Keller começa este capitulo dando sua visão da Misericórdia:
"Misericordia para toda a gama de necessiade humana é uma essencial marca do ser cristão e isto pode ser dado como um teste para avaliar a verdade de sua fé"
A misericória não é opcional ou uma adição ao ser cristão. Mais do que isso, uma vida cheia de atos de misericórdia é um sinal de uma verdadeira fé.
Keller é claro em suas primeiras linhas, uma vida cheia de atos de misericórdia é o sinal da fé verdadeira presente na pessoa.
Seu ponto inicial é a Parábola do Bom Samaritano.
O perito na lei tentar fazer uma armadilha com Jesus, e Jesus responde para ele, pedindo que resumisse a lei. O expert diz-lhe o que está em Dt 6:5: a lei exige um coração e mente totalmente submetido e absorvido em Deus e Lv 19.18, ela exige que temos que satisfazer as necessidades dos outros, com toda a velocidade, o entusiasmo, a energia, e a alegria com que buscamos fazer as nossas. Ao que Jesus respondeu: fazei isto e viverei.
Os dois princípios refletem a santidade de Deus e a o débito fundamental que temos em ajudar a todos. Já que Deus nos deus, nós devemos entregar tudo aos outros.
Contudo, Jesus não está aqui dizendo que faça boas obras ou uma boa perfomance e encontrará salvação. Na verdade, ele está ressaltando a impossibilidade de viver tais coisa. Jesus está apontando para a perfeita justiça que Lei demanda, que ele será incapaz de cumpri-la.
Keller faz uma ligação entre esta historia e a do jovem rico em Marcos 10:17-22, o jovem rico alegou ser obediente à lei, e Jesus diz para ele vender tudo que possui, e dar tudo aos pobres, e segui-lo. Ele ficou triste, porque tinha grandes posses. Jesus estava vendo se ao menos o jovem rico passava pelo 1o testamento, amar a Deus sobre todas as coisas. O Evangelho é o evangelho do reino, até que nós engreguemos o nosso coração a Jesus como rei, não podemos ter nada. O ministério da misericórdia é custoso, e nossa vontade de carregar isso é sinal crítico de nossa submissão ao senhorio de Cristo (p. 36)
Misericórdia não é opcional.
Os evangélicos hoje não são de modo algum contra a ajudar os necessitados e doentes. Mas o trabalho de ajuda social é geralmente analisado como algo secundário. É algo que temos de fazer, se houver tempo e dinheiro no orçamento, depois de estarmos satisfeitos com os nossos ministerios evangelisticos e de ensino.
Esta parabola balança este conjunto de prioridades, Jesus usa o trabalho da misericordia para nos mostrar qual justiça é que Deus exige em nossos relacionamentos.
Veja Tg 2:15-16 e 1Jo 3:17-18
A surpreendente verdade é que o trabalho de misericordia é fundamental para ser um cristão.
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