segunda-feira, junho 22, 2009

FRANK VIOLA: Reimagining Church

A igreja deveria ser organica em sua construção, relacional em seu funcionamento, bíblica em sua forma, cristocentrica em sua operacão, trinitária em seu molde e comunitária como seu estilo de vida.

Capitulo 1- Reimaginando a igreja como um organismo

O autor começa o livro lembrando que há muitas metaforas na Bíblia para descrever a igreja, corpo, noiva, um novo homem, templo vivo, vinha, etc. Cada uma dessas imagens indica que a igreja é um organismo vivo mais que uma organização institucional.

Se todo organismo vivo possui um DNA, qual seria o da igreja?
Para descobrirmos isso, devemos antes olhar para Deus e sua natureza triúna. Deus é social ou relacional, Deus é uma comunidade do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Então, o DNA da igreja é a trindade, porque a igreja é uma comunidade reunida que compartilha a vida de Deus e a expressa na terra...porque as marcas da igreja organica são encontradas na TRindade: amor mutuo, comunhão mutua, dependência mutua, honra mútua, submissão mútua e autentica comunidade. (p. 35)


, o autor parte de 4 paradigmas atuais para a restauração da igreja, com vistas a situação atual da igreja e do mundo contemporaneo.

Adequação bíblica,
O autor defende que deve-se buscar no NT os elementos vitais da igreja, e copia-los, sem manipula-los, implementando-os a nossa situação atual.

Adaptabilidade cultural
Os perigos da supercontextualização e ao mesmo tempo, o perigo da codificação. A bíblia não pode ser manipulada nem para um extremo e nem para outro.

Cristianismo pos-igreja.
O paradigma atual é de intimidade com Deus sem comunidade, sem igreja.

Expressão organica.
Hoje muitas igrejas esqueceram que a igreja é um organismo vivo.

Violando o DNA da igreja.
Quando os gregos tomaram o evangelho, eles o transformaram em filosofia. Quando os romanos o pegaram, transformaram em governo, quando os europeus pegaram, transformaram em cultura, e quando os americanos o pegaram, transformaram em comércio (p. 45)

O DNA da igreja produz certos aspectos identificaveis: uma experiencia de autentica comunidade, amor familiar e devoção de seus membros uns pelos outros, a centralidade de Jesus Cristo, o instinto natural de se reunir, o inato desejo de estabelecer relacionamentos centrados em Cristo, um impulso amoroso de mostrar Cristo ao mundo perdido. Esse livro, segundo o autor, é uma volta a esses impulsos naturais, organicos da igreja de acordo com aquilo que é sua natureza primeva: o Deus trino.
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2. Reimaginando as reuniões da igreja.
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É comum vermos cristãos dizendo que vão para igreja ou para o culto, contudo, isto não existe no NT. Os primeiros cristãos não tinham tal conceito., eles não enxergavam a igreja como um lugar para ir, nem vinham seus encontros como um serviço a Deus.
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No Novo Testamento, há 4 tipos de encontro:
Encontro dos Apostolos, onde eles falavam para um publico, no intuito de plantar uma igreja ou encorajar uma ja existente. At 5,40-42, 19,9-10
Encontros evangelizadores: o evangelismo acontecia fora das reuniões regulares da igreja, os apostolos pregravam em locais onde descrentes estavam- Sinagoga, Mercado.
Encontros para Decisões: Em atos 15, há um desses onde os apostolos e os ancioes se reuniram para tomar deciões.
Encontros da Igreja: que seriam os encontros regulares da igreja- 1Co 11-14-. Contudo, a audiência daqueles encontros não era passiva, não havia a noção de encontro focado no sermão, com uma audiência.
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Hoje o encontro semanal da igreja serve para louvor, ouvir o sermão e, em alguns casos, evangelismo. Contudo, na primeira igreja o objetivo era outro: edificação mútua (1Co 14:26, Hb 10:24-25)..
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A reforma viu o sacerdocio de todos os crentes como individualita, e não corporativa. Isso restringiu a sua soteriologia e não envolveu sua eclesiologia. Os reformadores falaram sobre amplidão do sacerdócio, mas esqueceram de encher de pessoas esta amplidão. O sacerdócio universal, para o autor, ficou como uma verdade estéril (p.58).

Um comentário:

Daniel disse...

tem continuação?