sexta-feira, abril 17, 2015

The Rationality of Theism

primeiro capítulo:
RELIGIOUS LANGUAGE AND VERIFICATIONISM
William P. Alston


Um resumo deste primeiro capítulo, vai ser considerado o desafio para o significado factual das afirmações sobre Deus. 

O autor volta ao nascimento da lógica positivista no Círculo de Viena, e sua influência na obra de A.J. Ayer, como também seus expoentes, Carnap e Feigl.

O positivismo lógico pensou que a filosofia tradicional havia chegado ao fim e a principal arma contra a metafísica tradicional era a teoria da capacidade de significado, segundo a qual, uma declaração é factualmente significativa somente se ela é suscetível a uma verificação empírica ou falsificação. De modo, que a maioria das afirmações da filosofia ficaram como declarações falsas.

A diferença entre a verificabilidade como uma teoria de sentido e como um critério de significância. O primeiro pode ser formulado assim: "o sentido da proposição é o método de sua verificação" e o segundo pode ser entendido como" o sentido da proposição pode ser dado apenas através das regras de sua verificação na experiência". 


Se a alegação é que a verificabilidade empírica possível é requerida para qualquer tipo de sentido linguístico, A afirmação é ruim desde do nascimento. Para ter uma chance de ser aceitável, o critério deve ser limitado as sentenças declaratórias usadas para fazer declarações que tenham o valor de verdade. Este ponto é reconhecido pelas versões mais sofisticadas da posição, em que este tipo de significado é chamado de "sentido cognitivo" ou "sentido factual".

Mas, isto levanta uma questão ainda mais dura, qual tipo de entidade é declarada como tendo sentido cognitivo apenas se ela é empiricamente verificável. O problema é que estas sentenças e seus componentes que dizem ter ou não ter cognitivo ou qualquer tipo de sentido. Vemos que esses valores de verdade ou testes empíricos não podem ser aplicados para sentenças contendo termos indiciais ou nomes próprios, como por exemplo, a frase: eu estou com fome.

O que é verdade ou falso, verificável ou falseável não é a sentença mas o que foi colocado pela pronúncia da sentença por um certo falante em uma certa ocasião. Nem todas as sentenças exibem este tipo de variação. Mas, para uma formulação geral o ponto é que estas declarações, não as sentenças, tem valores de verdade e são suscetíveis de teste empírico. Mas, então nós temos que reconstruir que a verificabilidade empírica é um critério para. Se vamos continuar a pensar isto como um critério para um certo de tipo de sentido da sentença, temos que relacionar a verificabilidade das declarações com o status semântico das sentenças.

Um critério de verificabilidade seria:
A sentença é significativa cognitivamente apenas se as declarações elas pode ser (padronizadamente) utilizadas para serem, em princípio, empiricamente verificáveis ou falseáveis.

Devemos observar que em princípio vem antes de verificável ou falseável. Isto significa um contraste com a prática. Para ter um sentido factual, a sentença não precisa ser caaz de declarações que possam se sujeitar ao teste empírico. Nos primeiros dias do positivismo lógico, o exemplo padrão  de uma genuína declaração factual não poderia ser testado assim. O "no princípio" requer que possamos descrever uma verificação ou uma falsificação. O único problema com este restabelecimento é que isto levanta a questão de qualquer descrição é significativa factualmente, isto levantaria um regresso infinita.


4. As primeiras formulações do critério fez um uso sério do termo "verificável" e "falseável", então, requerendo a possibilidade de uma decisiva, maximamente conclusiva estabelecimento da verdade ou da falsidade. Mas, logo entendeu que isto levaria a todos ou quase todos os paradigmas e hipóteses científicas a serem considerados como sem sentido factual. Para a evidência científica nunca é tão conclusiva para regrar além da possibilidade que a hipótese suportada é falsa. A indução enumerativa é universalmente reconhecida por estabelecer apenas uma probabilidade maior ou menor. Como teorias de alto nível, o seu suporte vem da habilidade de explicar e predizer dados empíricos. Mas, para qualquer teoria deste tipo haverá sempre um número potencialmente infinito de teorias alternativas que podem fazer o mesmo trabalho. Nunca podemos estar certos que os novos dados se encaixaram em nossa teoria favorita,  como o que aconteceu com mecânica newtoniana.

Voltando ao critério:

"A sentença é factualmente significativa apenas se as declarações podem ser (padronizadamente) usadas para serem, em princípio, empiricamente confirmáveis ou não-confirmáveis."



5. O próximo para o critério é sondar o que é preciso para os dados empíricos para contar a favor ou contra a aceitabilidade de uma declaração. Esta se divide em (a) aquilo que conta para os dados empíricos e (b) como tais dados se relacionam com uma declaração dizendo a favor ou contra ela. Estas perguntas nos colocam no problema da teoria e da confirmação, a epistemologia da percepção e das crenças e das declarações que vão além daquilo que é diretamente perceptível.

O primeiro ponto é introduzir um grau razoável de precisão em nossa fala da confirmação empírica e prevenindo que se perca em juízos puramente intuitivos. Como uma primeira aproximação, a hipótese deve ser suportada por uma possível observação para esta, juntamente com outras premissas, implicando numa declaração que reporta a observação. E para uma dada hipótese a ser enfraquecida por uma possível observação  é que para  esta hipótese, junto com as premissas,  para implicar na negação da declaração que reporta a observação.

Este relato pressupõe que podemos separar uma classe de declarações de observação que são confirmadas ou não confirmadas diretamente pela observação, não indiretamente com a hipótese apenas mencionada. Isto tem recebido muitas críticas. É alegar que toda a percepção é moldada pela teoria que nós levamos até a coisa e nada é permanece intocado quando nos é dado pela percepção. Isto leva aos relatos da observação em si mesmos sendo tratados como hipóteses que são avaliadas por como nos explicamos bem os dados. Se estes dados negarem a hipótese, então, estamos em um infinito regresso ou somos forçados a uma epistemologia de coerência, em apenas o padrão de aceitabilidade nos é dado como uma crença ou uma declaração se encaixa num sistema de fundo, que é em si mesmo avaliado somente por sua coerência interna.

Contudo, não é clara a distinção entre aquilo que é diretamente justificado pela experiência e o que é indiretamente justificado que não pode permanecer, desde que nos contentamos com explicações relativamente modestas para o primeiro.  Isto implicaria numa negação da certeza e verificação conclusiva para as crenças perceptuais como também para altas. Isto significa que a experiência perceptual seria tomada como uma justificação prima facie dos relatos perceptuais- justificação que fica vulnerável de ser cancelada por  suficientes razões em contrário.

A exposição apenas reflete o fato que o critério de verificabilidade se restringe a experiência para as experiências sensórias e restringe a observação para a percepção do sentido e dados empíricos de relatórios perceptuais. Estas restrições vão ter um papel importante na aplicação do critério quando falamos a respeito de Deus.

A primeira objeção ao critério da verificabilidade é ele falha em seus próprios requerimentos para dar um sentido factual  e então é auto-refutado. Por isto, não parece ser empiricamente confirmável, nem satisfaz a única outra alternativa reconhecida pelo positivismo lógico de valor de verdade, ou seja, sendo analiticamente verdade ou auto-contraditório. Em resposta a essa dificuldade, um número de positivistas advogam em tomar o critério como uma proposta para usar o termo factualmente significativo ao invés de uma declaração de fato. Isto leva a fora da posição inicial. Mais, se a alegação que a confirmabilidade empírica é requerida para sentido factual é abandonada como uma alegação factual, o que pode ser dito para a proposta de supor que é assim? Assim, eu devo continuar tratando a posição como uma alegação de verdade sobre o requerimento de significado factual.


Um exame sobre a aplicação do critério de verificabilidade quando falamos de Deus. 

Falar sobre Deus não pode ser empiricamente verificável ou falseável, então, para eles tais declarações não podem ser consideradas como declarações factuais genuínas,

Em um artigo muito citado,  “Theology and Falsification,” Antony Flew coloca o seguinte desafio para os teístas: "O que teria de ocorrer ou tem ocorrido para constituir para você uma não prova do amor de, ou da existência de Deus?. Esta formulação em termos de uma falsificação disjunta. E se lemos estritamente, o temo "não aprovar" indica que Flew tinha pensado do critério de modo a que exigir a possibilidade de uma prova conclusiva ou não prova. Como vimos, esta forma forte de critério foi abandonada cedo no desenvolvimento do positivismo lógico, desde que cedo se entendeu que as hipóteses mais científicas falham em satisfazer isto. Mas, demorou um pouco para que esta compreensão diminuísse em alguns filósofos da religião com mente positivista. Kai Nielsen implanta uma versão mais atualizada do critério:

O princípio operativo aqui é que a declaração que nunca irá inequivocamente tida como uma declaração factual a menos que isto é confirmável ou afirmável, i.e. a menos que que algo seja concebível, um estado empiricamente determinável que poderia contar contra sua verdade e algo ao menos concebível, um estado empiricamente determinável que poderia contar com algo para sua verdade.

Nesta discussão, eu vou pensar nos termos da formulação de Nielsen. Agora, para a alegação que Deus falha no teste. Nielsen  segue Martin nisto, também há o crédito em reconhecer que, pelo menos, algumas declarações sobre objetos de adoração religiosa vão satisfazer o critério. Aqui esta a formulação de Martin:

"o discurso simplista dos crentes num Deus antropomórfico não é sem sentido: é meramente falso. Considerando a visão que Deus é uma entidade grande e poderosa no espaço e tempo, uma entidade que reside em algum lugar lá no céu. A sentença expressa o que não tem sentido factualmente. Nós entendemos o que ela significa e...sabemos que na luz da evidência que esta declaração é falsa. O que incomoda Nielsen é o discurso sofisticado de crentes que dizem, por exemplo, que Deus transcende o espaço e tempo, não tem corpo, e realiza ações que afetam as coisas no espaço e no tempo. Ele mantém que este tipo de discurso é sem sentido factualmente, então, nem verdade nem falso."

Mas, a situação é muito mais complexa que isto. Deixando de lado, a noção que Deus é atemporal, a visão que traz consigo problemas especiais em si mesmo, e retém o resto da figura acima dita de uma concepção de Deus de um crente sofisticado. Não é tão claro que a conversa sobre Deus é imune a um teste empírico. Uma coisa que isto depende de um largo cenário teológico e religioso em que tal conceito de Deus é operativo. Por exemplo, uma parte crucial do cristianismo, encontrada, por exemplo, no Credo Niceno, é que Cristo - a segunda pessoa encarnada da Trindade- vai retornar para a Terra em algum momento em glória para julgar a humanidade. Os credos não são explícitos sobre como tudo isto será observável, mas a doutrina não fará sentido a menos que assumimos que ela se manifestará para a humanidade em algum tempo. Depois de tudo, isto é para supostamente uma Grande Coisa, a maior coisa na história humana. Então, ao menos, parte da teologia será não confirmada se isto nunca acontecer.  Isto não nos coloca uma posição ideal para fazer o teste, não há dado a ser especificado, nem mesmo uma especificação mais tarde.  Isto coloca um friso na possibilidade de uma falsificação conclusiva, que não é requerida de qualquer maneira numa forma mais fraca do critério com que estamos trabalhando. Mas, isto assegura a possibilidade de uma verificação empírica conclusiva e, nos termos de Nielsen especifica algumas observações que poderia contar a favor ou contra a declaração. Isto vai significativamente além da não possibilidade de evidência empírica.

Existe outras possibilidades de trazer evidência empírica para  para suportar a doutrina cristã que envolve Deus, embora  todas elas param na possibilidade da verificação conclusiva ou falsificação da mesma forma. Mais de uma vez no Novo Testamento, Jesus é creditado com ditos que sobre certas circunstâncias Deus vai dar a pessoa aquilo que ela ora a favor. Estas condições incluem tais coisas como "com fé" ou "se você manter seus mandamentos"- condições para a satisfação de que não é um teste conclusivo. Mas isto não é uma ciência exata.

Um outro exemplo é no discurso de despedida de Jesus no Evangelho de João, ele promete aos discípulos que após sua morte, ele enviará o Espírito Santo para os instruir, que vemos nas epístolas paulinas as funções do Espírito, como santificação e inspiração. Aqui também estes termos não carregam um critério preciso para sua aplicação, e pode haver debate quando ele se aplica. Mas, nós podemos entender instrução e santificação bem suficiente para ter uma base para determinar que se cumpriu estas promessas.

Até aqui fui me restringindo a observações perceptuais do sentido que poderiam ser reconhecidas por meus oponentes positivistas. Mas, quando nós levamos a questão seja da evidência empírica que deveria ser restrita desse modo, mais possibilidades putativas para a confirmação ou não confirmação empírica ficam abertas. Irei abordar isto gradualmente, primeiro, introduzindo um tipo de caso que, ao menos parcialmente, envolve um senso ordinário de percepção. Consideramos a vida após a morte como uma doutrina da religião teísta. E se a conexão com Deus é necessária, consideramos que no cristianismo está prometido por Jesus Cristo. Apesar disto ser controverso, muitas pessoas, incluindo muitos filósofos e intelectuais acreditam que temos evidência empírica de sessões mediúnicas ou de outras tentativas de se conversar com os mortos.  Os relatos dessas sessões são relatos bem visuais, tácteis e audíveis. Outros alegam evidência empírica de paranormais, com capacidades extra-sensórias. Eu não entrar nisto tudo, mas eu tenho que explorar numa discussão compreensiva sobre o que crenças religiosas sofisticadas são capazes de um teste empírico.

Contudo, a possibilidade mais controvérsia concerne a direta experiência da presença e da atividade de Deus na vida das pessoas que muitas pessoas acreditam que tiveram. Muitas razões foram dadas para desacreditar os relatos de tais experiências como sendo um algo que levasse em si a verdade das crenças sobre a existência, natureza e atividade de Deus. Por exemplo, Nielsen é típicamente ateísta em desmentir tais experiência como puramente subjetivas e não podem alegar ser uma experiência de uma deidade transcendente. Eu tenho que é razoável tomar tais experiências como provadoras e significativas para o suporte das crenças que seus sujeitos tem para suportar.

Esta é apenas a ponta do iceberg, devemos lembrar que nem Nielsen nem Marty consideram que as crenças sofisticadas sobre Deus são capazes de alguma confirmação empírica ou não confirmação.

Várias interpretações a respeito de  falar sobre Deus.

Se a pessoa está convencida que não há declarações sobre Deus, como tal está construído na religião teísta, como significativos factualmente, como então alguém construiu isto? Existem muitas alternativas aqui. A mais simplista é evitar a necessidade de qualquer reconcepção ignorando todas juntos, ou como diz Hume, deixando-as às chamas.  Mas, se alguém é suficientemente motivado a continuar a falar sobre Deus, existe um conjunto de maneiras para fazer isto enquanto evita qualquer referência a uma entidade transcendente.  Isto pode ser divido em dois grupos principais. Um busca preservar o caráter declaratório em dando um sentido puramente natural da fala sobre Deus. O outro  escolhe interpretar putativamente a conversa sobre Deus como uma expressão de sentimentos, atitudes, compromissos e gostos.

Como exemplos da primeira alternativa, Henry Nelson Wieman, define Deus em termos naturalísticos como a interação entre indivíduos, grupos e eras, que gera e promove a grande possibilidade do bem mutuamente. Isto preserva a beneficência de Deus, mas o ser pessoal é perdido completamente.

Outra reinterpretação naturalista da conversa teísta é encontrada no biólogo inglês Julian Huxley, no livro Religião sem Revelação. Ele identifica Deus Pai com as forças da natureza não humana, Deus Espírito Santo como os ideais de cada homem e Deus Filho como a humanidade em si. Então, ele nos dá uma trindade naturalística. Ele mesmo conclui que a unidade das três pessoas num único Deus como a unidade de todos os aspectos da natureza.

O segundo grupo é extramente variado. O filósofo George Santayana, toma as doutrinas religiosas como simbólico principalmente de compromissos e atitudes. Em seu "Reason in Religion", ele distingue dois componentes de uma doutrina religiosa ou mito como ele prefere dizer.  A morte de Jesus é um símbolo do valor moral do auto-sacrifício. Esta convicção moral pode ser expressada efetivamente pela história mais do que apenas dizer que o auto sacrifício é uma coisa nobre. Santayana considera os mitos religiosos com a função de guiar nossas vidas em certas direções. Braithwaite também enfatiza esta função diretiva. Ele toma as declarações religiosas como primeiramente declarações de aderência para uma politica de ação, declarações de compromissos como um modo de vida.  Também encontramos esta abordagem em Gordon Kaufman, vivendo em relação com Deus é vivendo com uma cosmovisão que tem Deus como foco. Não há necessidade colocar um ser existente particular, Deus. Ele diz que a questão da existência de Deus é a questão da viabilidade e adequação de uma orientação, um entendimento verdadeiro ou válido da existência humana.

É claro que muito do discurso sobre Deus tem funções expressivas e diretivas, e se nós descartamos essas alegações de verdade são ordinariamente tomados para embasar estas funções, o primeiro vai ser tudo que resta. Mas nós seremos forçados para dentro dessas reconstruções pelo critério de verificabilidade apenas se as declarações mais tradicionais sobre Deus não são empiricamente confirmáveis, e apenas se a confirmação empírica é uma condição necessária do sentido factual. Eu tenho apresentado  razões para duvidarmos do primeiro na seção anterior, e agora vou proceder quando podemos aceitar o segundo.

O critério de verificabilidade e seus problemas.

Primeiro, analisa o que foi dito sobre critério de verificabilidade e, então, algumas razões para rejeitar isto.

O positivistas lógicos originais não dão muita atenção para a defesa do critério.  Ficaram presos num estágio não progressivo da filosofia em contraste com a ciência, então, eles tomaram como óbvio que o motivo para o contraste da filosofia tradicional com a ciência nestes aspectos provindo fato de que as declarações da filosofia não eram, como hipóteses científicas foram, sujeitos à confirmação empírica ou não.  E, uma vez, que tomaram a ciência, juntamente com suas raízes no pensamento empírico do senso comum e do discurso para ser o paradigma de significado factual, parecia evidente para eles que havia uma capacidade para a confirmação empírica ou não.  Mas, esta linha de argumentação naturalmente carregava a condenação para aqueles que não estavam preparados para restringir as declarações factuais para a ciência e suas raízes pré-científicas, e quando isto é visto igualmente óbvio que era para ser encontrado em outros lugares- na metafísica, ética e religião.

Kai Nielsen, seguido por Michael Martin, coloca seu caso para, preliminarmente, critério de verificabilidade na alegação que esta é que precisamente que distingue os casos claros de sentido pleno factual dos de sem sentido factual. Com estas credenciais, isto pode ser usado na aplicação menos clara dos casos controversos como aqueles da metafísica e da religião. Infelizmente para esta linha de argumento, há muita controvérsia sobre o que conta como casos claros ou não da presença ou ausência de sentido factual como também se há critério de verificabilidade para isto.


Deus exerce providência sobre os assuntos humanos.
É o propósito de Deus que nós amamos uns aos outros.
O universo físico depende para sua existência de um ser onipotente espiritual.

Estes casos de alegação de fato claras que são objetivamente verdade ou falsa. E se eles não estão sujeitos ao teste empírico, então muito menos para o critério de verificabilidade. Pontos semelhantes poder ser feitos sobre a verificabilidade empírica de declarações da metafísica tais como "propriedades tem um modo de existência que é independente do ser exemplificado" ou "um ser humano é feito de duas substâncias- uma material e outra imaterial".

Um argumento mais substantivo depende de considerações sobre o papel crucial da experiência perceptual na aprendizagem e no uso da linguagem. Parece claro que o primeiro processo de aprendizado é dependente de um reforço social de associações das coisas percebidas e das palavras para estas. Isto é publicamente observável, de outra forma, os pais não poderiam prover um reforço positivo ou negativo nos momentos apropriados.Então, isto parece que na base da primeira linguagem está um conjunto de sentenças de observação que se encaixam para fazer declarações que são diretamente verificáveis ou falseáveis pela percepção dos sentidos.

Deste modo, a fundação da linguagem claramente satisfaz o critério de verificabilidade. Se um desenvolvimento da criança para um nível mais complexo, isto é um argumento forte para o critério de verificabilidade.

Embora, esta linha de argumentação levanta questões sérias sobre a linguagem e seu significado que não cabem aqui. Há algumas razões para pensar que a situação não é tão fácil assim como o positivista deixa aparecer.  A principal dificuldade é a seguinte: uma vez que o falante de uma língua tem uma base de termos empiricamente estabelecidos -com mais compreensão sintaxe-, é bem dentro dos poderes cognitivos humanos para colocar estes materiais e seus derivados numa complexidade que transcende as possibilidades do teste empírico.

Esta não é uma dificuldade periférica, mas indica um defeito profundo no verificacionismo. A posição concentra numa característica holística do potencial declaratório de uma sentença declarativa e ignora o ponto crucial que o status semântico de um complexo linguístico como uma sentença que está em alguma função dos significados de deus constituintes de significado mais fatos sobre sua estrutura gramatical. Em restringindo sua visão para a questão de saber se a declaração que a sentença é normalmente passível de ser testada empiricamente, esta posição ignora o ponto que o modo que a sentença é construída de seus componentes podem resultar num uso possível para criar uma declaração factual, com um valor-verdade objetivo, sem que podemos especificar um possível teste empírico para  isto.

O argumento principal contra o critério de verificabilidade.


O principal argumento contra o critério de verificabilidade decorre de uma característica da confirmação empírica de que se refletiu no cenário fora da noção na seção:  "O critério, a sua história, e a forma mais coerente de teoria", mas não há enfatizou.  Este é o facto de que é logicamente impossível deduzir uma ou mais relatos de observação de uma declaração em termos não-observacionais sem utilizando instalações auxiliares - "princípios ponte" que contêm tanto observacional e termos não-observacionais - tornando assim possível a lógica implicação das conclusões puramente observacionais de todo o conjunto de instalações.  Assim, as leis da termodinâmica, quando conjugada com princípios que soletrar como medir a temperatura de uma substância, pode ser testado de tais medidas.  Por esta razão, nenhuma instrução que não é por si só um puramente declaração observação carrega qualquer "conteúdo empírico", qualquer conjunto de observacional conseqüências tudo por conta própria. Fá-lo apenas no contexto de um maior corpo de teoria, que, seja lá o que inclui, deve conter um ou mais princípios da ponte.  Assim teste empírico das reivindicações não diretamente testáveis ​​por experiência é muito mais complexa do que qualquer simples confronto com o resultados da observação.


Ela nos mostra que não há critérios lógicos formais de confirmabilidade empírica irá distinguir positivista casos de casos positivista reprovados de aprovados. . E mais do que isso, mostra que esses critérios nem sequer distinguem sentenças obviamente factualmente significativas a partir de frases sem sentido. Meu exemplo anterior de "Deus é bom" pode ser repetido e elaborado em cima tão bem com a hipótese de "Sexta-feira é inteligente" - algo que é indiscutivelmente sem significado factual. Mas, e este é um ponto que é muitas vezes negligenciado, que por si só não tem significado mostram que de facto não necessita confirmação empírica. Pode ser que o problema é com a tentativa de dar uma explicação lógica formal do último. E essas considerações fazer pelo menos mostram que nenhum critério puramente lógica pode trazer para fora o que é para uma hipótese a ser empiricamente confirmáveis.  Mas isso deixa de pé a possibilidade de que o significado factual exige confirmabilidade empírica. Desde o fracasso da maneira puramente lógica habitual de explicar que este não funciona, seu fracasso em trazer para fora o que constitui significado factual não mostra que o significado factual não equivale a confirmabilidade empírica

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Para o autor os critérios de verificabilidade não podem ser sustentados por si mesmos.

Existem problemas em como devemos predicar Deus,


Os termos de ação (fazer, falar, de comando, perdoar, punir), os termos de estado psicológico (sabe, pretende, propósitos, escolhe), e os termos de propriedade (bom, poderoso, amoroso, justo) foram todos originalmente aprendeu na sua aplicação para criaturas. Mas Deus, como interpretado de desenvolvido religião teísta, é tão radicalmente diferente de qualquer criatura que é impossível usar os termos com exatamente o mesmo sentido (inequivocamente), em aplicação a Deus, como lhes cabe na aplicação de criaturas. Portanto, eles devem ser alterados de alguma forma a torná-los adequados para aplicação divina, para fazê-lo, pelo menos possível que eles são verdadeiros de Deus.
Se pudéssemos modificar o sentido de criatura de modo a produzir termos com significados que se encaixam exatamente Deus, não haveria problema. Mas há uma série de razões para duvidar de que isso é possível. Por um lado, estamos limitados a formas de afirmação que nos obrigam a distinguir entre uma propriedade e que tem essa propriedade (que reflete a distinção entre o sujeito e o predicado da afirmação), bem como entre diferentes propriedades que atribuímos ao mesmo assunto . Mas de Aquino e outros teólogos e filósofos medievais declarou que Deus é tão absolutamente simples que não existem distinções reais de qualquer espécie dentro de seu ser e, portanto, que qualquer modo de expressão que implica distinções (e que inclui toda a fala humana) é obrigado a deturpar Deus até certo ponto. Aquino e outros defensores da simplicidade divina não acho que todas as afirmações sobre Deus são falsas, muito menos sentido. Aquino declarou que certos termos que se aplicam a Deus (como o bom e onisciente) se encaixam bem a Deus no que diz respeito à "perfeição significado," mas que eles todos ficam aquém no que diz respeito ao "modo de significação", o que implica, inevitavelmente, na multiplicidade Ser Divino. Sendo este o caso, embora nós podemos razoavelmente supor que os termos que se aplicam a Deus significar alguma analogia com o Ser Divino, o fato de que nenhum deles é perfeitamente adequado para o efeito nos impede de ser completamente explícito sobre o que os pontos de analogia são - em apenas que maneira as coisas que originalmente significava pelos termos fazer e não desfrutar de uma comunhão com o Ser Divino

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