quinta-feira, janeiro 10, 2013

Carlos McCord: A Carne



A carne nunca melhora. O seu "eu" que tentou a vida funcionar longe de Deus, ele nunca melhora, é algo que você precisa aprender a negar, ser vencido até que um dia ele será removido para sempre.

Antes de sermos colocados na videira, nossa vida resumia a nós mesmos, e tudo que tinhamos era a carne. 

"Somente Jesus nunca viveu na carne, porque nunca tentou organizar a sua vida longe de Deus. A sua satisfação profunda, em Deus, eliminou toda e qualquer necessidade da carne" p. 148

Logo após o batismo de Jesus, o inimigo tentou levar Jesus a desenvolver uma vida na carne. Adão e Eva foram tentados no jardim perfeito, Jesus num deserto. Lá foi tentado em três áreas:

1. Ele tenta Jesus a provar sua identidade saciando ele mesmo a sua própria fonte. Ele quer que Jesus  assuma o controle sobre algo que Deus não proveu, como fez com Adão e Eva e a árvore do conhecimento do bem e do mal. 

"A carne sempre acha que algo está faltando e que continuará faltando se alguma ação humana não for tomada. Essa ação, embora pareça nobre, confirma a doutrina fundamental de satanás, que diz: Deus não é suficiente. Ao recusar-se a fazer algo que ele poderia ter feito, por seus próprios meios, Jesus refuta a mentira de que Deus não é tudo que precisamos" p. 149

2. Leva a Jesus até a cidade santa e pede que se atire para que os anjos o socorram. Mais uma vez, o inimigo deseja que Jesus prove sua identidade e que coloque um limite no tempo e na quantidade de dor que sofreria e seria capaz de suportar. 

Jesus se recusa a achar que Deus errou com ele ou o negligenciou. Não devemos nos aproximar de Deus, acusando com nossa insatisfação como um sinal de que Ele falhou conosco. 

3. Jesus é levado a uma montanha, onde lhe é mostrado os reinos do mundo e sua glória.  O inimigo quer que Jesus receba sua satisfação dele em vez de Deus. 

Jesus rejeitou esta satisfação temporária, e continuou satisfeito em Deus.

"Jesus venceu a batalha contra satanás porque nunca perdeu o relacionamento com o Pai. Ele estava permanecendo. A sua vida, identidade, satisfação e intenções nunca estiveram longe do seu Pai. Ele não tinha vida na carne. Nunca tinha tentado fazer nada sem o seu Pai. Nós, infelizmente, fazemos isto, e assim cultivamos uma vida na carne, que não pode absolutamente, nada" p. 151

O permanecer é o antídoto contra a carne.  Ao permanecer, a dor não é nosso rei. Podemos nos libertar das satisfações que vem do mundo, que tem sido usadas para tirar nossa adoração em Deus.

A religião e a auto-ajuda tentam melhorar a carne,  me encorajando a não desistir de mim mesmo. É interessante que eles prometem uma vitória contra a dor, satisfação e prazer.  Contudo, permanecer é desistir do eu que vive longe de Deus e a aprender a viver momento a momento satisfeito em Deus. 

"Todo dia preciso me reconhecer como morto pra essas coisas e vivo para Deus. Minha satisfação agora está nele somente, não importa quem me procure para fazer uma oferta. Acredito que é por causa do amor e da sua misericórdia que Deus permite esse teste contínuo no nosso viver. O desejo dele é que a certeza de nossa incapacidade de viver longe do Senhor se transforme em uma convicção muito profunda. Também deseja que refutemos a doutrina satanica que diz: Deus não é suficiente" p. 155

"Não é que eu peco menos, é que eu permaneço mais!!!"

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