Segundo a sinopse da VIDA NOVA:
Este livro é uma crítica ampla e abrangente da tese de Bauer-Ehrman, segundo a qual a forma mais antiga do cristianismo era pluralista, havia múltiplos cristianismos, e a heresia precedeu a ortodoxia. Köstenberger e Kruger não somente reagem à “teoria de Bauer”, usando os próprios termos da teoria, mas também empregam evidências neotestamentárias negligenciadas para refutá-la. Os autores analisam três elementos como base para as suas conclusões: a evidência de unidade no Novo Testamento, a formação e o fechamento do cânon, e a metodologia e a integridade no registro e na difusão de textos religiosos por parte da igreja primitiva.
O sub-título é ainda mais confuso que o título: COMO O FASCÍNIO DA CULTURA CONTEMPORÂNEA PELA DIVERSIDADE ESTÁ TRANSFORMANDO NOSSA VISÃO DO CRISTIANISMO PRIMITIVO.
A tese toda do livro é que, ao contrário, da tese Bauer-Ehrman, a ortodoxia cristã se estabeleceu antes da heresia cristã. Logo, no primeiro capítulo, há uma explicação das origens e da própria tese em si que defende que a ortodoxia seria uma "invenção" a partir de vários quadros doutrinários.
"De acordo com Bauer, a ortodoxia que acabou se consolidando com o passar do tempo representava apenas a visão consensual da hierarquia eclesiástica dotada de poder para impor seu ponto de vista sobre o restante da cristandade" (p. 27)
Sendo que:
"Bauer deixou para os meios acadêmicos um legado duplo: 1. o método histórico de investigação das evidências disponíveis nas diferentes localidades em que o cristianismo apareceu como religião dominante, 2. a argumentação de que os pais da igreja exageraram ao afirmar que o cristianismo surgiu de apenas um movimento doutrinariamente unificado" (p. 49)
No segundo capítulo, estuda nas cidades o que veio primeiro a unidade ou a pluralidade, para os autores a heresia, a pluralidade só passa a surgir no segundo século depois de consolidada uma unidade ortodoxa na igreja.
No terceiro capitulo, eles buscam datar o surgimento da heresia. Para eles existem três temas integradores, o monoteísmo, Jesus Cristo como Senhor exaltado e o evangelho.
No quarto capítulo, eles defendem que há um alinhamento entre a estrutura de pacto e o canon do Novo Testamento: preâmbulo, prologo histórico, estipulações, sanções e a preservação do texto escrito da aliança.
Nessa ligação com a estrutura pactual anterior os autores destacam que: Jesus estava inaugurando uma nova aliança, a identidade judaica dos apóstolos, a autoridade que haviam recebido diretamente de Jesus para falarem em seu nome.
No quarto capítulo, eles defendem que há um alinhamento entre a estrutura de pacto e o canon do Novo Testamento: preâmbulo, prologo histórico, estipulações, sanções e a preservação do texto escrito da aliança.
"O cânon não é meramente uma ideia criada pelos cristãos do quarto século, ou um conceito que surgiu depois dos fatos e que a igreja desenvolveu para lutar contra os primeiros hereges, como Marcião. Antes, o conceito de cânon é parte permamente da vida do povo de Deus desde o início de Israel como nação e, portanto, continua a ser parte de seu povo na vida da igreja" (p. 150)
Nessa ligação com a estrutura pactual anterior os autores destacam que: Jesus estava inaugurando uma nova aliança, a identidade judaica dos apóstolos, a autoridade que haviam recebido diretamente de Jesus para falarem em seu nome.
"No final das contas, o canon do Novo Testamento não é uma coletânea de escritos dos apóstolos, mas uma coletânea de escritos apostólicos, texto que transmitem a mensagem investida da autoridade dos apóstolos e se originam na era apostólica formativa (mesmo que não diretamente da sua mão). Portanto, a autoridade dos livros do Novo Testamento está mais associada ao quando do que ao quem. Diz respeito ao lugar de determinado livro no escopo da história da redenção" (p. 155)E por fim, as comunidades não se achavam como formadores do textos, mas como que formadas pelo texto seguindo a tradiçao pactual de Israel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário