domingo, outubro 10, 2010

Edmund Clowney: Quando Deus desceu Gn. 28:10-22


No capítulo 5 do livro Preaching Christ in All Scripture, Ed Clowney vai comentar a passagem da escada de Jacó. Ele está correndo a fúria assassina do seu irmão, Esaú, apesar da profecia Isaque preparou para dar a bênção da primogenitura para Esaú. Sob a direção de sua mãe, Jacó enganou seu pai e recebeu a bênção destinada a Esaú, este o ameaçou de morte, assim Jacó partiu para Haram, terra do seu tio Labão.

A Escada de Deus: a intervenção de Deus confirma sua aliança.

Jacó desejava receber a benção do Senhor. Ele não estava, contudo, numa peregrinação em busca do Senhor. Ao invés disto, ele estava a caminho de deixar a terra da promessa. A bênção de Isaque tinha dado a ele falava das ricas colheitas da terra, como também sobre ele governar sobre seus irmãos. Mas, o que dizer sobre esta bênção quando ele está deixando a terra da promessa de Deus?

A maioria das pessoas acreditam que a religião como a busca do homem por Deus. Na realidade, as religiões proporcionar meios de fuga de Deus. Ele pode ser promovido a um Deus superior, de modo que religião tribal pode adorar espíritos das árvores ou dos leopardos. O Deus da Bíblia, porém, é o Deus que nos procura. Deus que toma a iniciativa. Ele se revelou a Jacó. Ele chamou a Adão e Eva no jardim, a Noé antes do dilúvio, e Abraão na grande cidade de Ur. Agora, ele chamou a Jacó, para dar-lhe a sua promessa.

Na visão dada por Deus, Jacó viu o céu aberto. Um escada foi colocada na terra e o topo alcançava o céu. A escada não é aquela do pintor de casa, a palavra hebraica usada em Gn. 28:12, supõe uma estrutura de pedra, como o aterro de uma rodovia. Uma escada desta magnitude requeria uma grande massa de alvenaria para suportá-la. Nós podemos talvez supor que esta escada se parece com os zigurates que os arqueologistas acharam na Mesopotania. Como na Torre de Babel, é dito lá que os construtores planejaram que ela fosse alcançar o céu- Gn.11:4- Deus desceu em julgamento sobre a torre do orgulho do homem, contudo no sonho de Jacó, Deus desce em graça. Os anjos descendo e subindo revelam uma comunicação aberta entre o céu e a terra.

O clímax da visão é que Deus desceu a escada para ficar diante de Jacó. Deus parou não apenas no topo da escada, mas veio ao encontro de Jacó. Nós sabemos isto a partir da segunda aparição de Deus para Jacó em Betel. Onde diz “Deus se retirou dele, elevando-se do lugar onde lhe falara” Gn. 35.13. De acordo com o texto bíblico, Deus desceu para ficar ao lado de Jacó.

Diante de Jacó, o Senhor assegura a ele o propósito de sua aparição. Ele é o Deus do passado, do futuro e do presente. Ele é Senhor do passado, Deus dos pais, Abraão e Isaque. Ele é o senhor do futuro, está confirmando suas promessas. Ele é o Senhor do presente, por que ele diz:

Perto dele estava o SENHOR e lhe disse: Eu sou o SENHOR, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência.A tua descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta terra, porque te não desampararei, até cumprir eu aquilo que te hei referi Gn. 28:13-15

As promessas de Deus para nós não são menos seguras, Jesus vai estar conosco através da presença do Espírito Santo. Ao contrário de alguns evangelhos de sucesso, porém, o Senhor não nos promete riqueza terrena ou enormes terras. Ele nos ensina a orar pelo nosso pão diário, não para a riqueza terrena. E as bênçãos de Jesus incluem perseguição para o louvor do Senhor.

A Casa de Deus: A presença de Deus efetiva a aliança.

Apesar de Jacó ter visto a Deus numa visão, a realidade da promessa não o deixou com dúvidas. Esta terra em que ele estava era a terra da promessa. Betel, a casa de Deus, era a porta dos céus. Esta escada não é outra Babel, mas uma casa e cidade de Deus. Deus irá, de fato, estabelecer Jerusalém como a sua morada entre os povos. Como o escritor dos Hebreus observou, aqueles que, como Jacó, acreditaram, desejavam uma cidade melhor, celestial Hb. 11:13-16.

Pela manhã, Jacó não se viu cercado por uma propriedade, mas estava em Betel, a casa de Deus, o portão dos céus. Betel permanece entre a maldição de Babel e a bênção do Pentecoste.

O Senhor de Betel.

Jesus iluminou a significância desta passagem para nós quando ele aludiu a ela no chamado de Natanael. João recorda que o chamado de Jesus para seus primeiros discípulos, Ele encontrou Felipe, e disse: me segue. Felipe era de Betsaida, uma cidade no lago da Galiléia, Filipe seguiu a Jesus, e encontrou Natanael, que também era de Betsaida, as palavras de Felipe foram: havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José – Jo. 1,45

Natanael não ficou impressionou, retorquiu dizendo se poderia vir algo bom de Nazaré. Ao que Felipe replicou, venha e veja. Jesus reconhecia que Jacó tinha praticado engano. O nome de Jacó é próximo da palavra “calcanhar” em hebraico, descreve Jacó como puxador de calcanhar, tentando suplantar Esau, mesmo em seu nascimento. Deus tinha dado o nome de Israel para Jacó, aqui temos um descendente de Jacó mais merecedor deste nome.

Natanael ficou surpreso e perguntou a Jesus: Como você me conhece?

A resposta de Jesus poderia parecer talvez comum: Antes de Felipe te chamar, quando você estava debaixo da figueira, eu vi você.

Contudo, a reação de Natanael foi extraordinária: Rabi, você é filho de Deus. Você é o rei de Israel.

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