segunda-feira, abril 12, 2010

Erwin McManus: Uma Força em Movimento

"A idéia de que o pecado de um homem e uma mulher poderia causar uma ruptura em todo o cosmo é uma descrição extraordinária de conexão orgânica que existe entre todas as coisas na natureza. Colher o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal foi a causa primeira da fome que se espalha pelos desertos, dos tsunamis que englobem aldeias, dos terremotos que sacodem a terra e da força impresível e violenta da natureza. De acordo com as Escrituras, há uma conexão entre todas as coisas, e toda ação produz algum tipo de efeito sobre o todo" p. 16


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"A igreja deixara de ser o molde da cultura moderna e passara a ser moldada por ela. Esse deveria ser o motivo de nosso grande despertamento: o mundo mudou, mas nõs não mudamos. O mundo mudou para pior porque não mudamos nada. O mundo mudou para melhor, mas não acompanhamos a mudança. O mundo espera que a igreja seja mais uma vez o agente divino de mudança" p. 36
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"Será que a questão se resume à nossa alimentação espiritual? Acho importante lembrar que mais de 60% dos norte-americanos estão acima do peso ou são obesos. Seria isso possível também no âmbito da espiritualidade pessoal? Será que nos preocupamos demais em sermos alimentados e de menos em exercitar a nossa fé?
Muitas das coisas que dizemos a respeito da crise da igreja estão focalizadas na arena superficial do estilo, elas não entram no cerne da questão. No coração de boa parte da resistência contra a igreja está a preservação do egoísmo e do autocentrismo. Uma coisa é ter preferência; a outra é exigir que as preferências de determinada pessoa sejam contempladas acima das necessidades daqueles sem Cristo" p. 39
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A verdade é que o centro da vontade de Deus não é um lugar seguro- pelo contrário, é o mais perigoso do mundo! Deus não teme nada nem ninguém! Ele faz todas as coisas de maneira deliberada e poderosa. Viver fora da vontade de Deus nos coloca em situação de perigo, viver dentro dela nos torna pessoas perigosas(...) A mensagem era evidente: seguir Jesus é uma tarefa perigosa. Ele estava pronto para morrer em nosso favor. O Pai não apenas estava disposto a permitir que ele moeresse, como também lhe ordenou que fizesse isso. A unica maneira pela qual posso verdadeiramente seguir Jesus é morrendo para mim e vivendo para ele. Só homens mortos podem seguir o Deus da cruz" p.41
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'No fim a atrofia nunca se resume à questão do estilo, ela sempre tem a ver com a essência do serviço, com a disposição das pessoas de se submeter ao senhorio de Cristo sem se importar com as implicações pessoais" p.43
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Primeiro Movimento - Tração por atrito.
"Devemos considerar inadequadas as estratégias de crescimento linear ou nominal, e devemos reexaminar nossas pressuposições sobre a maneira como o Espírito de Deus deseja operar pela instrumentalidade da igreja. Não podemos nos satisfazer até que seja iniciada uma explosão de transformação global que faça frente ao desafio que nos foi proposto" p. 58

sobre o uso de tecnologia, Erwin McManus diz o seguinte: “A melhor maneira de usar tecnologia  é potencializando a adoração como expressão do espírito e da verdade.(…)A possibilidade de disseminar o evangelho por meio de filmes, videos, televisão mensagens e a internet- sem falar na influência contínua do rádio e da mídia impressa- revelan-nos o potencial real para encher o planeta com a mensagem de Cristo” (p. 60).

Há neste capítulo considerações sobre a multiplicidade  e ceticismo da era atual, ao mesmo tempo, a crença, é uma época de multíplos comportamentos sociais e etnias, como também crenças e descrenças: “A hipermodernidade é o mundo do talvez. Não só o talvez objetivo, mas o subjetivo também.  Não o talvez do mundo externo, mas o talvez do mundo interno. Muitos de nós temos subdividido o mundo entre o que existe do lado de fora e o que há dentro do nosso interior. Muitas discussões filosóficas sobre o pós-modernismo tratam da questão da verdade e da realidade objetiva. Seria nobre? Mas acho que, em alguns aspectos, temos sido ingênuos. A perda da confiança no conhecimento que se tem do mundo exterior é resultado da perda da conexão com o nosso mundo interior. Simplesmente não vemos o talvez, nós o vivemos” p.70.

Neste capítulo, o autor levanta algumas questões, tais como:

Qual  a melhor postura com o mundo: antagonismo, apatia ou apostolado?

Em quais aspectos, as igrejas não reagiram as mudanças, e acabaram ficando irrelevantes ou isoladas?

Como aproveitar as novas tecnologias para acelerar a inovação e criatividade dentro da igreja}

Como voltar a moldar a cosmovisão das pessoas?

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