Nos dois capítulos anteriores foi visto que o evangelho é distinto de seus resultados e implicações e o evangelho não é uma coisa simples, este terceiro aspecto está baseado nestas duas afirmações.
Mesmo sendo um conjunto de verdades para entendermos e acreditarmos, o evangelho não fica como um conjunto de crenças se ele for realmente entendido e crido. O evangelho é o poder (Rm 1:16-17) que cria uma nova vida em nós ( Cl 1:5-6. 1Pe 1:23-25).
A riqueza do Evangelho.
Citando Simom Gathercole, Keller mostra um esboço do Evangelho segundo Paulo:
1. O filho de Deus esvaziou-se a si mesmo e veio a este mundo em Jesus Cristo, se tornando um servo.
2. Ele morreu na cruz como um sacrifício substituto.
3. Ele levantou da morte como a primícia de um mundo todo renovado.
Cada uma dessas verdades se tornou carne e mostra que as implicações do evangelho são sem fim.
A encarnação e o aspecto de debaixo pra cima do evangelho.
Porque Jesus sendo rei se tornou servo, ele inverteu os valores de administração do reino (Lc 6:20-26). No reino de Jesus, o pobre, o triste e o perseguido estão acima do rico,do reconhecido e do satisfeito. O primeiro será o último (Mt 19:30).
Jesus sendo rico se fez pobre, sendo o rei se fez servo, sendo o maior de todos se fez servo de todos - Fp. 2:1-11-. Ele triunfou sobre o pecado não pelo poder mas dando a si mesmo sacrificialmente. O evangelho cria uma nova comunidade, de pessoas que vivem de uma forma totalmente diferente. Classe, raça, dinheiro, poder, popularidade e reconhecimento são marcas da vida mundana, elas representam o oposto do evangelho.
A expiação e o aspecto de dentro pra fora do evangelho.
Os fariseus tendiam a enfatizar os aspectos exteriores da aliança.
Jesus tomou nosso lugar na cruz e conquistou a salvação para nós, que recebemos livremente como um dom. A religião tradicional ensina que se fizermos boas coisas e seguirmos as leis morais com o nosso comportamento externo, Deus virá aos nossos corações, abençoando-nos e nos dará salvação. Em outras palavras, se eu obedecer, Deus me amará e me aceitará. Contudo, o evangelho é o reverso disto, se eu sei em meu coração que Deus me aceita e me ama por livre graça, então eu posso começar a obedecer, de um coração alegre e grato. Religião é de fora para dentro, mas o evangelho é de dentro para fora. Nós somos justificados apenas pela graça. não por obras; somos lindos e justos à vista de Deus por causa da obra de Cristo. Uma vez que nós temos este entendimento dentro de nós, isto revoluciona o modo como nos relacionamos com Deus, conosco mesmos e com os outros de fora.
A ressurreição e o aspecto de frente para trás do evangelho.
Jesus está ressurreto, mas nós não. Ele inaugurou o reino de Deus, mas não está totalmente presente. A vinda do Rei messiânico acontecerá em dois estágios, primeiro, ele nos salvou da pena do pecado e nos deu a presença do Espírito Santo (2Co 1:21-22, Ef 1:13-14). No fim dos tempos, ele irá completar o que começou em sua primeira vinda, nos salvando do domínio e da presença do pecado e do mal. Trará uma nova criação, um mundo material livre de toda
Cristãos vivem sob a luz da futura realidade, O já, mas ainda não do reino nos guarda da utopia, da visão triunfalista de cultura e também do pessimismo com a nossa sociedade.
Jesus está ressurreto, mas nós não. Ele inaugurou o reino de Deus, mas não está totalmente presente. A vinda do Rei messiânico acontecerá em dois estágios, primeiro, ele nos salvou da pena do pecado e nos deu a presença do Espírito Santo (2Co 1:21-22, Ef 1:13-14). No fim dos tempos, ele irá completar o que começou em sua primeira vinda, nos salvando do domínio e da presença do pecado e do mal. Trará uma nova criação, um mundo material livre de toda
Cristãos vivem sob a luz da futura realidade, O já, mas ainda não do reino nos guarda da utopia, da visão triunfalista de cultura e também do pessimismo com a nossa sociedade.
Por causa do aspecto de dentro pra fora, o aspecto da expiação substitutiva, a igreja irá ter uma grande ênfase na conversão pessoal, experimentar a graça renovadora, evangelismo e plantação de igrejas. Isto faz a igreja parecer evangélica e carismática. Por causa do aspecto de debaixo pra cima, o aspecto de encarnação/reino, a igreja irá colocar grande ênfase na comunidade, grupos, generosidade radical, disciplinas espirituais, reconciliação racial e estar com os pobres. Isto faz a parecer uma igreja anabatista. Pr causa do aspecto de frente pra trás, o aspecto restauração/reino, a igreja colocará grande ênfase em procurar o bem estar da cidade, envolvimento cultural, treinar pessoas para o trabalho em vocações seculares,isto fará a igreja parecer uma igreja kuyperiana. Keller acreditar que uma igreja que viva estes aspectos que vem do evangelho, isto será a Center Church.
O evangelho muda tudo.
O evangelho não é apenas um ABC da fé cristã mas o A a Z. É errado pensar o evangelho como algo que salva os não crentes e então os cristãos maduros tentam viver sua vida de acordo com os princípios bíblicos. É mais correto pensar que somos salvos por acreditar no evangelho, e então somos transformados em cada parte de nossas mentes, coração e vidas por acreditar mais e mais no evangelho e leva-lo mais profundamente às nossas vidas (Rm 12:1-2, Fp. 1:6).
No primeiro capítulo, Keller introduziu a ideia dos dois ladrões: moralismo e liberalismo. A verdade sem a graça não é verdade e nem a graça sem a verdade é realmente graça.
Keller cita The Marrow of Moderm Divinity de Edward Fisher, mostrando como é importante compreender estes dois ladrões do evangelho. Fisher mostra que há dois tipos de legalismo, um de tipo teológico, que mistura fé e obras e não é claro sobre a livre justificação, e um tipo mais moralista. Ele também aponta o erro do antinomismo.
O poder do evangelho vem em dois movimentos, primeiro diz eu sou mais pecador do que jamais acreditei, mas rapidamente segue-se, "eu sou mais aceito e amado que jamais esperei". Diferente do antinomismo e do legalismo, o verdadeiro evangelho vai trazer uma transformação crescente e completa em cada área de nossa vida. Por remover a causa primeira de nossa alienação, nossa separação de Deus, ele vai tratar as outras rupturas em nossa vida. A seguir, Keller coloca alguns exemplos como evangelho transforma:
Desencorajamento e depressão: Quando uma pessoa está deprimida, um moralista diz: você está quebrando as regras, arrependa-se! Por outro lado, o relativista diz: você precisa de amor e aceitar a si mesmo. Na falta do evangelho, o moralista vai trabalhar no comportamento, e o relativista vai mexer com as emoções - são apenas superficiais, e não encontram o coração. Assumindo que a depressão não tem causas psicológicas, o evangelho vai nos leva a examinar a nós mesmos e dizer: há algo em minha vida que se tornou mais importante que Deus- um pseudo-salvador, uma forma de auto-justiça. O evangelho nos leva a abraçar o arrependimento, não somente colocar a nossa vontade contra as superficialidades.
Amor e relacionamentos: Moralismo coloca o relacionamentos num jogo de culpa, isto acontece porque o moralista é traumatizado por um severo criticismo e reage para manter sua auto-imagem de uma boa pessoa culpando os outros. Moralismo também pode levar as pessoas procurarem amor como uma forma de garantir salvação, sendo amados, eles se convencem que são pessoas bacanas. Isto, leva a uma co-dependência- você deve salvar a si mesmo salvando os outros. Por outro lado, o relativismo reduz o amor a uma parceria negociada para benefício mútuo. Você se relaciona desde que isto não custe nada. Sem o evangelho, a escolha é usar egoisticamente os outros ou deixar-se egoisticamente ser usado pelos outros. O evangelho nos leva a nenhuma dessas coisas. Nós auto-sacrificamos e nos comprometemos, mas não de uma necessidade de convencer aos outros ou a nós mesmos que somos aceitáveis. Nós podemos amar a pessoa o suficiente para confrontar, e ainda assim, ficar com a pessoa mesmo quando isto não nos beneficia.
Sexualidade: o moralista tende a ver o sexo como sujo ou como um impulso perigoso que leva ao pecado. O relativista vê o sexo como algo meramente biológico e físico. O evangelho nos mostra que a sexualidade foi criada para refletir a auto-doação de Cristo. Ele deu a si mesmo completamente, sem condições. Consequentemente, não procuramos intimidade enquanto resguardamos algumas áreas de nossas vidas. Se nos damos sexualmente, também nos damos legalmente, socialmente e pessoalmente. Sexo é para ser compartilhado apenas em total comprometimento, no relacionamento permanente do casamento.
Família: o moralismo pode fazer a pessoa escrava das expectativas paternas, enquanto o pragmático não vê necessidade de laços familiares se não supre suas necessidades. O evangelho nos liberta de fazer da aprovação paterna uma forma de salvação psicológica apontando para Deus como nosso Pai definitivo. Entendendo isto, não precisamos ser muito dependentes e nem tão hostis com nossos pais.
Auto-controle: moralistas tendem a controlar suas paixões pelo medo de punição, numa abordagem baseada na volição. Os relativistas falam para expressarmos a nós mesmos e vermos o que é correto para nós, esta é uma abordagem baseada na emoção. O evangelho nos fala que que livre e gracioso Deus nos ensina a dizer não para nossas paixões (Tt 2:12). Se nós apenas escutarmos isto, isto nos dará novos apetites e afeições, esta é uma abordagem completa que começa com a mente e vai até o coração.
Raça e cultura: O moralista usa a verdade para avaliar a cultura. sentindo-se superior aos outros no impulso de auto-justificação, orgulho. Eles idolatram sua cultura como suprema. Os relativistas relativizam todas as culturas, não há verdades. O evangelho nos leva sermos críticos de toda a cultura, inclusive a nossa e, por outro lado, reconhece que não somos moralmente superiores a ninguém, já que somos salvos apenas pela graça.
Testemunho: o moralista acredita em proselitismo, porque eles pensam: nós somos certos, vocês estão errados. Esta aproximação é sempre ofensiva. O relativista nega a importância do evangelismo. O evangelho produz uma constelação de traços em nós, somos compelidos a compartilhar do evangelho a partir da generosidade e amor, e não culpa. Estamos livres do medo de sermos ridicularizados ou machucados por outros, desde que nós temos recebido o favor de Deus pela graça. Nossas ligações com os outros refletem humildade porque nós sabemos que somos salvos apenas pela graça somente, não porque somos espertos ou temos caráter. Somos esperançosos sobre todos, porque somos salvos pela graça e não porque existem pessoas mais prováveis a serem cristãs. Somos corteses e cuidadosos com as pessoas, não precisam empurrar ou coagir porque apenas a graça de Deus é que abre os corações, não nossa eloquência ou persistência ou mesmo a abertura delas (Ex 4:10-12). Juntos, estes traços criam não apenas uma excelente vizinhança como também um evangelismo vitorioso.
Autoridade humana: moralistas tendem a obedecer de modo ansioso já que eles se acham pessoas importantes. Relativistas vão obedecer muito - já que não há autoridade- ou muito pouco - não há quem mande-. O evangelho nos dá o padrão que podemos opor - se ela contradiz o evangelho- e nos incentiva a obedecer de coração, mesmo quando há razões contrárias.
Culpa e auto-imagem: Quando alguém diz que não consegue perdoar a si mesmo isto indica que há algum padrão ou condição ou pessoa mais central para a identidade desta pessoa que a graça de Deus. Deus é o único Deus que pode perdoar, nenhum outro deus pode. Se você não pode perdoar a si mesmo é porque você falhou em ser seu próprio deus, aquilo que você serve está mantendo-o cativo. O falso deus do moralista é um deus de sua imaginação, um deus que é santo mas não é gracioso. O do relativista é alguma conquista ou algum relacionamento. O evangelho traz descanso e segurança para a nossa consciência porque Jesus derramou seu sangue como resgaste por nosso pecado (Mc 10:45). Nossa reconciliação com Deus não é questão de manter a lei para garantir a salvação, nem enganar a nós mesmos quando falhamos em guardar. É um presente de Deus - Rm 6:23.
Sem o evangelho, nossa auto-imagem é baseada em viver alguns padrões - seja os nossos próprios ou que alguém impõe a nós. Se nós vivemos de acordo com estes padrões, nós nos sentiremos confiantes mas não humildes. Se não conseguimos vivê-los, ficaremos humildes mas não confiantes. Apenas o evangelho pode nós fazer ser tanto enormemente fortes e completamente humildes e sensíveis, porque nós somos simul justus et peccator, tanto perfeitos quanto pecadores.
Alegria e humor: o moralista não tem alegria verdadeira e humor porque levam a si mesmos muito a sério. O relativista tende a ser pessimista ou cínico por sua falta de esperança. O evangelho nos diz que somos salvos pela graça, é uma fonte de constante maravilhamento. É um milagre sermos salvos, isto nos dá um profundo sentido de humor e alegria.
A maioria dos nossos problemas na vida vem de uma falta de uma orientação própria do evangelho. As patologias na igreja e padrões pecaminosos em nossas vidas individuais são uma falha em considerar as profundas implicações do evangelho e acreditar que o evangelho pode transformar nossa vida. O evangelho transforma nossos corações e pensamento e muda nossa abordagem sobre absolutamente tudo. Quando o evangelho é exposto e aplicado em sua completude em qualquer igreja, esta irá aparecer única. As pessoas irão achá-la atraente e um equilíbrio eletrificante de convicção moral e compaixão.
O evangelho muda tudo.
O evangelho não é apenas um ABC da fé cristã mas o A a Z. É errado pensar o evangelho como algo que salva os não crentes e então os cristãos maduros tentam viver sua vida de acordo com os princípios bíblicos. É mais correto pensar que somos salvos por acreditar no evangelho, e então somos transformados em cada parte de nossas mentes, coração e vidas por acreditar mais e mais no evangelho e leva-lo mais profundamente às nossas vidas (Rm 12:1-2, Fp. 1:6).
No primeiro capítulo, Keller introduziu a ideia dos dois ladrões: moralismo e liberalismo. A verdade sem a graça não é verdade e nem a graça sem a verdade é realmente graça.
Keller cita The Marrow of Moderm Divinity de Edward Fisher, mostrando como é importante compreender estes dois ladrões do evangelho. Fisher mostra que há dois tipos de legalismo, um de tipo teológico, que mistura fé e obras e não é claro sobre a livre justificação, e um tipo mais moralista. Ele também aponta o erro do antinomismo.
O poder do evangelho vem em dois movimentos, primeiro diz eu sou mais pecador do que jamais acreditei, mas rapidamente segue-se, "eu sou mais aceito e amado que jamais esperei". Diferente do antinomismo e do legalismo, o verdadeiro evangelho vai trazer uma transformação crescente e completa em cada área de nossa vida. Por remover a causa primeira de nossa alienação, nossa separação de Deus, ele vai tratar as outras rupturas em nossa vida. A seguir, Keller coloca alguns exemplos como evangelho transforma:
Desencorajamento e depressão: Quando uma pessoa está deprimida, um moralista diz: você está quebrando as regras, arrependa-se! Por outro lado, o relativista diz: você precisa de amor e aceitar a si mesmo. Na falta do evangelho, o moralista vai trabalhar no comportamento, e o relativista vai mexer com as emoções - são apenas superficiais, e não encontram o coração. Assumindo que a depressão não tem causas psicológicas, o evangelho vai nos leva a examinar a nós mesmos e dizer: há algo em minha vida que se tornou mais importante que Deus- um pseudo-salvador, uma forma de auto-justiça. O evangelho nos leva a abraçar o arrependimento, não somente colocar a nossa vontade contra as superficialidades.
Amor e relacionamentos: Moralismo coloca o relacionamentos num jogo de culpa, isto acontece porque o moralista é traumatizado por um severo criticismo e reage para manter sua auto-imagem de uma boa pessoa culpando os outros. Moralismo também pode levar as pessoas procurarem amor como uma forma de garantir salvação, sendo amados, eles se convencem que são pessoas bacanas. Isto, leva a uma co-dependência- você deve salvar a si mesmo salvando os outros. Por outro lado, o relativismo reduz o amor a uma parceria negociada para benefício mútuo. Você se relaciona desde que isto não custe nada. Sem o evangelho, a escolha é usar egoisticamente os outros ou deixar-se egoisticamente ser usado pelos outros. O evangelho nos leva a nenhuma dessas coisas. Nós auto-sacrificamos e nos comprometemos, mas não de uma necessidade de convencer aos outros ou a nós mesmos que somos aceitáveis. Nós podemos amar a pessoa o suficiente para confrontar, e ainda assim, ficar com a pessoa mesmo quando isto não nos beneficia.
Sexualidade: o moralista tende a ver o sexo como sujo ou como um impulso perigoso que leva ao pecado. O relativista vê o sexo como algo meramente biológico e físico. O evangelho nos mostra que a sexualidade foi criada para refletir a auto-doação de Cristo. Ele deu a si mesmo completamente, sem condições. Consequentemente, não procuramos intimidade enquanto resguardamos algumas áreas de nossas vidas. Se nos damos sexualmente, também nos damos legalmente, socialmente e pessoalmente. Sexo é para ser compartilhado apenas em total comprometimento, no relacionamento permanente do casamento.
Família: o moralismo pode fazer a pessoa escrava das expectativas paternas, enquanto o pragmático não vê necessidade de laços familiares se não supre suas necessidades. O evangelho nos liberta de fazer da aprovação paterna uma forma de salvação psicológica apontando para Deus como nosso Pai definitivo. Entendendo isto, não precisamos ser muito dependentes e nem tão hostis com nossos pais.
Auto-controle: moralistas tendem a controlar suas paixões pelo medo de punição, numa abordagem baseada na volição. Os relativistas falam para expressarmos a nós mesmos e vermos o que é correto para nós, esta é uma abordagem baseada na emoção. O evangelho nos fala que que livre e gracioso Deus nos ensina a dizer não para nossas paixões (Tt 2:12). Se nós apenas escutarmos isto, isto nos dará novos apetites e afeições, esta é uma abordagem completa que começa com a mente e vai até o coração.
Raça e cultura: O moralista usa a verdade para avaliar a cultura. sentindo-se superior aos outros no impulso de auto-justificação, orgulho. Eles idolatram sua cultura como suprema. Os relativistas relativizam todas as culturas, não há verdades. O evangelho nos leva sermos críticos de toda a cultura, inclusive a nossa e, por outro lado, reconhece que não somos moralmente superiores a ninguém, já que somos salvos apenas pela graça.
Testemunho: o moralista acredita em proselitismo, porque eles pensam: nós somos certos, vocês estão errados. Esta aproximação é sempre ofensiva. O relativista nega a importância do evangelismo. O evangelho produz uma constelação de traços em nós, somos compelidos a compartilhar do evangelho a partir da generosidade e amor, e não culpa. Estamos livres do medo de sermos ridicularizados ou machucados por outros, desde que nós temos recebido o favor de Deus pela graça. Nossas ligações com os outros refletem humildade porque nós sabemos que somos salvos apenas pela graça somente, não porque somos espertos ou temos caráter. Somos esperançosos sobre todos, porque somos salvos pela graça e não porque existem pessoas mais prováveis a serem cristãs. Somos corteses e cuidadosos com as pessoas, não precisam empurrar ou coagir porque apenas a graça de Deus é que abre os corações, não nossa eloquência ou persistência ou mesmo a abertura delas (Ex 4:10-12). Juntos, estes traços criam não apenas uma excelente vizinhança como também um evangelismo vitorioso.
Autoridade humana: moralistas tendem a obedecer de modo ansioso já que eles se acham pessoas importantes. Relativistas vão obedecer muito - já que não há autoridade- ou muito pouco - não há quem mande-. O evangelho nos dá o padrão que podemos opor - se ela contradiz o evangelho- e nos incentiva a obedecer de coração, mesmo quando há razões contrárias.
Culpa e auto-imagem: Quando alguém diz que não consegue perdoar a si mesmo isto indica que há algum padrão ou condição ou pessoa mais central para a identidade desta pessoa que a graça de Deus. Deus é o único Deus que pode perdoar, nenhum outro deus pode. Se você não pode perdoar a si mesmo é porque você falhou em ser seu próprio deus, aquilo que você serve está mantendo-o cativo. O falso deus do moralista é um deus de sua imaginação, um deus que é santo mas não é gracioso. O do relativista é alguma conquista ou algum relacionamento. O evangelho traz descanso e segurança para a nossa consciência porque Jesus derramou seu sangue como resgaste por nosso pecado (Mc 10:45). Nossa reconciliação com Deus não é questão de manter a lei para garantir a salvação, nem enganar a nós mesmos quando falhamos em guardar. É um presente de Deus - Rm 6:23.
Sem o evangelho, nossa auto-imagem é baseada em viver alguns padrões - seja os nossos próprios ou que alguém impõe a nós. Se nós vivemos de acordo com estes padrões, nós nos sentiremos confiantes mas não humildes. Se não conseguimos vivê-los, ficaremos humildes mas não confiantes. Apenas o evangelho pode nós fazer ser tanto enormemente fortes e completamente humildes e sensíveis, porque nós somos simul justus et peccator, tanto perfeitos quanto pecadores.
Alegria e humor: o moralista não tem alegria verdadeira e humor porque levam a si mesmos muito a sério. O relativista tende a ser pessimista ou cínico por sua falta de esperança. O evangelho nos diz que somos salvos pela graça, é uma fonte de constante maravilhamento. É um milagre sermos salvos, isto nos dá um profundo sentido de humor e alegria.
A maioria dos nossos problemas na vida vem de uma falta de uma orientação própria do evangelho. As patologias na igreja e padrões pecaminosos em nossas vidas individuais são uma falha em considerar as profundas implicações do evangelho e acreditar que o evangelho pode transformar nossa vida. O evangelho transforma nossos corações e pensamento e muda nossa abordagem sobre absolutamente tudo. Quando o evangelho é exposto e aplicado em sua completude em qualquer igreja, esta irá aparecer única. As pessoas irão achá-la atraente e um equilíbrio eletrificante de convicção moral e compaixão.
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