Em Discipulado Celestial, Mike Wells trata de um discipulado não o da religião/mudano, mas o celestial/ de Jesus.
Logo, no primeiro capítulo Mike faz uma diferenciação entre o que seria o discipulado mundano e o celestial. O mundano enfatiza aquilo que pode ser obtido pelo esforço manipulado culpa através de ações. O celestial enfatiza aquilo que o crente já tem.
O discipulado mundano é determinado por grandes realizações, pelas conquistas pessoais.
"O discipulado toma a forma de um molde que pode tornar simples repetidores os que se julgam insuperáveis na disciplina, enquanto a mão amorosa de Deus na vida dos fracos, derrotados e vacilantes nunca é considerada" p. 11
São ensinados a mudar, mas ficam alheios ao segredo de expandir a vida que já possuem. É persuadir um filho de Deus a empregar fórmulas mundanas para tornar-se espiritual. Andar na carne, segundo Wells, é andar com o espírito, a alma - mente, vontade e emoções - e corpo sob a influência controladora de algo que não seja Cristo. Tem a ver com a escolha de Adão e Eva no jardim, buscar sua identidade não em Deus mas em si mesmos.
O discipulado mundano ajuda a satisfazer os desejos da carne.
"O discipulado celestial enfatiza a obra de Deus e não as do homem. Humildade é o reconhecimento daquilo que não temos e do que só Deus possui. Orgulho é confiar naquilo que cremos possuir" p. 14
O métodos e processos do discipulado se transformam em lei, numa escada do sucesso digamos assim. Examina o homem somente pelo seu exterior e nunca muda realmente o interior.
"O discipulado mundano examina somente a casca. A ênfase não está em ser a paz de Deus, mas ouvir o Deus da paz. Não expressar a palavra de Deus, mas transpirar o Deus da palavra. Não alcançar a santidade de Deus, mas abraçar o Deus da santidade. Não pregar Deus ao povo, mas pregar Deus diante do povo! O discipulado celestial é o fruto, não a casca" p. 15
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