“Se alguem tenta por si mesmo medir o seu progresso, desperdiça tempo em uma introspecção fútil. Deve procurar só uma coisa: purificar cada vez mais o seu amor a Deus, abandonar-se cada vez mais perfeitamente à Sua Vontade e ama-Lo de modo mais exclusivo e mais total, mas também mais simples e serenamente, com confiança mais completa e incondicional” (p.93)
“é preciso desistir da própria vontade e dos caprichos e nunca agir de acordo com os desejos próprios, mas com a vontade objetiva de Deus e as sugestões desta graça que nos conduz sempre pelos caminhos do vazio e da paz” (p.94)
“não será capaz de atingir a perfeição o homem que não se esforça por satisfazer-se com o nada, de forma que sua concupiscência natural e espiritual se contente com o vazio; isto é necessario a quem quiser alcançar a máxima tranqüilidade e paz de espírito, e deste modo, o amor de Deus estará quase continuamente em ação na alma simples e pura” (Máximas, 51)
“Aqueles que são grandes ativos e pensam em abarcar o mundo com suas obras exteriores, tomem nota de que trariam bem mais proveito à Igreja e seriam muito mais agradáveis a Deus se gastassem ao mesmo metade deste tempo em permanecer junto de Deus em oração ... Com a certeza de que realizaram mais com uma única obra do que agora fazem com mil, e isto com bem menos trabalho” ( S. João da Cruz, Cântico Espiritual, XXXIX, 3)
Thomas Merton Espiritualidade, Contemplação e Paz. Ed. Itatiaia.
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