De novo, vamos retornar ao passado para tentar entender o que poderá acontecer no domingo.
Em 2006, as pesquisas neste momento já apontavam a vitória de Lula que acabaria com 60 x 39
Ibope (votos válidos) | 24-25.out.06 | 62 | 38 | - | - | - |
Ibope (votos totais) | 24-25.out.06 | 58 | 35 | 3 | 4 | - |
Sensus (votos válidos) | 23-25.out.06 | 63,2 | 36,8 | - | - | - |
Sensus (votos totais) | 23-25.out.06 | 57,5 | 33,5 | 3,3 | 5,9 | - |
Em 2002, o cenário mais próximo da eleição atual, as pesquisas deste momento naquela época davam a certeza da vitória de Lula também, o resultado final foi 61 x 39
Vox Populi (votos válidos) | 23-24/out/02 | 64 | 36 | - | - | - |
Vox Populi (votos totais) | 23-24/out/02 | 58 | 32 | 4 | 6 | - |
CNT/Sensus (votos válidos) | 22-24/out/02 | 65,1 | 34,9 | - | - | - |
CNT/Sensus (votos totais) | 22-24/out/02 | 57,8 | 31 | - | - | 11,4 |
Datafolha (votos válidos) | 23/out/02 | 66 | 34 | - | - | - |
Datafolha (votos totais) | 23/out/02 | 59 | 31 | 6 | 4 | - |
Hoje, com a "pesquisa" do Vox Populi, dizendo que Dilma tem 49 x Serra com 38, Sensus com 46,8 x41,8, Ibope com 51 x 40, Datafolha com 50 x 40.
O cenário é bem diferente das duas últimas eleições, há uma real possibilidade de Dilma não alcançar os 50% do eleitorado, sendo assim, seu crescimento partindo do 1o. turno estacionou em menos de 3%. O prognóstico hoje é que ela termine a eleição entre 48 % dos votos,
É improvável que Serra esteja realmente na casa do 38%, estes números estariam abaixo do bolsão tucano das últimas eleições, acredito que Serra deve terminar com cerca de 44 % dos votos.
Em votos válidos, isto significaria 52,1 para Dilma e 47,8 para Serra, números bem distantes dos atuais, próximos da tendência vista da divisão 2x1 dos votos de Marina Silva, que o Datafolha captou na primeira pesquisa.
Mesmo com a derrota de Serra, o que isto significaria de bem para o Brasil, demonstra que o Lulismo perdeu força, já que ficaria bem aquém dos números conseguidos por Lula em suas eleições e muito mais longe da "popularidade" do Governo Lula.
A partir desta projeção é possível entender a doidice de Gilberto Carvalho e Dilma em busca de dossiês nesta reta final de campanha, o caso Paulo Preto e privatização não geraram votos que foi esperado. E para Serra, será a maior votação de sua carreira presidencial.
Abre possiblidades para 2014, com a queda do poder político do lulismo, resta a oposição desbancar a sediementação dos 47 por cento no 1o. turno na próxima eleição.
Mas tudo isto é mera possiblidade.
Acredito que as próximas pesquisas vão demonstrar uma queda de Dilma para 48 e uma certa estacionada de Serra estaciona nos 42.
Ela não conseguirá mais repetir os 56 do Ibope em setembro e muito menos o 57 do Datafolha em agosto. Já Serra segue para alcançar seu topo nas pesquisas, os 45 de agosto registrado pelo Datafolha.
Para a eleição do menos pior não ficar triste, é bom lembrar que se meu palpite estiver certo a diferença entre ambos 2,3 % dos votos válidos, ou seja, nada como uma surpreendente virada em Minas Gerais e um distanciamento maior em S Paulo para dar a vitória ao candidato tucano.
Isto é possível? Se Dilma continuar a atacar o governo paulista e prosseguir como os petistas daqui, ela conseguirá. Se Aécio conseguir os mesmos votos que teve para Anastasia, Serra já pode comemorar.
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