No terceiro capítulo Cognitive Inspiration and Knowlegde of God do livro The Rationality of Theism, Paul K. Moser vai abordar a questão do conhecimento de Deus Eis aqui um resumo deste capítulo:
Morte e vida.
O autor começa falando da inevitabilidade da morte para todos os seres humanos e se haveria um propósito para a vida ou mesmo para além vida. Precisamos de um poder de fora, uma ajuda além da morte, um Deus todo poderoso que nos salve da morte. Se o comprometimento com um Deus todo poderoso é um mero desejo, então Deus não é real e é incapaz de nos salvar da morte. Deus deve ser real, não meramente possível ou imaginário, Deus deve exercer um poder real para nos livrar da morte,
Deus e as expectativas humanas.
A respostas para a questão se é racional acreditar em Deus é real são previsíveis. Alguns dizem que sim, outros que não, e alguns dizem que não tem nada a dizer. As respostas também dependem do significado do termo Deus, se isto significa um ser digno de louvor, é racional acreditar que existe um ser digno de louvor? Louvor e Dignidade falam da excelência moral de um ser independente dos status moral dos outros. Deve ser possuído por si mesmo, de outra forma, sua fonte seria a merecedora do louvor. O louvor não fala apenas de veneração, adoração e reverência. Seres moralmente deficientes não merecem tal comprometimento com eles. A deficiência moral em um ser não prescreve uma confiança total neste ser. Um ser adorado deve ser deficiência moral.
A excelência moral não é apenas uma questão de fazer coisas certas e evitar coisas erradas. Ela envolve um tipo de caráter, motivação e vontade que está debaixo das ações. A verdadeira excelência moral envolve um amor não egoísta mesmo com os inimigos. Um pessoa egoísta carece de excelência moral. A excelência moral numa pessoa carrega o fardo de um amor irrestrito para todas as pessoas.
Já que a dignidade do louvor requer excelência moral, apenas um ser que é todo amoroso é digno de louvor. Isto consideravelmente diminui o campo de candidatos, mesmo entre todas as religiões mundiais. O candidato mais promissor é aquele que prometeu a redenção humana, um deus que promete confiavelmente nos dar a oportunidade de sermos salvos de nossa moral e mortal condição, incluindo nossa deficiência ética e morte iminente. Um Deus todo amoroso que poderia buscar o que é melhor moralmente para nós cmo pessoas e nos daria uma oportunidade de tal redenção.
A história humana só tem um candidato para estas categorias: o Deus de Abraão, Isaque, Jacó e Jesus.
É racional acreditar que este Deus é real?
Muitas pessoas suspeitam que se Deus é real, isto é muito obscuro para ser conhecido apenas racionalmente. Eles pensam que esta evidência é inadequada para um compromisso racional. John Baillie coloca algumas objeções: "quando você fala em confiar em Deus, em orar para Ele e fazer sua vontade, mas tudo isto é de um lado só, nós falamos com Deus, mas Ele nunca fala conosco".
Nossas expectativa de Deus podem distorcer nossas reflexões cognitivas sobre Deus. Eu poderia esperar um evidência fácil da realidade de Deus, muitos filósofos como Bertrand Russell e N. R. Hanson buscaram esta evidência. Mas tal evidência não é, de fato, disponível para nós, eles recomendam o ateísmo ou agnosticismo.
Todas as nossas expectativas de Deus, evidenciais ou outras, devem se conformar ao caráter e aos propósitos distintos de Deus. De outra maneira, eles iriam refletir mais a respeito de nós do que sobre Deus. Em particular, nossas expectativas deve se acomodar ao fato de que Deus deve é digno de adoração e deve ser todo amoroso.
Como moralmente excelente, Deus pode buscar o que é melhor moralmente para nós. Isto requer que Ele preserve nossa capacidade para liberdade em nosso processo de decisão e não governar por coerção. O amor genuíno não pode ser coagido. Então, Deus deve se abster de oferecer evidência de sua divina realidade que extinguiria nossa liberdade. A evidência da realidade divina deve acomodar a liberdade humana na busca de Deus para provocar o amor nos seres humanos. (P.58)
As expectativas divinas e o julgamento do amor.
O amor genuíno requer uma atitude de serviço humilde para com os outros. Então, um Deu de excelência moral poderia suprir um tipo de evidência da realidade de Deus que não encoraja um orgulho egoísta, e talvez o desencoraja.
Se a evidência da realidade de Deus fosse sofisticada, muitas pessoas sofisticadas teriam orgulho em compreender isto. Intelectuais tratariam tal conhecimento como uma posse privilegiada ao invés de um presente gracioso a ser recebido com humildade.
O Deus todo amoroso quer que sejamos como ele tendo em vista nosso caráter moral. Para tanto, devemos desenvolver nosso caráter através de um relacionamento com Deus, a fonte e sustentador do amor entre os homens. O amor divino busca amizade entre todas as pessoas, não com um grupo exclusivo. Esta amizade é amor verdadeiro.
A necessidade de nossa transformação de caráter vêm do nosso fracasso em amar a Deus como ele nos ama. Vemos esse fracasso em nosso tratamento moralmente negligente com os outros. O verdadeiro amor vai além de nossos próprios desejos para atender. Este fracasso é chamado de DEMANDA DO AMOR.
Nossa desonestidade sobe nosso status moral nos leva a resistir a esta demanda divina. Isto obscura em nossa mente quão distantes estamos daquilo que Deus quer.
O Espírito de Deus nos humanos.
Deus oferece um tipo distintivo da evidência de sua divina realidade, que é a inspiração de seu Espírito sobre os homens. O Espírito dá aos corações garantias que Deus irá completar transformação que começou. Dá novo poder para a pessoa e este poder é sentido por seu recipiente e mesmo observável pelos outros.
O Espírito de Deus serve como a âncora cognitiva do conhecimento em primeira mão de Deus. De acordo com o Novo Testamento, este Espírito é o Espírito de Jesus e então é visto mais claramente na vida, morte e ressurreição de Jesus. Nós apreenderemos esta realidade do Espirito apenas se nós buscarmos ter olhos para ver e ouvidos para escutar. Isto é, nós precisamos nos abrir para receber o Espírito de Deus. Mesmo na conexão com conhecimento, Deus busca mover nossas vontades. O verdadeiro Deus, ser todo amoroso, procura acima de tudo que aprendemos a amar como Deus ama, e isto é um alvo irredutivamente volitivo. Deus graciosamente oferece inspiração cognitiva, para esta razão. Conhecer sem amar é ser estranho para este Deus.
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