segunda-feira, junho 29, 2009

N.T.WRIGHT: O Mal e a Justiça de Deus - 2


"O chamado do evangelho é para a Igreja implementar a vitória de Deus no mundo por meio do amor sofredor. A cruz não é apenas um exemplo a ser seguido, é um feito a ser executado, posto em prática. Porém, não deixa de ser exemplo, porque é o molde, o modelo para o que Deus quer fazer agora neste mundo, por seu Espirito, e por meio de seu povo. É o início do processo de redenção, em que o sofrimento e o martírio são meios paradoxiais para se alcançar a vitória." p. 88

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"Olhando para Jesus, descobrimos para nõs, a cruz é o novo Templo, o lugar onde vamos para nos encontrarmos com o verdadeiro Deus e conhecê-lo como Salvador e Redentor. A cruz passou a ser o local de peregrinação, onde contemplamos boquiabertos o que foi feito em favor de cada um de nós. A cruz se torna o sinal de que o império pagão simbolizadono vigor e no poder da força brutal, foi definitivamente desafiado por outro poder, o poder do amor, que finalmente vencerá" p. 89
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O alvo máximo de satanas,em outras palavras, é a morte - dos seres humanos e da própria criação. O meio escolhido por ele para levar o mundo e a humanidade à morte é o pecado, a rebelião da humanidade contra a vocação de refletir a imagem de DEus no mundo, a recusa de adorar ao Criador e a substituição dessa adoração e dessa vocação aos elementos criados e a perda inevitável da imagem de Deus. A morte não é um castigo arbitrário pelo pecado, é sua consequência necessária, já que rejeitar o Deus vivo, o que constitui idolatria, é o equivalente espiritual do que acontece quando um mergulhador corta seu próprio tubo de oxigênio. p. 98
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"quando a humanidade comete idolatria, adorando aquilo que não é Deus cmo se fosse, concede a outras criaturas e seres do cosmos um poder, um prestígio e autoridade sobre nõs, que nõs, submissos a Deus, deveríamos ter sobre eles. Ao adorar um idolo, seja ele qual for, você abdica algo de sua propria autoridade humana sobre o mundo e concede autoridade a esse idolo, chamado a ser uma força negativa, contrária a Deus, uma força oposta à criação, porque, sendo ela mesma parte do mundo transitório, esta destinada à decadência e morte e, caso nçao tenhamos cuidado, seremos arrastado juntos com essa força". p.100
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"Romanos 8 é a resposta mais profunda do NT para o problema do mal, para a questão da justiça de DEus,. E tudo acontece segundo o padrão do exodo, da libertação dos escravos, da cruz e da ressureição, da poderosa nova vida do Espírito" p. 105
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"A eclesiologia verdadeiramente bíblia deveria enfocar não tanto o fato de a Igreja ser uma comunidade de salvos, mas sim a comunidade dos que, redimidos pela cruz, são agora reino e sacerdotes que servem a Deus e reinam sobre a terra" p. 124
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"o motivo de A teologia cristã genuína ser uma atividade redentora, o esforço para entender e articular a forma como o criador está gloriosamente certo em ter criado o mundo e o redimido, exatamente como o fez. é parte da vocação administrativa da existência humana, que traz a ordem de DEus à mente e ao coração dos outros e, com isso, capacita as pessoas a adorarem o verdadeiro Deus e servirem a seus propositos permanentes" p. 125-126.
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"A expiação é mais do que uma transação abstrata, que coloca o perdão de DEus à disposição dos que o desejarem. Foi é a conquista estarrecedora, majestosa, pela qual o mal foi derrotado para que a nova era de DEus começasse. E nõs que afirmamos seguir Jesus só podemos fazer tal afirmação se vivermos pela regra do perdão- perdão verdadeiro, não as imitações baratas de que já falei. Só assim encotraremos a resposta cristã adequada ao problema do mal, nque não é uma teoria, mas uma vida, que será justificada ou validada na era vindoura, quando o mal for, enfim, abolido por completo" p.138
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"Quando entendermos o perdão que flui da obra de JEsus e do Espirito como o fato estranho e poderoso que ele é, começamos a perceber que perdão que DEus nos concede- e o perdão que concedemos aos outros- é a faca que corta as amarras que ainda nos ligam ao pecado, a ira, ao medo, à recriminação e à morte. No fim, o mal não terá nada a dizer, porque a vitória da cruz será completamente estabelecida" p. 145

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