O livreto de John Piper é um resumo de sua obra Em Busca de Deus- uma teologia da alegria, nestes livros Piper defende seu hedonismo cristão, ou seja, que Deus é mais glorificado quando mais nos alegramos nEle. Para fazer download, clique aqui
Piper junta a definição de Westminster sobre a teleologia humana, na expressão de que o homem cumpre sua finalidade de glorificar a Deus ao goza-Lo sempre.
No primeiro capítulo, o autor fala da polêmica em se considerar que o prazer em Deus como nosso dever. A obediência significa fazer aquilo que Deus manda, então o prazer não pode ser visto como uma consequência da obediência, mas como um ato mesmo de obediência.
"Qualquer outro prazer seria qualitativamente insuficiente para o anseio das nossas almas e quantitativamente pequeno demais para nossa necessidade eterna. Somente em Deus estão a plenitude de prazer e prazer para sempre" p. 20
O segundo capítulo fala sobre a finalidade de cada ser humana, glorificar a Deus alegrando-se nEle para sempre. Piper demonstra como tudo foi feito por Deus para sua própria glória, como a predestinação - Ef.1:5-6, criação - Is. 43:6-7, encarnação - Rm 15:8-9, propiciação - Rm. 3:25, santificação - Fp. 1:9,11, juízo final - 2Ts 1:9-10.
Deus é mais glorificado não pela contemplação de sua glória, mas pelo regozijar-se nela, pois Ele é mais glorificado quando estamos mais satisfeitos nEle. Buscar o prazer em Deus e adora-Lo não são atos diferentes um do outro. O louvor não somente expressa o prazer, mas o completa.
"A adoração não é adicionada ao prazer, e o prazer não é o resultado da adoração. A adoração é valorizar a Deus. E quando este valor é intenso, torna-se prazer e alegria em Deus. Portanto, a essência da adoração é o deliciar-se em Deus , que manifesta seu valor supremo" p. 29
De fato, é descobrir uma alegria em Deus que a própria morte passa a ser vista como lucro diante do gozo de Deus - Fp. 1:20-21.
No terceiro capítulo, ele fala sobre as afeições. Ele se defende de uma visão anti-sentimental da fé cristã, para Piper a busca do prazer cristão não dá atenção extrapolada para as emoções quando proclama que a busca de estarmos satisfeitos em Deus deve ser nosso chamado e dever.
Quando faltar a alegria em cumprir o dever, ele dá algumas dicas: 1. confesse a falta de alegria- reconhecendo a dureza do coração. 2. ore para que Deus restaure a alegria da obediência. 3. prossiga no dever com a esperança de que o prazer em Deus irá reacender.
No quarto capítulo, John Piper vai tratar da busca do prazer cristão e de duas facetas do orgulho a vanglória e a autocomiseração.
"A vanglória é a resposta do orgulho ao sucesso. A autocomiseração é a resposta do orgulho ao sofrimento. A vanglória diz: eu mereço admiração porque eu alcancei tanto. A autocomiseração diz: eu mereço admiração porque eu sofri tanto. A vanglória é a voz do orgulho no coração do forte. A autocomiseração é a voz do orgulho no coração do fraco. A vanglória soa auto-suficiente. A autocomiseração soa sacrificial" p. 39
A busca pelo prazer cristão corta na raiz o orgulho impedindo a produção de uma alegria na vanglória ou na auto-piedade.
O quinto capítulo tratará da busca da alegria na alegria do Amado, é o capítulo mais completo e complexo do livro.
"Espero que esteja claro até agora que se alguém vem a Deus por dever, oferecendo a Ele a recompensa da sua companhia ao invés de ter sede da recompensa que a companhia dele traz, essa pessoa estará então exaltando a si mesma acima de Deus como seu benfeitor e diminuindo-o como um beneficiário necessitado" p. 42
A busca pelo prazer em Deus é fundamental para toda boa ação nossa, se temos como objetivo abandonar a busca pelo prazer completo e eterno, não podemos ser capazes de amar as pessoas ou até mesmo agradar a Deus. Para o cristão, a felicidade é sim um alvo a ser buscado e não uma mera consequência da obediência ou uma surpresa agradável.
O prazer cristão e sua busca não é algo contrário a Bíblia, ou que desonre a Deus.
Piper explica o texto de 1Co 13, quando apóstolo Paulo fala que o amor não busca seus próprios interesses, para o autor ele quis dizer que o amor não buscará seu próprio conforto à custa dos outros, mas o amor se alegra em amar.
O amor deve ser considerado como uma obra da graça divina. Segundo, uma experiência da graça que nos enche de alegria. Terceiro, sua alegria em Deus virou generosidade, buscando a necessidade dos outros.
"O amor é a expansão e o transbordar do prazer em Deus, que alegremente supre a necessidade dos outros (...) Não é a determinação de abandonar seu próprio bem vislumbrando somente o bem do outro. É, primeiro, uma experiência de satisfação profunda na riqueza da graça de Deus, e então uma experiência de satisfação dobrada de estender essa alegria em Deus para uma outra pessoa" p. 49
O amor é pensado como o transbordar da alegria em Deus, a alegria na doação é buscada como dever do crente e não como pecado.
O prazer cristão também transborda a dor e o sofrimento, sabendo que existem felicidades e a alegrias que só surgem nestes instantes. Jesus sofreu por nós tendo em vista a alegria de nos salvar e estar junto ao trono de Deus, há uma recompensa maior e eterna, que liberta os cristãos para correrem riscos por amor.
No sexto capítulo, Piper começa a mostrar como isto irradia para algumas áreas da vida, a primeira delas é a adoração. Para ele a grande inimiga da verdadeira adoração é a noção que não deve haver interesse pessoal.
Há uma noção equivocada do que seria virtude, que deve superar seus interesses pessoais, e jamais buscar seu prazer. O autor lembra Hebreus 11.6, que coloca Deus como o galardoador daqueles que o buscam.
O prazer cristão também transborda a dor e o sofrimento, sabendo que existem felicidades e a alegrias que só surgem nestes instantes. Jesus sofreu por nós tendo em vista a alegria de nos salvar e estar junto ao trono de Deus, há uma recompensa maior e eterna, que liberta os cristãos para correrem riscos por amor.
"o anseio pelo prazer cristão glorifica a Deus, mina o orgulho, apreende as emoções do coração e carrega consigo o preço do amor. Tenho tentado mostrar que ele é inteiramente bíblico e antigo, mas ao mesmo tempo radical e controverso" p. 58
No sexto capítulo, Piper começa a mostrar como isto irradia para algumas áreas da vida, a primeira delas é a adoração. Para ele a grande inimiga da verdadeira adoração é a noção que não deve haver interesse pessoal.
Há uma noção equivocada do que seria virtude, que deve superar seus interesses pessoais, e jamais buscar seu prazer. O autor lembra Hebreus 11.6, que coloca Deus como o galardoador daqueles que o buscam.
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