segunda-feira, novembro 06, 2006

O Pastor que Deus usa

PETERSON, Eugene H. O Pastor que Deus usa Ed. Textus

“parece-me que adotamos os modelos aplicados à produção para o crescimento e administração da igreja. Os lideres das denominações tendem a considerar promissores os pastores que planejam de modo semelhante ao dos homens de negócios que visam a saturar o mercado. Por conseguinte, temos enfatizado demais a imagem e as relações publicas, mas acredito que a necessidade mais premente é recuperar a percepção da complexidade e da profundidade da verdade bíblica” Timothy L. Smith in p. 273


“O que se requer é humildade, disposição para trabalhar dentro do chamado pastoral e fé no Senhor da batalha e confiança em que Ele saberá colocar seus servos no lugar que considerar melhor para o combate. Se os seus pastores não conseguem compreender isso nas Escrituras, deveriam pelo menos aprender com as batalhas simuladas a que tantos assistem, com atenção devocional, nas tardes de domingo. Quando assistem futebol” p. 262
‘a comunidade cristã ..é uma colônia estranha por sua natureza e existência, para as quais não existem analogias no mundo que a cerca, e portanto não há categoria em que se possa entende-la e por isso, não tem utilidade palpável” Karl Barth p. 231


“Os lideres religiosos ativos muitas vezes se transformam em defensores de Deus, como se fosse necessário tomar conta dEle. Pensamos que nossas ações determinam sua eficiência, e não enxergamos que esta é a posição de um pagão diante de um ídolo e na da criatura diante do Criador” p. 225


“O conhecimento religioso deixa de ser bíblico quando se transforma em um item de informação ou passa a ser usado de forma impessoal. Se for usado para aumentar a distancia entre as pessoas, alguma coisa está errada. Se aplicado para colocar alguém em seu devido lugar também tem algo errado. Se o objetivo for melhorar a vida, sem que haja fé em Deus, mais uma vez, está errado. E se o pastor colabora em qualquer uma dessas situações, está se transformando em acessório do pecado” p. 208


“Se João Batista tivesse escrito um livro, seria semelhante a Eclesiastes. Ele funciona como um banho e não como refeição. É limpeza, não alimento. Fala de arrependimento. De purificação. O pastor o lê para se limpar da ilusão, das idéias idolatras e dos sentimentos que enojam. O texto expõe e rejeita toda expectativa pretensiosa e presunçosa que tenha Deus como alvo e que passe pelo pastor” 188


“O sofrimento precisa nos abrir para os outros, não pode levar-nos a rejeição. O talmude diz-nos que Deus sofre com o homem. Por quê? Para fortalecer os laços entre a criação e o Criador. Deus escolhe sofrer para entender melhor o homem e ser mais bem-entendido por ele. Mas você insiste em sofrer sozinho. Este tipo de sofrimento faz com que se encolha e seja diminuído. Amigo, isto é quase cruel.” Elie Wiesel na p. 176


“A atenção de Deus é o pré-requisito de sua ira. O motivo dela se voltar contra o homem reside no fato dEle se importar com sua criação” Abraham J. Heschel p. 159


“A genealogia é uma ferramenta literária usada para estabelecer a transição de um exame microscópico da ação de Deus em um lugar especifico, entre pessoas singulares, para uma visão telescópica do enorme alcance dos caminhos divinos” p. 131


“Ao assumir que Deus não tem planos para aquela pessoa(eleição) e forneceu a estrutura para que a salvação seja vivenciada(aliança), o pastor constrói uma ponte entre o Sinai e o lugar onde a pessoa está qualquer que seja ele e oferece a convicção de que há uma historia de providencia, salvação e santificação que merece ser contada” p. 120


“Em seu papel de conselheiro, o pastor se afasta de sua posição como amigo em Cristo e passa a funcionar como um substituto de Deus. Isso, em suma, é um ato de idolatria” p. 113


A atitude pastoral de ouvir capacita a pessoa a reconhecer as correspondências entre o é denegrido e desvalorizado pelos outros como mundano e os padrões verdadeiros da redenção de Deus p. 110
Um pastor não deve reclamar de sua congregação, por certo para outras pessoas, mas também não deve faze-lo para Deus. A congregação não lhe foi confiada para que ele se tornasse seu acusador diante dos homens e de Deus” Bonhoeffer in p. 84


“Compete à oração perseverante e paciente manter o amor ardente e a fé fervorosa entre o momento em que se apaixona e a consumação do amor, a promessa e o cumprimento, isto é: entre os limites definidos pela aliança” p. 72


“Com a salvação, somos capazes de receber uma serie de mandamentos que nos levam a relacionamentos vivos, completos e saudáveis com Deus e com outras pessoas” p. 41


"A Bíblia é o requisito básico para nosso ministério pastoral. Não há nada mais difícil do que lidar com relacionamentos pessoais. Pregar é muito mais fácil. Uma vez alguém fez uma pergunta a Gregório Nazianzeno e ele respondeu:"Seria bem melhor responder isso do púlpito!". È mais fácil tratar das necessidades humanas no invólucro sagrado do púlpito, do que enfrentá-las sozinho, no relacionamento íntimo de uma visita pastoral" Donald G. Miller, p. 20