblia em vida.
M: Missão - missional actividades trazer coesão.
P: Paixão de Jesus - adoração e oração.
T: Transformação -caráter desenvolvimento e responsabilidade.
Há neste capítulo uma definição de um destes lugares, um café-bar elevation....
2. Denominacional e Translocal.
Hirsch aponta para faltar de um pensar cristão coerente como um dos fatores de queda do cristianismo, citando David Bosch que afirma: "Estritamente falando, devemos dizer que a Igreja está sempre em estado de crise, e que o seu maior inconveniente é que ela está consciente de que está em uma apenas ocasionalmente"(pag. 49).
"A religião profética também avisou contra a ritualização do relacionamento entre Deus e seu povo, buscando sempre relembrar Israel da natural intensidade pessoal do pacto entre Deus e seu povo. Martin Buber, um profundo comentador da religião profética e de movimentos religiosos, avisa-nos sobre os perigos da institucionalismo religioso quando ele aponta que esta "centralização, codificação, tomados em interesse da religião, é um perigo para o núcleo da religião. Isto é uma coisa invetável, ele diz, a não ser que haja uma fé vigorosa incorporada em toda a comunidade, uma que exerça uma incansável pressão para o renovamento da instituição. Foi C.S. Lewis que observou que" existem na igreja algo que mais cedo ou mais tarde, trablhará contra o propósito pela qual ela veio a existir. Então devemos combater muito duramente, pela graça de Deus, para manter a igreja focada na missão que Cristo originalmente deu para ela"" (p. 55)
Na página 64 Hirsch oferece um excelente quadro comparativo (que foi previamente publicado no “The Shaping of Things to Come” p. 9) entre os três "modos igreja." Ele compara o "Aposotolico & Pós-Apostólico Modo" (AD 32 a 313 ), O "tradicional Cristianismo Modo" (313 a actual) e os "emergentes Missional Modelo" (últimos 10 anos), em seis categorias diferentes.
As características do Cristianismo tradicional incluem:
1. "Locus" de encontro: Edifícios tornam-se crucial para a "Igreja".
2. Liderança: Clero institucionalmente ordenado /Condução profissional.
3. Estrutura organizacional: De cima para baixo.
4. Meios de graça: Sacramentos experimentados apenas "na Igreja".
5. Posição na sociedade: Igreja é percebida como ser central para a sociedade.
6. Modo missional: Atracional e extractional.
As características do modelo Emergente-Missional (e na maioria dos casos os paralelos modelo Apostólico):
1. Locus de encontro: Rejeita necessidade de uma "igreja"- edifício.
2. Liderança:-São pioneiros inovadores, 5 modos de ministério (Ef. 4). Não institucionalizado.
3. Estrutura organizacional: Com raízes, descentralizada circulação.
4. Meios de graça: Redentores comunitariamente / ritualiza novos símbolos, como as refeições em comum.
5. Posição na sociedade: Igreja é, mais uma vez, à margem.
6. Missional modo: Encarnacional e missional.
Seção 2- A Jornada para o coração do Gênio Apostólico.
O autor dá uma pequena introdução, explicando conceito de m-DNA (missional DNA). Que ele explica na página 76:
"Com este conceito/metáfora eu espero explicar porquê a presença de uma simples, intrínseca, reproduzível, mecanismo guia central é necessário para a reprodução e sustentabilidade de movimentos missionais genuínos. Cmo um organismo permanecejunto, e cada celula compreende sua função em relação com seu DNA, então a igreja encontra um ponto de referência com seu construtor m-DNA. Como o DNA carrega o código genético, e assim a vida, do particular organismo, assim também o mDNA codifica o Gênio Apostólico - a força vital que pulsa através da igreja do Novo Testamento e em outras expressões de movimentos enviados por Jesus através da história"
Então, quais são os elementos-chave do Gênio Apostólico ? Os seis distintivos identificados por Hirsch são:
1. Jesus é o Senhor
2.Fazedores de Discípulo
3. Missional-Encarnacional Impulso
4. Ambiente Apostólica.
5. Sistemas Orgânicos
6. "Communitas", não comunidade.
"Então buscando uma definição de igreja missional, esta seria uma comunidade do Povo de Deus que define a si mesma, e organiza sua vida em torno dela, com o real propósito de ser um agente da missão de Deus para o mundo. Em outras palavras, a a verdadeiro e autêntico princípio de organização da igreja está na missão,. Quando a igreja está em missão, é que ela se torna uma verdadeira igreja. a igreja em si mesma não um produto da missão, mas é obrigada e destinada para extender isso por quaisquer meios possíveis. A missão de Deus flui diretamente através de cada crentee cada comunidade de fé que adere a Jesus. Parar com isso, é parar com Deus e seus propósitos em e através do seu povo". (pag. 82)
3. Coração de tudo:Jesus é o Senhor.
Após explicar o que seria o m-DNA e o Gênio Apostólico, Hirsch busca mostrar o monoteísmo cristocêntrico em oposição ao politeísmo de alguns cristãos hoje.
O coração do cristianismo
"Em seu lugar mais profundo do coração, Cristianismo é um movimento messiânico, um que procura consistentemente incorporar a vida, espiritualidade e missão de seu Fundador. Nós andamos fazendo isto através tantas outras coisas, mas esta é sua maior simplicidade. Discipulado, se tornar como Jesus, nosso Senhor e Fundador, posto no epicentro da tarefa da igreja. Isso significa que a Cristologia deve definir tudo o que nós fazemos e dizemos. Isto também significa que para recuperarmos o ethos -comportamento- do Cristianismo autêntico, nós devemos re-focalizar na raiz de tudo, para recalibrar nós mesmos e nossas organizações em torno da pessoa e obra de Jesus, o Senhor. Isso significará tomar os Evangelhos seriamente como os textos primários que nos define. Isso significará que devemos agir como Jesus com as pessoas que estão fora da fé, como um esquadrão de Deus". (pág. 94)
Defendendo um cristianismo além da dialética sagrado-secular, ele diz:
"Pessoas envolvidas num visão espiritual dualística, experimentam Deus como um dever baseado na igreja, e religião é amplamente concebida como um assunto privado. A igreja é amplamente concebida como um espaço sagrado: a arquitetura, a musica, as liturgias, a linguagem e a cultura, tudo colabora para fazer disso um evento sacro que não é experimentado em nenhum outro lugar na vida do mesmo modo. Em outras palavras, nósvamos a igreja para experimentar Deus, e em verdade Deus está lá- Ele está em todo lugar e particularmente ama permanecer no meio do seu povo-, mas este caminho é difícil de ser mudado, tende a criar uma percepção que é muito díficil de quebrar- queDeus é realmente encontrado apeas em tais lugares e que isso requer uma elaborada sacerdote/ministro parafermália para mediar esta experiência (João 4:20-24)".(pag. 95)
O monoteísmo cristocêntrico.
"Não há nada em nossa vida que não pode ser colocada debaixo da regra de que Deus é sobre tudo. Nossa tarefa é integrar os elementos dispersos que são nossas vidas e comunidades e trazê-los sob o Único Deus manifestado para nós em Jesus Cristo (...) Se nós falharmos ao fazer isto, então enquanto confessamos ser monoteístas, de fato, estamos sendo e praticando o politeísmo. Dualisticas expressões de fé sempre resultam num politeísmo prático. Haverão diferentes deuses que governam diferentes esferas da nossa vida, e o Deus da igreja neste ponto de vista é largamente impotente fora da esfera privada religiosa. Cristocêntrico monoteísmo demanda lealdade precisamente quando os outros deuses clamam por isto, e isto é verdade para nós." (pag. 97).
4. Fazendo Discípulos
Neste capítulo, há uma volta ao conceito de m-DNA e Gênio Apostólico, e modo como estes permeiam a igreja, tudo pensando numa falha crucial da igreja ocidental: fazer discípulos.
A frase base é de Neil Cole, do Organic Church, que está citada na pag. 104: “We want to lower the bar of how church is done and raise the bar of what it means to be a disciple.”.
Em busca de um real discipulado, ele busca desmitificar o modelo contemporâneo do crescimento de igrejas como gerador de autênticos discipulos. Apontando a clara influência da sociedade de consumo neste modo de entender a igreja.
"Os exponentes do movimento de crescimento de igrejas tem explicitamente ensinado a nós como realizar o marketing e valorização do produto para alcançar nossos alvos para nossa audiência crescer. Eles nos ensinam a imitar um shopping center, aplicar na igreja isto, e criar um shopping completo que tenha tudo que a pessoa precisa (...) Cristandade operando como está, no sistema “atracional” e sendo guiada por profissionais, já está suscetível ao consumerismo, mas sobre a influência da pratica contemporânea de crescimento de igreja, o consumerismo se torna a ideologia que dirige o ministério da igreja". (pág. 110).
Onde está a resposta então? Hirsch sugere duas alternativas:1. Tentar redimir os ritmos e estruturas do consumerismo e 2. Iniciar um movimento profético de confronto ao controle do consumo sobre nossas vidas. Conforme ele diz:“these two alternatives become our missional challenge and are each real live options.”
5. Impulso Missional- Encarnacional
O modelo missional-encarnacional aparece como uma alternativa ao modelo tradicional atracional, que é "simplesmente incapaz de impactar a cultura fronteiriça como os movimentos de Jesus são capazes" (pag. 131).
A igreja deve ser entendida como povo enviado.
Hirsch identifica 4 dimensões que cercam nosso entendimento a respeito da encarnação de Jesus Cristo.
1. Presença
2. Proximidade
3. Poder
4. Proclamação.
Utilizando estes 4 elementos, ele demonstra como se daria um ministério encarnacional-missional:
"A Encarnação não só qualifica como Deus age no mundo, mas também nos qualifica. Se a maneira central de Deus de alcançar o seu mundo foi para encarnar-se em Jesus ,logo, a nossa maneira de alcançar o mundo deveria ser igualmente encarnacional. Agir "encarnacionalmente" irá significar, portanto, que na nossa missão para aqueles fora da fé teremos de exercer uma verdadeira identificação e afinidade com aqueles que estamos tentando alcançar. No mínimo, irá provavelmente significar que devemos nos deslocar para uma geografia/espaço em comum e assim criar um verdadeira e viva presença entre o grupo. Mas a motivação básica de ministério encarnacional é também a revelação - que eles podem vir a conhecer Deus através de Jesus" (pág. 133).
Sobre a presença, aplicando a missão do povo de Deus, ele diz:
"Se relacionamento é a chave significará que na transmissão do Evangelho, então, nós vamos ter com as pessoas dos nossos círculos sociais. Nossa próprias vidas serão nossa mensagem, e nõs não podemos tomar nós mesmos fora da equação da missão". (pág. 134)
"O impulso encarnacional inspira-a Encarnação, eo missional impulso é energizado pela missão de Deus"(pag. 138).
A respeito da cultura e integridade das pessoas do grupo, há uma necessidade sempre de novas pessoas, novas redes sociais, citando Addison que diz que: "Novos movimentos religiosos falham quando eles se tornam redes fechadas ou quase-fechadas. Para a continuação de um crescimento expontâneo, um movimento precisa manter aberto a relacionamentos com os de fora. Eles precisam alcançar fora novos horizontes, acrescentar grupos sociais" (pag. 141).
A Eclesiologia missional coloca a Cristologia como a determinadora da Missiologia que determina a Eclesiologia. "pelas minhas leituras das Escrituras, eclesiologia é a mais fluída das doutrinas. A igreja é uma expressão cultural dinâmica do povo de Deus em qualquer lugar. EStilo de adoração, dinâmicas sociais, expressões litúrgicas devem resultar do processo de contextualização do Evangelho em qualquer cultura dada. Igreja deve seguir a missão. (pag. 143).
6. Ambiente apostólico
Neste capítulo, o autor focaliza a liderança da igreja missional. Buscando nos movimentos de Jesus até 300 AD e a China hoje, a questão central aqui é: que tipo de liderança torna isso possível?
Ao discutir a melhor maneira de falar do tipo de liderança catalisadora que está presente nestes movimentos de Jesus, Hirsch escreve:
"Uma liderança apostólica, como em todos os tipos de influência,. é também identificada e mesurada pelo efeito que ela tem no ambiente social em que opera,. E nestes termos, está sempre presente nos períodos de significante crescimento missional. Tais pessoas poderia nem sempre chamar a si próprias de apóstolos, mas a natureza apostólica e o efeito do seu ministério e sua influência são inegáveis" (pag. 151)
O chamado pessoal apostólico é uma extensão do Cristianismo. Como tal, ele ou ela (líder) chama a igreja para seu chamado essencial e ajuda a guia-la dentro de seu destino como povo missionário com uma messagem transformadora para o mundo. Todas as outras funções da igreja devem ser qualificadas por sua missão de extender a missão redentora de Deus através de sua vida e testemunho. O líder apostólico então encorpora, simboliza, e re-presenta a missão apostólica para a comunidade missional (pag. 152)
Então, uma igreja missional precisa de uma liderança missional, que vai além do modelo de liderança pastor-professor. Citando Roxburgh, numa nota de rodapé na pag. 152, diz que ele vai além nesta argumentação, que identifica a ordenação como um entrave para uma se reconhecer como uma agência missionária.
"Ministério apostólico é basicamente função e não um escritório. Escritório como nós normalmente concebemos isso, se relaciona com a posição em uma estabilizada, centralizada instituição, e daí toma sua autoridade por ser oficial na estrutura institucional. Não há um só exemplo deste nível de instituição no Novo Testamento ou no período pós-bíblico. Por outro lado, a igreja do Novo Testamento estava em todos lugares comuns, não era ordenada ou havia uma classe de ministros profissionais, e não havia prédios da igreja oficiais" (p. 153)
Sendo que "a tarefa apostólica é sobre a expansão do Cristianismo de modo físico na forma de ser o esforço misionário pioneiro e plantar igreja, como também teológico através da integração da doutrina apostólica dentro da vida de cada cristão individualmente e das comunidades que eles fazem parte" (pág. 154)
Mas o que faz apostólico liderança? Ou melhor ainda, quais são as principais funções do ministério apostólico? Hirsch identifica três funções principais:
1. Para inserir mDNA através pioneiro novos caminhos para o Evangelho e a Igreja.
O apostolo é mordomo do m DNA, deve ser o mensagem e o cuidador dele. Como aquele que é enviado, comunica o mDNA mediante uma nova perspectiva missional.
2. Para guardar mDNA através da aplicação e integração de teologia apostólica.
A responsabilidade do ministro apostólico não termina no trabalho do pioneirismo missionário, sua tarefa é assegurar que as igrejas permanecerão verdadeiras para com o evangelho em seu comportamento (ethos). A maior função do ministro apostólico é preservar o evangelho de qualquer contaminação e manter o poder salvador de Deus para as futuras gerações- Rm. 1:16-.
3. Para criar o ambiente em que os outros ministérios emergem.
- Apostolic function, usually conducted translocally, pioneers new missional works and oversees their development.
- Prophetic function discerns the spiritual realities in a given situation and communicates them in a timely and appropriate way to further the mission of God’s people.
- Evangelistic function communicate the gospel in such a way that people respond in faith and discipleship.
- Pastoral function shepherds the people of God by leading, nuturing, protecting and caring for them.
- Teaching function communicates the revealed wisdom of God so that the people of God learn how to obey all that Christ has commanded them.
7. Sistemas orgânicos
A sentença "Gênio Apostólico" é um termo cunhado pelo autor para significar essa energia e força unica que imbui de maneira fenomenal os movimentos de Jesus na história. Diagramaticamente, ele coloca isso assim:
No glossário que consta ao final do livro, ele define assim:
"Minhas conclusões sobre o Gênio Apostólico são feitas sobre os seus seis componentes (tque talvez podem ser mais ou menos que isso) . Cinco são o que eu chamo de mDNA, e a outra tem haver com espiritualidade e teologia. Para maior parte, eu foco nos seis elementos do mDNA quando eu usso o termo. Os cinco elementos são: impulso encarnacional-missional, ambiente apostólico, fazer discípulos, sistemas orgânciso e communitas. Carregados dentro do termo Genio Apostolico é a total combinação de todos os elementos do mDNA que juntos formam uma constelaçao, como esta aqui, cada uma emitindo luz para os outros. Eu também creio que isso é latente, ou imanado, dentro da própria natureza do povo do evangelho de Deus. Eu sugiro que quando todos os elementos do mDNA estão presentes e estão em um relacionamento dinamico com os outros elementos, e há um desafio adpativo como catalisador, então o Genio Apostolico está ativado" (p. 274)
O elemento fora do mDNA, dito como espiritualidade e teologia é o cristianismo monoteísta que é, de fato, o núcleo do Genio Apostolico. Neste capítulo, o autor expõe os sistemas orgânicos.
Multiplicação x Adição
"A razão porque a igreja de Jesus acha tanta dificuldade em permanecer no topo da grande comissão e porque a população mundial está multiplicando, enquanto que a igreja está somente adicionando. Adicionar nunca poderá correr no mesmo ritmo da multiplicação" (p.209)
Para vencer este descompasso, o autor propõe a partir da perspectiva orgânica, um crescimento viral, utilizando os conceitos de "ideavirus" de Seth Godin, onde cada pessoa multplica a si mesmo, de forma incarnacional e as idéias são multiplicadas através das redes de informação e pessoa dentro da igreja para a comunidade- emergindo da igreja para a comunidade o cristianismo.
8. Communitas, não comunidade.
O autor pensa"communitas" como algo que toma várias formas, mas qualquer seja esta, sempre vai descrever o tipo de comunhão e camaradagem que foi e é experienciada nos movimentos de Jesus, e é então um elemento essencial do Gênio Apostolico.
Um dos fatores mais enfatizados pelo autor ao longo desse capítulo, é a limiaridade, a communitas não é somente a reunião de pessoas, mas há uma causa muito forte os unindo e há também uma união bastante solidificada através das experiências limite da comunidade, exige não somente um tempo comum, mas sofrimentos em comum assim como vitórias em comum.
Um fenômeno triste que ocorre em várias comunidades com a emergência da cultura pós-moderna tem sido a fuga em torno de um mundo paralelo. Ao invés da comunidade enfrentar esse caos e se adaptar, ela acaba fugindo dele criando um mundo artificial, no entanto, não vamos deixar de ver as consequências daqueles que terão que enfrentar o mundo sozinho e vão enfrentar uma grande frustração. Com um exemplo que a maioria de nós vimos no "Procurando Nemo" o autor ilustra:
"...podemos dizer que a sobrevivência dos sistemas vivos favorece o aumento do nível de adrenalina, atenção e experimentação. Por exemplo, "peixe em um aquário pode nadar, se alimentar, obter comida com o mínimo esforço e se manter livre de predadores. Mas como todos os donos de aquário sabem, estes peixes são etremamente sensíveis às menores variações do aquário. Os donos tem que regularmente limpar o aquário, monitorar a temperatura, monitorar o pH e alimentar os peixes. Isso porque não há um ecosistema natural no aquário - é um ambiente artificial. Por ouro lado, o peixe no mar tem que trabalhar muito mais duro para se susentar e são sujeitos a maiores ameaças. Mas porque eles aprenderam a lidar com mais variações (temperaturas, suprimento de comida, predadores etc) eles são mais fortes quando encontram um desafio" (p.229)
um
dois
segunda-feira, janeiro 28, 2008
Machado de Assis: a pirâmide e o trapézio.
Eis um página a página do livro:
Capítulo 1- A Pirâmide e o Trapézio
1.1 o topo da pirâmide: a classe e o estamento.
Numa relação de coexistência e permeação, há na sociedade brasileira da época e na obra de machado, estes dois fenônemos de convivência de duas camadas sociais: a classe e o estamento.
"A galeria burguesa de Machado de Assis brota do chão, expande-se e enriquece, mas não domina e nem governa. Entorpeche-lhe os passos o filtro interior da insegurança, hesitante na ideologia mal definida de seu destino" (p. 17)
A classe ocupa-se em se firmar, definir e qualificar, de acordo com a ocupação específica de seus membros (...) os estamentos assumem o papel de órgãos de Estado, as classes permanecem limitadas a funções restritas à sociedade" (p. 18)
Na ascensão social, o essencial é " a força indispensável a todo homem que põe a mira acima do estado em que nasceu (Mão e Luva, II). No outro lado vegeta a imensa legião de Rangéis: "o pior é que entre a espiga e a mão, há o tal muro do poeta, e o Rangel não era homem de saltar muros. De imaginação fazia tudo, raptava mulheres e construía cidades. Mais de uma vez foi, consigo mesmo, ministro de EStado, e fartou-se em cortesias e decretos...Cá fora, porém, todas as suas proezas eram fábulas. Na realidade, era pacato e discreto ( O diplomático)" (p. 19)
1.2 sociedade não rígida.
"A subida na montanha, posto que possível, nem sempre é convencionalmente legítima. O sentimento de escárnio, a repulsa velada acompanham, não raras vezes, muitas carreiras triunfantes" (p.20)
A boa sociedade que se corporifica no Imperador, tem dois grandes mmentos: o baile da Ilha Fiscal e as bodas imaginárias de Rubião (Quincas Borbas).
A "burguesia insegura de sua força e de seus poderes, nobilita-se e se afidalga por todos os meios, pel imaginação, falsificação ou imitação. Sob esta sombra, cresceu o constrangido acatamento a uma aristocracia, sem raízes e sem tradição. Burguesia mascarada de nobreza, incerta de suas posses, indefinida no estilo de vida"
"Os homens de nascimento humilde penetram por duas portas: a cunhagem e o enriquecimento. Na cunhagem, o recém-vindo sogre o mesmo processo que o metal ao se amoedar, recebendo a marca e as insígnias do círculo que o aceita. No enriquecimento, a subida, também filha da ambição, deixa um travo de insuficiência e pecado. Aqui, o dinheiro dá tudo, que alça, eleva e doura, não dá tudo, transmite, ao contrário, o sentimento de que houve o escamoteio de quem fura a entrada, sem ser convidado" (p. 25)
sábado, janeiro 26, 2008
Na Praia por Ian McEwan
Assim, começa o novo livro de Ian McEwan com 4 palavras acrescidas ao parágrafo de início, que serão o tema de todo o livro, sobre a não facilidade do encontro entre duas pessoas, histórias e dores que como a areia da praia de Chesil Band se encontram para formar o cenário da ficção real de Ian McEwan.
As diferentes perspectivas e expectativas do amor, num tempo em que ainda havia pureza e asco mostram para nós: que isso nunca é ou será fácil.
Ian McEwan é um mestre em descrever a natureza tulmutuosa humana, os enrubecimentos e desjeitos da carne em sua negação de toda a hipocrisia. Ele descreve um Edward ávido pra ter para si a mulher mais inteligente que já encontrou, possuí-la e Florence uma mulher ansiosa pelo asco de ser invadida por outro pode causar e perturbada por ter sensações e movimentos num corpo que ela desconhecia.
"Seu casamento tinha oito horas, e cada uma delas fora um peso nas suas costas, tanto maior por ela não saber cmo lhe descrever esses pensamentos. Então, o dinheiro teria de servir como assunto- na verdade, veio a calhar, já que agora ela estava inflada" (pág. 113)
A historia de McEwan, está ambientada na praia de Chesil no período de 1962, antes da revolução sexual. Um casal recém-casado termina seu jantar na costa de Dorset e se antecipam a sua primeira noite de lua de mel com não tanta doçura.
Edward é tímido, inexperiente e nervoso. Ele tem perder seu auto-controle Florence vê o evento se aproximando com repulsa e medo, sua instrução para noite é um guia cheio de lustração, pontos de exclamações e que servem para aumentar a apreensão e repulsa.
McEwan transforma essa cena simples da vida matrimonial num tratado sobre o relacionamento
"Tudo aquilo que ela precisava era da certeza do amor dele, e da sua garantia de que não havia pressa, pois tinham a vida toda pela frente. Amor e paciência- se pelo menos ele tivesse conhecido ambos ao mesmo tempo- certamente os teriam ajudado vencer as dificuldades. E que dizer das crianças que poderia ter se tornado sua filha querida? É assim que todo o curso de uma vida pode ser desviado- por não se fazer nada. Na praia de Chesil, ele poderia ter gritado o nome de Florence, poderia ter ido atrás dela. Ele não sabia, ou não teria querido saber, que, enquanto ela fugia, certa na sua dor de que o estava perdendo, nunca o amara tanto, ou mais desesperadamente, e que o somo da voz dele teria sido seu resgate, e que ela teria voltado atrás. Em vez disso, ele permaneceu num silêncio frio e honrado, na penumbra de verão, a observá-la em sua precipitação ao longo da orla, o som do seu avanço difícil perdendo-se entre os das pequenas ondas a quebrar na praia, até ela ser apenas um ponto borrado, desaparecendo na estrada estreita e infinita de seixos sob a luz pálida" pag. 128
Ian McEwan
Na Praia - On Chesil Beach-
Cia. das Letras
R$ 31,00 (carrefour)
Entrevista de Zadie Smith com Ian McEwan.
Zadie Smith |
[ENGLISH NOVELIST, BORN 1975] |
TALKS WITH |
Ian McEwan |
[ENGLISH NOVELIST, BORN 1948] |
“I WAS MAKING A STRENGTH OUT OF A KIND OF IGNORANCE. I HAD NO ROOTS IN ANYTHING AND IT WAS ALMOST AS IF I HAD TO INVENT A LITERATURE.” |
Aspects of the “English Novel” to avoid: Polite, character-revealing dialogue Lightly ironic ethical investigation Excessive amounts of furniture |
Because of the posh university I attended, I first met McEwan many years ago, before I was published myself. I was nineteen, down from Cambridge for the holidays, and a girl I knew from college was going to Ian McEwan’s wedding party. This was a fairly normal occurrence for her, coming from the family she did, but I had never clapped eyes on a writer in my life. She invited me along, knowing what it would mean to me. That was an unforgettable evening. I was so delighted to be there and yet so rigid with fear I could barely enjoy it. It was a party full of people from my bookshelves come to life. I can recall being introduced to Martin Amis (whom I was busy plagiarizing at the time) and being shown his new baby. Meeting Martin Amis for me, at nineteen, was like meeting God. I said: “Nice baby.” This line, like all conversation, could not be rewritten. I remember feeling, like Joseph K., that the shame of it would outlive me.
I didn’t get to speak with McEwan that night—I spent most of the party hiding from him. I assumed he was a little annoyed to find a random undergraduate he did not know at his own wedding party. But I had just read Black Dogs (1992)—that brilliant, flinty little novel, bursting with big ideas—and I was fascinated by the idea of an English novelist writing such serious, metaphysical, almost European prose as this. He was not like Amis and he was not like Rushdie or Barnes or Ishiguro or Kureishi or any of the other English and quasi-English men I was reading at the time. He was the odd man out. “Apparently,” said my friend knowledgeably, as we watched McEwan swing his new wife around the dance floor, “he only writes fifteen words a day.” This was an unfortunate piece of information to give an aspiring writer. I was terribly susceptible to the power of example. If I heard Borges ran three miles every morning and did a headstand in a bucket of water before sitting down to write, I felt I must try this myself. The specter of the fifteen-word limit stayed with me a long time. Three years later I remember writing White Teeth and thinking that all my problems stemmed from the excess of words I felt compelled to write each day. Fifteen words a day! Why can’t you write just fifteen words a day?
Ten years later, less gullible and a writer myself, it occurs to me that my friend may have fictionalized the situation a little herself. An interview with McEwan himself, like the one you are about to read, was of course the perfect opportunity to settle the matter, but it’s only now, writing the introduction after the fact, that I remember the question. I do not know if Ian McEwan writes fifteen words a day. However, he was forthcoming on many other interesting matters. McEwan is one of those rare novelists who can speak with honest perspicacity about the experience of being a writer; it is a life he openly loves, and talking to him about it felt, to me, like talking with an author at the beginning of their career, not at its pinnacle. The fifteen-word thing may indeed be a red herring, but my friend had intuited a truth about McEwan: he is not a dilettante or even a natural, neither a fabulist nor a show-off. He is rather an artisan, always hard at work; refining, improving, engaged by and interested in every step in the process, like a scientist setting up a lab experiment.
We did this interview in McEwan’s house, which is Dr. Henry Perowne’s house in the novel Saturday (2005). It is a lovely Georgian townhouse that sits in the shadow of London’s BT Tower. From the balcony of this house Perowne sees a plane on a crash trajectory, its tail on fire. It is a perfect McEwanesque incident.
—Zadie Smith
ZADIE SMITH: ... there’s a paragraph in Saturday about surgery, apparently, but it seems to me to be about writing.
IAN McEWAN: Oh, well done.
ZS: I read it and thought it can’t be about anything else. You know the paragraph I mean? “For the past two hours he’s been in a dream of absorption”—it’s such an exact description of what it’s like to write when it’s going well. And my favorite line is when you talk about him feeling “calm and spacious, fully qualified to exist. It’s a feeling of clarified emptiness, of deep, muted joy.” The events you put next to it, as comparative experiences—the lovemaking and listening to Theo’s song—are two human states which are often advertised as bringing similar pleasure: basically, personal relations and art. But the book seems to suggests that there is a deeper happiness that one can only find in work, or at least, creative work. And I felt that joy coming off the book in every direction. Joy at being a writer!
IM: I’m glad that you found that paragraph. I knew I wanted to write a major operation at the end but it would really be about writing, about making art. So it starts with him picking up a paintbrush. Or rather, I was so sure, when I went for the operation, that Neil Pritchard, the surgeon, when he paints the marks on the patient, was using a two-inch paintbrush. And when I sent him the last draft, just to check it one last time he said, “I don’t use a paintbrush,” and I said, “But surely surgeons do,” and he said “No, no.” I was so disappointed personally. He dips the paintbrush in yellow paint and as the Aria of the Goldberg Variations starts, he makes his first stroke and it is a moment of artistic engagement… But very, very reluctantly I had to replace it with a sponge on a flap.
ZS: The joy of the extended analogy is that it allows you to write about writing as work. Usually when you read books about being a novelist, all you really get is the character at lunches and his publishing routines, and that’s nothing to do with the process of writing. It’s so hard to sit down and write about that procedure, but I feel that metaphorically it’s done here.
IM: The dream, surely, Zadie, that we all have, is to write this beautiful paragraph that actually is describing something but at the same time in another voice is writing a commentary on its own creation, without having to be a story about a writer.
quinta-feira, janeiro 24, 2008
Moacir Santos - Coisa no. 2
Moacir Santos
Biografia
Moacir Santos começou cedo sua história musical, se unindo à banda da sua Flores do Pajeú natal, em pleno sertão pernambucano, aos 14 anos, tocando saxofone, clarinete e trompete, entre outros instrumentos. Dois anos depois ele saiu pelo nordeste afora até 1943, quando arrumou um emprego na Rádio Clube de Recife.
Em 1945 foi para a Paraíba, onde tocou na banda da Polícia Militar e na jazz band da Rádio Tabajara como clarinetista e tenorista. Em 1948 ele mudou para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na gafieira "Clube Brasil Danças" durante 18 anos como saxofonista, arranjador e maestro.
Outro longo emprego que teve foi na Rádio Nacional, começando como tenorista da Orquestra do Maestro Chiquinho. Como fazia arranjos sem conhecer as regras, Santos se iniciou em teoria musical com Guerra Peixe e depois foi estudar com o grande musicólogo e compositor alemão Hans Joachim Koellreutter, de quem Santos depois se tornou assistente.
Durante essa década ele começou a dar aulas, mas foi nos sessenta que ficou famoso, sendo professor de grandes talentos, como Paulo Moura, Oscar Castro-Neves, Baden Powell, Maurício Einhorn, Sérgio Mendes, João Donato, Roberto Menescal, Dori Caymmi e Airto Moreira, entre outros.
Em 1951, ele foi convidado por Paulo Tapajós, diretor da Rádio Nacional para ser um maestro e arranjador do elenco, onde permaneceu até 1967. Em 1954, Santos foi para São Paulo onde dirigiu a orquestra da TV Record. Dois anos depois, ele voltou ao Rio de Janeiro, retomando seu trabalho na Rádio Nacional e se tornou regente na Copacabana Discos.
Com o prestígio alcançado no Brasil, Santos gravou em 1965 pela Forma, o seu primeiro álbum solo, "Coisas". Santos compôs trilhas sonoras para muitos filmes como "Love in the Pacific", "Seara Vermelha"(Rui Aversa), Ganga Zumba (Cacá Diegues), O Santo Médico (Sacha Gordine), e Os Fuzis (Ruy Guerra), entre outros.
Em 1967, ele deixou a Rádio Nacional e se mudou para os EUA, indo morar em Pasadena, onde ficou dando aulas de música até ser descoberto por Horace Silver. Em 1985, ele abriu junto com Radamés Gnattali, no Rio de Janeiro, o I Free Jazz Festival. Em 1996, ele condecorado pelo Presidente Fernando Henrique com a comenda da Ordem do Rio Branco. No mesmo ano, Santos foi homenageado no Brazilian Summer Festival em Los Angeles.
Seus arranjos originais para várias de suas composições foram transcritas por Mário Adnet e Zé Nogueira no álbum duplo "Ouro Negro"(2001), que teve as participações de Milton Nascimento, João Donato, Gilberto Gil, e do próprio Moacir Santos, entre outros.
Discografia
1965 Coisas Forma/Universal Music
1972 Maestro Blue Note
1974 Saudade Blue Note
2001 Ouro Negro Independente
quarta-feira, janeiro 23, 2008
Palavras antigas e novas
terça-feira, janeiro 22, 2008
Paulinho da Viola
Paulino da Viola cantando um clássico Nervos de Aço de Lupicínio Rodrigues.
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor
Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor
Nos braços de um outro qualquer
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor
E por ele quase morrer
E depois encontrá-lo em um braço
Que nem um pedaço do seu pode ser
Há pessoas de nervos de aço
Sem sangue nas veias e sem coração
Mas não sei se passando o que eu passo
Talvez não lhes venha qualquer reação
Eu não sei se o que trago no peito
É ciúme, despeito, amizade ou horror
Eu só sei é que quando a vejo
Me dá um desejo de morte ou de dor
segunda-feira, janeiro 21, 2008
N.T. Wright fala sobre a importância da igreja emergente e missional
N.T. Wright é um dos mais influentes teologos da atualidade, seu trabalho sobre o Apóstolo Paulo, tem revolucionado os estudos sobre o tema. Sobre o tema igreja emergente e missional, também é um dos precrussores.
Eis o link para escutar o audio da Conversa com o autor de Mero Cristianismo (em inglês).
quinta-feira, janeiro 17, 2008
Conheça Valmir Nunes
A Ultramaratona Badwater é realizada no Vale da Morte na Califórnia, tem 217 kilometros, realizados numa temperatura média de 50 graus.
Valmir bateu o recorde da ultramaratona, realizando-a em 22:51:29
quarta-feira, janeiro 16, 2008
O Escândalo do Comportamento Evangélico
Os dados são da igreja estado-unidense, mas, não estão tão distantes das nossas realidades tupiniquins, lá o número de divórcio em certa faixa evangelical já é maior do que entre as pessoas que não nasceram de novo e por aí vaí.....
Quem nós somos e quem Deus nos chama a ser?
Os evangélicos afirmam crer nos valores bíblicos e no poder de Deus de transformar vidas. Contudo, pesquisas demonstram que muitos não vivem de modo diferente do resto do mundo. De dinheiro a sexo, de racismo a realização pessoal, um escandaloso número de cristãos não vivem o que pregam. O Escândalo do Comportamento Evangélico revela a profundidade do problema e contrasta-o com o ensino bíblico.
“Quando o comportamento de membros de um grupo religioso é um pouco melhor — ou às vezes pior — que o de seus vizinhos, líderes e membros desse grupo devem ficar atentos. Devem fazer algumas perguntas profundas, não apenas sobre seu comportamento, mas também sobre os sistemas que o produzem e sustentam. O Escândalo do Comportamento Evangélico me estimula a fazer esse tipo de pergunta.” Brian McLaren
sábado, janeiro 12, 2008
Orgânica Igreja
sábado, janeiro 05, 2008
Igreja Orgânica
Nos precisamos resistir a sedução magnética dos prédios glamurosos e ao sistema hierárquico religioso que coloca-nos numa forma de igreja que não consegue espalhar Sua gloria sobre o planeta. Reconhecer, mais uma vez, a beleza da Nova Aliança: a nação descentralizada de pregadores levando a presença de Cristo para todo o mundo. (Pág. 45)
Se nos avaliássemos nossas igrejas não pela freqüência em nossos prédios mas por quanto reconhecível Jesus é em nosso meio, nossa influencia poderia aumentar e nossas estratégias seriam mais dinâmicas... (Pág. 54)
Eu estou convencido que nos cometemos um serie erro em acomodar solo ruim em nossas igrejas. Quando nos vemos pessoas vindo a Cristo e eles se afastam, nos assumimos uma responsabilidade que não é nossa. Nos assumimos que nós devemos ter feito alguma coisa errada para que tantas pessoas tenham desistido de seguir a Cristo. Nos até duvidamos do nosso esforço ministerial e procuramos outras maneiras de segurar as pessoas conosco. Os resultados são devastadores para uma igreja local.
Por causa que nos pensamos que o numero de pessoas é um claro sinal de frutificação e sucesso, nos fazemos de tudo para mantermos as pessoas. Nos tentamos levantar as pessoas e faze-las continuar vindo. Terminamos com uma audiência de consumidores em compras dos melhores serviços. Nos cativamos este tipo de pensamento quando tentamos competir com outras igrejas com um show melhor.
Nos comprometemos a vida da igreja ao cuidar de manter o solo ruim em nossa membresia.
Nos fazemos da igreja, um show que requer uma audiência que não realiza nenhum ou um pequeno esforço. (Pág. 69-70)
Sobre João 4:27-28
Ele apontou para a multidão de samaritanos saindo da vila pra encontrar o Messias, todos vestidos do tradicional traje branco do vestuário samaritano, e disse: Olhe, os campos estão brancos para colheita, se voce apenas começar olhar pra os lugares onde menos espera (minha paráfrase). (Pag. 76)
A maioria das igrejas nunca achariam um traficante uma boa escolha para compartilhar o Evangelho, porque eles são para nós como os Samaritanos aos olhos dos judeus do primeiro século. Muito ruins, ali está uma porção de bom solo lá. (Pág. 77)
Divina Verdade
A verdade vem de Deus, é a revelação de Deus para a humanidade. é melhor vista na pessoa de Jesus e nas Escrituras.
Relacionamentos
Homens nunca foram criados para solidão. Nos somos criaturas sociais e temos uma necessidade intrínseca para nos relacionarmos. Nossa orientação para o relacionamento é um reflexo da imagem de Deus em nós, Deus em si mesmo é relacional e existe na comunidade do Pai, Filho e Espírito Santo. Deus é amor porque Deus é relacionamento.
Apostólica Missão.
Apostólico significa enviando representante com uma mensagem. Nos estamos aqui pra este propósito. Nos tivemos uma primeira ordem para cumprir plenamente: fazer discipulos de todas as nações.
(pág. 115)
Como podemos esperar que pessoas sem Cristo possam fazer decisões retas e viver uma vida moralmente adequada? É como esperar que uma ovelha ovelha solitária consiga escapar de lobos sem ajuda. Então sugiro que não esperemos sabedoria moral ou ações retas vindas de pessoas perdidas. Nós precisamos parar de julgar e começar a sentir compaixão por elas, como Jesus o fez. (pág. 148-149)
Maturidade faz uma grande diferença, mas lembre-se ela é conquistada através da experiência, não é aprendida dentro de um vácuo de decisões duras e tentações pressionadoras. Iniciar o novo convertido num processo para ganhar maturidade é melhor antes que depois. Não se pode atrasar a jornada da maturidade porque a pessoa não a possui. (pág. 150)