sábado, julho 30, 2011

Wolfhart Pannenberg: Fé e Realidade


É somente do Deus da Biblia que a realidade na qual vivemos foi revelada como historia,como um evento que é sempre novo e aberto ao futuro, o qual aponta na direção de possibilidades imprevisíveis que podem ser entendidas a luz do futuro derradeiro, ou do fim dos tempos. (p.23)

"os eventos indiividuais não são vistos na Bíblia simplesmente em justaposição, sucessão temporal ou em um estado de confusão sem conexão. Pelo contrário, o Deus da Bíblia é mostrado agindo em cada novo evento à luz do que ele fez anteriormente na história, e na maioria dos casos o acontecimento mais recente é por sua vez visto sob uma luz adicional, a luz do que foi lançada no acontecimento mais recente. Dessa maneira, há na Bíblia uma continuidade histórica dentro de uma série de eventos novos e extraordinários(...) Em outras palavras, é possível ao homem ver na Bíblia a ligação entre os acontecimentos históricos porque o Deus que é ativo em cada novo evento é o mesmo Deus que sempre esteve ativo no passado. Porque Deus é o mesmo no presente, passado e em cada acontecimento novo, e de acordo com a tradição bíblica, pode lançar uma luz nova aos acontecimentos realizados no passado" p. 25-26

"O homem não vive mais voltado para o futuro, mas aberto a todas as coisas novas que lhe surgem do futuro, isto é, de Deus. Isso é chamado, naturalmente, por alguns filósofos de abertura do homem para o  mundo. Esse entendimento do homem está ligado intimamente ao entendimento bíblico da realidade como história e, assim, é uma herança do pensamento cristão. p. 34

sexta-feira, julho 29, 2011

Disciplinas Espirituais - PERGUNTAS E DALLAS WILLARD

Dallas Willard começa seu livro Espírito das Disciplinas com  o segredo do jugo suave,  ele começa assim ao comparar os preços pagos na vida diária pelo jugos do pecado e de Cristo, sendo que o primeiro é muito mais difícil de carregar do que o outro.

Por que sempre começamos a discutir as disciplinas a partir de nossas desculpas para não faze-las, por que não enxergamos além da nossa vontade e desejo, além da arena carnal?


Afastar-se da justiça é o mesmo que escolher uma vida de jugos, presa nos:tentáculos de problemas esmagadores, de fracassos e desapontamentos que nunca são resolvidos. Esta é a fonte do drama interminável, onde por vezes o horror apresenta-se como vida humana normal. O "preço do discipulado", embora possa exigir tudo o que temos, é pequeno quando comparado com a sorte daqueles que não aceitam o convite de Cristo para .andar no Caminho da Vida. (Espírito das Disciplinas)

Quando partimos de um ponto de escassez, sempre acreditamos na verdade que temos que perder para trocar por algo que não vale tanto assim, que será um grande sacrifício. A doçura das disciplinas não existe, mas apenas o fel. É como se estivessemos fazendo um grande favor a Deus, que terminássemos em nosso corpo aquilo que Ele não consegue fazer.


Não temos, assim, a força que deveríamos ter, e os mandamentos de Jesus tomam-se esmagadoramente pesados. Na verdade, muitos cristãos parecem não acreditar realmente que Jesus pretendesse que cumpríssemos os seus mandamentos. Qual é o resultado? Seus ensinamentos são tratados como mero ideal, algo que bem podemos estabelecer como alvo, sabendo, porém, que estaremos fadados a jamais alcançar.

Para sairmos dessa mera leitura das Escrituras, Dallas propõe uma volta as disciplinas baseando-se na própria vida de Jesus:

Jesus como pode ser' observaldo claramente no registro de sua vida, compreendeu bem este fato e viveu corretamente. Devido ao preconceito com que lemos os Evangelhos atualmente ( o que discutiremos mais adiante), temos grande dificuldade de ver a principal ênfase na vida de Jesus. Esquecemos que o fato de ser o Filho unigênito de Deus não o isentou da necessidade de uma vida de preparação, desenvolvida fora da vista do público, A despeito dos eventos auspiciosos do seu nascimento, Jesus cresceu no seio de uma família simples na humilde cidade de Nazaré. Aos 12 anos de idade, como vemos em Lucas 2.45, Jesus exibiu um conhecimento espantoso "no meio dos doutores" em Jerusalém. Mesmo assim, retomou ao lar com os pais e, durante os 18 anos seguintes, sujeitou-se às demandas da família.
Então, depois de receber o batismo pelas mãos de seu primo João Batista, Jesus buscou a solitude e jejuou por um mês e meio. A seguir, na seqüência de seu ministério, esteve a sós grande parte do tempo, muitas vezes passando noites inteiras sozinho, em oração, antes de ministrar às necessidades de seus discípulos e ouvintes no decorrer do dia.
A partir de tais preparações, Jesus era capaz de manter uma vida pública de serviço por meio do ensino e da cura. Foi capaz de amar seus companheiros mais próximos até o fim – apesar de muitas vezes eles o terem desapontado e parecerem incapazes de acompanhar sua fé e obras. Posteriormente, Ele foi capaz de se sujeitar a uma morte sem precedentes em seu significado intrínseco e efeito histórico.
O segredo do jugo suave, portanto. envolve viver como Jesus viveu a inteireza de sua vida – adotando seu estilo geral de vida. Seguir" suas pisadas" não pode ser equivalente a comportar-se como Ele se comportava quando estava "sob os holofotes". Viver como Cristo viveu é viver como Ele viveu toda a sua vida.
 Para Dallas, o fracasso humano vem do desejo sem dedicação aquilo que provém frutos,  não adiantando ter boas intenções apenas.  Isto me faz voltar a minha questão,  a questão das disciplinas serem encaradas como favor que fazemos a Deus, seria isto?  Sendo que alguns estão dispostos e outros não.


Na verdade, Jesus convidou pessoas para segui-lo num modo de vida a partir do qual comportamentos como amar os inimigos parecerá a única coisa sensível e feliz a se fazer. Para uma pessoa que vive desta forma, a coisa mais difícil a fazer seria odiar os inimigos, virar as costas aos necessitados ou amaldiçoar quem a amaldiçoa, assim como seria difícil para Cristo. O verdadeiro discipulado cristão conduz ao ponto onde difícil é não reagir da mesma forma que Jesus o faria.
Contudo, isso não se trata de uma mera adequação comportamental a um padrão público de comportamento, que seria um farisaísmo,  Willard criticando EM SEUS PASSOS QUE FARIA JESUS, diz que seguir não é tentar se comportar como ele em público, é buscar fazer aquilo que fazia em privado. Willard continua a história de fora para dentro ao meu ver quando diz...

O segredo do jugo suave, então, é aprender com Cristo como viver nossa vida toda. como investir todo nosso tempo e nossa energia mental e física como Ele fez. Temos de aprender como seguir sua preparação - as disciplinas para a vida sob o governo de Deus que capacitaram o "Filho do homem" a receber o apoio constante e efetivo do Pai enquanto. fazia a sua vontade. Temos de descobrir como entrar em suas disciplinas a partir de onde estamos hoje – e, sem duvida, como ampliá-las para abranger as nossas necessidades. (ED)
Contudo, acho que a preocupação de Dallas está em ir contra a apatia do crente em relação as disciplinas ou a falta de necessidade delas já que a vida cristã normal é inviável e irreal


Cremos de todo o coração que devemos seguir de perto nosso Senhor Jesus Cristo e ser semelhantes a Ele. Entretanto, poucos cristãos (talvez nenhum) podem ver isso como uma possibilidade real para si mesmos ou para os crentes que eles conhecem. Isso não parece ser algo que possamos avaliar mediante medidas definidas, que entendamos claramente, e que saibamos como implementar. (ED)
No capítulo 3, Salvação e Vida, ele começa a desenvolver uma teologia prática das disciplinas, dizendo

Esta relação, porém, entre as disciplinas e o jogo suave com a vida abundante, baseia-se na natureza da personalidade humana. Jesus era humano, não só divino. Ele precisou de disciplina não porque fosse pecador e necessitasse de redenção, como nós, mas porque tinha um corpo como o nosso. Isso nos ensina que temos de compartilhar como Ele das disciplinas. Seu entendimento com o Pai era: "Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste" (Hb 10.5). Jesus compartilhou da estrutura humana e, como ocorre com todo ser humano, seu corpo foi o ponto focal de sua vida.
É exatamente este reconhecimento apropriado do corpo e suas implicações para a teologia que falta às visões atuais da salvação ou da libertação cristã. O corpo humano é o ponto focal da existência humana. Jesus tinha um corpo. Nós temos um. Sem a percepção adequada do lugar do corpo, as peças do quebra-cabeça da nova vida em Cristo não se encaixam de forma realista, e segui-lo – ser como Ele - continua sendo uma impossibilidade prática.(ED)


A salvação que afeta nossas vidas, é feita mediante o corpo, Willard não faz uma ligação seja com o docetismo ou com gnosticismo aqui, ele diz uma coisa bastante clara - EXCLUIR NOSSOS CORPOS  DA RELIGIÃO É O MESMO QUE EXCLUIR A RELIGIÃO DE NOSSAS VIDAS.

Assim, Dallas repensa o conceito próprio de salvação, uma salvação que apenas tem a ver com a noção de pecado falha porque...

O que significa "ser salvo"? O que as pessoas entendem quando ouvem falar em "salvação", "redenção" e outros termos do Novo Testamento usados em referência à ação divina de restaurar homens e mulheres ao lugar que deviam ocupar no mundo? Qual o conceito verdadeiro e coerente por trás dessas palavras? O pressuposto deste autor é que tudo isso se perdeu por meio dos processos históricos e das alterações da linguagem empregada para refletir interesses teológicos especiais. Nós perdemos o contato com os significados radicais dos conceitos que fariam a graça e a personalidade humana se encaixarem como luvas no processo do discipulado cristão!  (ED)

Uma vez, porém, que a salvação é reduzida a mero perdão dos pecados, as discussões sobre a sua natureza são limitadas aos debates sobre a morte de Cristo, sobre quais elementos envolvidos em sua morte tornam o perdão possível e atual. Tais debates abordam as "teorias da expiação". Mesmo assim, por meio dessas teorias, a conexão entre salvação e vida – tanto a sua vida como a nossa – torna-se ininteligível. E ela permanece ininteligível para todos os que tentam entender a salvação unicamente por essas teorias. Por quê? Porque elas não nos ajudam a entender o que afirmou o apóstolo Paulo: "[sendo] reconciliados com ele mediante a morte .de seu Filho... seremos salvos por sua vida" (Rm 5.10). Como podemos ser salvos por Sua vida quando cremos que a salvação procede somente de Sua morte? Portanto, se nos concentrarmos exclusivamente em tais teorias, o corpo (a vida concreta) é perdido no processo de redenção. Assim sendo, como poderíamos considerar as disciplinas para a vida espiritual senão como esquisitices históricas e práticas estranhas engendradas por pessoas desvairadas de épocas distantes e que jaziam na ignorância? (ED)


 Em outro livro, A CONSPIRAÇÃO DIVINA,  Willard trabalha a idéia de evangelhos de administração do pecado:


Denota que você pode ter a fé em Cristo que traz o perdão, sem no entanto ser diferente, nos outros aspectos da sua vida, daqueles que não têm fé em Cristo. Essa visão tão agradavelmente apresentada em adesivos  e outros objetos tem profundas raízes históricas. É hoje elaborada em muitos livros sérios de teologia e acatada por multidões de pessoas que sinceramente se identificam como cristãs.

 (...)

Helmut Thielicke ressalta que muitas vezes nós nos perguntamos se as celebridades que anunciam comidas e bebidas realmente consomem o que estão vendendo.3 Ele diz também que essa mesma questão é a mais premente para aqueles que falam em nome de Cristo. Se as faltas morais estão tão difundidas entre nós, então seguramente algo está errado. Talvez não estejamos comendo aquilo que anunciamos. O mais provável, acho eu, é que o que estamos "vendendo" seja irrelevante para a nossa vida real e não tenha o poder de mudar o nosso dia-a-dia. (...)
A situação atual, na qual a fé que se professa exerce pouca influência sobre o conjunto da vida, não é característica do nosso tempo, tampouco é um desenvolvimento recente. Mas atravessa agora uma fase aguda. A história nos levou ao ponto em que se considera que a mensagem cristã trata essencial e exclusivamente dos meios de lidar com o pecado: de atos ou atitudes erradas e as suas conseqüências. A vida, nossa existência real, não está incluída naquilo que hoje se apresenta como o cerne da mensagem cristã, ou se inclui só marginalmente. É assim que nos encontramos hoje.
Quando percebemos a separação entre a mensagem atual e a vida cotidiana, as faltas destacadas acima fazem pelo menos algum sentido. Não nos surpreendem. Quem examina o largo espectro da profissão e da prática cristãs, percebe que a única coisa considerada essencial na ala direita da teologia é o perdão dos pecados. Na ala esquerda é a eliminação dos males sociais ou estruturais. O evangelho corrente então se torna um "Evangelho da administração do pecado". A transformação da vida e do caráter simplesmente não faz parte da mensagem redentora. No seu âmago, a realidade humana corriqueira não é o palco da fé e do viver eterno.
Para a direita, ser cristão é uma questão de ter os pecados perdoados. (Lembra-se o leitor dos adesivos?) Para a esquerda, você é cristão se está realmente comprometido com a eliminação dos males sociais. O cristão é ou aquele que está pronto a morrer e enfrentar o juízo de Deus, ou aquele que tem um compromisso visível com o amor e a justiça na sociedade. E só.
De volta ao Espírito das Disciplinas, precisamos realmente re-avaliarmos nossos conceitos de salvação, regeneração, santificação, ressurreição. Conceitos que precisam sair do mundo das idéias e assumir a realidade de nossos corpos pela força do Espírito Santo.
Uma vez que esquecemos ou obscurecemos o significado de "salvação" (ou" redenção", ou "regeneração") e o substituímos por expiação simples ou mero perdão de pecados, jamais seremos capazes de alcançar um retorno coerente para a existência humana concreta. Jamais seremos capazes de deixar claro exatamente o que a nossa vida tem a ver com a nossa "salvação". Uma prova clara disso são os esforços fúteis de cristãos através dos séculos de- alinhavar obediência – ou "obras" ou "leis" – à graça, ou insistir que Cristo não pode ser nosso Salvador sem ser também nosso Senhor. (ED)
A fé deve então estar relacionada com obras, seguindo Lutero, parte para a mesma consequência de Bonhoeffer, só tem fé que é obediente, só o obediente tem fé...No "Espírito das Disciplinas" ele apresenta três dimensões disto:
1. A presença de um novo poder dentro do indivíduo, irrompendo numa ruptura com o passado por meio do arrependimento e a liberação de perdão. A folha seca automaticamente cai do ramo quando uma nova folha surge. Assim, temos a representação bíblica do arrependimento, bem como dão, como algo dado por Deus (Salmo 80.3; 8504; Atos 5.31; Romanos 2:4 e Timóteo 2.25).
2. Uma transformação imediata, mas também gradual do caráter e da personalidade do indivíduo (2 Co 5.17; Rm 5.1-5; 2 Pe l:4-l1).
3.Um poder significativo, sobre-humano, sobre os males deste presente século e do mundo, exercido tanto pelo indivíduo como pela Igreja coletiva ("Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão..." – Mt 28.18).
Para terminar minha questão, pego a resposta de outro livro de Willard, A GRANDE OMISSÃO

Uma mente abarrotada de desculpas pode transformar o discipulado num mistério ou pode considerá-lo algo a ser temido. Mas não há nenhum mistério no desejo e na intenção de ser como alguém — isso é algo extremamente comum. E se, de fato, estamos decididos a ser como Cristo, isso ficará evidente para todas as pessoas mais atentas ao nosso redor, assim como para nós. É claro que as atitudes que definem o discípulo não podem ser colocadas em prática nos dias de hoje deixando a família e o trabalho para seguir Jesus em suas viagens pelo país. Mas o discipulado pode ser concretizado ao aprendermos ativamente como amar os inimigos, abençoar os que nos perseguem e suportar com longanimidade um opressor — ou seja, colocar em prática pela graça as transformações interiores da fé, do amor e da esperança. Esses atos — realizados pela pessoa disciplinada que manifesta graça, paz e alegria — tornam o discipulado tão tangível e espantoso hoje quanto aquelas deserções do passado distante. Qualquer um que entrar no Caminho verá isso e, ao mesmo tempo, verá por experiência própria que não há nada de assustador no discipulado.





quinta-feira, julho 28, 2011

Eric Metaxas:Bonhoeffer: Pastor, Martyr, Prophet, Spy: A Righteous Gentile vs. The Third Reich




“the whole of world history there is always only one really significant hour—the present. . . . [I]f you want to find eternity, you must serve the times.”

I have long thought that sermons had a center that, if you hit it, would move anyone or confront them with a decision. I no longer believe that. First of all, a sermon can never grasp the center, but can only itself be grasped by it, by Christ. And then Christ becomes flesh as much in the word of the pietists as in that of the clerics or of the religious socialists, and these empirical connections actually pose difficulties for preaching that are absolute, not merely relative.

Understanding Christ means taking Christ seriously. Understanding this claim means taking seriously his absolute claim on our commitment. And it is now of importance for us to clarify the seriousness of this matter and to extricate Christ from the secularization process in which he has been incorporated since the Enlightenment. loc 1577-79 

Then he came to his main point: the essence of Christianity is not about religion at all, but about the person of Christ. loc 1587-89 

“religion” and moral performance as the very enemies of Christianity and of Christ because they present the false idea that somehow we can reach God through our moral efforts. This led to hubris and spiritual pride, the sworn enemies of Christianity. loc 1610-11
“Christianity preaches the infinite worth of that which is seemingly worthless and the infinite worthlessness of that which is seemingly so valued.”

But if God determines where he is to be found, then it will be in a place which is not immediately pleasing to my nature and which is not at all congenial to me. This place is the Cross of Christ. And whoever would find him must go to the foot of the Cross, as the Sermon on the Mount commands. loc. 2559-64 

The fearful danger of the present time is that above the cry for authority, be it of a Leader or of an office, we forget that man stands alone before the ultimate authority and that anyone who lays violent hands on man here is infringing eternal laws and taking upon himself superhuman authority which will eventually crush him. The eternal law that the individual stands alone before God takes fearful vengeance where it is attacked and distorted. Thus the Leader points to the office, but Leader and office together point to the final authority itself, before which Reich or state are penultimate authorities. Leaders or offices which set themselves up as gods mock God and the individual who stands alone before him, and must perish. loc 2784-86 

“There is no other rule or test for who is a member of the people of God or the church of Christ than this: where there is a little band of those who accept this word of the Lord, teach it purely and confess against those who persecute it, and for that reason suffers what is their due.”loc 3012
“It is sheer madness, as some believe today, that the sick can or ought to be legally eliminated. It is virtually the same as building a tower of Babel, and is bound to avenge itself.”

There is no way to peace along the way of safety. For peace must be dared, it is itself the great venture and can never be safe. Peace is the opposite of security. To demand guarantees is to want to protect oneself. Peace means giving oneself completely to God’s commandment, wanting no security, but in faith and obedience laying the destiny of the nations in the hand of Almighty God, not trying to direct it for selfish purposes. Battles are won, not with weapons, but with God. They are won when the way leads to the cross.

I think I am right in saying that I would only achieve true inner clarity and honesty by really starting to take the Sermon on the Mount seriously. Here alone lies the force that can blow all of this idiocy sky-high—like fireworks, leaving only a few burnt-out shells behind. The restoration of the church must surely depend on a new kind of monasticism, which has nothing in common with the old but a life of uncompromising discipleship, following Christ according to the Sermon on the Mount. I believe the time has come to gather people together and do this.
“Write your sermon in daylight; do not write it all at once; ‘in Christ’ there is no room for conditional clauses; the first minutes on the pulpit are the most favorable, so do not waste them with generalities but confront the congregation straight off with the core of the matter; extemporaneous preaching can be done by anyone who really knows the Bible.”
the sanctuary itself, not only must those who sin still be guilty against the Most Holy, but in addition, the misuse of the Holy must turn against the community itself. The world upon whom grace is thrust as a bargain will grow tired of it, and it will not only trample upon the Holy, but also will tear apart those who force it on them. For its own sake, for the sake of the sinner, and for the sake of the community, the Holy is to be protected from cheap surrender. The Gospel is protected by the preaching of repentance which calls sin sin and declares the sinner guilty. The key to loose is protected by the key to bind. The preaching of grace can only be protected by the preaching of repentance.

I am thinking of leaving Germany sometime. The main reason is the compulsory military service to which the men of my age (1906) will be called up this year. It seems to me conscientiously impossible to join in a war under the present circumstances. On the other hand, the Confessing Church as such has not taken any definite attitude in this respect and probably cannot take it as things are. So I should cause a tremendous damage to my brethren if I would make a stand on this point which would be regarded by the regime as typical of the hostility of our church toward the state. Perhaps the worst thing of all is the military oath which I should have to swear. So I am rather puzzled in this situation, and perhaps even more because I feel it is really only on Christian grounds that I find it difficult to do military service under the present conditions, and yet there are only few friends who would approve of my attitude. In spite of much reading and thinking concerning this matter I have not yet made up my mind what I would do under different circumstances. But actually as things are I should have to do violence to my Christian conviction, if I would take up arms “here and now.” I have been thinking of going to the Mission Field, not as an escape out of the situation, but because I wish to serve somewhere where service is really wanted. But here also the German foreign exchange situation makes it impossible to send workers abroad. With respect to British Missionary Societies I have no idea of the possibilities there. On the other hand, I still have the great desire to serve the Confessing Church as long as I possibly could. loc. 5627-38 









quarta-feira, julho 27, 2011

Levy da Costa Bastos: Caminhos da Salvação.

Jurgen Moltmann é o teólogo da esperança em meio ao sofrimento, da escatologia, em dias de tanto sofrimento sem explicações, sua teologia ganha espaço no Brasil.  Neste livro, Bastos analisa a obra de Moltmann a respeito da salvação e seus caminhos.

“Quando aqui se afirma a existência dos caminhos da salvação o que se pretende realçar é simplesmente que, partindo de uma experiência salvadora com Deus, o individuo crente é convocado a dar expressão para este acontecimento redentor sob diversas formas ao longo de sua vida” p. 11

O primeiro capitulo da historia da redenção começa com a criação, Bastos busca mostrar a partir de Moltmann como se deu a expressão do amor divino na criação.

“Em volta deste desígnio criador Divino, podemos afirmar que o ser humano (todo ser humano) está vocacionado por Deus a intervir na historia e na criação, tornando-se parceiro de Deus, visto que a criação ainda não encontrou sua consumação. Isto demanda, por outro lado, rompimento com  o principio do eterno retorno (Eliade)” p. 18

“A criação teve seu ponto inicial no ato Trinitário Divino, na Palavra criadora de Deus, que do nada fez tudo existir, mas não se esgota nisso. Ela acontece ainda agora e para isso o ser humano redimido é convocado a tomar parte. Este fato nos serve de analogia da forma como acontece a salvação. Ela é um acontecimento sinérgico. Começa sempre com Deus, por meio da sua graça infinita e imerecida, mas pressupõe uma resposta sempre criativa e responsável da pessoa humana (Ef. 2,8-10)” p. 19

Quanto as atitudes dos fieis em relação a criação...o autor diz “o ser humano não foi vocacionado por Deus para estar fechado ou fixo em si mesmo, mas aberto às novas possibilidades  que lhes estao sendo prometidas pela Palavra Divina. Ele é um ser de vocação transcendente a si mesmo, de vocação decisivamente escatológica, tendo no Espírito Santo o operador dessa transcendência e na Palavra de Deus a causa instrumental fundamental. Por meio destes fatores se vê impelido e convocado como uma nova criação de Deus. O ser humano não é, assim, um sub-sistente, mas um ek-existente, isto é, não sendo um ser fixo e imutável estará sempre em processo aberto , de devir – in fieri-, de metamorfose –Rm 12,1-2-. O ser humano é  de fato um ser inacabado” p. 21

Capitulo 2 – um novo nome para a salvação.

O novo nome é a doutrina da justificação pela fé. Trata-se de um belo capitulo onde o autor analisa as diferentes concepções do tema, desde Tiago, Lutero e Concilio de Trento, vale uma leitura para quem se interessa pelo assunto.
Sobre o conceito paulino, o autor diz
“a justificação é compreendida por Paulo como um evento em que os crentes são declarados livres da culpa do pecado, e mais do que isso, são tambem habilitados a vencer a força com que o pecado os assedia” p. 30
“A centralidade da cruz de Cristo na teologia paulina expressa-se como sinal de humilhação e fraqueza Divinas. Na cruz de Cristo, o Deus trino se apropriou graciosamente de todos os pecadores. Isto permite concluir que ninguém é indigno, sem valor ou tão distante de Deus, que não possa ser alcançado por seu amor redentor” p. 31
 “A experiência de ser justificado por Deus se da única e exclusivamente por meio da fé em Jesus Cristo. Por meio de uma confiança total e exclusiva na graça de Deus – Rm 3,26;28;5,1;Gl 2,16). Por meio de Cristo, sua vida, morte  e ressurreicao, Deus Pai permite aos seres humanos experimentarem sua salvação –Rm 3,5ss -. A despeito da situação de alienação do gênero humano, Deus lhe faculta o exercício de uma fé confiante, por meio da qual ele entre em uma nova relação com Deus e recebe novidade de vida – Rm 5,17ss-. Em terminologia paulina, justificação é uma nova criação pela ação do Espírito. A justificação é, assim, o penhor da absolvição final de Deus e o começo de uma nova vida” p. 33
                


A seguir, o autor prossegue analisando a doutrina da justificação em Tiago, Martin Lutero e no Concílio de  Trento. Sobre Lutero, ele diz:


"a fé  que realmente justifica, não é um assentimento intelectual  a certas verdades - assensus- mas um entregar-se confiante a Deus com compromisso, uma auto-doação (fiducia) .... No ato de crer, o ser humano  devencilha-se de seu isolamento pessoal e, vocacionado pela Palavra de Deus, se abandona em Seus braços, tornando-se um com Ele, contudo, sem se perder como pessoa .... Desde, então ele passou a defender a tese de que a justificação é um ato motivado exclusivamente no amor de Deus por meio do que a justiça de Cristo é imputada aos que crêem" (p. 39) " O evangelho revela-se como um instrumento, por meio do qual Deus cria e opera um desejo incontido no coração do homem de honra-Lo e obedientemente servi-Lo. O evangelho é a única força que permite ao ser humano ser liberto de si mesmo, de sua auto-justificação" (p. 42)
O concílio de Trento "não tratou especificamente da doutrina da justificação, mas pode-se dizer que esta foi uma de suas mais fortes questões motivadoras. Se por um lado a fé reformada preconizava o não cancelamento dos pecados, a fé católica afirmou o verdadeiro cancelamento dos pecados no ato da justificação. Para Trento, a justificação também se mescla com a santificação o que o Cristianismo da Reforma negou com veemência. p. 47

a conclusão do autor é que

"A justificação deveria ser, então, interpretada escatologicamente, pois isto permitiria superar o que fosse passado e fazer surgir a Nova Criação de Deus. Em um contexto cmo este, o mundo seria recebido não obstante suas contradições e ambiguidades internas, como um presente de Deus, como boa obra da criação a ser continuamente recriada no poder do Espírito de Deus" p.51

"O evento Cristo - sua vida, morte e ressurreição- aponta para uma forma de compromisso com a vida que determina a existência dos justificados. Na sua cruz, Ele assumiu as fragilidades e pecados humanos, tornando-se abandonado por Deus. Na sua morte de cruz fica explicitada não somente o seu compromisso com a libertação da vida no mundo, mas a solidária proximidade Divina com todos os pecadores e crucificados do mundo" p.  54

No capítulo 3, chamado PARA QUEM ESTÁ A ESCUTA DE DEUS, o autor desenvolve uma abordagem prática da esperança numa pneumatologia marcada pela libertação da opressão.

"Uma pneumatologia integral. ...



Richard Foster: Lectio Divina

"significa ouvir o texto das Escrituras- realmente ouvir, de maneira obediente e silenciosa. Significa submeter-nos ao texto das Escrituras, permitindo que sua mensagem flua para nosso interior, em vez de tentar domina-la. Significa refletir sobre o texto das Escrituras, permitindo que tanto nossa mente quanto nosso coração se envolvam completamente com o significado da passagem. Significa orar o texto das Escrituras, permitindo que a realidade bíblica faça brotar em nosso coração os clamores de gratidão, confissão, lamento e petição"

Santuário da Alma, p. 41

segunda-feira, julho 25, 2011

Dietrich Bonhoeffer: Sermão do Monte - A Comunidade Visível

;Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.  (Mateus 5:13-16)



Os discípulos são bem-aventurados por serem parte do Reino de Deus, mas também parece que eles são indignos de viver no mundo,neste momento Jesus os define com uma imagem, vós sois sal da terra.  São o bem mais nobre, o valor supremo que possui o mundo, sem eles, a terra não pode seguir vivendo, é o sal que conserva a terra, esta vive graças a estes pobres, desprezados e debéis que o mundo recusa.  Quando ataca os discípulos, destrói sua própria vida. 

Este sal divino conserva sua eficácia, penetra na terra, é sua sustância. Como homens ligados apenas a Cristo, eles se colocam em contato com o mundo. Jesus chama de sal apenas eles, não a si mesmo, Ele permanece com o povo de Israel, mas entrega aos seus discípulos toda a terra com a condição de que sigam sendo sal e conservem sua força purificadora e saporífica e assim manterão a terra. O sal deve ser incorruptível, uma força permanente de purificação. No Antigo Testamento se usa o sal para os sacrifícios - Ex 30,Ez 16:4-. 


São o sal pelo chamado, seria um erro querer equipar com sal sua mensagem, quem segue a Cristo, captado pela sua chamada, está plenamente convertido em sal da terra.


O sal insípido deixa de atuar, só serve para ser jogado fora. A honra do sal é que deve salgar todas as coisas. Mas o que ficou insípido não pode adquirir de novo seu antigo poder. Todo alimento pode ser salvado pelo sal, mas o sal que se torna insípido se perde sem esperança.


Jesus diz vós sois, não diz deveis ser. A vocação os converteu em luz, agora estão obrigados a ser uma luz visível, do contrário, a chamada não estaria com eles. A luz não é que nos foi dado, mas é o que somos. O mesmo que disse de si, que ele era a luz do mundo, disse aos discípulos que eram a luz desde que permanecessem fiéis a chamada. Sendo assim, não podem ficar ocultos.


A luz brilha e a cidade sobre o monte não pode estar oculta, ela é visível a distância, é a comunidade dos discípulos, daqueles que seguem a Cristo não se proporia uma nova decisão, mas a única decisão possível para eles já foi produzida. Agora devem ser o que eles são, ou deixar de ser seguidores de Jesus. 


O seguimento não é se apartar do mundo, ocultar-se. É tão visível como a luz na noite, a comunidade que quer ser invisível deixa de segui-lo.


Para Bonhoeffer, o alqueire de Mateus 5:15 pode ser o medo dos homens ou uma configuração consciente ao mundo para conseguir certos fins, que podem ser do tipo missionário ou brotar de um falso amor pelo homens. Como também de uma teologia reformadora que se atreve a chamar-se de theologia crucis, que prefere uma humilde invisibilidade e uma visibilidade farisáica.  O critério é que a luz não brilhe.


As boas obras dos discípulos devem brilhar com esta luz, os homens tem de ver não são as pessoas, mas as boas obras. As boas obras são unicamente as que Jesus produziu entre eles quando os chamou,  quando os converteu para debaixo de sua cruz em luz do mundo: pobreza, separação do mundo, mansidão, edificação da paz e graça de ser perseguidos e recusados, tudo isto pode ser sintetizado numa única coisa: levar a cruz




A cruz é onde pode ser vista as boas obras dos discípulos, Não se fiz que Deus se fará visível, senão que se verá as boas obras e os homens adorarão a Deus por elas. Visível será a cruz e as obras da cruz, não se vai adorar ao homem, mas a Deus somente. Se as boas obras fossem virtudes humanas, não se adoraria a Deus mas aos discípulos, contudo, não há que exaltar o discípulo que leva a cruz e nem a comunidade que brilha e é visível. Se adorará somente ao Pai que está nos céus. 


Deste modo, os homens vêem a cruz e a comunidade do crucificado e acreditam em Deus. É a luz da ressurreição.

quarta-feira, julho 20, 2011

Antinomismo-

Bonhoeffer diz que a graça barata é justificar o pecado e não o pecador. A questão da homossexualidade está caminhando para esta graça barata,

Estava vendo o rol de assuntos do THEOLOGANDO, fiquei interessado em participar. Me deparei com uma insistência no tema do homossexualismo,  a FONTE EDITORIAL, editora que tenho um monte de livro, publicou um livro com o seguinte nome HOMOSSEXUALISMO- PERSPECTIVAS CRISTÃS, o livro fala sobre segundo a editora:

As discussões como as contidas nesse livro, desmistificam a homossexualidade e a des-pecaminizam. Falando de dentro da tradição cristã, os autores, alguns deles pastores protestantes, outros padres, todos professores em seminários ou faculdades de teologia, nos Estados Unidos, analisam os conflitos que envolvem esse tema, desde aspectos relacionados à interpretação bíblica, à teologia moral, à ética sexual, até à crítica às representações que o Ocidente construiu sobre a homossexualidade, representações essas baseadas em paradigmas que desqualificam e rejeitam o/a não heterossexual, gerando perseguições, muitas vezes protagonizadas pelas igrejas cristãs.
Bom, editoras tem que faturar, congressos tem que faturar. Ai fui pesquisar sobre a igreja anglicana que pertence o palestrante, me dei de cara com um artigo do CENTRO DE ESTUDOS ANGLICANOS,  Sobre a Sexualidade, do Dom Celso Franco de Oliveira, que me parece ser da mesma igreja do palestrante,  o texto freudiano-biológico, trata o ser humano como bissexual, não há qualquer explanação de escritura no texto, apenas bla-bla-bla científico que termina na seguinte pérola

Não seria o verdadeiro pecado a homofobia, ao invés da homossexualidade?

Contra essa panáceia, coloco o texto de NT WRIGHT, anglicano contrário a isto tudo que tá acontecendo na sua igreja

The Americans know this will end in schism

Support by US Episcopalians for homosexual clergy is contrary to Anglican faith and tradition. They are leaving the family

In the slow-moving train crash of international Anglicanism, a decision taken in California has finally brought a large coach off the rails altogether. The House of Bishops of the Episcopal Church (TEC) in the United States has voted decisively to allow in principle the appointment, to all orders of ministry, of persons in active same-sex relationships. This marks a clear break with the rest of the Anglican Communion.
Both the bishops and deputies (lay and clergy) of TEC knew exactly what they were doing. They were telling the Archbishop of Canterbury and the other “instruments of communion” that they were ignoring their plea for a moratorium on consecrating practising homosexuals as bishops. They were rejecting the two things the Archbishop of Canterbury has named as the pathway to the future — the Windsor Report (2004) and the proposed Covenant (whose aim is to provide a modus operandi for the Anglican Communion). They were formalising the schism they initiated six years ago when they consecrated as bishop a divorced man in an active same-sex relationship, against the Primates’ unanimous statement that this would “tear the fabric of the Communion at its deepest level”. In Windsor’s language, they have chosen to “walk apart”.
Granted, the TEC resolution indicates a strong willingness to remain within the Anglican Communion. But saying “we want to stay in, but we insist on rewriting the rules” is cynical double-think. We should not be fooled.
Of course, matters didn’t begin with the consecration of Gene Robinson. The floodgates opened several years before, particularly in 1996 when a church court acquitted a bishop who had ordained active homosexuals. Many in TEC have long embraced a theology in which chastity, as universally understood by the wider Christian tradition, has been optional.
That wider tradition always was counter-cultural as well as counter-intuitive. Our supposedly selfish genes crave a variety of sexual possibilities. But Jewish, Christian and Muslim teachers have always insisted that lifelong man-plus-woman marriage is the proper context for sexual intercourse. This is not (as is frequently suggested) an arbitrary rule, dualistic in overtone and killjoy in intention. It is a deep structural reflection of the belief in a creator God who has entered into covenant both with his creation and with his people (who carry forward his purposes for that creation).
Paganism ancient and modern has always found this ethic, and this belief, ridiculous and incredible. But the biblical witness is scarcely confined, as the shrill leader in yesterday’s Timessuggests, to a few verses in St Paul. Jesus’s own stern denunciation of sexual immorality would certainly have carried, to his hearers, a clear implied rejection of all sexual behaviour outside heterosexual monogamy. This isn’t a matter of “private response to Scripture” but of the uniform teaching of the whole Bible, of Jesus himself, and of the entire Christian tradition.
The appeal to justice as a way of cutting the ethical knot in favour of including active homosexuals in Christian ministry simply begs the question. Nobody has a right to be ordained: it is always a gift of sheer and unmerited grace. The appeal also seriously misrepresents the notion of justice itself, not just in the Christian tradition of Augustine, Aquinas and others, but in the wider philosophical discussion from Aristotle to John Rawls. Justice never means “treating everybody the same way”, but “treating people appropriately”, which involves making distinctions between different people and situations. Justice has never meant “the right to give active expression to any and every sexual desire”.
Such a novel usage would also raise the further question of identity. It is a very recent innovation to consider sexual preferences as a marker of “identity” parallel to, say, being male or female, English or African, rich or poor. Within the “gay community” much postmodern reflection has turned away from “identity” as a modernist fiction. We simply “construct” ourselves from day to day.
We must insist, too, on the distinction between inclination and desire on the one hand and activity on the other — a distinction regularly obscured by references to “homosexual clergy” and so on. We all have all kinds of deep-rooted inclinations and desires. The question is, what shall we do with them? One of the great Prayer Book collects asks God that we may “love the thing which thou commandest, and desire that which thou dost promise”. That is always tough, for all of us. Much easier to ask God to command what we already love, and promise what we already desire. But much less like the challenge of the Gospel.
The question then presses: who, in the US, is now in communion with the great majority of the Anglican world? It would be too hasty to answer, the newly formed “province” of the “Anglican Church in North America”. One can sympathise with some of the motivations of these breakaway Episcopalians. But we should not forget the Episcopalian bishops, who, doggedly loyal to their own Church, and to the expressed mind of the wider Communion, voted against the current resolution. Nor should we forget the many parishes and worshippers who take the same stance. There are many American Episcopalians, inside and outside the present TEC, who are eager to sign the proposed Covenant. That aspiration must be honoured.
Contrary to some who have recently adopted the phrase, there is already a “fellowship of confessing Anglicans”. It is called the Anglican Communion. The Episcopal Church is now distancing itself from that fellowship. Ways must be found for all in America who want to be loyal to it, and to scripture, tradition and Jesus, to have that loyalty recognised and affirmed at the highest level.
Tom Wright is Bishop of Durham 

segunda-feira, julho 18, 2011

Jurgen Moltmann: Theology of Hope

Alguns trechos da teologia da esperança de  MOLTMANN


For Christian faith lives from the raising of the crucified Christ, and strains after the promises of the universal future of Christ. Eschatology is the passionate suffering and passionate longing kindled by the Messiah. Hence eschatology cannot really be only a part of Christian doctrine. Rather, the eschatological outlook is characteristic of all Christian proclamation, of every Christian existence and of the whole Church. There is therefore only one real problem in Christian theology, which its own object forces upon it and which it in turn forces on mankind and on human thought: the problem of the future.

Dietrich Bonhoeffer: O Sermão do Monte - bem- aventuranças

No sexto capítulo do Discipulado, Bonhoeffer começa a examinar o sermão do monte, baseado no texto de Mateus 5, ele começa diferenciando os discípulos da multidão, por causa do chamado de Jesus. Agora eles são os mais pobres dos pobres, os mais combatidos dos combatidos, os mais famintos dos famintos. Somente tem a Ele, e com Ele não tem nada no mundo, absolutamente nada. Contudo, tem tudo de Deus. 

Os discípulos e a multidão estão intimamente relacionados, eles serão seus mensageiros, também aqui estão seus ouvintes e fiéis, e existirá até o fim uma inimizade entre eles.

Por isso, bem-aventurados, Jesus fala  aos discípulos - Lc. 6,20s-, a chamada os fez pobres, combatidos e famintos. Não proclama bem-aventurados por causa da sua escassez ou renúncia, o fundamento válido aqui é a chamada e a promessa. 

Os discípulos e as pessoas ali constituem a pequena comunidade dos eleitos por Jesus, por isso, as bem-aventuranças deve converter-se para todos no motivo de decisão e salvação. Todos estão chamados a ser o que são na realidade. Os discípulos são bem-aventurados pelo chamamento de Jesus, o povo é bem-aventurado pela promessa de Deus que lhe foi concedida. 

Mas, o povo conseguirá alcançar esta promessa? Este é o problema.

"Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus"

Os discípulos são pobres, carecem de tudo - Lc. 6,20-. Eles não tem força, pátria, experiência espiritual própria. Por amor a Ele, perderam tudo, ao segui-lo,  não podem colocar a sua esperança em outra coisa senão nEle. 

Jesus também conhece outros, os representantes e os pregadores da religião popular, poderosos cheios de prestígio, firmemente assentados na terra, enraizados nos costume e no espírito da época e da piedade popular.


Sobre os discípulos, que por amor a Jesus vivem em renúncia e pobreza, irrompe o reino dos céus, em meio a pobreza se faz os herdeiros do Reino.

Tem seu tesouro oculto na cruz, está prometido a eles o reino dos céus em sua glória visível, e também estão agraciados agora com a pobreza pefeita da cruz. 

O anticristo, segundo Bonhoeffer, também proclama bem-aventurados os pobres, contudo não por amor a cruz, senão pela renúncia desta através de uma ideologia político-social.

"BEM-AVENTURADOS OS QUE CHORAM, PORQUE ELES SERÃO CONSOLADOS"


A cada nova bem-aventurança se faz um abismo entre os discípulos e o povo, aqueles se ressaltam visivelmente. Os que choram estão dispostos a viver renunciando aquilo que o mundo chama de felicidade e paz. Sofrem pelo mundo, por sua culpa, seu destino e sua felicidade. 


O mundo fantasia seu progresso,pela força, do futuro, os discípulos conhecem o fim, o juízo, a vinda do reino dos céus, para a qual o mundo não está preparado.




Contudo, ninguém entende seus próximos melhor que a comunidade de Jesus, ninguém ama mais os homens, por isso se mantem fora e sofrem. Carregam as dores.


O sofrimento não cansa, nem desgasta ou amarga os discípulos, eles levam sua dor com a força daquele sofreu tudo na cruz, como sofredores, se colocam em comunhão com o crucificado. São estrangeiros por força de aquele ficou tão estranho ao mundo, que o crucificou. A comunidade dos estranhos é consolada na cruz, sentindo-se impulsionada para ir ao lugar onde espera o consolador de Israel. Ai encontra sua verdadeira pátria junto ao Senhor crucificado aqui e na eternidade.


BEM-AVENTURADOS OS MANSOS, PORQUE ELES TERÃO POR HERANÇA A TERRA




nenhum direito próprio protege a comunidade dos estrangeiros no mundo, eles tampouco reivindicam, porque são mansos. Vivem por amor a Jesus na renúncia de todo direito próprio.


Preferem deixar tudo a justiça de Deus, aquilo que parece justo ao Senhor, deve ser para eles. Apenas isto. Assim fica evidente que não pertencem a este mundo.


A terra pertencem a estes homens debéis e sem direitos, os que agora a possuem por força e injustiça terminaram perdendo-a, e os que tem renunciado a ela completamente, mostrando-se mansos até a cruz, dominaram a nova terra. 


Aqui não é justiça intramundana e castigadora de Deus, senão que quando vir o reino dos céus, se fará renovada a face da terra, esta se converterá em herança da comunidade de Jesus. 


Deus não abandona a terra, a criou, mandou seu Filho, edificou sobre ela sua comunidade. Tudo começou agora. Se deu um sinal.  Já aqui deu aos fracos um pedaço de terra, a igreja, sua comunidade, seus bens, irmãos e irmãs, em meio as perseguições até a cruz. Também o Golgota é um pedaço de terra, a partir dele, onde morreu o mais manso de todos, deve ser renovada a terra, quando chegar o reino de Deus, os mansos possuíram a terra.



BEM-AVENTURADOS OS QUE TEM FOME E SEDE DE JUSTIÇA, PORQUE ELES SERÃO FARTOS.

Os que seguem não apenas renunciaram seus direitos, mas também renunciaram a própria justiça, não se gloriam em nada do que fazem e o que sacrificam. Apenas pode possuir a justiça o faminto e sedento dela, desejam a justiça futura de Deus, mas não podem implanta-la por si mesmos.

Anelam o perdão dos pecados e a renovação plena, a renovação da terra e a justiça perfeita de Deus. Contudo, a maldição do mundo e seus pecados recaem sobre eles, morrem na cruz como um maldito.

Alcançaram a justiça não apenas de ouvidos, mas serão saciados com ela,corporalmente. O pão da verdadeira vida os alimentará na ceia futura com o Senhor, é este pão que os faz bem-aventurados, porque já o tem.


BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS, PORQUE ELES ALCANÇARAM MISERICÓRDIA



Os discípulos de Jesus também renunciaram sua dignidade porque são misericordiosos. Não basta sua própria necessidade, porque eles são partícipes da necessidade alheia, em sua pequenez e culpa.


Buscam o caído no pecado e a culpa. Por maior que seja o pecado, a misericórdia se encontra neles, o misericordioso dá sua própria honra ao que tem que caído em infâmia, e toma a vergonha alheia.


Só conhecem uma honra e uma dignidade, a misericórdia de seu Senhor, Ele mesmo não se envergonhou deles, e lhes trouxe misericórdia.

Deus lhes dará a sua honra e tirará deles a desonra, a honra de Deus será levar a vergonha dos pecadores e vesti-los com sua dignidade.





BEM-AVENTURADOS OS LIMPOS DE CORAÇÃO, PORQUE ELES VERÃO A DEUS



Somente é limpo de coração, quem entregou seu coração totalmente a Deus, para que Ele reine exclusivamente em seu coração.  O coração puro e sincero de uma criança não sabe nada do bem e do mal, o coração em que não reina a consciência, senão a vontade de Jesus.


A limpeza de coração está em oposição a toda pureza externa, incluída aquela de bons sentimentos, ele está limpo do bem e do mal, pertence por completo a Cristo. Seu coração está livre das imagens que o mancham, sem deixar-se arrastar pela pluralidade dos próprios desejos e intenções.


Seu coração é um espelho da imagem de Jesus Cristo.




BEM-AVENTURADOS OS QUE BUSCAM A PAZ, PORQUE ELES SERÃO CHAMADOS FILHOS DE DEUS


Quando os discípulos atenderam o chamado de Jesus, encontraram a paz. Mas, não devem apenas tê-la, mas também cria-la. Renunciam a força e a rebelião, que nunca serviram a Cristo que tem um reino de paz.


Suportam em silêncio o ódio e a injustiça, vencem o mal com o bem, e são criadores da paz divina em meio a um mundo de ódio e guerra. Contudo, sua paz nunca será maior do que quando se encontram pacificamente com o mal e estão dispostos a sofrer, porque a cruz cria a paz. Assim, também serão chamados Filhos de Deus por estarem juntos ao Filho de Deus.



BEM-AVENTURADOS OS PERSEGUIDOS POR CAUSA DA JUSTIÇA, PORQUE DELES SERÃO O REINO DOS CÉUS.


Não se fala aqui da justiça de Deus, senão de sofrimentos por uma causa justa.  Os que seguem a Jesus renunciam suas posses, a felicidade, o direito, a honra, o poder, se diferenciam em seus juízos e ações do mundo, são chocantes a este. A recompensa que o mundo dá não é reconhecimento, mas repulsa. 




Ao final das bem-aventuranças resta uma pergunta que Bonhoeffer procura resposta, qual o lugar do mundo para tal comunidade? A comunidade dos bem-aventurados fica no lugar daquele mais pobre, mais combatido, mais manso, na cruz do Golgota. A comunidade dos bem-aventurados é a comunidade do crucificado, com Ele perdeu tudo, mas encontrou tudo.  E agora Jesus os conhece:


Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.




Sobre ele recai tudo, e por sua causa são injuriados, tudo isto constitui a felicidade dos discípulos em sua comunidade com Jesus. É forçoso que o mundo ataque a estes mansos estrangeiros com suas palavras. A voz destes pobres e mansos é muito ameaçadora e potente, suas vidas são muito paciente e silenciosa, os discípulos dão um testemunho demasiadamente poderoso sobre a injustiça no mundo.


Deus mesmo enxugará toda a lágrima, dará de comer em sua ceia. Os corpos feridos e martirizados estão transfigurados, em lugar das vestes de pecado e penitência, levaram a vestidura branca da eterna justiça. 


sábado, julho 16, 2011

STANLEY J GRENZ : teologias contemporâneas

Sobre MOLTMANN


"A espera nasce da promessa de Deus em relação ao futuro, baseia-se na cruz e ressurreição de Jesus Cristo e chega até nós em nossa realidade histórica  atual por meio da obra do Espírito Santo"

"a  realidade não é um sistema predeterminado ou autonomo de causa e efeito. O futuro não é algo totalmente instrinseco ao presente. Pelo contrário, em vez de determinado pelo presente, o futuro determina o presente. Portanto, o futuro é ontologicamente anterior ao presente e ao passado. Ele não brota do presente, o futuro vem até ele. O futuro arrasta o presente e o impulsiona adiante ao encontro de novas formas de realidade"

sexta-feira, julho 15, 2011

LEVY DA COSTA BASTOS, Caminhos da Salvação

" A verdadeira esperança está fundada na promessa de Deus, promessa esta que inspira a construção da história dos homens visando a sua libertação e definitiva irrupção do Reino de Deus. O que se buscará aqui é afirmar a esperança como um acontecimento ativo, que, em vez de fugir ou fingir, se insurge contra o mal e a morte, confiando que o futuro de Deus, em Cristo, já começou"

LEVY DA COSTA BASTOS, Caminhos da Salvação

quinta-feira, julho 14, 2011

Dietrich Bonhoeffer: O seguimento e o indivíduo

Bonhoeffer inicia o quinto capítulo com a citação de Lucas 14,26.  



A chamada converte o discípulo num indivíduo isolado, que deve decidir sozinho. Deve seguir individualmente. Com medo de ficar sozinho frente a Ele, busca proteção nas pessoas e nas coisas. Nem pai, nem mãe, nem mulher, filhos podem proteger neste momento que foi chamado.

Há ruptura entre os dados naturais onde se encontra o homem, Cristo liberta o homem das relações imediatas com o mundo, para situa-lo numa relação imediata consigo mesmo. 

É certo que algo se interpõe entre o que foi chamado por Cristo e seus dados naturais, contudo, não se trata de um depreciativo da vida, nem código de piedade. É  vida e o evangelho, é Cristo mesmo. Na encarnação se colocou entre mim e o mundo, ele quer ser o meio, tudo deve suceder unicamente através dele. 

Ele é o mediador, não somente entre Deus e os homens, mas também entre homem e homem, entre o homem e a realidade. - Jo 1,3 -. Existem muitos deuses que se oferecem como um acesso imediato, os homens buscam um relacionamento assim entre eles, contudo,isso mostra a hostilidade a Cristo, o mediador.

Romper as relações imediatas com o mundo é reconhecer Cristo como Filho de Deus,mediador. Somente o reconhecimento dele como mediador, separa o discípulo do mundo dos homens e das coisas; pensando assim, a chamada não é um ideal, realiza-se nesta ruptura completa com o mundo.

Não se trata de ideais, valores, responsabilidade, mas de atos cumpridos e de seu reconhecimento da pessoa mesma do mediador,  quem foi chamado aprende que suas relações com o mundo foram vividas numa ilusão. Agora, sabe que não pode ter nenhum intermediário, nem sequer os laços mais estreitos de sua vida, os de sangue, os de amor conjugal, os da responsabilidade histórica.


Depois de Jesus, não há nenhuma relação imediata no plano natural, histórico ou vivencial. O caminho para o proximo passa por Ele, por sua palavra e nosso seguimento. 






Sempre que uma comunidade nos impeça de ser um indivíduo diante de Cristo, sempre que uma comunidade reivindique sua imediatez, há que detesta-la a causa de Cristo, porque toda imediatez é conscientemente ou não, um ódio a Cristo. Para Bonhoeffer, é um erro a teologia usar a mediação de Jesus para justificar as relações imediatas da vida. Se reduz o amor de Deus e o amor do mundo a coisa comum, e a ruptura com os atos do mundo agora é uma incompreensão legalista da graça de Deus, o ódio de Jesus as relações imediatas com o mundo se transforma num sim ao mundo, mais uma vez a justificação do pecador se transforma numa justificação do pecado.




A ruptura com as relações imediatas é inevitável, é um chamada a levar de modo visível o opóbrio de Cristo. Abraão é o exemplo, deve abandonar a seus amigos e a casa do seu pai, Cristo se colocou entre ele e os seus, então, a ruptura deve ser visível. Abraão se converte em um estrangeiro por causa da terra prometida.


Depois foi chamado para sacrificar Isaque, ele deveria aprender que a promessa não depende de Isaque, mas somente de Deus. Esta chamada ele não a espiritualiza, não dá voltas em busca de explicações, toma Deus ao pé da letra e está disposto a obedecer. Contra toda imediatez natural, ética ou religiosa, obedece a palavra de Deus. 


Neste mesmo momento, se devolve tudo que ele havia deixado,ele recebe de novo seu filho. Deus lhe deu uma vítima melhor. Abraão recebeu seu filho de volta, mas agora recebeu das mãos do mediador, por causa dele. Por estar disposto a escutar e obedecer literalmente a ordem de Deus, lhe é permitido ter a Isaque como se não o tivesse, te-lo por Jesus Cristo.



Abraão abandonou tudo para seguir a Cristo, agora lhe é permitido viver de novo no mundo que antes vivia, por fora, tudo parece como antes, mas, o velho se passou, e aqui tudo  se fez novo.


Essa é a possibilidade de ser um indivíduo no meio da comunidade, é a ruptura secreta com os bens deste mundo, a outra é a ruptura aberta. A secreta é mais díficil, depende da fé, quem não conhece ou experimenta isto, se engana.


Para Bonhoeffer, não depende de nossa vontade eleger uma ou outra, somos chamados por Jesus para sair da imediatez, e devemos converter visivel ou secretamente em indíviduos transformados pelo fundamento da comunhão completamente nova. 


Tomando Marcos 10, 28-31, Bonhoeffer fala daqueles que abandonaram tudo quando ele os chamou, para eles há uma nova comunhão, a comunhão da igreja. Se faz uma comunidade fraternal visível que devolve multiplicadamente aquilo que ele perdeu, 




Jesus precede os discípulos, para a cruz, os que o seguem se assombra - Mc 10,32- mas, isto é porque não são forças humanas que nos levam a este caminho, mas sim o chamado do próprio Deus.