quinta-feira, novembro 22, 2012

Carlos McCord: O Agricultor


No capítulo 4 de A vida que satisfaz, Pastor Carlos McCord irá falar sobre o Agricultor de João 15. 

Começa a falar do desconforto que há na palavra perfeição. Porque as pessoas pensam isto como algo que elas pudessem produzir, em vez daquilo que recebem e compartilham. As perfeições de Deus estão reveladas em Jesus, que é a vida que o ramo comunica.

Nós fomos criados para vivermos da perfeita abundância que há em Deus. Infelizmente, nos acostumamos a viver com menos que a perfeição e a abundância, alguns de nós, nem acredita que ela possa existir.

Viver assim leva a uma vida sem descanso, vivemos de um rio poluído em desespero. Jesus viveu da abundância ou da escassez? Se olharmos para o nosso mundo através de Jesus, encontraremos a perfeição e a abundância que nossa alma necessita.

A história bíblica começa e termina na perfeição de Deus. Lembrando de Mateus 5:48, existe uma perfeição para vivermos, nos conectarmos a ela para que seja a nossa fonte.

"Ser perfeito não é cumprir uma lista de regras para ser aceito. É simplesmente voltar a ser o que originalmente o nosso Criador tinha a intenção que fossemos. Fomos feitos para viver da perfeita abundância de Deus, e quando o fazemos, podemos cumprir perfeitamente nosso papel nesse universo perfeitamente abundante. Fomos criados para receber e repartir as perfeições de Deus. Essa possibilidade existe hoje" (p.59).

Por que nossas almas não encontram descanso?


Fomos criados para desfrutar a perfeição de Deus, o próprio Deus colocou este desejo no nosso coração. Porque a fonte desta perfeição é o Agricultor, o Pai de Jesus.

Jesus começava cada um de seus dias desfrutando da perfeição e da abundância do Pai, a consequência para a nossa vida quando não começamos cada dia desfrutando desta perfeição é uma implosão da nossa fé, o enfraquecimento da nossa esperança e interrupção do fluir do amor.

McCord lembra que a vida é impossível se não estiver conectada nesta perfeição. 

"O descanso e a paz de nossa alma dependem de Deus ser ou não perfeito como a fonte das  fontes. Se na fonte existir qualquer coisa menos que a perfeita abundância, tudo o que podemos ter é uma fé que precisará constantemente de ajustes, por causa dos erros. Se a fonte for perfeita, o que temos é uma pergunta simples e lógica: "Ele de fato dá a perfeição a quem precisa dela? É ele alguém que recompensa? Ele destina a abundância para as nossas vidas?"" (p.63)

Quando olhamos para a vida de Jesus, vemos que Deus dá a todos que o recebem a perfeição e a abundância. Ele é a perfeita abundância disponível e visível, como vemos João 15. 

As imperfeições deste mundo não podem diminuir a perfeição de Deus. Permanecer é receber e desfrutar a perfeição de Deus em Jesus do mesmo que Ele fez.  Toda a vida cristã é inútil se perdermos de vista a perfeição de Deus que Jesus desfrutou está ofertada a nós agora.

A diferença entre Jesus e nós, é que Ele estava plenamente satisfeito com Deus vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana e nós não. A perfeição de Deus está disponível, alguns de nós a vivem, outros não.

"Não temos de produzir a perfeição, mas devemos recebê-la e compartilha-la. É isso que Deus exige de toda a sua criação. Somos satisfeitos para satisfazer. O maior no Reino é o servo" (p.67)

A fé tem que responder a pergunta se a perfeição de Deus é a regra do universo ou nossas imperfeições?

Precisamos começar pela perfeita abundância que há no Pai, o Agricultor é a perfeição e a abundância que buscamos, e Jesus é a conexão com elas.

No fim do capítulo, Pastor Carlos nos chama a colocar o olhar nas perfeições do Agricultor e receber os benefícios da alma.

1. Diga bem vindo a presença de Deus em sua vida.
2. Fale de suas necessidades em relação às perfeições divinas.
3. Renda sua vontade à vontade perfeita de Deus.
4. Esteja disponível a compartilhar as perfeições de Deus pelos frutos.

"Todo permanecer começa e continua na perfeição e na abundância de Deus. Jesus é a nossa conexão à eterna perfeição de Deus e ele está em nós". (p. 71)



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