"Somos aprovados como servos de Deus, não por causa do sucesso, mas pela nosa fidelidade na vida diária. Estabelecemos como alvo ter suceso no trabalho cristão; mas o alvo correto é manifestar a glória de Deus na vida humana, é viver, sob as limitações humanas, a vida que está oculta juntamente com Cristo em Deus. É no cenário das relações humanas que a vida ideal, a de Deus, deve ser vivida" Oswald Chambers, Tudo para Ele, 16/11.
Em meio ao trafego de emoções e veículos, quando tudo mais perde o valor, descobrimos que nosso umbigo não é o mundo, há mais além de nós mesmos, como diz John Piper a grande lição de Cowper é viver o outro, olhar para além de nós mesmos. Porque se mergulharmos em nossos sentimentos e anseios, a única vontade será o entorpecimento da nossa miséria.
Assim, os esforços são inúteis quando se trata da vida cristã, ela é impossível para mim. Somente pode ser vivida quando deixo de lado os meus supremos interesses, vontades e desejos, e descubro que é uma entrega.
Resta o desafio da descoberta de que a negação de mim mesmo é a realização plena individual em Cristo, não se trata de possessão ou magia, mas de uma realidade que não será a negação da realidade em si, mas a descoberta que a glória de Deus se manifesta em nossa fraqueza quando nos esquecemos dela e descobrimos a fortaleza que é Deus.
Uma dialética, uma contradição, uma superstição? A vida mais profunda que existe não está no meu estômago e nem em minha mente que não para, mas na contemplação do mundo e a visão nesta, da glória de Deus, enfim, um presente, uma graça que não começa em mim, vem com a brisa, com a revelação da voz de Deus no nada e no tudo que existe.
Ainda há uma fonte que vivifica tudo!
- There is a fountain fill'd with blood,
- Drawn from Emmanuel's veins;
- And sinners, plunged beneath that flood,
- Lose all their guilty stains.
- The dying thief rejoiced to see
- That fountain in his day;
- And there have I, as vile as he,
- Wash'd all my sins away.
- Dear dying Lamb, Thy precious blood
- Shall never lose its power,
- Till all the ransom'd church of God
- Be saved, to sin no more.
- E'er since, by faith, I saw the stream
- Thy flowing wounds supply,
- Redeeming love has been my theme,
- And shall be till I die.
- Then in a nobler, sweeter song,
- I'll sing Thy power to save;
- When this poor lisping stammering tongue
- Lies silent in the grave.
- Lord, I believe Thou hast prepared
- (Unworthy though I be)
- For me a blood-bought free reward,
- A golden harp for me!
- 'Tis strung and tuned for endless years,
- And form'd by power divine,
- To sound in God the Father's ears
- No other name but Thine.
William Cowper, Praise for the Fountain Opened
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