cotidiano Editora Encontro.
“Se não entendemos a comunhão no ser trinitario de Deus, não podemos conhecer Deus Foi desta maneira que o mundo antigo ouviu pela primeira vez que é a comunhão que forma o ser, nada existe sem ela, nem mesmo Deus” p 16
“Preservar estes votos, sobretudo nos momentos ameaçados pelas seduções que cruzam nossos caminhos, é a forma para crescer e amadurecer emocionalmente nas nossas relações, seja com Deus, seja com o próximo” p 23
“As armas de Deus são outras. Seu poder transforma a vida e a alma humana, nos livra das ambições do poder, nos torna mais submissos e obedientes a Ele e sua Palavra, mais comprometidos com seu reino e sua justiça” p 28
“A vitória espiritual é a resposta do amor incondicional e desinteressado a Deus e ao seu reino. Enquanto, permanecermos íntegros nas nossas motivações e desejos, enquanto permanecermos no caminho do discipulado e da cruz, enquanto permanecermos obediente e submissos ao Senhor e sua Palavra, permanecermos do lado de quem é e sempre será o vencedor” p 31
“Não são os gigantes que determinam a realidade, é Deus. No entanto, essa realidade que pertence a Deus e aos seus olhos nos é revelada quando paramos para ouvi-lo e conhece-lo” p 60
“É a presença daquele que Deus com poder ressuscitou dentre os mortos e que agora, presente na vida daqueles que crêem, faz com que o eterno e o terreno se misturem, dando um novo e vivo sentido para a vida. Ter o Espírito de Cristo é ter o próprio Cristo vivendo a vida da ressurreição em nos e através de nos” p 35
“Falar com salmos não significa recitar os salmos da Bíblia ou espiritualizar nossas conversas, é encontrar, por meio do Espírito de Deus, uma linguagem que fale para a alma, que toque no coração” p 39
"Queremos o melhor de Deus, mas não nos abandonamos em suas mãos e em seus cuidados; queremos a vida eterna, mas não pretendemos abrir mão dos nossos tesouros aqui, porque pode ser que ela demore a chegar, ou, na pior das hipóteses, nem exista. Deus é bom simplesmente porque é útil. No entanto, quando nos vemos diante de uma proposta como a que Jesus fez ao jovem rico duvidamos de sua bondade porque não reconhecemos em sua vontade algo que seja útil (...) Muitos cristãos ainda buscam, como o jovem rico, uma resposta que conduza à vida eterna. A eternidade é o abandono que hoje fazemos ao aceitar e descansar no amor e na bondade de Deus " p. 131
"O homem que não conhece suas fraquezas jamais compreenderá a natureza do poder e da graça de Deus. Foi por esta razão, Paulo reconhece, que lhe foi posto um espinho na carne, evitando o grande pecado da grandeza e exaltação humana" p. 137
Henri Nouwen: "Numa sociedade que é muito mais inclinada a ajudar-nos a esconder a dor do que a crescer através dela, é necessário fazer esforço muito consciente para enlutar. Os dias em que os que estão de luto usam roupas escuras e afastam-se da vida pública por vários meses já acabaram. Mas sinto que sem disciplina explícita sou tentado a voltar ao 'normal' e, assim, esquecer minha mãe, até contra a minha vontade. Mas sei que não devo esquecer, que tenho que lembrar-me dela, ainda que as recordações me tragam dor, pena e tristeza....Quanto mais entrei na própria dor, mais consciente tornei-me de que alguma coisa nova estava para nascer, algo que eu desconhecia" p.138
"Para Jesus, orar é entrar numa relação única com o Pai e experimentar o prazer de conhecer sua vontade e cumpri-la. A vontade de Deus revela seu caráter, seu amor e justiça. Conhecê-la é conhecer a Deus, experimentá-la e se deixar ser tocado por sua graça e bondade. A vida de oração nos desprende da nossa própria vontade e permite que a vontade de Deus molde nosso caráter" p. 149
"Orar é ouvir primeiro para depois falar, é responder e esperar, é manter os olhos sempre voltados ao olhar amoroso e gracioso do nosso Salvador e aguardar a salvação que vem dele" p. 155