domingo, dezembro 14, 2008

O Evangelho em todas as suas formas


Tim Keller.
fonte: http://www.acts29network.org/acts-29-blog/keller-explains-the-gospel/

Como Deus, o Evangelho é também é um e mais que isso.

O evangelho tem sido descrito como uma piscina onde um nenê pode andar em cima e ainda um elefante pode mergulhar. É bastante simples para se dizer a uma criança e profundo suficiente para a mente mais arguta explorar. Entretanto, até mesmo os anjos nunca se cansam de olhar dentro dele (1Pe1:12).
A uma geração atrás, evangélicos concordaram sobre o "Evangelho simples": 1; Deus fez voce e quer ter um relacionamento com você, 2. mas o seu pecado separa voce de Deus. 3. Jesus tomou sobre si o castigo merecido pelos seus pecados, 4. Assim, se arrependam dos pecados e confie nele para sua salvação, você será perdoado, justificado, e livremente aceito pela graça, seu Espírito vai trazer alegria a sua vida, e quando morrer, você irá para o céu.
Existem, hoje, pelo menos duas grandes críticas a esta formulação simples. Muitos dizem que ela é muito individualista, que salvação em Cristo não é somente para trazer felicidade individual como também para trazer paz, justiça e uma nova criação. Uma segunda crítica é que nao existe um simples evangelho, porque tudo é contextual e Bíblia mesma contém muitas apresentações do evangelho em tensões entre si.

Não existe uma única mensagem do Evangelho?

Vamos tomar a segunda crítica em primeiro lugar. A crença que não existe um unico esquema basico do evangelho na Bíblia remonta a escolha bíblica de Tubingen, que insistiu que o evangelho da justificação em Paulo foi acentuadamente diferente do evangelho do reino de Jesus. No século 20, o professor britânico C.H. Dodd contrariou a tese que havia um consenso bíblico sobre a mensagem unica do evangelho. Então, por sua vez, James Dunn alegou em seu livro Unidade e Diversidade no Novo Testamento (1977) que o evangelho na Bíblia havia formulações tão diferentes que nao poderiamos chegar a um único esquema.

Agora, centenas de sites de jovens líderes cristãos se queixam de que os mais velhos na igreja evangélica passaram muito tempo lendo Romanos, esquecendo das declarações de Jesu que o reino de Deus está próximo. Mas para ser fiel aos cristãos do primeiro século e seu entendimento do evangelho, eu creio que devemos estar ao lado de Dodd sobre Dunn. Paulo é enfático que o evangelho que ele apresenta é o mesmo que é pregado pelos apostolos em Jerusalém. "Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim haveis crido (1Co 15:11). Esta declaração assume um corpo singular do conteúdo do evangelho.

Um evangelho, muitas formas.
Então sim, deve haver apenas um evangelho, ainda que seja esclarecido em diferentes formas nas quais pode ser expresso. Esta é a própria maneira da Bíblia ao se referir a ele, e deveríamos ficar com ela. Paulo é um exemplo. Depois de insistir, só há um evangelho (Gl 1:8), então ele fala de estar encarregado do Evangelho da incircuncisão em oposição ao Evangelho da circuncisão (Gl. 2:7).

Quando Paulo fala com o gregos, ele confronto sua cultura idolátra de especulão e filosofia com a locura da cruz, e então apresenta que salvação em Cristo é a verdadeira sabedoria. Quando ele fala para os judeus, elçe confronta a cultura idolatra do poder e realizações com a fraqueza da cruz, e então apresenta um evangelho como o verdadeiro poder (1Co 1:22-25).


Um das formas do evangelho em Paulo foi adapatada por aquelas pessoas que acreditam na Bíblia e que acreditam que serão justificadas pelas obras no dia do julgamento, e outra para pagãos. Estas duas aproximações podem ser discernidas nos discursos de Paulo no livro de Atos, alguns para judeus outros para pagãos.


Existe outras formas do evangelho. Leitores sempre percebem que a linguagem do reino dos Evangelhos sinoticos é virtualmente perdida no Evangelho de João, que usualmente fala em receber a vida eterna. Entretanto,quando nós comparamos Marcos 10:17,23-34, Mateus 25:34,46 e João 3:5,6 e 17, nós vemos que a a entrada do reino de Deus e o recebimento da vida eterna são virtualemente a mesma coisa. Lendo Mateus 18:3, Marcos 10:15 e João 3:3,5 juntos revelam que a conversão, novo nascimento, e o recebimento do reino de Deus como uma criança são os mesmos movimentos.


Porque, então, a diferença no vocabulário entre os Sinoticos e João? Como muitos scholares tem apontado, João enfatiza o individual e e os aspectos espirituais introspectivos do ser no reino de Deus. Ele tem o cuidado de mostrar que não se trata apenas de uma nova ordem socio-politica terrena (Jo. 18:36). Por outro lado, quando os Sinoticos falam sobre o reino, eles colocam expostas as mudanças sociais e comportamentais que o evangelho traz. Nos vimos que em João e nos Sinoticos, duas formas do mesmo evangelho que tensiona o individual e o aspecto corporativo que é nossa salvação.


O que, então, é um simples evangelho?


Simon Gathercole distingue três pontos em comum entre Paulo e os escritores sinóticos. ( "The Gospel of Paul and the Gospel of the Kingdom" in God's Power to Save, ed. Chris Green Apollos/Inter-Varsity Press, UK, 2006). Ele escreve que a boa nova em Paulo era, primeiro, que Jesus era o prometido Rei messianico e Filho de Deus que veio a terra como um servo, na forma humana (Rm. 1:3-4, Fp. 2:4ss).

Segundo, por sua morte e resureição, Jesus pagou por nossos pegados e assegurou nossa justificação pela graça, não por nossas obras (1 Co 15:3ss). Terceiro, na cruz Jesus quebrou o dominio do pecado e mal sobre nós (Cl 2:13-15) e quando retornar ele vai completar o que começou, renovando toda ordem material e a ressureição dos nossos corpos (Rm 8:18ss).


Gathercole então traça estes mesmos três aspectos no ensino dos Sinoticos sobre Jesus, que o Messias, é o divino filho de Deus (Mc 1:1), que morreu como um substituto para resgate de muitos (Mc 10:45), que tem conquistado dominio sobre os demonios e sobre seu mal e pecado (Mc. 1:14-2:10) e irá retornar para regenerar o mundo material (Mt. 19:28).


Se nos colocarmos este esquema numa simples declaração, eu poderia dizer que: Através da pessoas e da obra de Jesus Cristo, Deus realiza complemente a salvação para nós, resgatando-nos do julgamento do pecado levando para uma amizade com Ele, e então restaraundo toda criação que assim poderá desfrutar da nossa nova vida junto com Ele para sempre.


Um desses elementos era o coração das velhas mensagens do evangelho, a salvação é pela graça e não por obras. Este era o ultimo elemento que estava normalmente faltando, ou seja, que a graça restaura a natureza, como dizia o teologo holandes Herman Bavinck. Quando o terceiro, o elemento escatologico é deixado de fora, cristãos tem a impressão que nada sobre este mundo importa realmente. Teoricamente, quando trazemos devolta esta perspectiva, faz com os que cristãos tenham um interesse na conversão através de evangelismo como também no serviço aos seus proximos como trabalhar pela paz e justiça no mundo.


Sentindo a tensão.


Minha experiênai é que os aspetos individuais e corporativos do evangelho não vivem em harmonia facil um com outro nas pregações e em nossas igrejas. De fato, muito comunicadores hoje deliberadamente assumem um posição em oposição a outra.

Estes que colocam a versão corporativa do reino do evangelho definem o pecado quase sempre em termos corporativos, como o racismo, materialismo, e militarismo, como violações a paz -shalom- de Deus. Isso ocasionalmente obscurece quão ofensivo o pecado é para Deus em si meso, e quando usualmente silencia qualquer enfase sobre a ira de Deus. Também, a impressão que pode ser dada é o que o evangelho é Deus trabalhando por justiça e paz no mundo, e você também pode faze-lo.

Embora é verdade é que o advento da nova ordem social são boas novas para todos que sofrem, então falar sobre evangelho e como ele relaciona com a justiça leva ao fato que a salvação é dada totalmente pela graça, não por obras.

Recentemente, eu estudei todos os lugares na Biblia Grega em que as formas da palavra evangelho são usadas, e eu fiquei sobrecarregado em como isto é usado para denotar não de um modo-de-vida-que-eu-faço mas uma proclamação verbal de jesus sobre o que ele fez como as pessoas adquirem justiça perante Deus. Por vezes pessoas que falam sobre as boas novas falam sobre fazer justiça e paz e se referem a isto como evangelho do reino, Mas quem recebe o reino como uma criança pequena, e acredita no nome de Cristo e nasceu de Deus (Jo. 1:12-13) é a mesma coisa- é o modo como cada um vem a Cristo (Jo. 3:3,5).
Apos ter dito isto, eu tenho que admitir que muitos de nós que crescemos ouvindo a classica frase do evangelho que diz "a graça sozinha atraves da fe unica em Cristo apenas" tendem a ignorar muito as implicações escatologicas do evangelho.
Textos como Lucas 4:18 e Lucas 6:20-35 mostrar a implicação do evangelho que os quebrantados de coração, os desprezados e os oprimidos têm agora um lugar central na economia da comunidade cristã, enquanto os poderosos e bem sucedidos serão humilhados.Paulo diz a Pedro que atitudes de superioridade racial e cultural não estão " em linha" com o evangelho da graça (Gl 2:14). Generosidade para os pobres vai fluir daqueles que se apegarem rapidamente ao evangelho como a sua profissão de fé (2 Coríntios. 9:13).
Em Romanos 2:16, Paulo diz que o retorno de Cristo para julgar a terra era parte do seu evangelho, e se você ler Salmos 96:10 ss, você vai saber porquê. A terra será renovada e até mesmo as árvores estarão cantando de alegria. E se as árvores serão capazes de dançar e cantar sob o poder do cosmos- renovando o poder de Sua Realeza-o que nós vamos ser capazes de fazer?
Se nesta última renovação do mundo material fazia parte das boas notícias de Paulo, não devemos ficar surpreendidos ao ver que Jesus curando e alimentando enquanto estava pregando o evangelho eram sinais e vislumbres deste reino que está por vir (Mt 9:35).
Quando nos damos conta de que Jesus está caminhando para que em algum dia destruir a fome, doenças, pobreza, injustiça, morte em si, o que torna o cristianismo, o que CS Lewis chamada de "religião da luta", quando somos confrontados com uma favela da cidade ou um câncer enfermaria. Esta versão completa do evangelho nos lembra que Deus criou tanto o material e quanto o espiritual, e e busca resgatar-redimir- ambos.

As coisas que estão neste momento estão erradas no mundo material, ele irá endireitá-las. Alguns evitar a importância de trabalhar pela paz e pela justiça apontando para 2 Pedro 3:10-12, o que parece dizer que este material mundo vai ser completamente queimado até à ressurreição final.. Mas esse não foi isso o que aconteceu com o corpo de Jesus, que reteve a suas impressões digitais, e Doug Moo torna isto um caso de transformação do mundo, não substituição, em seu ensaio sobre ""Nature and the New Creation: NT Eschatology and the Environment"disponível on line.
Pregando as formas.

Você poderia esperar de mim, que neste ponto agora, explicasse como é que podemos perfeitamente integrar os diferentes aspectos do evangelho na nossa pregação. Eu não posso, porque eu não tenho. Mas aqui está como eu tento.
1. Eu não coloco todos os pontos do evangelho em qualquer apresentação do evangelho. Acho que é instrutivo que os escritores do Novo Testamento raramente, ou nunca, embalavam todos os aspectos do evangelho no seu texto. Ao estudar o evangelho de Paulo nos discursos no livro de Atos, é impressionante quanta coisa sempre é deixada de fora.


Ele sempre lidera com alguns pontos em vez de outros, em um esforço para estabelecer a ligação com a linha de base cultural de seus ouvintes. É quase impossível cobrir todas as bases do evangelho com um não-crente ouvinte, sem que esta pessoa acabe perdendo o interesse.


Algumas partes são mais simples de encaixar do que outras, e, outras para começar são mais, um comunicador deve saber com quais irá trabalhar. Eventualmente, é claro, você tem que chegar a todos os aspectos do evangelho pleno em um processo de evangelismo e discipulado.. Mas você não tem que dizer tudo, todas as vezes.

2. Eu uso tanto um evangelho para o "circuncidado" e para o "incircuncidado." Assim como o Paulo falou de um evangelho para os mais religiosos (os da circuncisão ) e para os pagãos, de modo que eu encontrei o meu público-alvo em Manhattan contém os dois: tanto aqueles que são moralistas, religiosos, bem como aqueles com pós-moderna, com cosmovisões pluralistas.
Há pessoas de outras religiões (judaísmo, islamismo), com forte origem católica, bem como as que cresceram em igrejas protestantes conservadores.
As pessoas com uma educação religiosa pode agarrar a idéia do pecado como a violação da lei moral de Deus. A lei deve ser explicada de forma que eles percebem que ficam aquém realizarem ela. Nesse contexto, Cristo e a sua salvação pode ser apresentado como a única esperança de perdão pela culpa. Este é por sinal, o tradicional evangelho dos evangélicos da última geração, é um "evangelho para a circuncisão".
Se você tentar convence-los da culpa pela volúpia sexual, eles simplesmente dizem: "Você tem seus padrões, e eu tenho os meus." Se você responder com uma diatribe sobre os perigos do relativismo, seus ouvintes irão simplesmente se sentirão deslocamento e distanciamento. Evidentemente, pessoas pós-modernas devem em algum ponto serem confrontadas sobre suas opiniões sem consistência da verdade, mas numa forma que crie credibilidade e convencimento da apresentação do evangelho para aqueles que antes mesmo de entrar em discussões apologéticas.
Levo uma página de A Doença da Após a Morte de Kierkegaard e defino o pecado como construir sua identidade, sua auto-estima e felicidade- em outra coisa fora de Deus. Ou seja, eu uso a definição bíblica do pecado como idolatria. Isso coloca a ênfase não tanto em "fazer coisas ruins", mas em "fazer coisas boas como as grandes coisas."

Em vez de dizer-lhes que estão pecando porque estão dormindo com suas namoradas ou namorados, quero dizer-lhes que eles estão pecando porque estão buscando os seus romances para dar significado a sua vida, mas apenas para justificarem-se e salvá-los, dar-lhes o que devem o propósito da vida, que deveria ter sido procurado a partir de Deus.
A idolatria leva à ansiedade, obsessão , inveja e ressentimento. Eu tenho descoberto que quando você descreve a sua vida em termos de idolatria,as pessoas pós-moderna não dão muita resistênciaEntão Cristo e a sua salvação pode ser apresentado não (até este ponto) tanto como a única esperança de perdão, mas como sua única esperança de liberdade. Este é o meu "evangelho para o incircuncisos”.
3. Eu uso tanto um evangelho do Reino quanto um da Vida Eterna.
Acho que muitos ouvindo mais jovens estão lutando para fazer escolhas, num mundo em que há uma interminavel lista de opções de consumo e confusão sobre suas identidades numa cultura de auto-criação e auto-promoção.
Estas pessoas estão super empenhadas pelo bem por uma apresentação mais focada individualmente do evangelho da graça livre e não das obras. Elas estão cheias do evengelho da vida eterna de João. Contudo, eu tenho encontrado pessoas com mais de 40 anos que nao buscam uma enfase em seus problemas pessoais. Muitas delas estão indo muito bem, obrigado. Elas sao muito preocupadas a respeito dos problemas de uma guerra mundial, racismo, pobreza e injustiça. E elas respondem muito bem aos sinoticos e seu Evangelho do Reino.
Ao invés de me debruçar sobre isto, um das epístolas e falar do evangelho em termos de DEus, pecado, Cristo, fé, eu tiro da historia da Bíblia e falo do evangelho em termos de criação, queda, redenção, e restauração. Nos uma vez tinhamos um mundo que todos gostariamos, um mundo de paz e justiça, sem morte, doença, ou conflito. Mas ao nos voltarmos contra DEus, nós perdemos este mundo. Nosso pecado desencadeiou forças do mal e destruição e então agora as coisas foram colocadas de lado e tudo é caracterizado como desintegração fisica, social e pessoal. Jesus Cristo, entretanto, veio ao mundo, morreu como uma vitima da injustiça e nos substituiu, carregando a falta do nosso mal e pecado sobre si mesmo. Isto o coloca como pato para algum dia julgar o mundo e destruir toda morte e maldade sem que tenha que nos destruir.
4. Eu uso, então, tudo e deixo cada grupo que me ouviu pregar para outros.
Nenhuma forma do evangelho dá tanta enfase a todos os aspectos do evangelho. Se, então, voce somente pregar sobre uma forma, então voce estara em grande perigo de ofertar as pessoas um dieta desequilibrada da verdade do evangelho. Qual é alternativa? Não pregue apenas uma forma do evangelho. Se voce prega de forma expositiva, diferentes passagens traram as diferentes formas do mesmo evangelho. Pregue diferentes textos e seu povo ouvirá todos os pontos.
Isto não irá confundir as pessoas? Não, acontece o seguinte: Quando um grupo dito acima, os pos-modernos ouvem uma penetrante apresentação do pecado como idolatria, isso abre-os para o conceito do pecado como ofensa a Deus. Pecado como uma pessoal afronta a perfeição, santidade de Deus, que assim começa a fazer sentido para estas pessoas, e então quando elas ouvem uma apresentação da outra forma de evangelho, isto será com mais credibilidade.
Quando pessoas muito tradicionais com um desenvolvido entendimento da culpa moral aprendem sobre a morte substitutiva-reparadora e sobre a legal justifição, elas se sentem confortadas. Mas estas doutrinas classicas tem profundas implicações nas relações raciais e amor para os pobres, já que destroem todo orgulho e auto-justificação.
Quando pessoais muito liberais escutam sobre o reino de Deus para a restauração do mundo, isto abre neles a demanda de obediência que ha no reino de Cristo para dentro de suas vidas pessoais. Em resumo, toda forma de evangelho, assim que atinge seu alvo, abre a pessoa para outros pontos do evangelho de maneira vivida.
Hoje ha muitos que duvidam que ha apenas um evangelho. Isso gera um mandato para ignorar o evangelho da justificação e da expiação. Há também outros que não gostam de admitir que há diferentes formas do evangelho, por isto não gostam muito de contextualização. Eles constroem sua apresentação como de uma unica dimensão. Nenhum dessas aproximações pode ser verdade de uma maneira biblica, nem efetiva no ministerio atual, como aquela que entende que a Biblia apresenta o unico evangelho em muitas formas.
Tim Keller
pastor da Redeemer Presbyterian Church in Manhattan, NY.

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