Praticamente, acertei o resultado final da eleição para presidente, no dia 28 de setembro no post Aprender com o passado? e no E não é que o PT conseguiu de novo, pensando o retrospecto anterior e o avanço de Marina e do voto evangélico em oposição a candidatura Dilma, cravei os seguintes percentuais:
Num exercício de futurologia, vou cravar os seguintes números para domingo:
Dilma 47% dos votos válidos
Serra 32% dos votos válidos.
Marina 20% dos votos válidos.
O que grande parte da mídia não está enxergando é que houve uma virada evangélica nestas eleições, no Rio, ela significou tantos votos para Marina, que ela saiu-se muito bem por lá, num estado de grande população evangélica.
Não acredito que foram as propostas que levaram Marina a ter a quantidade de votos que teve, mesmo por que elas não ficaram tão bem explicadas assim, sua visão de futuro, sua coerência, ficou apenas na promessa de discutir propostas que não vieram. Marina não teve votos por causa do PV, o partido sem ela é nada, é apenas uma roupagem obamiana, ela teve os votos que teve, cresceu do jeito que cresceu por ser membra da Assembléia de Deus, e assim identificada como oposto a proposta de Dilma que realmente choca a população: aborto, e outras coisas do PNDH-3, que nem sabemos qual a posição do PV quanto as outras questões.
Hoje, muito mais do Fernando Gabeira, Serra precisa de outro personagem carioca em suas caravanas: Silas Malafaia. A campanha tucana parece começar a enxergar este cenário político brasileiro, quando muda seu slogan para Serra é do Bem!
E no resto do Brasil, Serra precisa aliar seu discurso com a verdadeira onda, a onda evangélica. Nisto, o papel da CGADB, pode ser fundamental.
O resultado oficial ficou, incrivelmente próximo do que aferi:
- 147.651.434 votos
- 233.132.283 votos
- 319.636.359 votos
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