The prodigal God - Timothy J. Keller- Dutton, 2008.Prod-i-gal : adjetive - 1. recklessly extravagant 2. having spent everything
A Parabola. Lucas 15 1-3 e 11-32
1Ora, chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles. Então ele lhes propôs esta parábola: 11Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres. Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades.
Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada. Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.
Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés; trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.
Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e quando voltava, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e as danças; e chegando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou e não queria entrar. Saiu então o pai e instava com ele.
Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os meus amigos; vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; era justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.UM - As pessoas em volta de JesusdOIS tIPOS DE pESSOAS
Havia dois tipos de pessoas ouvindo a parabola, os coletores de impostos e pecadores que correspondem ao filho mais novo, que não observam nem leis morais da Bíblia muito menos regras de pureza seguidas pelos judeus religiosos. Estavam envolvidos na vida selvagem, como o irmão mais novo, eles deixaram o lar, deixando as tradições morais de seus familiares e o respeito da sociedade. O segundo grupo de ouvintes eram os Fariseus e professores da lei, que estão representados na figura do irmão mais velho. Eles asseguram a tradição moral e religiosa.
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Por muito tempo, o texto foi usado apenas para mostrar como um pai livremente recebe de volta seu filho mais novo penitente, imaginamos os ouvintes de Jesus com lágrimas nos olhos comovidos com a parábola sobre o amor incondicional do pai, a historia não é sobre isto, fala muito mais sobre as pessoas religiosas que fazem tudo que Biblia manda, Jesus quer mostrar a eles sua cegueira, sua justiça-própria e como estas coisas estão destruindo as pessoas em volta deles.
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O proposito de Jesus não era lagrimas, mas balançar os paradigmas dos seus ouvintes, através da parabola Jesus aborda os conceitos de Deus, pecado e salvação. Sua historia revela a a destruição auto-centrada do irmão mais novo, como também condena o a vida moralista do irmão mais velho. Jesus está dizendo que ambos, irreligioso e religioso são caminhos de morte.
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É dificil de acreditar hoje, mas quando o cristianismo surgiu no mundo, ele não foi chamado de religião. Era uma não-religião. Imagine que os vizinhos dos primeiros cristãos perguntavam sobre a fé deles, como: Onde está seu templo?
Os cristãos responderiam que não tinham templos.
Mas e os sacerdotes? Onde vocês fazem os sacrificios?
Os cristãos responderiam que não havia mais sacrificios, e que Jesus em si mesmo era o templo acima de todos os templos, o sacerdote sobre todos sacerdotes, e o sacrificio acima de todos os sacrificios.
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Ninguém antes havia ouvido isto. Então, os romanos os chamaram de ateístas, porque a realidade espiritual do cristianismo era unica, não poderia ser classificada junto com as outras religiões.
DOIS - Os Dois Filhos Perdidos.
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A parabola seria melhor intitulada de A Parabola dos Dois Filhos Perdidos, o primeiro ato fala do mais novo perdido e o segundo, sobre o mais velho perdido.
O FILHO MAIS NOVO PERDIDO
O primeiro ato começa com um pedido chocante, o filho mais novo pede ao pai, sua parte na herança. Os ouvintes originais devem ter ficados chocados com este pedido. Naqueles dias quando um pai morria, o filho mais velho recebia o dobro da porção dos outros filhos, neste caso, com dois filhos, o mais velho recebe 2/3 e o mais novo 1/3.
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Contudo, a divisão da herança só ocorreria quando o pai morresse. O filho mais novo pede sua agora sua herança, num sinal de profundo desrespeito. Pedir isso enquanto o pai esta vivo é desejar que o pai morra. O filho mais novo estava dizendo, essencialmente, que quer as coisas do pai, mas não o pai. O seu relacionamento com pai tinha sido de desfrutar sua riqueza, e agora ele estava cheio do relacionamento. Ele queria dar o fora.
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A resposta do pai támbém foi surpreendente, jamais um pai do oriente medio naquele tempo faria isto, ele apenas expulsaria o filho todo arrebentado. Contudo, ele não faz isto, ele simplesmente "repartiu-lhes, pois, os seus haveres".
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Para entender o significado disto, nós devemos entender que a palavra grega aqui traduzida como haveres, foi bios . que significa vida. A riqueza do seu pai consistiria primeira na sua fazenda, e tomar um terço dela, seria ter que vender grande parte dela. No nosso mundo urbanizado, não entendemos a relação destas pessoas com sua terra. Perder uma parte de sua terra, era como perder uma parte de si mesmo e do sua posição na comunidade.
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Plano do irmão mais novo.
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Ele vai a um pais distante, e gasta tudo na sua vida fora de controle. Então, ele literalemente cai na lama com os porcos, ele volta a si e visualiza um plano. Primeiro, ele diz para si mesmo, que se ele retornar para a casa do seu pai e admitir que estava errado e pedir seu perdão. E depois , ele iria pedir para ser como um dos empregados do pai.
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Este é um pedido muito especifico, os escravos trabalhavam na propriedade e viviam ali. Contudo, os jornaleiros (empregados). Contudo, empregados havia varios que viviam nas vilas locais e ganhavam salario. Muitos comentadores acreditam que a estrategia do filho era algo assim: o filho mais novo desonrou a familia, e assim, toda a comunidade. Ele estava morto para eles, como o pai descreve. Os rabinos pensavam que quando voce violava os padrões de uma comunidade, desculpas nao eram suficientes- voce também deveria fazer uma restituição. O filho então, intendia dizer: Pai, eu sei que não tenho direito de voltar para casa, mas se for do seu agrado, me contrate como empregado, e assim ganharei um salario, entao poderei pagar de volta o meu debito. Este era seu plano.
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Contudo, quando chega a propriedade, seu pai sai correndo ao seu encontro, e não deixa que ele diz seu plano, manda vesti-lo com as melhores roupas.
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A melhor roupa da casa seria a propria roupa do pai, é um sinal inequivoco da restauração familiar. O pai estava dizendo que não iria esperar até que ele pagasse toda a conta, voce nao vai ter que merecer entrar de volta na familia, eu simplesmente estou te tomando de volta, eu estou cobrindo sua pobreza e nudez com as roupas do meu oficio e honra.
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Ele também ordena aos seus servos que preparem um banquete de celebração, com bezerro cevado. Naquela sociedade, a maioria das refeições não incluiam carne, por ser um prato muito caro. Ainda mais um bezerro cevado, ai a noticia correu toda a região, chegando ao irmão mais velho.
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O ato 1 deixa algumas lições:
O Deus de amor e perdão pode perdoar e restaurar qualquer e todo tipo de pecado, não importa quem voce seja ou o que voce tenha feito. o filho mais novo sabia que na casa do pai havia fartura, mas também descobriu que havia graça em fartura.
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Demonstra a prodigialidade da graça de Deus, mostra que o pai sai ao encontro do filho não porque apenas ele tinha a chance de limpa-lo e evidenciar a mudança de coração do filho, mas antes mesmo do filho dizer seu discurso de arrependimento. Nada, nem mesmo uma contrição, faz nos merecer o favor de Deus, o pai de amor e de aceitação é totalmente livre.
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Contudo a historia não termina aqui...
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O IRMÃO MAIS VELHO PERDIDO.
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Chegando, ficou lá fora. Permaneceu lá, num ato de publica reprovação ao comportamento do Pai. Ele força o pai a sair, e falar com ele.
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Por que ele está tão nervoso? Ele estava realmente bravo por causa do custo da festa, ele diz que nem um cabrito havia sido dado para ele, muito mais um bezerro cevado. O que ele disse foi:
"eu tenho trabalhado para caramba aqui para você, e mereço o que possuo. Meu irmão não fez nada para merecer qualquer coisa, de fato, ele mereceu somente sua expulsão, e ainda você gasta com ele, que justiça tem nisto? Eu tenho te servido direitinho, voce deveria ter me consultado antes de fazer qualquer coisa.
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A furia era tanta, que não houve um endereçamento respeitoso ao pai, como era comum naquela cultura, ainda mais em publico. Ha uma omissão proposital aí.
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Finalmente, como o pai responde ao insulto, Tim Keller translitera:
Meu filho, apesar de voce ter me insultado publicamente, eu ainda quero que voce entre na festa. Eu nao quero tirar nenhuma propriedade de voce. Eu quero que voce vença seu orgulho e venha festejar. A escolha é sua. Voce vem, ou não?
A resposta para esse convite emerge quando ele é tomado no capitulo 16 de Lucas.
TRÊS - Redefinindo Pecado
Dois modos de encontrar felicidade
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A conformidade moral e auto-descoberta. Cada uma age como uma lente para colorir como voce vê toda a vida, ou como um paradigma moldando seu entendimento sobre tudo. Cada uma é um caminho em busca de significância pessoal e valor, catalogando as doenças do mundo, e determinando o que é certo e errado.
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O irmão mais velho ilustra o caminho da conformidade moral. Os fariseus no tempo de Jesus acreditavam nisto, enquanto eles eram o povo escolhido de Deus, eles poderiam manter seu lugar na bênção divina e receber a salvação final através da estrita obediência. Há inumeras variações desta visão, mas todas elas acreditam que somente se consegue felicidade e o mundo vai bem se buscarmos uma vida de correção moral. Nos podemos cair algumas vezes, claro, mas então nos seremaos julgados pela disposição e intensidade de nossa reparação. Nesta visão, mesmo os fracassados podem ser mesurados.
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O irmão mais novo representa o caminho da auto-descoberta. Na cultura antiga patriarcal, alguns tomavam esta rota, mas aqui eles iam mais longe do que hoje. O paradigma sustenta que os individuos devem ser livres para perseguir seus proprios objetivos e auto-crescimento a despeito de costume ou convenções. Nesta visão, o mundo pode ser um lugar muito melhor se a tradição, preconceito, autoridade hierarquica, e outras barreiras para a liberdade pessoal forem enfraquecidas ou removidas.
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Nossa sociedade ocidental está dividida entre estes dois modelos que se você dificilmente descobrirá um outro caminho de vida. Se voce critica ou distancia-se de um, todos vão dizer que você assumiu o outro.
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É claro que há aqueles que conseguem por problemas de personalidade, viver os dois padrões: são externamente parecidos com irmãos mais velhos, mas vivem uma vida secreta de comportamento do irmão mais novos.
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Os dois filhos perdidos
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No ato 1, Jesus nos dá uma descrição de pecado que todos conhecem. O filho mais novo humilhou sua familia, e viveu uma vida de auto-indulgência e dissoluta. Ele está totalmente fora de controle, alienado do pai, que representa Deus na sociedade.
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No ato 2, o foco está no irmão mais velho, ele é um cara que corre para obedecer o pai, e, então, os mandamentos de Deus. Ele está sobre controle, é um homem disciplinado. Então, há dois filhos, um "mal" conforme os padrões convencionais, e um "bom". Entretanto, ambos estão alienados do pai.
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Jesus não deixa a historia acabar aí, simplesmente, com o amante de prostitutas entrando e o mais velho ficando de fora. Indo além, Ele explica a razão da não entrada:
O irmão mais velho nunca desobedeceu o pai.
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O irmão mais velho não está perdendo o amor do Pai apesar da sua bondade, mas por causa dela. Não foram seus pecados que criaram uma barreira entre ele e seu pai, mas o orgulho que ele tinha na sua perfomance moral. Não é seu andar errado, mas seu andar direitinho que o mantem distante de compartilhar o banquete do pai.
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No fundo, ambos são muito parecidos, buscam criar suas proprias decisões, e controlar sua riqueza por si sós. Ambos ressentem a autoridade do pai e querem caminhos de cair fora dela. Cada um deles procura uma posição em que poderão dizer ao pai o que ele deve fazer. Cada um, em outras palavras, rebelia- mas um sendo malvado e outro sendo bonzinho-. Ambos estão alienados do coração do pai, ambos são dois filhos perdidos.
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Nenhum dos filhos amava o pai em si mesmo. Ambos estão usando o pai para seu interesse proprio, isso significa rebelião contra Deus e alienação Dele seja por quebrar seus mandamentos ou seja por guarda-los diligentemente.
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Um profundo entendimento do Pecado.
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A definição que Jesus dá na parabola vai muito além do que quebrar as leis de Deus. Nós podemos evitar Jesus como salvador na guarda de todas as leis morais. Se nós fizemos assim, então temos direitos e então, Deus nos deve respostas às orações, e um bilhete pro céu quando morrer.
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Quase todo mundo define pecado como a quebra das leis. Jesus, entretanto, mostra-nos que aquele homem que não violou nenhum dos pecados da lista pode estar tão equivocado quanto o homem que violou a lista inteira. Por que? Porque pecado não é simplesmente quebrar as regras, mas se colocar a si mesmo no lugar de Deus como Salvador, Senhor e Juiz. Ha dois caminhos para fazer isto, um é quebrando as leis morais e o outro é guardando-as muito bem.
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Ambos errados, ambos amados.
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O Evangelho é uma verdade completamente distinta. O evangelho de Jesus não é religião ou irreligião, moralidade ou imoralidade, moralismo ou relativismo, conservadorismo ou liberalismo. Neste aspecto, ambos estão errados, ambos são amados, e chamados para reconhecer isto e mudar.
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Jesus disse que os humildes estão dentro, e os orgulhosos estão fora- Lc 18:14-.
QUATRO - REDEFININDO PERDIÇÃO.
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Jesus, as vezes, falava do pecado e da salvação na metaforas de ser achado e estar perdido. O capitulo 15 de Lucas contem 3 parabolas a respeito dos lideres religiosos. A primeira é sobre a ovelha perdida, a segunda sobre a mulher que perdeu uma de suas moedas. Em outro lugar, Jesus sumariza seu ministério como bucar e salvar quem estava perdido- Lucas 19.10.
Na parabola, ha duas formas de estar perdido.
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Irmãos mais velhos acreditam que se eles vivem uma vida boa, eles terão que alcançar uma vida boa, que Deus lhes deve isto enquanto eles lutam duramente para manter seus padrões de vida.
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O que acontece quando as coisas vão mal para um irmão mais velho? Se eles acham que estão a vida certinha, e tudo vai mal, eles ficar com raiva de Deus. Porque eles não merecem isto, depois de tanto trabalho para ser uma pessoa decente.
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A vida boa que eles vivem não para o deleite das coisas boas, mas é um calculo para controlar seu ambiente.
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Também vemos que eles possuem um forte senso da sua superioridade, ele aponta sempre como é muito mais bonzinho que o outro que vive com prostitutas. Sua linguagem corre para o desdém- "este seu filho"- ele não considera mais seu irmão como irmão.
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Os irmãos mais velhos baseiam sua imagens proprias em ser trabalhadores, moralistas, ou membros de algum grupo de elite, ou serem extremamente expertos ou sagazes. Isto inevitavelmente leva a sentirem superiores aos outros que não tem as mesmas qualidades. RAcismo e classiciscmo são apenas versões diferentes deste projeto de auto-salvação. Um caminho que ocasionalmente levará, em nivel pessoal, a julgamentos espirituais e a incapacidade de perdoar, pois não se pode perdoar se você se sente superior a tal pessoa.
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Escravidão e Vazio.
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Outro sinal de um irmão mais velho é a falta de gozo. Sua vida é apenas dever, não há alegria ou amor, não há recompensa apenas na felicidade de ser agradável ao seu pai.
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A obediência do irmão mais velho é escravidão, é uma pura complacência com a letra da lei.
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Irmãos mais velhos podem até fazer bem aos outros, mas não tenho em vista a alegria das coisas em si mesmas ou amor as pessoas ou o prazer de deus. Eles não alimentam o faminto ou vestem o pobre realmente, eles fazem isto por eles mesmos.
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Como também, irmãos mais velhos estão sob uma grande pressão para aparecer, até mesmo para eles mesmos.
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Outro sinal do irmão mais velho, é a falta de segurança no amor de Deus, ele diz que nunca houve festa para ele, não há dança ou festa em relacionamento com Deus como pai, enquanto ele tenta conquistar sua salvação controlando Deus através de seus atos, ele nunca estará seguro que realizou o suficiente.
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Porque eles acontecem? Toda vez algo dá errado na vida dele ou uma oração não é respondida, ele pensa que é porque alguma coisa não está certa em sua vida. Assim, as criticas dos outros não apenas o machuca, mas o estraçalha. Tudo isto porque o amor de Deus é tido como abstrato, e tem realmente um poder bem pequeno na vida dele, e assim, ele precisa da aprovação dos outros para ter qualquer valor. Aí, advém, uma culpa que nunca é resolvida. Quando ele realiza algo errado, sua consciência o atormenta, mesmo depois de arrepender-se.
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Contudo, o sintoma mais claro da falta de segurança é a seca vida de oração. Irmãos mais velhos podem ser diligentes na oração, mas não há ali nenhum maravilhamento, espanto, intimidade, ou deleite em seus papos com Deus.
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Quando mais profundo o amor no relacionamento, mais a conversa caminha para um nivel pessoal, e assim em afirmação e louvor. Os irmãos mais velhos pode ser disciplinados para observar os horarios regulares de oração, mas suas oração são sempre pedidos e uma recitação de necessidades, não há uma alegria ali. De fato, eles não tem oração particulares, a não ser que as coisas não estejam indo bem.
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Quem precisa saber disto?
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Os irmãos mais velhos do mundo precisam desesperadamente se verem neste espelho. jesus buscou primeiramente os farisesus com a parabola, mostrando a eles onde estavão e que precisavam mudar. Como dissemos , o irmão mais novo sabia que tava perdido, mas o mais velho não. Por isto, a perdidão dos irmãos mais velhos é tão perigosa. Eles não vão a Deus e imploram para serem curados da sua condição, eles não veem nada de errado com eles, isso pode ser fatal.
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cinco -O VERDADEIRO IRMÃO MAIS VELHO
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O que nós precisamos...
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Como podemos escapar dos dois caminhos perdidos?
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A primeira coisa que precisamos é do amor inicial de Deus, note que o pai vai ao encontro dos dois filhos e expressa amor por eles, a fim de traze-lo para ele.
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Se analisarmos bem, o apelo de Jesus para o irmão mais velho faz lembrar-nos que ali Jesus estava falando com um grupo de fariseus, estendendo seu amor por eles, clamando por eles, mesmo sabendo que eles iriam mata-lo logo em seguida.
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Nos nunca iremos encontrar a Deus, se Ele nao nos procurar antes. Mas, devemos lembrar que Ele possui maneiras diferentes de nos encontrar, algumas vezes, ele pula sobre nos dramaticamente como o pai sobre o irmão mais novo, outras vezes, ele argumenta tranquilamente e pacientemente como com o irmão mais velho.
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Nós também aprendemos que o arrependimento deve ser mais profundo que um simples lamento por pecados individuais. Quando o irmão mais novo volta, ele tem consigo uma longa lista de coisas erradas que ele fez, e pelas quais ele quer demonstrar remorso. Quando nos pensamos em arrependimento, nos pensamos, " se voce quer ficar certo com Deus, voce deve ter sua lista de pecados e dizer para Ele que sente muito sobre cada item".
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Arrependimento não é menos que isso, mas é muito mais que isso, porque o metodo da lista não é suficiente para caracterizar a situação do irmão mais velho. Ele está perdido, mesmo sem itens na lista, lembre-se que ele diz nunca desobedeceu o pai, e o pai não disse na parabola que ele estava mentindo.
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Quando um fariseu peca e se arrepende, ele procura punir a si mesmo, porque remorso e lamento é parte do seu projeto de auto-salvação, seu arrependimento nunca vai fundo o suficiente para chegar ao problema real.
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O ORGULHO em seus bons atos, mais do que o remorso por seus maus atos, é o que impede de participar da festa da salvação. O problema é o mdoo como ele usa a moral para colocar Deus e os outros em debito com ele, assim podendo controla-los para ter aquilo que deseja.
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Seu problema espiritual é sua sua insegurança radical que advem de baseiar sua auto image em conquistas e perfomances, entao ele tem que se levantar moralmente sempre colocando os utros para baixo e achando faltas.
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O problema dele são suas abominaveis boas obras.
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Precisamos aprender nos arrepender do pecado escondido por debaixo de todos os pecados e toda a nossa justiça- o percado de procurar ser o nosso proprio Salvador e Senhor. Nos deveos admitir que nos temos colocado nossa esperança e confiança em outras coisas além de Deus, e isto está presente nas coisas ruins e boas que fazemos, procuramos ficar por perto ou controlando Deus para continuar segurando essas coisas para a gente.
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Quando descobrimos isto, descobrimos o que signifca Evangelho e novo nascimento.
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De quem precisamos...
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Nas três parabolas do cap. 15 de Lucas, há coisas perdidas que no final sao encontradas- a ovelha, a moeda e o filho. Contudo, há uma diferença na ultima, ao contrário das duas primeiras, aqui ninguém vai atrás do que estava perdido, ninguém sai.
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Por muito tempo, leitores tem chegado a uma conclusão equivocada de que a restauração do irmão mais novo não envolveu nenhuma expiação, nenhum custo. Eles apontam que o filho mais novo quis fazer a reparação, mas o pai não o deixou, ele simplesmente o aceitou de volta de graça. Daí, eles concluem que amor e perdão devem sempre ser de graça e incondicional.
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Isto é muita simplificação. O perdão é de graça e incondicional para o que faz o mal, mas custa alguma coisa para quem da o perdão.
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O perdão do irmão mais novo não custou nada para ele, mas teve uma enorme despesa para o irmão mais velho. O pai não poderia reinstala-lo na familia a não ser sob os custos do irmão mais velho. Não há outro jeito.
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Mas, Jesus não coloca um verdadeiro irmão mais velho na historia. Deixa-nos desejando querer ter um, qual tipo seria. Não precisariamos apenas de um que vai para outro país em busca do seu irmão, mas temos um que veio do céu para terra em busca de nós. Um que não paga apenas uma quantidade finita de grana para nos reestabelecer, um que paga com o preço infinito de sua vida para nos levar a familia de Deus.
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Não como voltarmos a familia sem que haja algum irmão mais velho que pague o preço. E a verdade que nos temos um: que pagou na cruz sobre o custo de si mesmo, nossa divida, em nsso lugar.
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Jesus foi tirado de suas roupas e deixado nu e sem dignidade para que vos pudessemos ser vestidos com a dignidade e sermos colocados aonde não merecemos. Na cruz Jesus foi tratado como estranho para que nos pudessemos ser comprados para dentro da familia de Deus livremente pela graça. Nao havia outro meio do Pai celestial trazer-nos para ele, a não ser pelos custos do nosso verdadeiro irmão mais velho.
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Como esse amor opera dentr do nosso coração, para nos movermos da raiva e medo para amor, alegria e gratidão? Aqui esta como, precisamos ser movidos pela visão do que custou para sermos trazidos para casa. A diferença chave entre um fariseu e um crente em Jesus está nas motivações internas do coração.
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Aparentemente, as escolhas parecem estar em dois grupos: um seraia seguir os desejos do coração e outro reprimir os desejos e viver os deveres morais, mas o amor sacrificial de Jesus na cruz muda isto. Quando nos vemos a beleza do que ele fez por nos, isso atrai o nosso coração para ele. Nos entendemos o amor, a grandeza, a consolação, e a honra que tanto procuramos está nele. Também o medo é eliminado. Se o Senhor do universo ama nos o suficiente para experienciar tudo isso por nós, o que podemos temer?
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William Cowper escreveu:
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"To see the law by Christ fulfilled,
and hear his pardoning voice,
changes a slave into a child
and duty into a choice"
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Nos nunca deixaremos de ser irmãos mais novos ou mais velhos até que descobramos nossa necessaide, de descansar na fé, e olhar com maravilhamento para o trabalho do nosso irmão mais velho de verdade, Jesus Cristo.
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SEIS- REDEFININDO ESPERANÇA
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È importante lermos a historia não somente em termos individuais, mas sabendo que ele recontou na parabola a historia de toda a raça humana, e prometeu nada menos que esperança para todo mundo.
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Lar é um conceito de profunda influencia sobre a vida humana. Os sentimentos fortes que rondam em seu interior, revelam uma profunda ansiedade em nos por um lugar que podemos nos sentir encaixados, e quem sabe, poderemos lá, encontrar a nos mesmos.
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A memoria do lar pode provocar certos cheiros, sons e visões. Mas eles podem despertar aquela tragedia que eles nao nos completam. Muitas pessoas se sentem tristes com o Natal ou Ano Novo, eles preparam as festas achando que tudo vai finalmente se encaixar, que vai haver felicidade, conforto e amor, mas, no fim, sao esmagados com o peso das suas expectativas impossiveis.
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C. S. Lewis chamou de doença do lar espiritual, em seu Peso de Gloria, há trecho a respeito:
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Ao falar desse anelo por essa nossa pátria distante, que encontramos mesmo agora dentro de nós, sinto certa timidez. Estou quase cometendo uma indiscrição. Estou tentando escancarar o inconsolável segredo de cada um: o segredo que dói tanto que nos vingamos dele chamando-o de nostalgia, romantismo e adolescência; o segredo que nos invade com tanta doçura que, quando numa conversa íntima torna-se iminente a sua alusão, ficamos embaraçados e fingimos rir de nós mesmos; o segredo que não podemos ocultar e do qual não podemos falar, embora desejemos fazer ambas as coisas. Não podemos falar dele por tratar-se de um desejo por algo que na verdade nunca surgiu em nossa experiência. Não podemos escondê-lo porque a nossa experiência sugere-o constantemente, e traímo-nos como os apaixonados na alusão ao nome do seu amor. O recurso mais comum é chamá-lo beleza e dar o caso como que por encerrado. Wordsworth adotou o expediente de identificá-lo com certos momentos do seu passado. Mas tudo isso é muito falso! Se Wordsworth tivesse voltado àqueles momentos passados, não teria encontrado a coisa em si, apenas o lembrete dela; aquilo de que se lembrava seria em si uma lembrança. Os livros ou a música em que nos parecia morar a beleza vão trair-nos se neles confiarmos; ela não estava neles, apenas nos vinha por intermédio deles, e o que nos vinha era uma grande saudade. Tudo isso — a beleza, a memória do nosso passado — são belas imagens do que realmente desejamos. Mas quando confundidos com a coisa em si, transformam-se em ídolos mudos e despedaçam o coração de quem os adora. Porque eles não são a coisa propriamente dita; são apenas o aroma de uma flor que não encontramos, o eco de uma melodia que não ouvimos, notícias de um país que nunca visitamos. Você pensa que estou tentando elaborar uma fórmula mágica? Talvez. Mas lembre-se dos contos de fadas. A magia tanto serve para encantar como para quebrar encantamentos. E você e eu precisamos da mais poderosa das magias que se possa encontrar, para livrar-nos do encantamento maligno do mundanismo sob o qual vivemos há quase cem anos. Quase toda a educação procura silenciar essa voz tímida e persistente dentro de nós: quase todas as filosofias dos nossos tempos foram elaboradas para convencer-nos de que o bem do homem encontra-se nesta terra. Contudo, é curioso como certas filosofias de progresso ou evolução criativa acabem por atestar, relutantemente, que o nosso verdadeiro alvo esteja em outro lugar. Note a maneira como pretendem convencê-lo de que a terra é seu lar. Começam tentando persuadi-lo de que a terra pode transformar-se em céu, driblando assim a nossa sensação de exílio. Depois dizem que esse feliz acontecimento situa-se num futuro ainda muito distante, driblando assim o nosso conhecimento de que nossa pátria não está presente, aqui e agora. Finalmente, para que o nosso anseio por alguma coisa transtemporal não nos acorde, estragando tudo, valem-se da retórica à disposição, para conservar bem distante da nossa mente o pensamento de que, ainda que a felicidade que nos prometem pudesse ser uma realidade na terra, cada geração, inclusive a última de todas, a perderia na morte, e toda sua história seria nada, deixaria até de ser história, para todo o sempre
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Nos todos somos exilados, sempre esperando por um lar. Nos estamos sempre em viagem, nunca chegando. As casas e familias que atualmente moramos são apenas hoteis durante o caminho, mas elas não são o lar. O lar continua a evadir-se de nós.
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O jardim do Eden foi o lugar moldado para ser o nosso lar: não havia lá doença, decadência e falta de amor. Tudo porque havia a presença de Deus. Lá era o nosso lar original, o verdadeiro lugar para qual fomos criados.
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Contudo, a parabola de Jesus ensina que quando estamos no lar devemos viver sob a autoridade do pai, quando nos alienamos desta. Foi isto que aconteceu no Eden, por isso, perdemos o nosso lar.
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A Biblia diz que ficamos exilados espirituais desde então. Isto é, vivemos num mundo que não encontramos algo que possa ser encaixado aos nossos mais profundos desejos, ficamos sujeitos a doenças, idade e morte. Todas as nossas relações estão sujeitadas ao tempo, elas se esfarelam em nossas mãos.
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A dificuldade do retorno
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A Biblia mostra que ha muitas barreiras quando resolvemos voltar para o lar.
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Durante o exilio babilonico, os profetas de israel predizeram um grande retorno e uma volta atraves da graça de Deus. Eventualmente o povo de Israel tinha permissão para deixar Babilonia e retorna para sua terra natal. Somenete uma minoria dos judeus voltou para a Palestina, e continuaram lá sob o dominio da Persia. Então uma potencia mundial depois da outra os dominaram, Grecia, Siria e finalmente Roma.
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Pôrque sempre ha uma falha nos retornos para o lar? Por causa da condição humana da queda, que sempre mirra no egoismo, orgulho e pecado. Somos oprimidos por conflitos que acontecem dentr do nosso coração. Precisamos de uma mudança radical na nossa propria natureza.
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A segunda razão é separação externa, de acordo com a Biblia nos vivemos num mundo decaido. a ordem natural esta quebrada. Nos não fomos feitos para viver num mundo assim, onde as consequencias são morte e decadência, incluindo a de nós mesmos. O mundo que hoje existe não foi planejado para nós.
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Durante o tempo de Jesus, apesar do retorno de Babilonia, muitos consideravam que ainda estavam no exilio. Injustiça e opressão, perda e aflição ainda dominavam a vida nacional. O retorno final ao lar ainda nao havia chegado. Muitos começaram a orar a Deus por isto, mas conceberam como se fosse algo nacional, uma libertação politica de Israel. Que aconteceria atraves do Messias, o rei que iria redimir a Israel, gostariam de uma grande figura militar e de força politica. Ele iria vir ao seu povo, que o reconheceria e receberia a ele, e os levaria a uma vitoria.
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Quando Jesus apareceu, e declarou que ele estava trazendo o reino de Deus - Mc 1:15- . A multidão de pessoas começaram amontoar-se ao redor dele e ouvir, mas nada do que ele estava dizendo se encaixava nas expectativas dela.
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Ele permaneceu sempre fora da redes de poder politico e economico da epoca (ver Mateus 8:20). Ao final de sua vida, foi crucificado fora da cidade, como um sibolo de rejeição da comunidade, de exilio. E como ele disse= Meu deus, Meu Deus, porque me abandonastes? - Mt 27.46- um tremendo lamento de desamparo.
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Jesus não tirou uma nação da opressão politica, ele nos salvou do pecado, do mal, da morte em si mesma. Ele veio para trazer a raça humana um lar. Contudo, ele não veio em força, mas em fraqueza. Ele veio para experimentar o exilio que nós merecemos. Ele foi tirado da presença do Pai. Ele tomou sobre si toda a maldição da rebelião humana, a falta de lar cosmica, por isto, nos podemos ser bem vindos em nosso verdadeiro lar.
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A Festa no Fim da História.
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Por ter pago nossas penalidades, Jesus encontrou a vitoria sobre as forças da morte, da decandencia, e da desordem que afasta o mundo de ser o nosso lar. Contudo, um dia vamos voltar para fazer esta vitoria completa. Conforme Isaías 35:
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Sede fortes, não temais; eis o vosso Deus! com vingança virá, sim com a recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará. Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se desimpedirão.Então o coxo saltará como o cervo, e a língua do mudo cantará de alegria; porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo. E a miragem tornar-se-á em lago, e a terra sedenta em mananciais de águas; e nas habitações em que jaziam os chacais haverá erva com canas e juncos. E ali haverá uma estrada, um caminho que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para os remidos. Os caminhantes, até mesmo os loucos, nele não errarão. Ali não haverá leão, nem animal feroz subirá por ele, nem se achará nele; mas os redimidos andarão por ele. E os resgatados do Senhor voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido.
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Ao final da historia, haverá um banquete, o banquete nupcial do Cordeiro - Ap. 19-. A festa acontecerá em Nova Jerusalem, a cidade de Deus que vira do Ceu e encherá a terra- Ap. 21 e 22-. A presença de Deus será tanta, que a arvore da vida agora podera curar as nações - Ap. 22:2-. Ao final da historia, toda a terra será o jardim de Deus outra vez. A morte, decadencia e sofrimento acabarão. AS nações não estarão mais em guerra.
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Jesus irá fazer o mundo nosso perfeito lar de novo. Nos nao viveremos mais a leste do Edem, sempre caminhando e nunca chegando. Nos chegaremos, e o pai vai nos encontrar e nos abraçar, e seremos conduzidos para o banquete.
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. sete- O BANQUETE DO PAI
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sE nós acreditamos no Evangelho, descansamos na obra de Jesus, e recebemos uma nova identidade e relacionamento com Deus, o que nos resta então? Como vamos viver nossa vida transformada?
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As refeições são deixadas como modelos para vivermos a nossa vida, dela tiramos 4 lições sobre como devemos viver as nossas vidas a partir da mudança de vida que Jesus fez.
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1. Salvação é experiencial
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Um banquete é um lugar onde nossos apetites e sentidos- visão, olfato, audição e paladar- sao completados. Em João 2, nos vemos que Jesus estava num casamento e o vinho acabou muito cedo. Os noivos e o mestre de cerimonias estava sobre o perigo de uma humilhação social. Entrentanto, em seu primeiro milagre, JEsus transformou talhas de agua em vinho. Maravilhosamente, João chama o milagre de um sinal, um simbolo do que se trataria o ministerio de Jesus. Por que este seria seu ato inaugural? Por que Jesus converteu a agua em vinho para que a festa continuasse?
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A resposta é porque ele é o real Mestre do Banquete, o Senhor do Banquete. Como nós ja vimos, ele tomou sobre si a penalidade do nosso pecado, em nosso lugar. Teologos cristãos tem falado sobre os aspectos legais da salvação de Jesus. Jesus assegura o veredito de não culpado para nós. Contudo, a salvação não é apenas legal e objetiva, ela também é subjetiva e experiencial. A biblia insiste no uso de uma linguagem sensorial quando fala da salvação. Ela nos chama para provar e ver que o Senhor é bom, nao apenas para acreditar e concordar com isto. Em seu famoso sermão, "Uma divina e sobrenatural luz", Jonathan Edwards diz:
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Aqui está uma diferença entre acreditar que Deus é santo e gracioso, e ter um novo sentido no coração do amor e da beleza desta santidade e graça. A diferença entre acreditar que Deus é gracioso e saborear que Deus é gracioso é como a diferença entre ter uma fé racional que o mel é doce e ter um sensação atual da doçura".
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2. Salvação é material
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Uma refeição é uma experiencia fisica. Jesus deixou uma refeição, a Ceia do SEnhor, para ser lembrado por ela, e a meta final da historia é também uma refeição, a boda do Cordeiro.
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O livro de Genesis nos conta que quando Deus criou este mundo ele olhou sobre a criação material e disse que ela era boa. Ele amou e cuido deste mundo material. O fato da ressureição de Jesue e a promessa de novas terras e ceus mostram claramente que ele se importa com isto. O mundo não é um simples teatro para as narrativas de conversões individuais, para ser descartado no fim e todo mundo vai pro céu. Não, o ultimo proposito de Jesus náo é somente a salvação individual e o perdão dos pecados, mas também uma renovação deste mundo, o fim da doença, pobreza, injustiça, violencia, sofrimento e morte. O climax da historia da não é uma desencarnação, mas um banquete.
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Platão dizia que o mundo material não é importante, importante é o espiritual. Contudo, Jesus não foi salvo so em seu espirito, mas ressuscitou num corpo. Deus fez ambos, corpo e alma, e vai redimir ambos. Tudo no ministerio de Jesus aponta para este fato. Jesus nao somente pregou a Palavra, mas tambem curou doentes, alimentou famintos, e cuidou das necessidades do pobre.
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Em Mateus 25, Jesus descreve o dia do julgamento. Muitos estarão diante dele e dirão Senhor, mas Jesus dirá que eles nao serviram aos que tinham necessidade e por isto não os conhece.- Mateus 25:34-40-. Não há contradição entre isto e a parabola do Filho Prodigo. Ele nao diz que agentes sociais estarão no céu. Mais que isto, ele diz que um sinal inevitavel de que voce sabe que é um pecador salvo pela graça, é uma consciencia msocial e uma vida cheia de atos em favor de servir aos pobres. Irmaos mais novos sao muito egoistas e irmaos mais velhos sao muito cheio de justiça propria para se importa em servir aos pobres.
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Cristianismo é talvez a fé mais materialista que existe., Jesus e seus milagres nao sao violações da ordem natural, mas restauração. Deus nao criou um mundo com cegueira, lepra e fome. Os milagres de Jesus apontam que algum dia estas corrupções serão abolidas. Entretanto, os cristãos podem desde já, construir e apontar para mundo.
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3. Salvação é individual
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O alimento gera crescimento através da nutrição. A ceia do SEnhor, repreesnta o crescimento que está acontecendo na graça de Deus. Para sobreviver e crescer, individuos tem que comer e beber regularmente. Isto é o que devemos fazer com o Evangelho da graça de Deus, nos devemos pessoalmente nos apropriarmos dele.
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Religião opera no principio de "eu obedeço, logo eu sou aceito por Deus". O principio basica de operação do evangelho é " eu sou aceito por DEus atraves da obra de Jesus Cristo, então eu obedeço". Como ja vimso, acreditar no evangelho é como a pessoa primeiro cria sua conexão com Deus e uma nova identidade.
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Martinho Lutero teve um insight brilhante, ele dizia que religião era como um modo de proceder proprio-automatico do coração humano, depois que voce se converte ao evangelho, seu coração vai tentar reaver os principios da religião, a menos que você deliberadamente converta-o sempre para o modo do evangelho.
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Nos habitualmente e institivamente olhamos para outras coisas além de Deus e sua graça para nossa justificação, esperança, significância e segurança. Nos acreditamos no evangelho num ponto, mas nos niveis mais profundos, não. Nõs precisamos nos alimentar do evangelho, faze-lo parte de nos mesmos.
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Como isso acontece?
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Isso funciona de muitos modo, se voce deseja ser mais generoso com seu dinheiro, isso nao vai acontecer simplesmente pressionando sua vontade. Ao invés, voce deve refletir sobre as coisas que o fazem não ser uma pessoa doadora. Para muito de nós, ter muito dinheiro é caminho apra ter a aprovação e respeito dos outros, e um jeito de sentir-se no controle da vida. Dinheiro nao se torna apenas uma coisa, mas uma coisa que nosso coração coloca esperança e confiança sobre. Olhe como São Paulo lida com a questão, ele não pressiona ninguem a doar, ele relembra o evangelho- 2Co 8.9
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O evangelho nao é apenas um ABC da vida cristã, ele é o A a Z. /Nossos problemas surgem muito porque nao retornamos ao evangelho para trabalhar e viver a vida. Por isto, Lutero dizia que a verdade do Evangelho é o principal artigo de toda doutrina cristã....A coisa mais necessaria é nos sabermos esta verdade muito bem, ensina-la aos outros, e bater ela para dentro das cabeças deles o tempo todo".
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Martinho Lutero dizia que nos somos salvos pela graça sozinha, e nao por nossas obras, mas a fé não fica sozinha". Nada do que fazemos pode merecer o favor e graça de Deus, nos podemos apenas acreditar que Deus nos deu isso em Jesus Cristo e receber pela fé. Mas se nos verdadeiramente acreditamos e confiamos que este que sacrificialmente nos serviu, então isso nos transforma em pessoas que sacrificialmente serve a Deus e aos nossos proximos. Se nós dizemos eu acredito em Jesus mas isso nao afeta nosso modo de vida, a resposta não estará que falta trabalhar mais ou que precisamos de mais fé, a resposta é que não entendemos o que o evangelho fala.
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4. Salvação é Comunitária
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Banquete é comunitario por natureza. Nenhuma reunião, casamento, encontro é completo sem uma refeição.
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Não podemos nossa vida cristã sem cristãos ao nosso lado.
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C.S. Lewis em seu livro Quatro Amore diz sobre a Amizade:
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Em cada um de meus amigos existe algo que somente um outro amigo pode trazer plenamente à tona. Por mim mesmo não sou grande o bastante para fazer com que o homem total entre em atividade. Quero outras luzes além da minha para mostrar todas as suas facetas. Agora que Carlos morreu, jamais verei de novo a reação de Ronaldo a uma brincadeira especial de Carolina. Longe de ter mais de Ronaldo, de tê-lo “ para mim mesmo ” agora que Carlos se ausentou, tenho menos de Ronaldo. Assim sendo, a verdadeira Amizade é o menos ciumento dos amores. Dois amigos ficam contentes quando chega um terceiro e três quando o quarto se reúne a eles, basta que o recém-chegado tenha as necessárias qualificações para tornar- se um verdadeiro amigo. Eles podem dizer, como as almas abençoadas dizem em Dante: “Está chegando alguém que vai ampliar o nosso amor ”. Pois neste tipo de amor “dividir não é remover”. A escassez de almas afins (para não mencionar as considerações práticas sobre o tamanho dos aposentos e a audibilidade das vozes) naturalmente estabelece limites para a ampliação do circulo; mas dentro desses limites possuímos cada amigo mais e não menos, à medida que aumenta o número daqueles com quem o partilhamos. A Amizade manifesta nisto uma gloriosa “proximidade por semelhança” ao próprio céu onde a multidão dos benditos (que homem algum pode contar) aumenta a fruição que cada um tem de Deus. Pois cada alma, vendo-o à sua maneira, sem dúvida comunica a todos os restantes essa visão singular.
Essa a razão, conforme um velho autor, por que os serafins na visão de Isaías clamam: “Santo, Santo, Santo” uns para os outros ( Isaías 6: 3). Quanto mais então dividirmos o Pão Celestial entre nós, tanto mais teremos..
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Jesus nos diz que o caminho sensual do irmão mais novo e o caminho etico do irmão mais velho são caminhos de morte. Ele também nos mostra que há um outro caminho: através dele. E para entrar neste e ter a vida baseada em sua salvação trará finalmente para a ultima festa e banquete quando chegar o fim da historia. Nos podemos provar hoje parte deste banquete: na oração, no serviço para os outros, em mudanças dentro da nossa natureza interna através do evangelho, e através de uma relação curadora que Cristo nos da agora. Contudo, isto é apenas um aperitivo do que virá.
"O
SENHOR dos Exércitos dará neste monte a todos os povos um
banquete de coisas gordurosas, uma festa com vinhos velhos, pratos gordurosos com tutanos e vinhos velhos bem clarificados.
destruirá neste monte a coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações.
Tragará a
morte para sempre, e, assim, enxugará o SENHOR
Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a
terra o
opróbrio do seu povo, porque o SENHOR falou.
"
Isaias 25:6-8