Livros comprados em Outubro:
Os desafios de Jesus de N.T.Wright
Seguindo Jesus de N.T.Wright
O Caminho do Peregrino de N.T. Wright
O Deus que eu não entendo de Christopher J. Wright
Chazown de Craig Groeschell
O Campo e a Cidade de Raymond Williams
O Espírito da Prosa de Cristovão Tezza
Livros lidos em Outubro:
A caixa-preta de Darwin de Michael Behe
A vida cristã normal de Watchman Nee
How to read a book like a professor de Thomas C. Foster
Manual do Diácono de Claudionor Correa de Andrade
O Espírito da Prosa de Cristovão Tezza
O Evangelho e a Evangelização de Mark Dever
Quase-lidos em Outubro:
Chazown de Craig Groeschell
1. Como defender Deus? (2)
Terminei a fase de leitura apologética, lendo A Caixa-preta de Darwin de Michael Behe. O livro não é propriamente apologético, ou seja, religioso. A caixa preta é a bioquímica moderna e a impossibilidade da teoria darwiniana de responder perguntas ou mesmo de ser uma teoria válida.
Behe faz uma defesa do desenho inteligente, o livro deve ser ótimo para as pessoas da área da biologia, confesso que pulei muitas explicações dos processos. Deixe-me citar o fim do livro para vocês terem uma impressão do livro:
"Agora chegou a vez de a ciência fundamental da vida, a bioquímica bagunçar um pouco as coisas. A simplicidade que antes se considerava o alicerce da vida revelou-se uma ilusão; em vez disso, sistemas de complexidade irredutível, espantosa, residem na célula. A compreensão resultante de que a vida foi planejada por uma inteligência é um choque para nós no século XX, que nos acostumamos a pensar nela como resultado de leis naturais simples. Outros séculos, porém, também tiveram seus choques, e não há razão para pensar que deveríamos escapar deles. A humanidade continuou, enquanto o centro dos céus passava da Terra para além do Sol, à medida que a vida se expandia para abranger repteis há longo tempo extintos, na proporção em que o universo eterno mostrou que era mortal. Nós sobreviveremos à abertura da caixa-preta de Darwin" p. 254
O livro é bastante indicado para aqueles que leram Dawkins e acham que possuem todas as respostas.
2. Literatura, fazer e ler.
Em O Espírito da Prosa, Cristovão Tezza traça uma autobiografia literária, fala das suas dificuldades para escrever e seu processo de amadurecimento em escrever. O título da prosa mostra os limites da escrita atual desde Bakhtin, que é somente a prosa.
Sobre ler literatura, terminei depois de meses de para e retorna, How to read a book like a professor de Thomas C. Foster, é um livro de auto-ajuda literária. Mostra que nem tudo que está num livro é o que parece. É divertido e até interessante. A chuva nunca é uma chuva e uma dor no peito pode estar relacionada com alguma dor mais sentimental que fisiológica.
Como é duro ler Watchman Nee, o livro A Vida Cristã Normal fala sobre o capítulo mais complexo do apóstolo Paulo, Romanos 6. Nee tem toda uma linguagem alegórica. Num resumão geral, ele coloca que a cruz resolveu o problema do pecado do ser humano, nossa natureza decaída e o sangue resolveu o problema dos pecados, ou seja, da culpa que tínhamos em relação a Deus.
Meus problemas com Nee é que ele tem um modo pessoal de teologia, seus conceitos de salvação, redenção e justificação não seguem a tradição reformada, são próprios. Mas, o livro é um clássico cristão sim! Vale a pena ler e reler até tentar entender.
Craig Groeschell é um líder de uma das maiores igrejas nos EUA, a life-church.tv, mas seu livro Chazown é muito muito ruim, não deu para continuar....Não compre, nem para arriscar a ler!
Outra coisa que é dura também é ler Mark Dever. Seu livro o Evangelho e a Evangelização não é ruim, nem ótimo. Na mesma linha, Church Planter do Darrin Patrick é bem melhor.
Sobre ler literatura, terminei depois de meses de para e retorna, How to read a book like a professor de Thomas C. Foster, é um livro de auto-ajuda literária. Mostra que nem tudo que está num livro é o que parece. É divertido e até interessante. A chuva nunca é uma chuva e uma dor no peito pode estar relacionada com alguma dor mais sentimental que fisiológica.
3.Clássico cristão?
Como é duro ler Watchman Nee, o livro A Vida Cristã Normal fala sobre o capítulo mais complexo do apóstolo Paulo, Romanos 6. Nee tem toda uma linguagem alegórica. Num resumão geral, ele coloca que a cruz resolveu o problema do pecado do ser humano, nossa natureza decaída e o sangue resolveu o problema dos pecados, ou seja, da culpa que tínhamos em relação a Deus.
Meus problemas com Nee é que ele tem um modo pessoal de teologia, seus conceitos de salvação, redenção e justificação não seguem a tradição reformada, são próprios. Mas, o livro é um clássico cristão sim! Vale a pena ler e reler até tentar entender.
4. Duro mesmo?
Craig Groeschell é um líder de uma das maiores igrejas nos EUA, a life-church.tv, mas seu livro Chazown é muito muito ruim, não deu para continuar....Não compre, nem para arriscar a ler!
Outra coisa que é dura também é ler Mark Dever. Seu livro o Evangelho e a Evangelização não é ruim, nem ótimo. Na mesma linha, Church Planter do Darrin Patrick é bem melhor.
5. Tom Wright é sempre Tom Wright!
Em Os Desafios de Jesus, N.T. Wright coloca as questões que a vida de Jesus e o judaísmo do primeiro século colocam para seu discípulo hoje. Wright repensa as expectativas da vida cristã, como sempre, ele não anda na companhia de muitos, leva a reflexão sobre como Jesus via sua missão e como, a partir daí, devemos ver.
O subtítulo em português, a escolha de ser um verdadeiro seguidor de Jesus, pode enganar o leitor. Não se trata de um manual de discipulado, antes de obra devocional, é uma introdução teológica a questões sobre a missiologia cristã
Jesus é apresentado como um profeta do reino de Deus, que substitui em si mesmo, o templo e a torá judaica. Trata o arrependimento como uma questão nacional. A ressurreição é vista no contexto da promessa de redenção para todo o mundo.
"A questão é que o Reino anunciado por Jesus apresentava um novo mundo, em um novo contexto, desafiando seus ouvintes a serem novas pessoas que desafiariam seus contemporâneos a viverem um novo estilo de vida, um estilo que valorizasse o perdão, a oração, e celebração da vida, coisas que poderiam ser praticadas no lugar onde eles viviam, sem que eles precisassem partir para qualquer lugar" p. 51
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