segunda-feira, novembro 27, 2006

Conspiração Divina

WILLARD, dALLas Conspiração Divina Ed. Mundo Cristão
Ele sabia que não podemos guardar a lei tentando cumpri-la. Para alcançar sucesso nessa empresa, é preciso mirrar em algo diferente e maior. É preciso pretender tornar-se o tipo de pessoa de quem naturalmente emana as obras da lei (...) E aqui também reside o erro fundamental do escriba e do fariseu. Eles se concentram nos atos que a lei exige, e elaboram complicadas e detalhadas especificações sobre quais são esses atos e de que maneira eles devem ser realizados. Geram também imensa pressão social para impor a conduta conforme à sua interpretação da lei. Preocupam-se desmedidamente em fazer o certo e em alcançar o reconhecimento por isso(...) E a sua necessidade de parecer justos diante dos homens (Mt 6:1) os leva a hipocrisia. A hipocrisia se torna o espírito, ou fermento, que permeia e tinge toda a sua existência (Lc 12:1)” p. 165


“É fácil limpar o lado de fora de um corpo sem lavar o interior, mas é dificil lavar bem o lado de dentro e deixar o exterior sujo (...) Atos não surgem do nada. Eles revelam fielmente aquilo que está no coração, e podemos saber o que há no coração observando os atos(..) É a vida espiritual da alma que devemos buscar transformar, pois então a conduta correta será mais fácil e natural.” p. 166


Helmut Thielicke ressalta que muitas vezes nós nos perguntamos se as celebridades que anunciam comidas e bebidas realmente consomem o que estão vendendo. Ele diz também que essa mesma questão é preemente para aqueles que falam em nome de Cristo. Se as faltas morais estão tão difundidas entre nós, então seguramente algo está errado. O mais provável, acho eu, é que o que estamos vendendo seja irrevelante para a nossa vida real e não tenha poder de mudar o nosso dia-a-dia” p. 59


“O mandamento Sede vós perfeitos não é tolice idealista. Tampouco manda fazer o impossível. Eles nos transformará em criaturas que podem obedecer a esse mandamento” C. S. Lewis, p. 151


“Quando vemos Jesus como ele é, só temos duas opções: nos afastar dele ou então, adora-lo sem acanhamento. É preciso ter isso em mente para qualquer compreensão do poder da fé cristã” p. 40


"Ser discípulo de Jesus é, essencialmente, aprender com Jesus a fazer o seu trabalho como o próprio Jesus o faria. O Novo Testamento exprime essa idéia propondo que tudo façamos em nome de Jesus" p. 314



"A função primordial da ira na vida é me alertar para algo que obstrui a minha vontade, imediatamente fazendo soar o alarme e erguendo as defesas, sem que eu tenha tempo de refletir sobre o que está acontecendo" p.170

"Firmados no reino, tomamos decisões responsáveis e baseadas no amor, com segurança de que as conseqüências não terão lá muita importância, pois, seja como for, estamos no reino dos céus. Nesse reino nada que possa nos acontecer é o fim do mundo "p. 182

"A correção do sexo está ligada a uma aliança solene e publica, para toda a vida, entre duas pessoas, e a excitação e o prazer sexual vêm como resposta à dádiva de uma intimidade exclusiva, fiel e duradoura entre os dois cônjuges que se entregaram um ao outro de corpo e alma" p. 186



"A justiça do reino respeita a necessidade que as almas humanas têm de fazer os seus juízos e tomar suas decisões exclusivamente com base naquilo que concluem ser melhor. É uma necessidade vital, biológica. Não prosperamos, nem o nosso caráter se desenvolve bem, se essa necessidade não é respeitada, e isso contraria o propósito de Deus na nossa criação" p. 200


"O desejo de reputação ou respeito religioso imediatamente nos arrasta à justiça dos escribas e fariseus, pois esse desejo sempre se concentra inteiramente nos atos visíveis, e não na origem dos atos, no coração". p. 212

"Sempre que usarmos, para nós ou para os outros, a perspectiva do reconhecimento como motivo para fazer o que se deve fazer por si mesmo, estaremos usurpando o papel de Deus na nossa vida" p. 214

"A oração do Reino e sua eficácia dependem exclusivamente de o âmago do coração se revelar totalmente sincero e aberto perante Deus. Depende daquilo que dizemos com todo o nosso ser, inserindo-nos com resoluta intenção e clareza de pensamentos no fluxo da ação divina. No aprendizado do caminho de Jesus, essa é uma das coisas mais importantes que precisamos aprender. Ele nos ensina a ser na oração o que somos na vida, e a ser na vida o que somos na oração" p. 219


"A pratica do jejum está vinculada à exortação de que nos alimentemos da pessoa de Jesus. Esse ensinamento ressalta a imediata possibilidade de Deus para nutrir, sustentar e renovar a alma. É um testemunho à realidade do outro mundo a partir do qual Jesus e seu Pai perpetuamente mesclam a sua vida à nossa (Jo 14:23)". p. 223


Dietrich Bonhoeffer: “Na comunidade espiritual nunca há, de modo nenhum, qualquer relação imediata entre duas pessoas, enquanto a comunidade humana exibe profundo e poderoso desejo pela comunidade, pelo contato imediato com outras almas humanas, assim como na carne há o anseio premente pela união física com outra carne” p. 241

“O problema das perolas aos porcos não é que os porcos não sejam dignos. O que está em jogo aqui não é absolutamente dignidade, mas utilidade. Porcos não digerem perolas, não conseguem se alimentar delas (...) É a própria bondade da perola pode nos fazer achar que é impossível ter uma atitude equivocada diante da pessoa que pretendemos ajudar, pois como poderíamos lhe oferecer essas perolas se o nosso coração não fosse reto? Infelizmente, isso é bem possível sim. E comum. E um sinal muito bom de nossas verdadeiras intenções será o que sinceramente sentirmos quando virmos a nossa pérola desprezada e espezinhada ali no chão pela desinteressada pessoa que queríamos ajudar “ p. 255-56



Pedir é na verdade a grande lei do mundo espiritual, por intermédio da qual as coisas se realizam em cooperação com Deus e ainda em harmonia com a liberdade e o valor de cada pessoa p. 259

quarta-feira, novembro 22, 2006

O Caçador de Pipas


Uma pipa voa, leve contra todo o vento que sopra. Uma história se constrói com a pipa leve e o cerrol que machuca a mão.

Caçador de Pipas é um livro que não se esquece, sua leveza vai levando você como uma criança que carrega sua mão, mas as mãos estão feridas por ventos e cortes no meio do caminho.


Sempre buscando achar a alegria perdida por egoísmo ou qualquer outra coisa que inventamos para sermos diferentes e nada humanos.


Li o livro em 2 dias, vai levar vários para esquecê-lo e muitos para entender e tentar achar a minha pipa.


O Caçador de Pipas de Khaled Hosseini, Nova Fronteira

Eis trecho de uma resenha para vc entender o valor do livro:

Somos os caçadores de pipas não apenas na infância, e é nesse ponto que reside a história dos personagens Amir e Hassan, irmanados por uma história de vida comum nos primeiros anos de suas existências apesar das evidentes diferenças sociais relacionadas a origem familiar de ambos.
Amir é o “primo” rico, Hassan o pobre. O primeiro é o senhor da casa em que vive com o pai, sem a presença da mãe, falecida em seu parto. O segundo também é órfão da presença materna e vive com o pai, serviçal da mais completa confiança de seu patrão, o pai de Amir. As diferenças sociais existentes entre eles existem nas roupas, nas casas, nos brinquedos e, até mesmo, nos alimentos que consomem, mas inexistem na relação de proximidade e amizade.
A sociedade não vislumbra esse encontro e convivência tão especial, permeado pela amizade descompromissada e fiel pelo fato dos meninos serem de etnias diferentes dentro do sistema de castas existente no Afeganistão. No entanto, para os dois garotos, não há preconceito algum, eles vivem o mais singelo e verdadeiro sentimento que move os verdadeiros amigos.
Há, no entanto, segredos familiares que eles desconhecem. Existem também diferentes atitudes dos dois meninos no que se refere à lealdade que reservam um ao outro. São tão fortes essas relações/situações que os elos que os unem numa forte e aparentemente indestrutível relação se despedaçam quando eles têm perto de 10 anos de idade. Se não bastassem as circunstâncias da vida pessoal, a história do país passa por grandes reviravoltas e as lutas políticas internas do Afeganistão os afastam por um longo período de suas vidas. Será que é para sempre?
É nesse ponto que um elemento comum de suas vidas na infância cria pontos de reencontro entre Amir e Hassan. Só que os espinhos e as mazelas do passado se erguem entre eles e só podem ser superados a partir de um reencontro. Mas, como reunir pessoas depois de mais de 20 anos que vivem em realidades diferentes, em países distantes? Hassan amargou os duros anos das guerras de seu país enquanto Amir emigrou para os Estados Unidos...
Emocione-se a cada página, aprenda com cada capítulo uma nova lição, entre num diferente ritmo de leitura, mais reflexivo e passional, muito próprio de uma cultura fascinante que pouco conhecemos e descubra os encantos de O caçador de pipas. Imperdível!

João Luis Almeida Machado

Verdade Absoluta

PEARCEY, Nancy Verdade Absoluta : libertando o cristianismo do seu cativeiro cultural Ed. CPAD, 2006.

“Ajudamos a construir a Cidade de Deus quando nossas ações são inspiradas e dirigidas pelo amor de Deus, sendo oferecidas ao seu serviço. Construímos a Cidade do Homem sempre que nossas ações são incentivadas por amor-próprio e servem de propósitos pecaminosos” p.43
"Cristãos comuns que trabalham no comércio, na indústria, na política, na fábrica e em outras áreas ocupacionais são as tropas de linha de frente da igreja em sua guerra contra o mundo" p. 75
Uma cosmovisão cristã envolve três fundamentos: criação, queda e rendenção.

segunda-feira, novembro 20, 2006

CAIO FÁBIO:Sem barganhas com Deus

FABIO, Caio Sem Barganhas com Deus Fonte Editorial

“Na instituição cristã, o principio da causalidade humana está presente em tudo: a fé é do homem- homem de fé, não da fé; o dom é dele também, daí o sentir-se tão vaidoso; a santidade é por ele conquistada, sendo essa razão dele ser tão inumano, os milagres são realizados por suas virtudes” p. 43


“é interessantíssimo que Jesus ponha todos os males dentro da mesma fonte (o coração), e aumente muito a extensão do pecado que nasce da motivação: vem de dentro e vai do desejo maligno à morte do próximo” p. 70


“Há o pecado que se peca por comissão. Ora, tais pecados são tão violentamente fortes e profundos que Isaías sabia que ninguém escapa deles: são pecados que se peca pôr se fazer parte da engrenagem da injustiça do mundo” p. 70


“Sempre que Jesus fala do amor de Deus. Ele também fala do amor ao próximo. Ele não esquizofreniza o amor. Não permite que seja possível amar a Deus, mas ser indiferente ao próximo; ou amar ao próximo dando a mão de Deus. São perspectivas interligadas e inseparáveis” p. 77


"Fé, conforme a Escritura, é uma entrega à não-crença. É render-se ao Deus que faz acontecer em nós, tanto o querer como o realizar. E isto, não depende nem de quem quer nem de quem correr, mas de usar Deus de misericórdia para conosco" p. 78


“Se a moral tem alguma importância diante de Deus, então, Abraão está perdido” p.96


“O sacrifício de Isaque, que se realizou aos olhos de Deus, é um golpe definitivo da fé nas forças da Moral para a salvação. E assim, destrói o mundo de todos e abre para todos um mundo, onde haja chão para cada individuo, quando o Monte Moriá nos for indicado (...) Quando Deus fala, a fé começa, e a Moral para! E a fé a deixa em suspenso, pois, a Moral não tem como explicar o crime do pai, Abraão; e não tem como acalmar a angustia do filho Isaque. E nem teria como impedir a História de ver Abraão como um des-naturado, uma besta maligna, não fosse a fé” p. 97


“O louco pratica sem fé a loucura. O homem da fé é capaz de loucura, mas somente como expressão de fé-ética, pois, só será fé se for uma resposta à Palavra de Deus, mesmo que esta chegue aos sentidos como loucura” p. 101


Em Abraão Deus parece receber uma certa dignidade em ser amigo de alguem que foi capaz de Tudo por Deus. Em Jacó, Deus parece despir-se de dignidade, por ser capaz de amar tanto alguém que não faz nada sem uma troca” p.118


"se a Bíblia fosse um livro moral, a mais grave de todas as transgressões teria sido praticada por Deus, que engravidou uma virgem casada, sem prévio consentimento do marido, e só veio a acalmá-lo em seu absurdo desespero de homem traído, depois que o fato já estava consumado" p.122



"Figurativamente, Satanás tenta colocar Jesus acima do Pai no pináculo de Sua Habitação! Essa é a tentação de todos aqueles que desejam se afirmar acima de sua
vocação e que desejam se tornar independentes de Deus no lugar sagrado" p. 140


"Quanto mais uma pessoa se dedica à letra, menos se dedica à Palavra e mais distante fica de Deus" p. 143


"Quem tem medo do efeito não ama a Causa e quem não a Causa, submete-se a ela até encontrar uma razão ou um meio de transgredi-la ou de negociar com ela. Assim, nascem os sacrifícios e as trocas com a divindade" p. 149


"Liberdade é sobretudo fazer a vontade do Pai e alimentar-se dela como quem come o essencial à vida. É liberdade não para socorrer à necessidade, mas para escolher o que gera vida. A verdadeira Liberdade só indica o caminho da Vida" p. 153


"As Escrituras te iluminam como Palavra somente quanto aquele que a busca tem como motivação o encontro com a Palavra de Deus. Ou quando o Deus da Palavra fala antes ao coração! A Bíblia é o Livro. A Escritura é o texto. A Palavra É!" p. 158


“As exterioridades do culto à mobília e aos ornamentos exteriores do ser eram deus deles. Por essa razão eles davam devocionalmente a Deus aquilo que contribuía para a propaganda de como sua casa estava vazia e ornamentada, enquanto negligenciavam as verdades do interior, que são aquelas que enchem a casa daquilo que é bom. E a prova desse culto à casa varrida e ornamentada aparecia até mesmo nas obviedades de seus códigos de valores e importâncias: todos ligados a imagem e às suas pretensas distinções entre os homens” p. 194


“O marketing religioso é o lugar onde nossos ídolos são fabricados e polidos, de tal modo que sua imagem possa continuar a inspirar os devotos ou a enganar os que se impressionam com aparências. O marketing como pro-moção pessoal é moral, pois é imagem de escultura, sendo, também idolatria” p. 170


“O código rezava seu papel era o de limpar por fora, maquiar o interior com as tinturas de religião, ensinar a moda da aceitação e da inclusão social na clonagem oficial, e, sobretudo, era responsável pela pureza externa de seus cidadãos” p. 185


“o lixo dos outros eles cobriam com pedras. E os seus próprios, eles ocultavam no coração” p. 199


“O problema da Graça é a liberdade que ela nos gera. Liberdade é apavorante, nos deixa sem chão, nos obriga a andar com as próprias pernas, concede-nos a benção de pensar, sentir, discernir e nos julgar” p. 229


domingo, novembro 19, 2006

Pregação Cristocêntrica

CHAPELL, Bryan Pregação Cristocêntrica Ed. Cultura Cristã

“O
teste das três horas da madrugada requer que você imagine sua esposa, seu pai ou membro da igreja, acordando-o de um sono profundo com esta simples pergunta:”Sobre o que é o sermão de hoje, pastor?”. Se você for incapaz de dar uma resposta incisiva, saberá que o sermão provavelmente está incompleto. Pensamentos que você não consegue juntar às três da madrugada por certo não serão apreendidos pelos utros a qualquer hora” p. 41


“Seminaristas tropeçam em suas primeiras experiências de pregação ao tentar concentrar tudo o que estão aprendendo em único sermão” p. 43

FOCO DA CONDIÇÃO DECAÍDA
“Nossa esperança reside na certeza de que toda a Escritura tem um Foco da Condição Decaída (FCD). Deus se recusa a abandonar seus filhos, frágeis e pecadores, sem guia ou defesa num mundo antagônico ao bem-estar espiritual deles. Nenhum texto foi escrito e destinado às pessoas do passado somente. Deus pretende em cada texto da Escritura dar-nos a paciência e o incentivo de que hoje necessitamos. O FCD é a condição humana recíproca que os crentes contemporâneos compartilham com aqueles ou aquele a quem o texto foi escrito que requer a graça da passagem” p. 44

o pregador que afirma somente a conclusão a que o comentarista chega, está tentando pregar por procuração” p.73



“Agora, que eu e todo aquele que fala a palavra de Cristo, livremente nos orgulhemos de que nossa boca é a boca de Cristo. Estou verdadeiramente certo de que minha palavra não é minha, mas a palavra de Cristo. Assim deve ser a minha boca a boca daquele que a exprime”
Martinho Lutero, p.101


“A maioria dos textos homiléticos alude aos seis amigos fieis dos repórteres, que intuitivamente empregamos na obtenção dos fatos: o quê, quem, quando, onde, por quê e como.” p.113.


Você não pode exortar sua congregação a fazer tudo quanto a Biblia requer da sua parte como se ela pudesse cumprir essas exigências por sua própria conta, mas apenas como conseqüência do poder salvador da cruz e da morada, do poder santificador e da presença de Cristo na pessoa do Espirito Santo. Toda pregação edificante, para ser cristã, precisa levar plenamente em consideração a graça de Deus na salvação e na santificação
Jay Adams na p.291

“A tipologia conforme se relaciona com a pessoa e a obra de Cristo, é o estudo das correspondências entre pessoas, eventos e coisas que primeiro aparecem no Antigo Testamento pela primeira vez para preparar ou expressar de modo mais completo as verdades de salvação do Novo Testamento” p. 297

“Cada aspecto, cada ato e esperança da vida cristã encontram seu motivo, força e causa em Cristo, ou, então não são de Cristo. As verdades da Escritura que não antecipam ou não culminam no ministério de Cristo precisam, ao menos, ser pregadas como uma conseqüência da sua obra, ou nós as arrancamos do contexto que as identifica como a mensagem cristã” p. 303

IDENTIFICANDO MENSAGENS NÃO-REDENTIVAS


1. Os fatais SEJA
“Exortam os crentes a ser alguma coisa para que sejam abençoados (...) O que não conseguem perceber é a erosão da esperança que causam semanalmente pela pregação de mensagens bíblicas na origem, porém biblicamente incompletas” p. 305


2. Mensagens para SER COMO

“Mensagens que exortam a ser como, que concentram a atenção dos ouvintes sobre um personagem bíblico, à medida que o pregador os exorta a serem como aquela pessoa ou como alguém aspecto da sua personalidade (...) Simplesmente dizer às pessoas que imitem a piedade de outros sem lembra-luz que qualquer coisa mais que conformidade exterior precisa vir de Deus, leva-as ou a desesperar-se da transformação espiritual ou a negar sua necessidade” p. 306


3. Mensagens para SER BOM.

“Pregação evangélica que infere que somos salvos pela graça, mas apoiada por nossa obediência, não apenas solapa a obra de Deus na santificação, mas ela, em ultima analise, lança duvida sobre a natureza de Deus, tornando duvidosa a própria salvação”307



4. Mensagens que Dizem às pessoas para DISCIPLINAR-SE

“Tais mensagens não estão simplesmente advogando comportamento moral, mas estão de maneira característica incentivando os crentes a exercitar essas disciplinas de modo mais regular, sincero, amplo e metódico, o que pretensamente irá elevá-los a planos mais altos de aprovação”. (p. 307)
“Nenhum grau de diligencia humana é capaz de compensar o Senhor por tudo o que n[os verdadeiramente lhe devemos, mera insistência sobre as disciplinas apenas torna aquelas mais honestas quanto aos seus méritos menos seguras de sua condição. Recompensas imaginárias valem muito pouco numa economia em que santidade absoluta permanece a única moeda corrente aceitável” p. 308

A PARTE ESSENCIAL DA PREGAÇÃO CRISTOCÊNTRICA.

“Mensagens para ser não são erradas em si mesmas; são erradas por si mesmas. As pessoas não são aptas a fazer ou ser o que Deus exige, sem a obra de Cristo nelas, por elas, e por meio delas. Apenas recriminar o erro e martelar a devoção podem convencer os outros de sua impropriedade ou torná-los auto-suficientes, mas essas mensagens também conservam remota a verdadeira piedade. Assim, instrução no procedimento bíblico sem a verdade redentora, somente causa ferimentos, e ainda que seja oferecida como um antídoto do pecado, tal pregação ou promove farisaísmo ou leva ao desespero. Os pregadores cristocêntricos não aceitam nenhuma dessas alternativas. Os padrões santos que penetram o coração sempre que as pessoas reconhecem a profundidade de suas obrigações divinas, tornam-se lenitivo para a alma, quando pregamos seu cumprimento em Cristo e sua capacitação por seu Espírito” p. 309
“O intento das escrituras caracteriza-nos a todos como seres feitos à semelhança de queijos suíços cheios de furos que os esforços humanos não podem preencher.”p. 316

HISTÓRIA REDENTORA

A unidade da historia redentora implica a natureza cristocêntrica de cada texto histórico. A historia redentora é a historia de Cristo. Ele permanece no seu centro, e não menos no seu inicio e seu fim...A Escritura desvenda o tema e a amplitude de sua historiografia logo no começo, Gn 3.15 Van´t Veer diz,`coloca todos os eventos subseqüentes sob a luz da tremenda batalha entre Cristo nascido no mundo e Satanas, o príncipe deste mundo, e isso situa todos os acontecimentos à luz da vitória completa que a semente da mulher alcançará. À vista disso, torna-se imperativo que nem uma única pessoa fique isolada desta historia e se mantenha a parte dessa grande batalha. O lugar de ambos oponentes e colaboradores só pode ser determinado cristo logicamente. Apenas no que concerne aos que receberam seu lugar e tarefa no desenvolvimento desta história é que aparecem na historiografia da Escritura. Desse ponto de vista, os fatos são selecionados e registrados
Sidney Greidanus na p. 317


A GRAÇA

“A graça não auxilia meramente condutas justas, ela socorre na apreensão do infalível amor de Deus que torna possível a retidão humana. Se obediência é apenas uma postura defensiva que nossos ouvintes assumem para desviar a ira divina ou lisonjear o favor divino, então, santidade humana nada é senão um eufemismo de egoísmo. Autoproteção e autopromoção são lamentáveis substitutos de glorificar a Deus e goza-lo sempre, porém, as primeiras alternativas são resultante definitivos de vidas devotadas a Deus por temor servil e medo abjeto” p. 328

CULPA CANCELADA PELA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO GERA LEGALISMO/MORALISMO
CULPA CANCELADA PELA CRUZ, PRODUZ ATITUDE RECONHECIDA E ARREPENDIMENTO.

A cura da alma começa com a mensagem de que Deus graciosamente aceita nossas obras que lhe são oferecidas em gratidão por nossa salvação, porém nossa aceitação e santificação jamais resultam de qualquer coisa, senão graça” p.332

Amor a Deus transborda no desejo de agrada-lo cuidando daqueles a quem ele ama. Orgulho e juízo critico se desvanecem. Os cristãos se unem com os necessitados precisamente porque a graça lhes assegura que podem dispor de recursos para agir desta forma. Somente a pregação cristocêntrica produzirá essa confiança frutífera”p. 334


“Reverência às verdades da graça precisa preceder o serviço quanto às obrigações morais, ou as ações se tornarão irrelevantes e equivocadas. As mãos dos crentes devem permanecer vazias de si mesmas, tanto antes quanto depois da conversão, se queremos experimentar a plenitude da graça” p. 336

quinta-feira, novembro 16, 2006

A Bíblia que Jesus Lia

YANCEY, Phillip A Biblia que Jesus Lia Ed. Vida, 2000.

Fé não é o apego a um santuário, mas uma peregrinação infindável do coração. Espera audaciosa, cânticos ardentes, planos ousados, um ímpeto inundando o coração, invadindo a mente – tudo isso é o impulso que nos leva [a amar aquele] que toca o nosso coração como um sino.

Abraham Heschel, p.45


“Ao colocarmos a raiva diante de Deus, colocamos tanto o nosso inimigo injusto quanto nós mesmos, com o nosso ser vingativo, face a face com um Deus que ama e faz justiça. Escondido nos recônditos escuros de nosso coração e alimentado pelo sistema das trevas, o ódio cresce e tenta infestar tudo com sua vontade infernal de exclusão. A luz da justiça e do amor de Deus, entretanto, o ódio mirra e a semente para o milagre do perdão é plantada”

Miroslav Volf p.134


“A única sabedoria que podemos ter esperança de adquirir é a sabedoria da humildade. A humildade é infinita”

T.S.Eliot p. 148


“A justiça é essencial para os profetas porque a reputação de Deus depende do fato de conseguir impor sua justiça ao mundo. Como um sino dobrando em outro mundo, os profetas anunciam que, não importa a aparência das coisas agora, só o bem, e não o mal, tem futuro”. P.186


“Os obcecados pelo Apocalipse perguntaram a respeito do reino de Deus, o futuro absoluto, à luz da situação presente do homem e do mundo. É por isso que estavam tão preocupados com a data exata da sua chegada. Jesus toma o caminho exatamente oposto: pergunta sobre a situação presente do homem e do mundo à luz do iminente advento do reino futuro de Deus. É por isso que não está preocupado com o tempo nem com a forma da vinda do reino de Deus”

Hans Kung, p. 179


“A situação de uma pessoa imersa nas palavras dos profetas é a de alguém exposto a um bombardeio incessante de indiferença, e a pessoa precisa de um crânio de pedra para permanecer insensível a esses ataques”

Abraham Heschel, p.163

segunda-feira, novembro 13, 2006

Discipulado Espiritual Dinâmico

EVANS, Tony Discipulado Espiritual Dinâmico Editora Vida

“O objetivo é cada membro do Corpo de Cristo seja ativo no desenvolvimento do restante do corpo. Temos que reproduzir o processo de discipulado na vida dos outros” p. 29

“O fato é que ser discípulo implica estabelecer tal prioridade que nos comprometemos a seguir a Cristo para onde quer que ele nos conduza e fazer o quer que ele nos peça. Jesus quer que o sigamos porque o amamos, não porque amamos o que poderíamos receber dele” p. 34

“Muitas pessoas querem vir à igreja e dizer: “não esperem muita coisa de mim. Não quero pagar nenhum preço. Estou aqui apenas para que vocês me sirvam” p. 38

“Quando um homem carregava a sua cruz pela cidade, essa viagem era apenas de ida” p. 41

“O amor bíblico significa que farei a vontade de Deus para você, quer você mereça ou não, e quer eu sinta vontade ou não” p. 44

Comunhão: “é o partilha mento intimo dos cristãos na singularidade da vida de Cristo” p. 146

Koinomia



KIVITZ, Ed Rene Koinomia Abba Press, 1994.

“Quem pensa que a vida cristã é algo entre eu e Deus, engana-se, a vida cristã é coletiva, pois pessoas precisam de Deus e pessoas precisam de pessoas, e Deus mesmo foi quem quis assim” p. 24

“Quando somos abençoados por pessoas que agem em nome de Jesus, na verdade, somos abençoados pelo próprio Senhor Jesus. Por isso é que podemos experimentar a presença de Deus quando nos uni-mos com pessoas que pertencem a Ele” p. 25

Discipular: “é compartilhar a Palavra de Deus através de relacionamentos íntimos, até que o discípulo seja como Cristo e faça mais por Cristo” p. 29

“Um grupo existe quando o ambiente de confiança é tal que as pessoas podem se expressar sem constrangimentos, na certeza de que serão ouvidas, aceitas e ajudadas” p. 42


Eu Creio na Pregação

STOTT, John Eu Creio na Pregação Editora Vida

“Um único meio e um modo de cura nos foi dado(...) e este é o ensino da Palavra. Esse é o melhor dos instrumentos, esse é a melhor dieta e clima; esse serve no lugar dos remédios, serve no lugar da cauterização e da cirurgia, quer haja necessidade cortar, quer de amputar, esse único método deve ser usado; e sem ele, nada mais surtirá efeito” Clyde Fant, p. 21

“Simplesmente ensinava, pregava e citava por escrito a Palavra de Deus; fora disso, eu nada fazia. Enquanto eu descançava ou bebia cerveja de Wittenberg com Filipe e Amsdorf, a Palavra enfraquecia tão grandemente o papado que nunca um príncipe nem um imperador infligia tantos dandos sobre ele, eu nada fazia. A Palavra realizou tudo” Martin Lutero na p. 26


“O pregador deve ter certeza que Cristo entra na congregação mediante aquelas palavras que proclama das Escrituras” Dietrich Bonhoeffer na p. 45

“É uma crença fundamental da religião cristã que cremos naquilo que cremos não porque seres humanos o inventaram, mas porque Deus o revelou” p. 59


“É da autoridade de um Evangelho com autoridade dentro de uma personalidade humilde que o mundo necessita principalmente, e que falta na pregação dos presentes tempos” P.T. Forsyth , março/1907, na p.61


“O segredo essencial não é dominar certas técnicas, mas ser dominado por determinadas convicções” p.97


“Deus tem falado (...) É o alicerce de toda pregação cristã. Nunca devemos ter presunção de ocupar um púlpito a não ser que creiamos nesse Deus. Como ousaríamos falar, se Deus não falou? Por nós mesmos, nada temos para dizer. Dirigir-nos a uma congregação sem nenhuma certeza de que estamos levando uma mensagem divina seria o máximo da arrogância e da estultícia” p. 101


“A inspiração não é ditado. Em vez disso, colocou sua Palavra na mente e na boca humana, de tal maneira que os pensamentos que concebiam e as palavras que falavam eram simultânea e completamente humanas e divinas” p. 103


“A Bíblia é a Palavra de Deus escrita, a Palavra de Deus através das palavras dos homens, falada por meio da boca humana e escrita por meio de mãos humanas” p. 103


“O pregador é tanto um mordomo fiel dos mistérios de Deus (1Co 4:1,2) quanto um arauto fervoroso das boas-novas do Todo Poderoso” p. 106


“a nova criação de Deus (a igreja) é tão dependente da sua Palavra quanto é a sua criação antiga (o Universo)” p.116


“Deus fazia o bem-estar do seu povo depender consistentemente de escutarem a sua voz, de crer nas suas promessas e de obedecer aos seus mandamentos” p. 119

“O ministério da Palavra e do sacramento é um único ministério, pois a Palavra proclama e os sacramentos dramatizam as promessas de Deus. No entanto, a Palavra é primária, visto que, sem ela, o sinal fica obscuro quanto ao significado, até mesmo mudo” p. 120


“O declínio da vida e da atividade espiritual das igrejas é geralmente acompanhado por um tipo de pregação formal, sem vida e infrutífera, e isso parcialmente como causa e parcialmente como efeito. Em contrapartida, os grandes reaviva mentos da historia cristã usualmente remontam à obra do púlpito, e, no decurso do seu progresso, tem desenvolvido e tornado possível um alto nível de pregação” E.C. Dargan na p. 121


“Esse é o alicerce do ministério da pregação. Deus é luz, tem agido, tem falado e tem feito com que suas ações e suas palavras tenham sido preservadas por escrito” p. 141

Espiritualidade, Contemplação e Paz

MERTON, Thomas Espiritualidade, Contemplação e Paz Ed. Itatiaia, 1962.

“O homem nao pode salvar-se a si mesmo, por mais heróicos que sejam seus sacrifícios, sem Cristo. Mas, em compensação, desde que se veja o sacrifício de Cruz como a verdadeira salvação, até o mínimo ato de caridade se torna precioso aos olhos de Deus- até um copo d´água fresca” p. 21


Dom Vonier: “Somente apreciam com justiça a Encarnação aqueles que consideram a humanidade de Cristo como a maravilha das maravilhas, uma criação soberba na qual tem seu ser, onde vivem, trabalham, morrem e na qual esperam ressuscitar e onde encontram a plenitude da Divindade, como Moisés encontrou o fogo na sarça” p. 16


“ser levado pelo Espírito Santo é viver na alegria, na confiança, na exultação e liberdade interior, pois o espírito de filiação divina é um espírito de liberdade”p. 28

sábado, novembro 11, 2006

A New Kind of Urban Christian

04a prayer candles
As the city goes, so goes the culture.

His speaking style is disarmingly low-key, almost professorial, but only the rarest professors make every word count the way Tim Keller does. For 16 years, he has been preaching at Redeemer Presbyterian Church in Manhattan, distilling biblical teaching into arrestingly simple phrases that convey the radical surprise and gracious truth of Christian faith. One such typically piquant phrase is the source of the Christian Vision Project's big question for 2006: How can followers of Christ be a counterculture for the common good? Keller's vision of a church keenly committed to the welfare of its city attracts 4,000 worshipers each week to Redeemer's four rented locations, sends them out into many forms of charitable service through the church's ministry Hope for New York, and fuels a church-planting effort that embraces Baptists and Pentecostals as well as Presbyterians, immigrant neighborhoods as well as Manhattan. Fifty years from now, if evangelical Christians are widely known for their love of cities, their commitment to mercy and justice, and their love of their neighbors, Tim Keller will be remembered as a pioneer of the new urban Christians.

Related articles and links

In the winter of 2006, two movies mirrored the fractured and confusing relationship between Christians and culture. The Chronicles of Narnia: The Lion, The Witch and The Wardrobe struck fear in many secular hearts. Some journalists saw it as an ominous sign of growing right-wing power that a company like Disney would make a movie that had such profound evangelical appeal (and, arguably, content). And why did Disney pull the plug on the gay-friendly TV reality series Welcome to the Neighborhood? Isn't this, the pundits asked, what happens when you let Christians influence culture?

At the same time, The End of the Spear, the account of five evangelical missionaries martyred in Ecuador, upset some Christians when it was discovered that an active gay man was playing Nate Saint, the lead role in the movie. Conservative cultural commentators were divided. Some, like Eugene Veith of World magazine, urged Christians to see the movie and judge it on its artistic merits, not on the morals of its actors off screen. Others urged a boycott. Major questions about Christianity and culture were raised on hundreds of websites. What makes a movie "Christian"? Do all the actors have to be Christians? If not, which kinds of sinners are allowed, and which are not? Is spiritual compromise inevitable when Christians try to enter mainstream cultural production?

The relationship of Christians to culture is the singular current crisis point for the church. Evangelicals are deeply divided over how to interact with a social order that is growing increasingly post-Christian. Some advise a reemphasis on tradition and on "letting the church be the church," rejecting any direct attempt to influence society as a whole. Others are hostile to culture, but hopeful that they can change it through aggressive action, often of a political sort. Still others believe that "you change culture one heart at a time." Finally, many are attracted to the new culture and want to reengineer the church to modify its adversarial relationship with culture. Many in the "one heart at a time" party play down doctrine and stress experience, while some in the reengineering group are changing distinctives of evangelical doctrine in the name of cultural engagement. That is fueling much theological controversy, but even people who agree on the need for change disagree over what to do to our doctrine to reach the culture.

None of the strategies listed above should be abandoned. We need Christian tradition, Christians in politics, and effective evangelism. And the church has always contextualized itself into its surrounding culture. There are harmful excesses in every approach, however. I think that is because many have turned their specialty into a single magic bullet that will solve the whole problem. I doubt such a magic bullet exists, but just bundling them all together is not sufficient either.

Instead, we need a new and different strategy.

City Within a City

Click to download Hi-Res PhotoMy first strategic point is simple: More Christians should live long-term in cities. Historians point out that by A.D. 300, the urban populations of the Roman Empire were largely Christian, while the countryside was pagan. (Indeed, the word pagan originally meant someone from the countryside—its use as a synonym for a non-Christian dates from this era.) The same was true during the first millennium A.D. in Europe—the cities were Christian, but the broad population across the countryside was pagan. The lesson from both eras is that when cities are Christian, even if the majority of the population is pagan, society is headed on a Christian trajectory. Why? As the city goes, so goes the culture. Cultural trends tend to be generated in the city and flow outward to the rest of society.

People who live in large urban cultural centers, occupying jobs in the arts, business, academia, publishing, the helping professions, and the media, tend to have a disproportionate impact on how things are done in our culture. Having lived and ministered in New York City for 17 years, I am continually astonished at how the people I live with and know affect what everyone else in the country sees on the screen, in print, in art, and in business.

I am not talking about the "elite-elites"—the rich and famous—but about the "grassroots-elites." It is not so much the top executives that make MTV what it is, but the scores of young, hip creatives just out of college who take jobs at all levels of the organization. The people who live in cities in the greatest numbers tend to see their values expressed in the culture.

Do I mean that all Christians must live in cities? No. We need Christians and churches everywhere there are people! But I have taken up the call of the late James Montgomery Boice, an urban pastor (at Philadelphia's Tenth Presbyterian Church) who knew that evangelical Christians have been particularly unwilling to live in cities. In his book Two Cities: Two Loves, he argued that evangelicals should live in cities in at least the same percentage as the general population. If we do not, we should not expect much influence in society.

Once in cities, Christians should be a dynamic counterculture. It is not enough for Christians to simply live as individuals in the city. They must live as a particular kind of community. Jesus told his disciples that they were "a city on a hill" that showed God's glory to the world (Matt. 5:14-16). Christians are called to be an alternate city within every earthly city, an alternate human culture within every human culture, to show how sex, money, and power can be used in nondestructive ways.

Regarding sex, the alternate city avoids secular society's idolization of sex and traditional society's fear of it. It is a community that so loves and cares for its members that chastity makes sense. It teaches its members to conform their bodily beings to the shape of the gospel—abstinence outside of marriage and fidelity within. Regarding money, the Christian counterculture encourages a radically generous commitment of time, money, relationships, and living space to social justice and the needs of the poor, the immigrant, and the economically and physically weak. Regarding power, Christian community is visibly committed to power-sharing and relationship-building between races and classes that are alienated outside of the body of Christ. The practical evidence of this will be churches that are increasingly multiethnic, both in the congregations at large and in their leadership.

It will not be enough for Christians to form a culture that runs counter to the values of the broader culture. Christians should be a community radically committed to the good of the city as a whole. We must move out to sacrificially serve the good of the whole human community, especially the poor. Revelation 21-22 makes it clear that the ultimate purpose of redemption is not to escape the material world, but to renew it. God's purpose is not only saving individuals, but also inaugurating a new world based on justice, peace, and love, not power, strife, and selfishness.

So Christians work for the peace, security, justice, and prosperity of their city and their neighbors, loving them in word and in deed, whether they believe what we do or not. In Jeremiah 29:7, Israel's exiles were called not just to live in the city, but also to love it and work for its shalom—its economic, social, and spiritual flourishing. The citizens of God's city are the best possible citizens of their earthly cities.

This is the only kind of cultural engagement that will not corrupt us and conform us to the world's pattern of life. If Christians go to urban centers simply to acquire power, they will never achieve cultural influence and change that is deep, lasting, and embraced by the broader society. We must live in the city to serve all the peoples in it, not just our own tribe. We must lose our power to find our (true) power. Christianity will not be attractive enough to win influence except through sacrificial service to all people, regardless of their beliefs.

This strategy (if we must call it that) will work. In every culture, some Christian conduct will be offensive and attacked, but some will be moving and attractive to outsiders. "Though they accuse you … they may see your good deeds and glorify God" (1 Peter 2:12, see also Matt. 5:16). In the Middle East, a Christian sexual ethic makes sense, but not "turn the other cheek." In secular New York City, the Christian teaching on forgiveness and reconciliation is welcome, but our sexual ethics seem horribly regressive. Every non-Christian culture has enough common grace to recognize some of the work of God in the world and to be attracted to it, even while Christianity in other ways will offend the prevailing culture.

So we must neither just denounce the culture nor adopt it. We must sacrificially serve the common good, expecting to be constantly misunderstood and sometimes attacked. We must walk in the steps of the one who laid down his life for his opponents.

The Worldview of Work

There is another important component to being a Christian counterculture for the common good. Christians should be a people who integrate their faith with their work. Culture is a set of shared practices, attitudes, values, and beliefs, which are rooted in common understandings of the "big questions"—where life comes from, what life means, who we are, and what is important enough to spend our time doing it in the years allotted to us. No one can live or do their work without some answers to such questions, and every set of answers shapes culture.

Most fields of work today are dominated by a very different set of answers from those of Christianity. But when many Christians enter a vocational field, they either seal off their faith and work like everyone else around them, or they spout Bible verses to their coworkers. We do not know very well how to persuade people of Christianity's answers by showing them the faith-based, worldview roots of everyone's work. We do not know how to equip our people to think out the implications of the gospel for art, business, government, journalism, entertainment, and scholarship. Developing humane, creative, and excellent business environments out of our understanding of the gospel can be part of this work. The embodiment of joy, hope, and truth in the arts is also part of this work. If Christians live in major cultural centers in great numbers, doing their work in an excellent but distinctive manner, that alone will produce a different kind of culture than the one in which we live now.

Jewish society sought spiritual power, while Greek society valued wisdom (1 Cor. 1:22-25). Each culture was dominated by a hope that Paul's preaching revealed to be an idol. Yet only in Christ, the true "wisdom of God" for Greeks and the true "power of God" for Jews, could their cultural storylines find a happy ending. The church envisioned in this article attracts people to Christianity by showing how Christ resolves our society's cultural problems and fulfills its cultural hopes. "For the foolishness of God is wiser than man's wisdom, and the weakness of God is stronger than man's strength."

segunda-feira, novembro 06, 2006

O Pastor que Deus usa

PETERSON, Eugene H. O Pastor que Deus usa Ed. Textus

“parece-me que adotamos os modelos aplicados à produção para o crescimento e administração da igreja. Os lideres das denominações tendem a considerar promissores os pastores que planejam de modo semelhante ao dos homens de negócios que visam a saturar o mercado. Por conseguinte, temos enfatizado demais a imagem e as relações publicas, mas acredito que a necessidade mais premente é recuperar a percepção da complexidade e da profundidade da verdade bíblica” Timothy L. Smith in p. 273


“O que se requer é humildade, disposição para trabalhar dentro do chamado pastoral e fé no Senhor da batalha e confiança em que Ele saberá colocar seus servos no lugar que considerar melhor para o combate. Se os seus pastores não conseguem compreender isso nas Escrituras, deveriam pelo menos aprender com as batalhas simuladas a que tantos assistem, com atenção devocional, nas tardes de domingo. Quando assistem futebol” p. 262
‘a comunidade cristã ..é uma colônia estranha por sua natureza e existência, para as quais não existem analogias no mundo que a cerca, e portanto não há categoria em que se possa entende-la e por isso, não tem utilidade palpável” Karl Barth p. 231


“Os lideres religiosos ativos muitas vezes se transformam em defensores de Deus, como se fosse necessário tomar conta dEle. Pensamos que nossas ações determinam sua eficiência, e não enxergamos que esta é a posição de um pagão diante de um ídolo e na da criatura diante do Criador” p. 225


“O conhecimento religioso deixa de ser bíblico quando se transforma em um item de informação ou passa a ser usado de forma impessoal. Se for usado para aumentar a distancia entre as pessoas, alguma coisa está errada. Se aplicado para colocar alguém em seu devido lugar também tem algo errado. Se o objetivo for melhorar a vida, sem que haja fé em Deus, mais uma vez, está errado. E se o pastor colabora em qualquer uma dessas situações, está se transformando em acessório do pecado” p. 208


“Se João Batista tivesse escrito um livro, seria semelhante a Eclesiastes. Ele funciona como um banho e não como refeição. É limpeza, não alimento. Fala de arrependimento. De purificação. O pastor o lê para se limpar da ilusão, das idéias idolatras e dos sentimentos que enojam. O texto expõe e rejeita toda expectativa pretensiosa e presunçosa que tenha Deus como alvo e que passe pelo pastor” 188


“O sofrimento precisa nos abrir para os outros, não pode levar-nos a rejeição. O talmude diz-nos que Deus sofre com o homem. Por quê? Para fortalecer os laços entre a criação e o Criador. Deus escolhe sofrer para entender melhor o homem e ser mais bem-entendido por ele. Mas você insiste em sofrer sozinho. Este tipo de sofrimento faz com que se encolha e seja diminuído. Amigo, isto é quase cruel.” Elie Wiesel na p. 176


“A atenção de Deus é o pré-requisito de sua ira. O motivo dela se voltar contra o homem reside no fato dEle se importar com sua criação” Abraham J. Heschel p. 159


“A genealogia é uma ferramenta literária usada para estabelecer a transição de um exame microscópico da ação de Deus em um lugar especifico, entre pessoas singulares, para uma visão telescópica do enorme alcance dos caminhos divinos” p. 131


“Ao assumir que Deus não tem planos para aquela pessoa(eleição) e forneceu a estrutura para que a salvação seja vivenciada(aliança), o pastor constrói uma ponte entre o Sinai e o lugar onde a pessoa está qualquer que seja ele e oferece a convicção de que há uma historia de providencia, salvação e santificação que merece ser contada” p. 120


“Em seu papel de conselheiro, o pastor se afasta de sua posição como amigo em Cristo e passa a funcionar como um substituto de Deus. Isso, em suma, é um ato de idolatria” p. 113


A atitude pastoral de ouvir capacita a pessoa a reconhecer as correspondências entre o é denegrido e desvalorizado pelos outros como mundano e os padrões verdadeiros da redenção de Deus p. 110
Um pastor não deve reclamar de sua congregação, por certo para outras pessoas, mas também não deve faze-lo para Deus. A congregação não lhe foi confiada para que ele se tornasse seu acusador diante dos homens e de Deus” Bonhoeffer in p. 84


“Compete à oração perseverante e paciente manter o amor ardente e a fé fervorosa entre o momento em que se apaixona e a consumação do amor, a promessa e o cumprimento, isto é: entre os limites definidos pela aliança” p. 72


“Com a salvação, somos capazes de receber uma serie de mandamentos que nos levam a relacionamentos vivos, completos e saudáveis com Deus e com outras pessoas” p. 41


"A Bíblia é o requisito básico para nosso ministério pastoral. Não há nada mais difícil do que lidar com relacionamentos pessoais. Pregar é muito mais fácil. Uma vez alguém fez uma pergunta a Gregório Nazianzeno e ele respondeu:"Seria bem melhor responder isso do púlpito!". È mais fácil tratar das necessidades humanas no invólucro sagrado do púlpito, do que enfrentá-las sozinho, no relacionamento íntimo de uma visita pastoral" Donald G. Miller, p. 20

Transpondo Muralhas: a vida de Davi

PETERSON, Eugene H. Transpondo Muralhas: Reflexões sobre a vida de Davi Ed. Habacuc, 2004.


“A coisa mais importante que uma pessoa pode fazer por outra é verificar o que existe de mais profundo no outro, despender tempo, e ter discernimento para ver o que há no interior do outro, quem a pessoa realmente é, e,então, reafirmar isso pelo reconhecimento e encorajamento” Martin Buber in p. 81


“O deserto ensinou Davi a ver beleza em toda parte. O deserto foi a escola que ensinou a Davi quanto à preciosidade da vida; por inicio das provações que ali viveu, Davi aprendeu a encontrou Deus em lugares onde antes jamais imaginaria. O deserto mergulhou Davi em belezas tão profundas que a pequenez de uma vingança pessoal se tornou impensável. O deserto treinou Davi em lealdade tão profunda que seria impossível a quebra de um juramento. O deserto mostrou a Davi a presença de Deus até mesmo numa lasca de rocha insignificante, para que nada, e evidentemente ninguém,viesse a ser tratado por ele com escárnio ou desdém” p. 109

“O moralismo é a morte da espiritualidade. É uma forma de encarar as coisas que coloca toda a ênfase no desempenho pessoal. Funciona a partir da convicção de que existe uma justiça nítida, que somos capazes de discernir, achar melhor e executar, em cada uma das diversas circunstancias. Isso coloca toda a carga da nossa espiritualidade naquilo que fazemos. Deus é marginalizado. O moralismo esmaga o nosso espírito. Nele não há misericórdia.” p. 135

“O deserto por si mesmo, nada faz acontecer, Davi e Saul estavam no deserto. Saul como perseguidor de Davi, obcecado em sua caçada, com a vida se resumindo a um desejo de matar. Entretanto, Davi corria para Deus e se encontrava em suas orações de refugio em Deus, maravilhado, tomado de gloria, desperto e aberto para o generoso amor de Deus, o Deus que nos faz bem com sua Palavra” p.112

“As historias do deserto são narrativas referentes a tentação e provação. O deserto é lugar de provação, o lugar da tentação. O deserto é selvagem. Nada nele é, por natureza, domado e domesticado. Os recursos da civilização a que estamos acostumados não se encontram ali, e a vida se resume inteiramente a sobrevivência” p.106

"Quando vivemos uma vida correta a nossa experiÊncia com Deus é compartilhada com as pessoas que conhecemos e que vimos a conhecer. Elas experimentam um pouco do experimentamos com Deus." p.145

Golias e Doegue, filisteus e amalequistas são explicitamente definidos como inimigos. Sabemos o que pretendem. Sabemos que neles não podemos confiar. Mas Abner e Joabe? Só porque eles acham que estão do nosso lado, achamos também que estejam. Mas essa conclusão não tem respaldo bíblico. Temos que estar atentos a Abner e Joabe. Pois os meios são importantes. A obra de Deus não pode ser realizada de outro modo senão pelos meios usados por Deus. Exploração de pessoas (Abner) e violência (Joabe) não são meios de Deus p.171

A extrema tentação pode ser uma traição.

Fazer coisa certa, mas sendo errônea a razão.

A força normal que foi dada ao pecado original.

Resultou , em nossas vidas, no pecado venial

T.S. Eliot


“Uzá ignorou (desafiou!) a orientação mosaica e substituiu-a pela ultima inovação tecnológica dos filisteus- uma carroça de bois, de preferência (1Sm 6). Uma carroça de bois bem projetada é inegavelmente mais eficiente para transportar a arca do que levitas. Mas também é impessoal- é a substituição de pessoas consagradas por uma maquina eficiente, o impessoal tomando lugar do pessoal. Uzá é o santo padroeiro daqueles que adotam a tecnologia sem qualquer analise, sem levar em conta a natureza do que é sagrado. Uzá estava encarregado (achava ele assim) de Deus e era sua intenção continuar no controle. A conseqüência desse tipo de vida é a morte, pois Deus não se deixa manejar. Não tomamos conta de Deus, é Deus quem toma conta de nós” p.195

Alexander Whyte sobre Mical: “aqueles que não ouvem, sempre menosprezam os que dançam” p.199

“Uma corrente com desvio de doutrina tem-se manifestado em nossos dias, dizendo que as orações de louvor têm preeminência sobre todas as outras. Isso não é verdade como também é altamente antibíblico. Na oração modelo que nos legou, Jesus nos preparou para pedirmos: no Pai Nosso, há seis petições e nenhum agradecimento” p. 205

“É preciso coragem, coragem imensa, para abandonar o controle, para abrir mão de nossa posição de prestígio tão recentemente conquistada, para largar nossos trabalhos e simplesmente sentar aos pés de Jesus” p. 213

“A história de Davi é uma história de evangelho, Deus fazendo por Davi o que Davi não poderia fazer por si mesmo. De um pecador salvo. É uma história que se completa com a de Jesus, que demonstra quem é Deus ao buscar o doente, o rejeitado e o perdido” p.266

“Em determinado dia, não temos a menor idéia do sentido de Deus para as nossas vidas e, no dia seguinte, já o temos. Pensávamos que Ele estivesse ausente, e Ele está bem presente. Porque nada foi dito, achamos que nada foi feito, mas muito se fez; só que de maneira sutil e silenciosa. É assim na ressurreição. E, muitas e muitas vezes, é assim na vida” p. 286