quarta-feira, julho 01, 2009

Ministros de Misericórdia


Introdução.



A estrada perigosa.
A estrada de Jerusalém até Jericó era chamada pelo povo de o caminho sangrento. Era uma estrada montanhosa, cheia de cavernas, onde os ladrões poderiam escapar facilmente. Era como andar num lugar perigoso da nossas cidades modernas.

Os dois que andavam por ali.

Há uma razão muito religiosa pela qual o levita e o sacerdote evitaram o homem. A lei levitic declarava que para se se tocasse num homem morto, você estaria impuro para o ceremonial - Lv. 19,11-16-. Voce estaria excluso por 7 dias dos cerimonais de louvor.

Ambos passaram por ele, como também passaram pelo ensinamento da lei, que é ter compaixão do estrangeiro em necessidade- lv 19 34.. A ironia deste verso é que sacerdotes e levitas eram oficiais do povo de Deus, que tinham a obrigação de ajudar o necessitado. Os sacerdotes eram tidos como oficiais de saúde pública, apesar dos seus deveres, os levitas eram distruibores de alimentos para os pobres.

Aquele que mostrou misericórdia

Finalmente um samaritano chegou, um inimigo jurado do homem judeu ensanguentado caído na estrada. O samaritano enfrentou o perigo que o sacerdote e o levita tinham encarado. Samaritanos e judeus eram os piores inimigos - quando os judeus ficaram bravos com Jesus- eles o chamaram de samaritano - Jo. 8,48-, porque eles não poderiam achar um pior nome para classifica-lo-. Mesmo assim, em oposição a todas estas forças, o Samaritano teve compaixão (vs. 33). Esta compaixão foi de corpo todo, levando-o a encontrar uma variada gama de necessidades. Esta compaixão proveu amizade e advocacia, tratamento médico urgente, transporte, auxílio financeiro e até um acompanhamento posterior através de uma visita.

A expressão ministro de misericórdia , vem do verso 37, onde Jesus ordena-nos prover abrigo, finanças, ajuda medic e amizade para o povo que precisa dela. Nós temos nada menos que uma ordem do Senhor em termos muito claros: vão, e façam isto!. Nosso paradigma é o samaritano, que arriscou sua segurança, destruiu sua agenda, e se sujou de sangue através de um envolvimento pessoal com a pessoa de outra raça e classe social que necessitava.

Questões levantadas.

A parábola não é nada se não for provocativa. Para comear é uma pegadinha em resposta a outra. O expert na lei tentou trapacear Jesus dizendo algo sobre o que ordena a lei., mas Jesus mostrou para el que os lideres judeus eram alguns que realmente não estavam guardando a lei por inteiro. Nosso Senhor atacou a complacência do conforto das pessoas religiosas que protegiam a si mesmas das necessidades dos outros. Os pontos que ele levanta são compatíveis conosco hoje, e seu seu ensino imediatamente nos levanta algumas questões.

Três assuntos fundamentais.

1. A necessidade de misericóridia para nossa existência como cristãos.

a parabola do bom samaritano é uma resposta a questão: Como eu faço para herdar a vida eterna?" . Em Mc 10,17, quando perguntou a mesma coisa, o jovem rico, Jesus respondeu: vá, e venda tudo que tem e dê aos pobres" (Mc 10,21). Veja também em Mt 25,31- Jesus aparece jugando as pessoas com base no seu ministério para os famintos, nus, sem teto, doentes e aprisionados.

2. O escopo e dimensão do ministério da misericórdia.

O expert na lei não negou a necessidade de misericórdia. Mas ele perguntou - Quem era seu próximo? Na parabola do bom samaritano, Jesus mostrou-nos que nosso próximo é qualquer um que precise de nossa ajuda- mesmo um inimigo.

3. O motivo ou dinamica do ministério da misericórdia.

Israel sabia a lei, que requeria misericórdia para o próximo. É muito simples conhecer o dever de alguém.O sacerdote e o levita tinham todo o conhecimento biblico, sabiam principios eticos, e tinham uma afinidade etnica com o homem na estrada. Mas, isso não foi suficiente. O samaritano não tinha nenhuma dessas credenciais, mas ele tinha compaixão. E isso foi suficiente.

"Somente um pequeno numero de pessoas na historia do mundo tiveram uma vida em condições relativamente seguras. Guerra, injustiça, opressão, fome, disastre natural, familia quebradas, doença, problemas mentais, deficiencia fisica, racismo, crime, escasez de recursos, pressão de classe- estes problemas sociais são resultados de nossa alienação de Deus. Eles trazem miséria e violência para as vidas da maioria da humanidade" p. 14

introdução: quem é nosso próximo.

Keller aborda alguns problemas atuais americano, que se refletem em todos países do mundo como o crescimento da pobreza, os desabrigados, trabalhadores pobres, as crianças da pobreza.

Sobre o panorama norte-americana ele conclui:

"Nossa nação tem se tornado um mosaico de diferentes grupos, cada um com um unico complexo de necessidades. A maioria das igrejas esta cercada por um numero crescente de desempregados e sub-empregados, novas populações de imigrantes, solteiros, pessoas divorciadas, mães solteiras, idosos, prisioneiros, morimbundos, doente e desvalidos. A pobreza está crescendo, a porcentagem de idosos está explodindo, a quantidade de imigrantes está aumentando, enquanto isso, o dinheiro federal para ajudar as agencias, hospitais e outras instituições está secando" p.25

"Apenas a igreja pode ministrar para toda pessoa. Apenas o evangelho entende que o pecado tem arruinado-nos seja individualmente ou socialmente. Não podemos estar vendo isto individualisticamente- como capitalistas fazem- ou coletivamente - como os comunistas fazem-. mas como relacionado a Deus. Apenas os cristãos, armados com o Espírito e Palavra, planejando e trabalhando para espalhar o reino e justiça de Cristo, pode transforma uma nação como também nossa vizinhança como também um coração ferido. Isto é o que este livro quer tratar." p. 26

Capitulo 1- O chamado da Misericórdia.

Keller começa este capitulo dando sua visão da Misericórdia:
"Misericordia para toda a gama de necessiade humana é uma essencial marca do ser cristão e isto pode ser dado como um teste para avaliar a verdade de sua fé"

A essência do amor.

A misericória não é opcional ou uma adição ao ser cristão. Mais do que isso, uma vida cheia de atos de misericórdia é um sinal de uma verdadeira fé.
Keller é claro em suas primeiras linhas, uma vida cheia de atos de misericórdia é o sinal da fé verdadeira presente na pessoa.

Seu ponto inicial é a Parábola do Bom Samaritano.
O perito na lei tentar fazer uma armadilha com Jesus, e Jesus responde para ele, pedindo que resumisse a lei.

O sumário da lei dado pelo expert, tem dois pontos:

Dt 6:5: a lei exige um coração e mente totalmente submetido e absorvido em Deus

Lv 19.18, ela exige que temos que satisfazer as necessidades dos outros, com toda a velocidade, o entusiasmo, a energia, e a alegria com que buscamos fazer as nossas

Ao que Jesus respondeu: fazei isto e viverei, apontando para o perito na lei em sua inabilidade de perseguir a perfeita retidão que Lei exige.

Os dois princípios refletem a santidade de Deus e a o débito fundamental que temos em ajudar a todos. Já que Deus nos deus, nós devemos entregar tudo aos outros.
Contudo, Jesus não está aqui dizendo que faça boas obras ou uma boa perfomance e encontrará salvação. Na verdade, ele está ressaltando a impossibilidade de viver tais coisa. Jesus está apontando para a perfeita justiça que Lei demanda, que ele será incapaz de cumpri-la.

Keller faz uma ligação entre esta historia e a do jovem rico em Marcos 10:17-22, o jovem rico alegou ser obediente à lei, e Jesus diz para ele vender tudo que possui, e dar tudo aos pobres, e segui-lo. Ele ficou triste, porque tinha grandes posses. Jesus estava vendo se ao menos o jovem rico passava pelo 1o testamento, amar a Deus sobre todas as coisas. O Evangelho é o evangelho do reino, até que nós engreguemos o nosso coração a Jesus como rei, não podemos ter nada. O ministério da misericórdia é custoso, e nossa vontade de carregar isso é sinal crítico de nossa submissão ao senhorio de Cristo (p. 36)

Os ricos e a pobreza de Deus.

Em Lucas 10, Jesus esta procurando trazer ao perito na lei o despero que é qualquer salvação através de seus esforços pessoais. Você acredita que nossos melhores dias, melhores trabalhos e nosso mlehor esforço moral pode fazer-nos

Misericórdia não é opcional.
Os evangélicos hoje não são de modo algum contra a ajudar os necessitados e doentes. Mas o trabalho de ajuda social é geralmente analisado como algo secundário. É algo que temos de fazer, se houver tempo e dinheiro no orçamento, depois de estarmos satisfeitos com os nossos ministerios evangelisticos e de ensino.

Esta parabola balança este conjunto de prioridades, Jesus usa o trabalho da misericordia para nos mostrar qual justiça é que Deus exige em nossos relacionamentos.
Veja Tg 2:15-16 e 1Jo 3:17-18
A surpreendente verdade é que o trabalho de misericordia é fundamental para ser um cristão.

A misericórdia é um teste.

Tanto Tiago como João usam o ministério da misericórdia como um teste. O apostolo João escreve sua primeira epistola para por adiante o teste pelo qual um genuino cristão pode ser conhecido.Um dos testes do amor cristão é a misericórdia. A amizade cristã deeve ser caracterizada pela busca das necessidades fisicas. Se qualquer que tem posses materiais e ve seu irmão em necessidade mas não tem piedade dele, como pode o amor de Deus estar nele? IJo 3,17-18. O amor real é expresso em feitos quanto em palavras. Tiago conclui que uma profissão de fé desacompanhada de boas obras mostra que a fé é morta e não é genuína em nada. p. 39

A misericórdia não é novidade.

Genesis 2:15- Do homem é esperado que cultive e desenvolva o jardim do Eden, melhorando sua beleza, sua utilidade e abundância de frutos. O homem pré-queda estava equilibrado seu mundo fisico-material com o espiritual. O primeiro ato de misericordia segue diretamente a queda- Gn.3:21-.

Jó, antes da Lei, sabia que a retidão de Deus exigia incluindo o provimento de abrigo, comida e roupa para o necessitado- Jo 24,1-21; 31,16-23 e 29,16-17.

Na lei, Deus requeriu uma retidão social

a.

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